Relatório de Coaching 2010/2011

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Transcrição:

Relatório de Coaching 2010/2011 Lúcia Coelho Isabel Gonçalves (Coord. GATu) Julho, 2011

0 Índice 1 Introdução... 3 2 Objectivos... 3 3 Actividades... 4 4 Cursos... 5 LEAN... 6 LEGI... 6 LEGM... 6 LEIC A... 7 LEIC T... 7 LEMat... 7 LERC... 7 LMAC... 8 MA... 8 MEAero... 8 MEAmb... 9 MEBiom... 9 MEC... 9 MEEC...10 MEFT...10 MEMec...11 DEQB...11 5 Sugestões e Considerações Finais...12 6 Anexos...13 Anexo 1 Questionário de Coaching de Tutores...13 7 Bibliografia...16 2

1 Introdução "Aquele que conhece os outros é sábio, aquele que conhece a si próprio é iluminado." Lao-Tsé. O Coaching é amplamente definido como um processo planeado e contínuo de desenvolvimento pessoal, que envolve as competências de ouvir tendo em atenção o contexto, de perguntar e de validar o outro, ajudando-o a estabelecer o foco para o processo de mudança, a descobrir possibilidades, a planear acções e a remover barreiras de modo a que as metas a que se propôs sejam alcançadas, como exemplificado no esquema que se segue. O Gabinete de Apoio ao Tutorado (GATu) tem vindo a associar as metodologias de Coaching ao Tutorado desde o ano lectivo de 2005/06, quer no acompanhamento dos tutorandos pelos tutores quer no acompanhamento dos tutores. O Coaching pode ser definido de diversas formas mas aquela que mais se adapta ao nosso contexto talvez seja a definição de Whitmore 1 que refere que a essência do Coaching consiste em libertar o potencial de uma pessoa para o aumentar ao máximo o seu desempenho, ajudando-o a aprender em vez de o ensinar. A palavra Coaching que hoje tem função de disciplina, começou por ser usada no campo desportivo, mas rapidamente se expandiu por muitas outras áreas, tendo como vectores comuns em todas aquelas em que está presente, o desenvolvimento pessoal, o alcançar de objectivos, a adaptação à mudança, e, finalmente a promoção de competências que permitam ultrapassar obstáculos, aspirando sempre a ser ou fazer melhor. Os imperativos de Bolonha, em que o foco é, precisamente, no aprendente e no processo de ensino aprendizagem e não tanto no docente e no processo de ensino (exclusivamente) abrem caminho para uma maior aceitação do Coaching ao permitir aos alunos uma educação baseada na sua própria experiência e autoconhecimento, aprendendo de uma forma activa e não passiva. 2 Objectivos "É tão difícil chegar a um destino que não se tem, como voltar de um lugar no qual nunca se esteve." Zig Ziglar O GATu desenvolveu um conjunto de actividades de apoio aos Tutores, baseadas nos princípios do Coaching, em que no fundo se procura potenciar as competências dos Docentes para apoiarem o desenvolvimento pessoal dos seus Alunos, partindo do pressuposto de que o Coaching, enquanto atitude, se transmite por modelagem e que a equipa do Tutorado deve, nos seus contactos com os Tutores, modelar precisamente os comportamentos que se pretende 1 Coaching para Docentes Motivar para o Sucesso (2009) de Juan Fernando Bou Pérez, Porto Editora. 3

