COMPARATIVOS ENTRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO RIBEIRÃO PRETO - SP

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Transcrição:

COMPARATIVOS ENTRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO RIBEIRÃO PRETO - SP 17 DE JULHO DE 2012

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE

O clima semiárido está presente no Brasil nas regiões Nordeste e Sudeste. Corresponde a uma área de 982.563,3 quilômetros quadrados (a região semiárida mais populosa do mundo - 36 milhões de pessoas. Clima no semi-árido: especialmente região central do Nordeste; temperaturas elevadas durante o ano todo; chuvas irregulares; prolongada estiagem.

BALANÇO HÍDRICO MENSAL Estação Mandacarú, 9 24 S, 40 24 W e 375,5m Histórico 22 anos

EXTRATO DO BALANÇO HÍDRICO

Evolução mensal de fibra % Safra 11/12 Evolução mensal de fibra % cana - própria Região Unidades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Centro Sul 184 12,21 12,25 12,15 12,53 12,73 13,18 13,62 14,27 14,36 13,00 São Paulo 111 11,69 12,15 12,07 12,45 12,63 13,17 13,63 14,33 14,43 12,96 Bahia 1 16,05 16,32 16,39 16,53 16,47 16,45 16,37 16,37 Agrovale 16,05 16,32 16,39 16,53 16,47 16,45 16,37 16,37 Fonte : PAMPA CTC

Precipitação Pluviométrica em 2011 Informações sobre o clima - precipitação Precipitação (mm) Meses Centro Sul São Paulo Bahia Agrovale Região de Bahia Máximo Mínimo Jan 301,2 342,2 54,5 54,5 54,5 54,5 Fev 228,2 229,4 82,0 82,0 82,0 82,0 Mar 293,4 291,7 84,9 84,9 84,9 84,9 Abr 115,9 104,5 54,1 54,1 54,1 54,1 Mai 10,4 10,4 19,4 19,4 19,4 19,4 Jun 45,3 39,3 0,0 0,0 0,0 0,0 Jul 19,6 4,7 1,7 1,7 1,7 1,7 Ago 22,9 23,8 0,0 0,0 0,0 0,0 Set 16,8 9,4 0,0 0,0 0,0 0,0 Out 180,6 182,8 5,8 5,8 5,8 5,8 Nov 150,8 152,8 5,0 5,0 5,0 5,0 Dez Total / Média 1385,0 1391,1 307,4 307,4 Fonte : Pampa CTC

MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO vantagens e desvantagens Método por superfície Principais vantagens: Menor custo fixo e operacinal; Emprego de equipamentos simples Não sofre efeitos do vento; Permite utilização de água com sólidos em suspensão; Não requer mão de obra especializada. Principais desvantagens: Dependência de condições topográficas adequadas; Requer sistematização de solo mais rigorosa; Manejo mais complexo das irrigações; Baixa efici~encia na distribuição da água; Requer muita mão de obra (irrigante); Agressivo ao meio ambiente (risco de salinização).

Irrigação por sulco (por regadeiras)

Irrigação por sulco (por politubos)

MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO vantagens e desvantagens Método por aspersão Principais vantagens: Adaptação a diversas condições de solo e topografia; Maior eficiência de distribuição de água, comparado ao de superfície; Pode ser totalmente automatizado; Maior produtividade agrícola e longevidade do canavial, comparado com a irrigação por superfície. Principais desvantagens: Custos de instalação e operação mais elevados que a irrigação por superficie; Influenciado por condições climáticas (vento e umidade relativa); Requer pouca mão de obra, porem especializada.

Irrigação por aspersão (Pivot Central)

MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO vantagens e desvantagens Método por gotejo Principais vantagens: Maior produção por unidade de área; Maior desenvolvimento vegetativo x tempo; Menor consumo de água; Verticalização da produção; Menor impacto ambiental (sustentabilidade). Principais desvantagens: Custos de implantação mais elevados; Requer pouca mão de obra, porém especializada.

Irrigação por gotejamento subterrâneo TCH CASE campo Santa Helena CICLO ANTERIOR X CICLO ATUAL 220 210 210 200 190 180 170 160 150 140 130 120 110 98 97 91 100 90 89 81 90 79 79 80 70 70 60 60 50 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 SULCO GOTEJO MEDIA SAFRAS

SAFRA 2010 COMPARATIVOS DE INDICADORES 20 18 17,76 16 14 12 10 14,1 13,5 13 11,65 13,54 10,42 13,16 12,1 11,99 11,6 11,7 9,97 9,91 superfície pivô gotejo 8 8,27 8,24 7,11 8,52 6 1º c mês 1º c tch x 10 1º c tchm 4º c mês 4º c tch x 10 4º c tchm

COMPARATIVO DE INDICADORES 14 13 12,8 12 11 10 9 8 11,6 11,4 11,3 9,46 11,21 11,33 11,2 11,3 11,41 11,4 9,84 8,97 8,16 7,63 7,74 9,76 superfície pivô gotejo 7 6,81 6 2º c mês 2º c tch x 10 2º c tchm 5º c mês 5º c tch x 10 5º c tchm SAFRA 2011

UNIDADE TCHm 14 13 13,52 13,16 12 11 10 9 8 7 7,99 10,08 11,33 10,42 9,84 8,27 8,16 9,91 9,76 8,52 7,74 7,11 6,81 superfície pivô gotejo 6 1º corte 2011 1º corte 2010 2º corte 2011 4º corte 2010 5º corte 2011 SAFRA 2010/2011

