19ª VARA FEDERAL S E N T E N Ç A

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Transcrição:

133 19ª VARA FEDERAL AÇÃO ORDINÁRIA N.º 0002299-92.2011.4.02.5101 (antigo nº 2011.5101002299-1) Autores: ADRIANA RIBEIRO DE MACEDO E OUTROS Adv.: Vera Caldas - OAB/RJ nº 073909 Réu: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO Juíza Federal Substituta: CLEYDE MUNIZ DA SILVA CARVALHO SENTENÇA TIPO B2 PADRONIZADA S E N T E N Ç A I - RELATÓRIO ADRIANA RIBEIRO DE MACEDO, ANA CLÁUDIA BARBOSA, CLÁUDIA ALMEIDA DE OLIVEIRA, FÁBIO LUÍS FEITOSA FONSECA, FELIPE JOSÉ JANDRE DOS REIS, NELI MARIA CASTRO DE ALMEIDA, RAQUEL GARCIA PEREIRA PIMENTEL, RICARDO DE OLIVEIRA MENESES e SUSANA ENGELHARD NOGUEIRA, qualificados na inicial, propõem a presente ação em face do INSITTUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO, objetivando, em síntese, o reconhecimento do direito à progressão funcional por titulação, na carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, de uma classe para outra, independente de interstício, nos termos do art. 120, 5º da Lei nº 11.784/2008 c/c art. 13, 2º da Lei nº 11.344/2006. Como causa de pedir alegam que foram aprovados no concurso público para carreira do magistério de 1º e 2º graus do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (Lei nº 7.596/87), tendo sido nomeados para exercer o respectivo cargo. Aduzem os Autores que o edital do concurso previa expressamente que a titulação de mestre ou doutor implicaria enquadramento superior na carreira, atualmente Classe DIII; que, entretanto, após a edição da Medida Provisória nº 431, de 14/05/2008, convertida na Lei nº 11.784, de 22/09/2008, em 1

134 data anterior às suas nomeações, houve reestruturação da carreira que alterou a configuração das classes e níveis anteriormente existentes, o que fez com que suas progressões por titulação não fossem concedidas, em fronta aos princípios da legalidade, isonomia e razoabilidade; que, diante da ausência de regulamentação do novo diploma legal, deve ser aplicada a disciplina vigente na Lei nº 11.344/2006, conforme determina o próprio texto da Lei nº 11.784, em seu art. 120, 5º. Daí o pedido. 18/100. A inicial veio acompanhada das procurações e documentos de fls. Regularmente citado, o Réu deixou transcorrer in albis o prazo para apresentar contestação, conforme se vê da certidão de fl. 116. Determinada a especificação de provas (fl. 117), os Autores se reportaram as já produzidas nos autos, juntando a petição e os documentos de fls. 119/130. Sem mais provas, vieram-me os autos conclusos para sentença. É o relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÇÃO O feito está pronto para receber julgamento no estado em que se encontra, nos termos do artigo 330, I, do CPC. Inicialmente, tendo o INSITTUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO deixado de apresentar contestação no prazo legal, decreto sua revelia. A revelia, contudo, não produz os efeitos do art. 319 do CPC, pois a matéria em discussão é de direito e o direito, no caso, é indisponível (art. 320 do CPC). a tese de prescrição bienal aventada pelo CEFET. A controvérsia cinge-se à possibilidade de os autores, integrantes dos quadros do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, nomeados posteriormente a 01/07/2008, quando da vigência do novo plano de carreiras, instituído pela Lei nº 11.784/08, obterem a progressão funcional exclusivamente por titulação, sem a observância dos interstícios de efetivo exercício em cada nível. 2