promover no contexto da relação Docente Aluno, ou mais especificamente, Tutor Tutorando. Essas actividades consistem, essencialmente: no apoio individualizado ao Tutor (presencial, telefónico ou por e-mail); no apoio à resolução das dificuldades apresentadas por Tutores e Tutorandos (intervindo, por solicitação dos Tutores, junto de Tutorandos que apresentem dificuldades que transcendem o âmbito de actuação do Tutor); na formação dos Tutores (nomeadamente em metodologias de Coaching) e, finalmente, no apoio às actividades propostas pelos Tutores para um melhor funcionamento do Programa de Tutorado (entre outras, workshops específicos para determinados cursos). Assim, através da metodologia de Coaching, a equipa acompanha, docente a docente, curso a curso, semestre a semestre, os passos do docente na tutoria, ajudando-o a lidar com as situações que vão surgindo em cada caso, o que permite fazer um ponto da situação personalizado com o docente e generalizado do Tutorado em cada curso. Desta forma, antes do final de cada semestre, são efectuados contactos telefónicos individuais a cada Tutor e Coordenador de Tutorado, seguindo um guião/questionário de perguntas pré-definidas específicas por semestre (anexo 1). Toda a informação recolhida é guardada através do questionário indicado para mais tarde ser a analisada. No início do ano lectivo, o objectivo passa por verificar se está tudo a funcionar (Portal do Tutor, contactos com os alunos; grelha de desempenho), por saber se já ocorreu e como correu a primeira reunião com os tutorandos, por identificar as dificuldades sentidas e recolher o feedback dos Tutores sobre o Programa. Mediante o feedback obtido, analisam-se as situações nas quais é necessária a intervenção do GATu (atendimento de alunos, encaminhamento para workshops, elaboração de workshops específicos, NAPE ou SMAP). Já no 2º semestre, partindo da informação obtida no semestre anterior dá-se continuidade ao acompanhamento feito aos docentes, verificando se já realizaram alguma reunião, se houve um aumento ou diminuição de participação dos tutorandos, se ainda se pode fazer algo nos casos críticos antes de fechar o ano lectivo e aproveitam-se todas as sugestões feitas ao Programa para possíveis melhorias no ano seguinte. 3 Actividades "Considero feliz aquele que quando se fala de êxito busca a resposta no seu trabalho." Ralph Waldo Emerson Os preparativos de cada ano lectivo começam com as reuniões entre os Coordenadores de Curso e a Equipa do GATu, tendo como objectivo analisar o que tem sido feito nesse curso, melhorar as boas práticas e em conjunto com os docentes elaborar novos planos para colmatar as falhas existentes. Já as formações são realizadas no mínimo duas vezes por ano lectivo, preferencialmente em períodos sem aulas e sobre temáticas solicitadas pelos docentes. As formações fixas elaboradas pela equipa do Tutorado são: Modelos e Práticas de Tutoria I e II e Coaching & Tutorado; as formações externas realizadas mediante solicitações específicas e necessidades identificadas pelos tutores (e outros docentes do IST, que também podem participar) são: The Coaching Clinic ; Como Ser Eficaz; A Voz Ferramenta de trabalho; etc. Todas têm o intuito de auxiliar os professores, não só nas suas actividades de Tutoria, como também de docência ou investigação. No que respeita aos alunos, o Tutorado tem igualmente um conjunto de workshops previamente definidos, sendo o Para Prescrever a Prescrição, o De Bom a Excelente e as Sessões de Relaxamento, os que mais importam referir neste 4

relatório, uma vez que, dependendo da problemática identificada, o Tutor encaminha o aluno para a nossa equipa para que lhe indiquemos o workshop adequado. No decurso do coaching, e quando apropriado, estes recursos são apresentados aos tutores para que deles possam usufruir, ou os seus tutorandos. Neste ano lectivo o Programa teve o acréscimo de mais uma actividade no inicio do 1º semestre As sessões de Apresentação dos Tutores aos Tutorandos que consistem na organização por turma, no horário pré-definido para as aulas de laboratório (inexistentes na 1ª semana de aulas), na apresentação dos tutores aos respectivos tutorandos, em contexto de sala de aula e respectiva entrega de pen s com conteúdos informativos relevantes para os alunos de 1º ano 1ª vez. 4 Cursos O presente relatório pretende apresentar um resumo das actividades de Coaching realizadas no decorrer do 1º e 2º semestre de 10/11 nos vários cursos abrangidos. Como se pode verificar, em seis cursos 100% dos tutores foram contactados e a percentagem dos tutores contactados nunca foi inferior a 67%. Curso Coord. de Tutorado Coord. de Curso Nº de Tutores % Tutores Contactados LEAN Prof. Falcão de Campos 2 100% LEGI Prof. Ana Póvoa 5 80% LEGM Prof. Garcia Pereira Prof. Carlos Guimarães 2 100% LEIC A Prof. Alberto Manuel Silva 10 100% LEIC T Prof. Nuno Mamede 18 68% LEMat Prof. Fernanda Margarido 2 100% LERC Prof. Rui Valadas 5 88% LMAC Prof. Pedro Girão 2 100% MA Prof, Teresa Heitor/ António Ferreira Prof. Nuno Matos Silva 4 75% MAero Prof. Luís Costa Campos Prof. Fernando Lau 7 100% MEAmb Prof. Ramiro Neves 3 75% MEB Prof. Isabel Sá Correia Prof. Jorge Leitão 10 92% MEBiom Prof. Paulo Freitas 5 67% MEC Prof. Jaime Santos Prof. Dídia Covas 42 67% MEEC Prof. António Baptista Prof. Leonel Sousa 21 84% MEFT Prof. João Seixas Prof. Pedro Sebastião 8 75% MEMec Prof. Hélder Rodrigues 19 96% MEQ Prof. Sebastião Alves Ferreira Prof. Jorge Leitão 11 93% O Coordenador do Tutorado é responsável por adaptar o Programa à realidade do Curso e acompanhar a sua execução. As actividades de coaching foram essencialmente desenvolvidas por elementos da equipa com formação 5

