Clipping Farmacêutico

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Transcrição:

Clipping Farmacêutico 20 de Janeiro de 2017. Índice - Brasil Pharma levanta R$ 885 milhões - Anvisa aprova registro de remédio à base de maconha pela primeira vez - Participação de mercado dos genéricos cresceu em 2016 - Governo muda regras para venda de medicamentos na Farmácia Popular - Venda de remédios em farmácia popular terá limites mínimos de idade - Eli Lilly paga quase US$ 1 bilhão por farmacêutica que trata enxaqueca - Dasa compra laboratórios Salomão e Zoppi - Gasto público com remédio cresce em ritmo menor em 2017

Notícias Brasil Pharma levanta R$ 885 milhões A Brasil Pharma, grupo de varejo de farmácias controlado pelo banco BTG Pactual, negociou com bancos na semana passada a antecipação de um resgate de debêntures simples, emitidas em julho de 2016, no valor de R$ 377,7 milhões. Além disso, a companhia também fechou novas operações para levantar R$ 885 milhões em recursos. A empresa, que enfrenta uma difícil situação financeira, fechou uma operação de emissão de cédula de crédito bancário junto ao banco Modal no valor de R$ 511 milhões, segundo ata de reunião de conselho de administração da empresa realizada na terça-feira passada. Além disso, o conselho aprovou ontem uma nova emissão de debêntures da empresa, a sexta operação, no valor de R$ 374 milhões. A operação será feita em duas séries, sendo a primeira no valor de R$ 70 milhões e a segunda, em R$ 304 milhões. Serão emitidas 374 títulos a preço unitário de R$ 1 milhão. Os recursos serão usados para reforçar o capital giro da companhia. Essas duas operações acontecem depois que não houve avanço nas negociações para venda da rede Big Ben para a Extrafarma. A negociação para a antecipação do resgate das debêntures simples no valor de R$ 377,7 milhões, concluída na última sexta-feira, chegou a dividir os bancos. Na quinta-feira passada, em assembleia geral dos debenturistas, a primeira proposta apresentada pela companhia foi rejeitada pela maioria das instituições financeiras. A BR Pharma ofereceu, na quinta-feira, pagar aos investidores 60% do saldo devedor do valor nominal unitário dos papéis, acrescido de remuneração. Bradesco e Banco do Brasil não aceitaram participar da operação nessas condições. O Fundo de Investimento em Participações Turquesa (que adquiriu as debêntures do Santander) também recusou a proposta com o desconto. Apenas o Itaú Unibanco, detentor de R$ 132,7 milhões em debêntures da BR Pharma, aceitou as condições. No dia seguinte, na sexta-feira, foi feita outra assembleia geral, e a varejista mudou as condições da oferta: ofereceu 100% do saldo devedor. Bradesco, Banco do Brasil e o fundo Turquesa aderiram à nova proposta. O Banco Itaú, tendo em vista que já havia aceitado o desconto de 60%, renunciou à nova proposta, conforme informa ata da reunião. A Brasil Pharma enfrenta uma delicada situação financeira, com vendas em queda no país e aumento do endividamento.

Faturou R$ 1,3 bilhão no ano passado, até setembro - a metade do apurado em igual período de 2015. A dívida líquida somava quase R$ 600 milhões em setembro de 2016. Em junho do ano passado, a dívida era de R$ 475 milhões. Na ata da assembleia da sexta-feira, a varejista não informa especificamente o que motivou o resgate antecipado dos títulos - o efetivo resgate e seu cancelamento ocorrerão até o término desta semana. Mas informa tratar-se de um resgate facultativo, e por isso, poderia fazê-lo a qualquer momento. Fonte: Valor Anvisa aprova registro de remédio à base de maconha pela primeira vez Mevatyl será usado no tratamento de sintoma relacionado à esclerose múltipla Medicamento é composto por tetraidrocanabinol e canabidiol A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento com substâncias derivadas da maconha no Brasil. Registrado como Mevatyl, remédio já é vendido em 28 outros países, com o nome de Sativex. Ele é indicado para o controle de sintomas da esclerose múltipla em pacientes que não respondem a outros tratamentos. O remédio não é recomendado para menores de 18 anos. A restrição é reflexo da falta de estudos que demonstrem a segurança e a eficácia do medicamento em crianças e