OBS.: Colheita de cana integral: Campos: Santa Lúcia, Santa Helena e São Jorge. Produtividade Agrícola do Gotejo CAMPO ÁREA RENDIMENTO (TCH) / SAFRAS (Há) 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Dominicana 51,53 146 105 113 101 117 93 98 102 113 96 83 83 85 75 Britânica 116,24 141 109 77 N Ipojuca 129,44 152 139 122 120 114 N França 91,99 197 132 95 Rússia 100,49 200 138 N Bulgária 120,75 186 129 N Ucrânia 96,21 194 136 N Turquia 66,45 194 132 N Quebec 106,75 165 115 N Indianápolis 134,81 150 123 N Hawaí 78,75 145 123 N Santa Lúcia 19,13 204 155 Sta Helena 50,19 210 154 São Jorge 89,70 222 145 TOTAL 1.252,43 146 105 113 101 117 93 98 102 133 118 115 158

Avaliação de Variedades em Gotejo RESULTADO DA 1ª FOLHA NA SAFRA 2010 POR VARIEDADES AGROVALE BA VARIEDADES ÁREA TC Idade TCH TCHM TAH PCC POL PZA U% Fibra TMP (Há) (Mês) RB 72-454 74,60 14.320 14,0 192,0 13,71 26,12 13,609 17,22 84,04 67,66 15,92 39,5 RB 96-1003 4,74 1.252 14,0 264,1 18,87 33,03 12,503 15,66 79,65 68,25 15,34 72,9 SP 92-3206 6,78 1.271 14,0 187,5 13,39 23,63 12,603 15,99 79,39 67,51 16,06 72,5 PX 01-78 1,92 426 14,0 222,0 15,86 30,72 13,834 17,91 82,92 67,71 15,87 44,1 PX 01-306 1,99 473 14,0 237,6 16,97 31,73 13,352 17,07 84,28 67,07 16,49 37,3 PX 01-417 1,96 412 14,0 210,4 15,03 28,28 13,444 16,87 82,29 67,67 15,91 56,4 Q 124 9,21 1.304 13,2 141,6 10,73 19,43 13,717 17,48 84,32 67,27 16,30 41,7 RB 95-579 594,51 101.912 13,1 171,4 13,09 22,49 13,120 16,77 81,96 67,09 16,47 60,8 VAT 90-212 100,49 20.096 14,2 200,0 14,08 26,91 13,457 17,22 83,47 67,03 16,53 45,3 MÉDIAS 796,20 141.468 14,0 177,7 12,69 23,48 13,215 16,87 82,37 67,16 16,40 56,4

Comparativo de Custos : Preparo de solo Sistema de Irrigação on farm Plantio Manual MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO VALOR DIFERENÇA (R$ / Há) (%) SULCO C/ CANAL ABERTO 3.654,17 - SULCO C/ TUBO JANELADO 5.654,17 54,73 PIVÔT CENTRAL 11.636,53 218,45 GOTEJAMENTO SUBTERRÂNEO 14.148,48 287,19 OBSERVAÇÃO: CUSTO DE ÁREAS DE RENOVAÇÃO DO CANAVIAL

CAMPO DOMINICANA PRODUTIVIDADE AGRICOLA ( TCH ) COMPARATIVO CICLO ANTERIOR X CICLO ATUAL 160 140 120 100 80 60 40 20 0 92 93 94 95 96 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 sulco gotejo media SAFRA Vantagens e Desvantagens dos Métodos de Irrigação

Comparativo do Consumo de Água nos Diferentes Métodos de Irrigação Métodos Safra 2010 (mm/há/ano) Diferença - % (mm/ano) SULCO 1.819 - PIVÔT 1.338 35,9 GOTEJO 1.303 39,7

TCH ESTIMADO X REALIZADO 105,00 102,50 100,00 101,61 97,50 95,00 95,40 92,50 90,00 87,50 85,00 82,50 83,40 88,67 91,18 91,19 89,96 85,69 87,11 90,49 TCH PREVISTO TCH REALIZADO 80,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 SAFRA X 2000 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00-5,00-10,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 DIFERENÇA TC DIFERENÇA %

OBSERVAÇÕES SOBRE GOTEJAMENTO EFICIÊNCIA DO SISTEMA ACIMA DE 95 % DRENAGEM DE SUPERFÍCIE NULA PERDA DE FERTILIZANTES POR LIXIVIAÇÃO SUPERFICIAL NULA INJEÇÃO DE FERTILIZANTES NO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO, DIMINUINDO A PERDA DE ENERGIA MECÂNICA E DIMINUIÇÃO DA EMISSÃO DE CO2 DIMINUIÇÃO NA FROTA DE MÁQUINAS NOS TRATOS CULTURAIS MAIOR PRODUÇÃO POR UNIDADE DE ÁREA = MENOR TAXA DE ABERTURA DE NOVAS ÁREAS MENOR USO DE HERBICIDAS MENOR TAXA DE RENOVAÇÃO DO CANAVIAL = MENOR FROTA DE MÁQUINAS PARA O PREPARO DO SOLO

Muito Obrigado! Eng. Ademario Araujo Filho Gerência de Agricultura Senior