específica para o fazer e basearam-se em contactos telefónicos ou (mais especificamente) presenciais. LEAN Licenciatura Bolonha em Engenharia e Arquitectura Naval 100% de Tutores contactados Existiram problemas iniciais nas atribuições de tutorandos aos respectivos tutores. O tutor do 1º e 2º ano conseguiu contactar com a maioria dos tutorandos, embora tivesse revelado alguma dificuldade em gerir o tempo de forma a realizar reuniões individuais. Este curso tem a especificidade de ter tutor de 3º ano. Relativamente às atribuições, em Dezembro ainda existiam 5 alunos do 1º ano e alguns do 3º sem tutor atribuído. Ocorreram ainda algumas complicações com o portal do tutor do 3º ano que no início do 1º semestre não conseguia visualizar os seus tutorandos. O coordenador do Tutorado tem uma postura muito positiva e pró-activa face ao Programa, deslocou-se ao GATu com a finalidade de especificar as dificuldades sentidas e resolver as questões pendentes anteriormente referidas. Neste curso, foi ainda elaborado um inquérito aos alunos do 1º ano, no sentido de conhecer melhor os seus hábitos de estudo, locais preferenciais, hospedagem, etc. tendo os tutores apoiado os alunos na resolução de questões com salas de estudo. LEGI Licenciatura Bolonha em Engenharia e Gestão Industrial 80% de Tutores contactados À semelhança do 1º semestre, o programa no 2º semestre teve fraca adesão e os professores do 1º ano, mencionam que os alunos não estão interessados em participar, por não responderem aos contactos dos seus tutores. O professor do 2º ano menciona ter contactado com todos os tutorandos, embora mais informalmente. Os tutores permanecem com a dúvida de saber se os seus contactos chegam efectivamente aos alunos, uma vez que as respostas são fracas e negativas. Esta postura dos discentes faz com que os tutores considerem que o programa deveria ser obrigatório. Os professores sugerem que os primeiros anos do curso fossem leccionados na Alameda, já que o Taguspark tem um ambiente demasiado informal (género escola secundária ) levando os alunos a adoptarem uma postura demasiado descontraída e irresponsável, sem ficarem com a noção de como funciona toda a interacção de um ambiente universitário como o da Alameda. Desta forma, o polo do Tagus seria mais dedicado a doutoramentos e pósgraduações. LEGM Licenciatura Bolonha em Engenharia Geológica e Minas 100% de Tutores contactados Os tutores convocaram várias reuniões (mais do que exigido) e a participação foi baixa em termos de número mas assídua nas presenças (sempre os mesmos alunos). Os alunos sentem-se desmotivados devido às dificuldades sentidas. Os tutores treinaram com eles o planeamento do estudo e a organização do tempo, uma vez que as principais queixas prendem-se com o facto de os alunos não conseguirem acompanhar o ritmo. Relativamente ao 1º ano, uma vez que o tutor foi professor dos seus tutorandos no 2º semestre, fez um acompanhamento mais informal, continuado mas sem convocar reuniões. Já no 2º ano, a tutora convocou reuniões mas não obteve resultados satisfatórios, uma vez que os alunos assumiram sentir vergonha do seu insucesso escolar perante o professor. Os principais problemas enfrentados neste curso são: falta de adesão dos estudantes às actividades do Programa; falta de motivação e pro-actividade dos alunos face a tarefas extra-curriculares e inércia face aos seus maus resultados académicos. 6