135 Tenho que a pretensão merece acolhida. Estabelece o art. 120 da Lei nº 11.784/08: Art. 120. O desenvolvimento na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico dos servidores que integram os Quadros de Pessoal das Instituições Federais de Ensino, subordinadas ou vinculadas ao Ministério da Educação, ocorrerá mediante progressão funcional, exclusivamente, por titulação e desempenho acadêmico, nos termos do regulamento. 1º. A progressão de que trata o caput deste artigo será feita após o cumprimento, pelo professor, do interstício de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício no nível respectivo. 5º. Até que seja publicado o regulamento previsto no caput deste artigo, para fins de progressão funcional e desenvolvimento na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, aplicam-se as regras estabelecidas nos arts. 13 e 14 da Lei n 11.344, de 8 de setembro de 2006. Por sua vez o art. 13, 2º da Lei nº 11.344/2006 dispõe: Art. 13. A progressão na Carreira do Magistério de 1º e 2º Graus ocorrerá exclusivamente por titulação e desempenho acadêmico,nos termos de portaria expedida pelo Ministro de Estado da Educação: II. de uma para outra Classe. 2º. A progressão prevista no inciso II far se á, independentemente do interstício, por titulação ou mediante avaliação desempenho acadêmico do docente que não obtiver a titulação necessária, mas esteja, no mínimo, há dois anos no nível 4 da respectiva Classe ou com interstício de quatro anos de atividade em órgão público, exceto para a Classe Especial. Pela leitura dos dispositivos legais acima transcritos, verfica-se que o próprio legislador, quando da elaboração da nova estruturação de classes, condicionou a eficácia da nova disciplina à edição de regulamento e determinou a aplicação das regras anteriormente previstas, nada tendo ressalvado quanto à observância do interstício previsto no 1º do art. 120 da Lei nº 11.784/08. Verifica-se, também, que a nova estrutura de carreira prevê, sim, a titulação como forma de progressão de classes, condicionando tal progressão ao cumprimento do interstício de 18 (dezoito) meses de exercício no nível respectivo. 3

136 Ressalte-se que o contingenciamento temporal para a progressão está também inserido no arcabouço normativo a que a própria lei negou eficácia enquanto pendente a edição do regulamento. Cabe frisar que a regulamentação não inova no ordenamento jurídico, de modo que a Lei nº 11.784/08, em seu art. 120 5º, criou direito subjetivo para a progressão dos docentes, com base nos parâmetros previstos pelo regramento anterior, até o advento da regulamentação executiva. Portanto, a inexistência de regulamentação não pode ser invocada para impedir a progressão funcional dos servidores. Desta forma, merece acolhida a pretensão, devendo ser reconhecido o direito dos Autores à progressão funcional por titulação, independentemente da observância de interstício, nos termos da Lei nº 11.344/06. No que concerne à correlação entre as classes e níveis da antiga e da nova estrutura da carreira, deve-se adotar o modelo de simetria proposto pela própria Lei nº 11.784/08. Cabe ao Réu, portanto, promover a progressão a que fazem jus os Autores, com o pagamento de atrasados, desde a data do efetivo exercício, caso a diplomação em mestre ou doutor tenha se dado antes da mesma; ou da data da diplomação em mestre ou doutor, no caso em que esta tenha sido posterior à data em que se deu o efetivo exercício. III - DISPOSITIVO Do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO condenando o INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO a promover a progressão dos Autores, exclusivamente por titulação, sem a observância do interstício de 18 (dezoito) meses, desde a data do efetivo exercício, caso a diplomação em mestre ou doutor tenha se dado antes da mesma; ou da data da diplomação em mestre ou doutor, no caso em que esta tenha sido posterior à data em que se deu o efetivo exercício na carreira, nos termos do art. 13 2º da Lei nº. 11.344/2006 c/c art. 120 5º da Lei nº 11.784/2008. Condeno, ainda, o Réu no pagamento dos valores atrasados, a contar da data em que cada Autor faz jus à referida progressão, monetariamente corrigido e acrescido de juros de mora de 12% ao ano, incidindo a correção desde quando devidas as parcelas, e os juros desde a citação (Súmula n 204 do STJ), até o efetivo pagamento, salientando-se que, que a partir de 01/07/2009, estes devem ser calculados de acordo com o art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, 4

137 conforme determinado pela Lei nº 11.960/09. Condeno a ré no pagamento de honorários advocatícios, fixados em 5% do valor atribuído à causa. Custas ex lege. P.R.I. Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2011. CLEYDE MUNIZ DA SILVA CARVALHO Juíza Federal Substituta no exercício da titularidade 5