adolescentes. De acordo com a Anvisa, ele não é indicado para o tratamento da epilepsia. Isso porque o medicamento leva em sua composição o THC, um derivado da maconha que tem o potencial de agravar crises da doença. O preço ainda não está definido. A expectativa é de que chegue ao mercado até o fim do semestre. A venda só será feita mediante uma receita de controle especial. Além de THC (tetraidrocanabinol), o remédio traz canabidiol (CBD). Ambos são obtidos a partir da maconha. O produto será vendido em solução oral (spray). Definição. A decisão ocorre menos de dois meses depois de a Anvisa ter aprovado uma norma permitindo o registro, produção e venda de medicamentos compostos por maconha no Brasil. Remédios à base de THC e de canabidiol passaram a ser considerados como de venda sob controle especial. A aprovação da Anvisa de novembro, no entanto, vale para remédios que tragam as duas substâncias derivadas da maconha numa concentração de até 30 mg por mililitro. Produtos que estejam acima desta concentração continuam na lista de proscritos e, por isso, não podem ser vendidos, produzidos ou comercializados no País. Em novembro, a agência editou também a regras para tornar mais fácil a importação de produtos de canabidiol. O novo mecanismo passou a permitir que pedidos novos possam ser analisados de forma prioritária, desde que apresentados todos os documentos necessários previstos no processo. Briga. O registro de um remédio com canabidiol no País é mais um desdobramento de uma batalha que teve início em 2014, quando os pais da menina Any, Norberto Fischer e Katiele, entraram com uma ação na Justiça. Eles pediam permissão para importar o produto, que seria usado como forma de reduzir as crises convulsivas da criança. Após ação, houve um movimento de pais de pacientes para sensibilizar a Anvisa que, em 2015, liberou o produto. A permissão do uso do canabidiol foi a primeira regra da Anvisa feita a partir da pressão de familiares de pacientes. Até então, a regulação resultava de iniciativas de seus diretores ou da indústria. Segundo dados do Ministério da Saúde, produtos à base de canabidiol e medicamentos contra o câncer fazem parte da lista dos itens que mais tiveram impacto financeiro entre os remédios judicializados. Fonte: Estadão

Participação de mercado dos genéricos cresceu em 2016 A participação dos genéricos no mercado total de medicamentos teve um avanço discreto em 2016, segundo dados inéditos do IMS Health. Passou de 26,2% em 2015 para 26,6% no ano passado. Há dez anos, essa fatia era de apenas 10%. Foram vendidos um total de R$22,7 bilhões, de acordo com o IMS, que não computa as compras governamentais (25% do mercado). Fonte: O Globo Governo muda regras para venda de medicamentos na Farmácia Popular Quem compra remédio com desconto na Farmácia Popular para fazer tratamento de osteoporose, hipertensão, colesterol alto ou mal de Parkinson precisa ficar atento. O Ministério da Saúde mudou as regras e agora valem critérios de idade. Para mal de Parkinson a venda está autorizada somente para pessoas a partir de 50 anos. Para osteoporose, a idade mínima é 40 anos. Hipertensão, 20. Remédios para controlar o colesterol alto serão autorizados para pacientes com pelo menos 35 anos. O governo diz que as mudanças vem porque houve tentativa de fraudes na comercialização desses remédios. O Ministério da Saúde alega que uma auditoria realizada pelo SUS indicou que 40% das solicitações eram irregulares. Mas, exceções poderão ser analisadas individualmente. Quem dá a dica é Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira do Direito do Consumidor, a Proteste. Ela orienta que pacientes que precisam dos remédios, mas estão fora da linha de corte de idade, podem reivindicar: Combater fraude é da maior importância até para garantir o acesso daqueles que realmente precisam. Em casos de exceção, evidentemente, tem que se questionar o próprio Ministério da Saúde por meio dos atendimentos locais, das ouvidorias, e até dos órgãos de defesa do consumidor para que àqueles que precisam desse medicamento, que têm a idade menor, seja garantido o acesso.

Farmacêuticos e pacientes foram pegos de surpresa. A Federação Brasileira das Redes Independentes de Farmácias recebeu reclamações de vendas que já foram bloqueadas para quem não atende aos novos critérios. A promessa é que ainda esta semana todas as novas regras sejam repassadas aos comerciantes. O programa Farmácia Popular foi criado em 2004 para possibilitar o acesso da população a medicamentos essenciais mais baratos. Além de tratamento para doenças raras, são oferecidos remédios para asma, rinite, glaucoma e fraldas geriátricas. Nesses casos não houve, até agora, mudança nas regras. Como a CBN informou em outubro, o governo suspendeu a renovação dos contratos do programa, mas as farmácias com convênio continuam funcionando. Só que agora, terão de comprovar que não têm nenhuma pendência com a Receita Federal. Ouça a reportagem no site da rádio CBN: http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/ciencia-saude/2017/01/17/governo-muda- REGRAS-PARA-VENDA-DE-MEDICAMENTOS-NA-FARMACIA-POPULAR.htm Fonte: CBN Venda de remédios em farmácia popular terá limites mínimos de idade O Programa Farmácia Popular agora terá limite mínimo de idade para a compra de medicamentos. De acordo com as novas regras do Ministério da Saúde, o medicamento para colesterol alto só poderá ser vendido pelo programa para quem tem 35 anos ou mais. Já o remédio que trata de osteoporose só será vendido para maiores de 40 anos. Para comprar o medicamento que trata a Doença de Parkinson, o paciente precisa ter mais de 50 anos, e para hipertensão, pelo menos 20 anos. Os contraceptivos serão vendidos a pessoas entre 10 e 60 anos de idade. Segundo a pasta, as restrições no sistema foram implantadas para maior controle dos medicamentos, levando em conta os parâmetros definidos por protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde. Aos pacientes que estiverem fora da faixa etária estabelecida, a pasta orienta que, se precisar de um dos medicamentos, poderão requerer a inclusão do Cadastro da Pessoa Física