Os tutores sugerem que sejam elaboradas mais acções de formação ou reuniões de partilha que permitam troca de ideias e de experiências, seria uma boa forma de manter a motivação dos docentes apelando à compreensão e coesão das equipas. LEIC A Licenciatura Bolonha em Engenharia Informática e Computadores, Alameda 100% Contactados O Coordenador de Tutorado deixou de ser Presidente do Departamento e Coordenador do Curso e passando a ter mais tempo para dedicar ao Tutorado. Os tutores do 1º ano têm um número muito elevado de tutorandos o que dificulta o acompanhamento individual, a maioria dos tutores fizeram apenas as Sessões de Apresentação. No 2º ano, à excepção de um tutor que tinha aulas com os seus tutorandos, existiu uma redução grande na adesão dos tutorandos ao Programa. A fraca adesão e receptividade dos alunos face ao programa constituem uma dificuldade identificada junto dos tutores. Os tutores sugerem novas formas de cativar o interesse de tutores e tutorandos: através de uma selecção mais cuidadosa dos mentores, poder-se-ia reforçar a interacção entre pares; criar-se-ia uma maior empatia entre tutor/tutorando se cada tutor tivesse menos alunos atribuídos; poderiam existir mais reuniões onde os professores pudessem partilhar experiências e ainda, os tutorandos deveriam ser distribuídos por todos os professoresdo departamento, passando esta actividade a ser obrigatória. LEIC T Licenciatura Bolonha em Engenharia Informática e Computadores 68% de Tutores contactados Os tutores estão pouco motivados devido à falta de adesão dos alunos, sendo que alguns deles nem os tentaram contactar, chegando a questionar a adequação do Programa ao Polo do Taguspark. No 1º ano existiu uma fraca adesão, ainda assim, os poucos que apareceram foram muito receptivos e acabaram por beneficiar bastante com o Programa. No 2º ano mantiveram-se alguns contactos já anteriormente estabelecidos, embora fossem em número muito reduzido. As maiores dificuldades apresentadas pelos alunos reflectem-se na gestão do seu tempo e organização do estudo; autocontrolo no uso da internet e conceitos base das principais disciplinas do secundário (ex. Matemática). Os tutores sugerem um programa mais dinâmico, com uma maior divulgação e mais adaptado à necessidades dos alunos, contudo, para isso é necessária também um maior empenho e motivação por parte dos tutores. LEMat Licenciatura Bolonha em Engenharia dos Materiais 100% de Tutores contactados Os tutores que foram nomeados são tutores com muita experiência na actividade tutorial, muito disponíveis e acessíveis, tranquilizando a Coordenadora de Tutorado que faz um balanço positivo do decorrer do Programa neste ano lectivo. O tutor do 1º ano conseguiu contactar com mais de metade dos alunos. Relativamente ao 2º ano, o tutor sente que no ano passado fez um acompanhamento mais próximo dos alunos, uma vez que este ano eles já estão mais preparados e acompanham melhor a matéria, no entanto, ao longo do 2º semestre conseguiu contactar com todos os seus tutorandos. LERC Licenciatura Bolonha em Engenharia de Redes e Comunicações 88% de Tutores contactados Alguns tutores não contactaram mas também não foram contactados pelos seus tutorandos, contudo estão atentos ao desempenho académico dos alunos (ex. notas, entregas de trabalhos e adaptação). 7

No geral os alunos queixam-se de muito trabalho, com muita exigência para a qual não estão preparados embora adquiram alguns hábitos de estudo. Ainda assim, não são estes os alunos que mais beneficiariam do apoio do tutor, contudo a sensação é a de que os alunos eventualmente mais necessitados (por apresentarem baixo rendimento académico) não têm tendência a procurar o seu tutor. As principais questões que apresentam relacionam-se com resultados nas avaliações, unidades curriculares, gestão de tempo, frustrações, motivação, problemas administrativos, métodos e programas de estudo, mentores que desmotivam alunos a fazerem todas as unidades curriculares, docentes, etc. LMAC Licenciatura Bolonha em Matemática Aplicada e Computação 100% de Tutores contactados O coordenador tem estado em contacto com os tutores e considera que o programa tem funcionado muito bem. Como reflexo, os tutorandos parecem estar muito motivados e integrados, apesar das notas que tiveram terem sido mais baixas do que aquelas a que estavam habituados a ter. Os tutores têm mostrado estar muito empenhados no programa, como se pode verificar pelo apoio dado aos alunos que vai desde questões como a adaptação ao tipo de ensino do IST, métodos de estudo, informações sobre cursos de Verão e respectivas escolas, até uma disponibilidade completa no apoio a um aluno com problemas psicológicos. MA Mestrado Integrado em Arquitectura 75% de Tutores contactados A tutoria neste curso funciona de forma pouco estruturada mas eficiente. Por se tratar de um curso pequeno, com poucos tutores e na sua maioria professores dos primeiros anos, estes acabam por falar com os alunos (seus tutorandos ou não) em ambiente de sala de aula ou em corredores. Nota-se cada vez mais uma atitude de entendimento e responsabilidade diferente por parte dos alunos que também favorece a sua participação, pelo menos relativamente ao 1º ano, já que no 2º ano a participação é muito mais escassa. As principais dificuldades sentidas pela equipa do GATu relacionaram-se sobretudo com os contactos com os tutores. Ainda assim, o Coordenador de Tutorado facilita imenso esse contacto respondendo aos e-mails e telefonando às horas previamente marcadas. Relativamente aos tutores, sentiram dificuldade em se adaptar ao novo calendário escolar revelando ter menos tempo para realizar todas as suas actividades. MEAero Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial 100% de Tutores contactados Neste curso os alunos parecem um pouco desligados do apoio do tutor, contudo existem alguns bons exemplos de tutoria que mostraram resultados positivos no final do ano lectivo. No 1º ano os alunos aparecem pouco e não têm iniciativa, mesmo nas reuniões colocam poucas dúvidas e deixam que seja o tutor a aconselhar e a esclarecer. Este ano existem muitos alunos deslocados, que tiveram problemas de adaptação que contribuíram para o insucesso académico no 1º semestre mas que se encontram com resultados razoáveis no 2º semestre. Por este motivo foi sugerido um workshop específico para estes alunos ( Longe da Vista, Longe do Coração ). No 2º ano os contactos tendem a diminuir em ambas as partes. Em ambos os anos, quando colocam questões, estas estão relacionadas com esclarecimentos sobre estágios, Programa Erasmus, perspectivas do próprio curso, disciplinas específicas e tipo de dificuldades que podem encontrar (gestão do tempo e planeamento do estudo). O Coordenador de Tutorado revelou que a actividade de tutoria lhe permite sentir-se cada vez mais próximo e tornarse mais conhecedor das realidades dos alunos; e sentir que se faz a diferença para alguns alunos. Através do grande empenho, quer por parte da equipa do Tutorado quer do coordenador, os alunos mostraram-se muito satisfeitos com 8