(CPF) no sistema, pela Ouvidoria-Geral do Sistema Único de Saúde (SUS), no telefone 136, opção 8, ou pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br. O ministério solicita às farmácias credenciadas que, em caso de alterações, façam a devida validação de dados na Receita Federal. Irregularidades As novas regras vieram depois da identificação de irregularidades recorrentes na indicação de medicamentos para pacientes com idade normalmente incompatível com a doença a ser tratada. De acordo com o Ministério da Saúde, a mudança faz parte de um processo de aperfeiçoamento do programa. O Programa Farmácia Popular, criado em 2004, oferece medicamentos gratuitamente ou com descontos de até 90%. Além de remédios para hipertensão, diabetes e asma, os usuários também podem comprar outros compostos e até fraldas geriátricas e remédio para rinite. A iniciativa, criada pelo Ministério da Saúde para ampliar o acesso a medicamentos no país, está presente em 80% dos municípios brasileiros e conta 34.616 farmácias conveniadas em torno de metade das drogarias do país. Ao todo, são disponibilizados 25 produtos no programa; 14 deles gratuitamente. Fonte: Agência Brasil Eli Lilly paga quase US$ 1 bilhão por farmacêutica que trata enxaqueca A farmacêutica americana Eli Lilly chegou a acordo para comprar a conterrânea CoLucid Pharmaceuticals por cerca de US$ 960 milhões, acrescentando um potencial lançamento de curto prazo ao seu portfólio de medicamentos. Nos termos do negócio, a Eli Lilly vai pagar US$ 46,50 por ação para a CoLucid, um prêmio de 33% para o preço da ação da empresa no fechamento de ontem. A CoLucid é uma companhia biofarmacêutica que desenvolve um tratamento oral para a enxaqueca, o Lasmiditan, cujos dados das fases finais de testes são esperados para este ano, o que poderia preparar o terreno para a aprovação regulamentar dos Estados Unidos em 2018. Lasmiditan acrescentaria ao portfólio da Eli Lilly de analgésicos um potencial tratamento para a prevenção da enxaqueca e cefaleia.

O medicamento foi originalmente desenvolvido pela Lilly e licenciado para a CoLucid em 2005. A transação, sujeita a aprovação regulamentar, deverá ser encerrada até o fim do primeiro trimestre. A Eli Lilly espera registrar uma baixa contábil de cerca de US$ 850 milhões, ou US$ 0,80 por ação, nos resultados de janeiro a março. A transação não deve afetar a projeção de lucro ajustado. Fonte: Valor Dasa compra laboratórios Salomão e Zoppi Rede paulista de análises clínicas é avaliada em R$ 600 milhões; aquisição está sujeita à aprovação das autoridades concorrenciais A Diagnósticos da América anunciou nesta sexta-feira acordo para aquisição da Salomão e Zoppi Serviços Médicos e Participações S.A., sociedade que desenvolve atividades de análises clínicas no Estado de São Paulo avaliada em 600 milhões de reais. "O contrato tem por objeto a aquisição de ações da Sociedade pela Dasa, seguida de incorporação de ações da Sociedade com a consequente entrega de ações da Dasa para os acionistas controladores da sociedade, que passará, após a conclusão e fechamento, a ser subsidiária integral da Dasa", de acordo com o fato relevante. O texto diz ainda que a conclusão da operação está sujeita, dentre outras condições, à aprovação pelas autoridades concorrenciais brasileiras. Fonte: DCI Gasto público com remédio cresce em ritmo menor em 2017 A previsão de orçamento do Ministério da Saúde destinada a medicamentos cresceu 3% em 2017, uma taxa menor que a de anos anteriores, aponta pesquisa da Interfarma, que

representa as farmacêuticas. Em 2016, o aumento da verba havia sido de 24,5% e, no ano anterior, de 12,6%. A grande preocupação das empresas que vendem a governos é a crise fiscal de Estados e municípios, que têm orçamentos próprios, mas recebem repasses da Saúde. Muitos deles têm reduzido o volume de compras e atrasado pagamentos no último levantamento da Interfarma, feito há quatro meses, a dívida somava R$ 1 bilhão, afirma o presidente-executivo da entidade, Antônio Britto. O problema não ocorre no âmbito federal, ele destaca. O repasse a Estados e municípios se mantém estável e é uma prioridade da atual gestão, segundo o ministério. À coluna, a pasta diz que também prevê parcerias com a indústria para ampliar a produção nacional de remédios, com investimento de R$ 6,3 bilhões nos próximos anos. O desempenho do setor no varejo, que representa 75% de sua receita, segue em alta. Em 2016, o faturamento com as vendas sem considerar eventuais descontos de farmácias cresceu 13,1% e chegou a R$ 85 milhões, segundo dados do IMS Health. As farmacêuticas que tiveram o maior crescimento no segmento no ano foram Teuto (27,3%), Eurofarma (21,7%) e Aché (17,5%). A empresa com a maior receita foi a NC Farma, seguida por Hypermarcas. Fonte: Folha de SP