as competências adquiridas no workshop De Bom a Excelente que, à semelhança de anos lectivos anteriores, foi elaborado e desenvolvido para os alunos deste curso consoante as necessidades que eles revelam (para ver os resultados da avaliação deste workshop consultar http://tutorado.ist.utl.pt/files/bom_excelente_meaero_1011.pdf ). MEAmb Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente 75% de Tutores contactados Apenas um tutor do 2º ano ficou por contactar. Em ambos os anos os contactos foram reduzidos por ambas as partes (tutor e tutorando), tendo como agravante o facto de, no 1º ano, um tutor não ter contactado os seus tutorandos. Ainda assim, o ano decorreu sem problemas greves e as questões mais comuns colocadas pelos alunos foram relacionadas com dificuldades básicas derivadas do ensino secundário (Matemáticas, Físicas e Quimícas); problemas com disciplinas; desistências e questões de vocação. Verificou-se que na sua maioria os alunos apenas precisavam de uma mensagem de motivação e positivismo. MEBiom Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica 67% de Tutores contactados Devido ao facto de alguns dos tutores deste curso serem da Faculdade de Medicina torna-se mais complicado o contacto com equipa do programa, existe maior dificuldade em acompanhar os tutorandos, quer pelo desconhecimento em relação ao programa, quer por não terem acesso ao portal do tutor. Nos dois semestres, no 1º ano o contacto tem sido diminuto e no 2º ano tem sido praticamente inexistente, em parte também devido à fraca adesão da maioria dos tutorandos que leva alguns tutores a sugerir que se mostre o quanto o programa é importante para eles, no entanto não sabem qual a forma de o fazer. Foram identificadas como boas práticas de tutoria o apoio e esclarecimento de algumas questões colocadas pelos alunos: conteúdos das cadeiras, desempenho académico, motivo de aprenderem tanta matemática no curso, como elaborar um relatório, performance pretendida ao longo curso, objectivos, evolução dos alunos, relação com o IST, etc.; MEC Mestrado Integrado em Engenharia Civil 67% de Tutores contactados Neste curso manteve-se a especificidade do ano anterior relativamente ao número de tutores para o número de tutorandos (sensivelmente 1 tutor para cada 8 alunos). No 1º ano, a maioria dos professores compareceram às apresentações do tutorado no início do ano lectivo mas depois descuidaram-se de marcar reuniões individuais, uma vez que os alunos já os conheciam consideraram que estes os contactavam em caso de necessidade. Relativamente ao 2º ano o contacto é muito reduzido, os tutores pensam que seja porque corre tudo bem. Existe uma desmotivação generalizada por parte dos docentes, alegadamente provocada pela dificuldade de obter respostas dos tutorandos. Assim, mesmo após todas as remodelações feitas aos contornos do programa em MEC, chegou-se à conclusão que se vai voltar ao número de tutores inicial (1 para cada 15). Alguns tutores revelaram sentirse pouco preparados para a actividade de tutoria, sugerindo que as Formações para Docentes se realizassem em Julho (período em que os docentes geralmente têm mais disponibilidade). Alegam ainda falta de tempo devido ao facto de o calendário escolar este ano ter sido reduzido e censuram a alteração da atribuição de créditos para atribuição de horas de semestrais (HSi s). Contudo, sugerem a continuação das apresentações do início do semestre desde que melhor organizadas e divulgadas aos tutores, preferencialmente permitindo acesso à utilização de datashow e computador e consideram que o programa deveria ser dirigido a alunos com dificuldades académicas e de integração. 9

Identificamos como boas práticas de tutoria: as apresentações de início de semestre deram muito bons frutos quando aproveitadas pelos docentes, ou seja, tutores que marcaram reuniões individuais logo após a apresentação foram bemsucedidos em participações. Embora com uma baixa adesão, existiram resultados positivos por parte de alguns Tutores que tiveram poucas respostas mas continuas. A partilha e ajuda entre pares, através dos Delegados revelou-se uma óptima estratégia. MEEC Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores 84% de Tutores contactados A adesão dos alunos, de uma forma geral, não tem sido muito alta embora existam alguns tutores que tenham conseguido reunir com mais de metade dos seus tutorandos no 1º semestre. A participação dos alunos vai diminuindo gradualmente com o avanço para o 2º semestre. As questões mais abordadas são relacionadas com o percurso escolar (questões mais burocráticas relacionadas com as disciplinas), desempenho, organização e planeamento do estudo, saídas profissionais, vocação ou mudança de curso. As dificuldades sentidas pelos tutores prendem-se com o facto de os alunos não percebem que o programa está cá para os ajudar e acreditam que este é um problema estrutural e cultural. Com o intuito de colmatar essas dificuldades sugerem que o Programa continue a enviar o lembrete de convocatória de reunião e consideram que o Programa funciona muito melhor quando os tutores são professores dos alunos no 1º ano. Relativamente às apresentações do início do ano lectivo as opiniões são controversas e como mudança alguns tutores sugerem um 'Encontro' - alunos no 1º dia de aulas recebem logo um convite para uma reunião com o tutor, que lhes dá as boas vindas e lhes dá algumas indicações sobre o que irá acontecer nos primeiros tempos - 1º contacto imediatamente agendado na recepção ao estudante. Identificamos como boas práticas de tutoria: Planeamento e organização do estudo, no geral e para disciplinas específicas para as quais os alunos sintam dificuldades. Ceder contacto telefónico aos alunos e chegar a ser contactado por eles; ceder igualmente mais tempo de reunião individual e fazer quantas forem necessárias. MEFT Mestrado Integrado em Engenharia Física e Tecnológica 75% de Tutores contactados À semelhança do ano lectivo anterior o Coordenador de Tutorado, no 1º semestre não teve acesso no seu portal do Fénix à lista de alunos atribuídos, sendo essa informação acedida através do Coordenador de Curso. Os tutores do 1º ano, no 1º semestre reuniram em grupo com a grande maioria dos seus tutorandos e no 2º semestre, dos três tutores contactados, dois deles reuniram muito pouco com os alunos e um reuniu com todos eles. Relativamente aos tutores do 2º ano, no 1º semestre os dois tutores contactados eram também professores dos seus tutorandos, pelo que o contacto foi frequente e contínuo e no 2º semestre, à excepção de um tutor, os tutores reuniram com muito poucos alunos. Alguns tutores mencionaram sentir-se desmotivados com a falta de receptividade dos alunos ao ponto de não estarem disponíveis para efectuar novas tentativas de contacto ou ainda, no final do 2º semestre, nem terem tentado entrar em contacto com nenhum dos seus tutorandos. O que leva tutores mais empenhados, a sugerir que se tenha algum cuidado na escolha dos tutores, pois tem que se ter como premissa a vocação para realizar a actividade de tutoria. 10

MEMec Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica 96% de Tutores contactados No 1º ano a adesão foi baixa, pois os tutores marcam reuniões e poucos alunos aparecem (excepto alguns casos de tutores bem sucedidos). No entanto, houve alguns professores que conseguiram contactar com mais alunos no 2º semestre do que no 1º semestre, talvez em consequência da disciplina de Portfolio. No 2º ano, em ambos os semestres existiram poucos ou nenhuns contactos de ambas as partes. As dificuldades apresentadas prendem-se com a falta de motivação dos tutores devido à falta de adesão dos seus tutorandos. Ainda assim, os tutores apresentam sugestões de mudança e melhoramento como: alunos atendidos pelo GATu deveriam ser posteriormente referenciados para o seu tutor; o trabalho da disciplina de Portfolio deveria permitir investigação e contemplar temas mais relacionados com o curso; os alunos deveriam ser contactados para a reunião no momento da inscrição e a reunião deveria ser feita antes do início do semestre; contacto entre tutor e tutorando deveria ser estabelecido num ambiente mais lúdico para que se criasse uma relação entre ambos (entre outras). Contudo, este curso funciona muito por simbiose entre o Tutorado e a disciplina de Portfolio, o que faz com que a participação suba no 2º semestre. Os tutores não só têm em consideração o nosso workshop de ajuda a esta disciplina como também valorizam e aconselham aos seus tutorandos todos os outros workshops do GATu dirigidos a alunos. DEQB Departamento de Engenharia Química e Biológica 93% Contactados De uma forma geral, os tutores no 1º semestre avaliaram positivamente as Sessões de Apresentação do Tutorado, embora considerassem que correram melhor no curso de Química do que em Biológica. Relativamente ao 1º ano, a maioria dos Tutores fizeram reuniões individuais com metade ou mais de metade dos seus tutorandos no início do semestre. Ao longo do 2º semestre esta situação reverteu-se e houve muito pouco contacto com os tutorandos. Ao longo dos dois semestres, os tutores de 2º ano, de uma forma geral têm mantido contacto, embora esporádico, com um número reduzido de tutorandos (apenas 2 ou 3). Os tutores que eram professores de 2º ano dos seus tutorandos, mantiveram um contacto mais frequente e fluente. Os tutores tendem em desmotivar face à fraca participação dos alunos ao Programa e à mudança de atribuição de créditos de docência para HSi s. Ainda assim, avançam com algumas sugestões de melhoria: contacto em ambiente informal ajuda a criar empatia; a primeira sessão deveria ser promovida pelo GATu e composta por duas partes: uma mais geral com todos os alunos e outra só com o tutor e os respectivos tutorandos; poderia ser criado um canal de comunicação (internet) onde os alunos tirassem dúvidas e trocassem ideias; poder-se-ia fomentar a interacção tutor/tutorando através de actividades culturais; através do envio do calendário dos workshops do GATu antecipadamente para os tutores, estes poderiam avisar e incentivar directamente os alunos a participarem; etc. Contudo, mesmo entre alguma desmotivação existente, surgem sempre casos inspiradores de boas práticas de tutoria como a preparação de uma reunião de planeamento e organização do estudo nas vésperas das épocas de exames; esclarecimento de dúvidas sobre conteúdos teóricos das cadeiras, bolsas de estudo, Programa Erasmus, gestão de tempo, métodos de estudo, problemas familiares e de saúde, saídas profissionais e sobre o funcionamento do IST. 11

5 Sugestões e considerações finais "Se tratamos as pessoas como elas devem ser, ajudamo-las a tornarem-se o que são capazes de ser." Goethe Através de toda a análise feita, detalhadamente, curso a curso, e que deverá ser complementada pela consulta dos dados relativos aos inquéritos aos tutorandos, podemos verificar que embora o Programa esteja em franca ascensão cerca de 56% dos estudantes participam no Programa com alguma regularidade na maior parte dos cursos - ainda existem algumas barreiras a ultrapassar. Acreditamos que quem está no terreno poderá contribuir proficuamente com sugestões de melhoria. Desta forma, de entre os diversos tutores, surgiram as seguintes sugestões: O programa deveria ser obrigatório, pelo menos numa primeira reunião de esclarecimento da sua utilidade e importância, permitindo que os alunos tomassem uma decisão mais consciente da sua participação no mesmo; As sessões de apresentação dos Tutores, a continuar, deveriam seguir diferentes moldes, uma vez que tiveram opiniões bastante controversas quanto às mais-valias que trazem à participação dos tutorandos do programa; O 2º ano do programa terá que ser repensado para que torne a participação dos alunos mais activa; Criar plataformas de comunicação alternativas às existentes e que sejam mais apelativas aos tutorandos por forma a aumentar a sua taxa de resposta; Repensar novamente a alteração da atribuição de HSi s aos tutores em oposição à atribuição de créditos de docência anteriormente aplicada; Elaboração de uma agenda de formações e workshops anual ou semestral que permita uma melhor calendarização por parte dos tutores e tutorandos; Maior intervenção dos delegados no decorrer do Programa, uma vez que a interacção entre pares se pode revelar uma forma de comunicação mais eficaz; Realizar com maior frequência reuniões ou tertúlias que permitam aos tutores dos vários cursos partilhar as suas experiências e trocar ideias. Como teremos margem para verificar, muitas destas sugestões já começaram a ser implementadas, nomeadamente as novas plataformas de comunicação como o Facebook e Twitter e a renovação da página on-line do GATu, e outras estão planeadas serem implementadas no próximo ano lectivo. Contudo, existirão sempre algumas medidas mais complicadas de aplicar e não igualmente eficazes em todos os cursos, que terão que ser melhor analisadas, como por exemplo, a questão polémica dos créditos de docência ou a restruturação do programa no 2ºano. Assim, importa referir que as alterações implementadas são fruto da cooperação de todos os intervenientes, para que o programa chegue de forma eficaz e eficiente a todos os alunos do 1º e 2º anos do IST. O Coaching realizado a todos os docentes não só tem valor pelo acompanhamento prestado aos docentes e discentes como também pela colaboração de todos para uma escola melhor e um ensino de excelência. 12

6 Anexos Anexo 1 Questionário de Coaching de Tutores 13

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7 Bibiografia PÉREZ, Juan Fernando Bou, Coaching para Docentes Motivar para o Sucesso, 2009, Porto Editora 16