Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM

Documentos relacionados
Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM

Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM

PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL EM SANEAMENTO - PEAMSS

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Projeto Cidades da Copa PLANO DE AÇÃO PORTO ALEGRE - RS

Engajamento com Partes Interessadas

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

grande beleza da nossa parceria é que podemos trabalhar juntos, pela justiça social, sem muita burocracia e hierarquia. E neste início de 2014, a

Escola de Políticas Públicas

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

Visa, como objetivo final, a promoção do desenvolvimento sustentável da região.

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP

Profª.. MSc. Silvana Pimentel de Oliveira Manaus/2009

TERMO DE REFERENCIA Nº 04

Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Educação Secretaria do Meio Ambiente Órgão Gestor da Política Estadual de Educação Ambiental

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

Gisele Garcia Alarcon, Marta Tresinari Wallauer & Cláudio Henschel de Matos

Em busca da sustentabilidade na gestão do saneamento: instrumentos de planejamento

Relatório de Sustentabilidade 2014

Meio Ambiente,Turismo e Ordenamento Territorial

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA

Plataforma dos Centros Urbanos

Estratégias para a implantação do T&V

1 MINUTA DO PLANO DE COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO SOCIAL

3º EDITAL SULAMÉRICA SEGUROS E PREVIDÊNCIA PARA CAPTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS PELA LEI DE INCENTIVO FISCAL 8.069/1990 NA CIDADE DE SÃO PAULO

Carta de Princípios do Comitê das Agendas 21 Locais na Região do Conleste (ComARC)

MOSAICO DE ÁREAS PROTEGIDAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA - MAPES

LEI Nº DE 2 DE ABRIL DE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades. Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil

OFICINA DE REESTRUTURACÃO DA REABRI Data: 14 de Maio de 2010 UNIDAVI - Rio do Sul

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica


PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO 2014/2020 FARROUPILHA - RS

Círculos de Diálogos no Município. Municipalização dos ODM

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS


Outubro Carlos Eduardo Bizzotto Gisa Melo Bassalo Marcos Suassuna Sheila Pires Tony Chierighini

Encontros Estaduais/Regionais_2015 Oficinas de trabalho Sustentabilidade orientações sobre projetos

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+

REUNIÃO DIA 15/07. Coletivo Educador da Bacia do Itajaí e Litoral Centro Norte Catarinense

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

EIXO 02 Uso sustentável das áreas protegidas

Congresso Mundial da Natureza/IUCN Barcelona Coordenação. Marta de Azevedo Irving. Apoio:

SISTEMA ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - SEHIS

Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí

Planejamento e estratégia em turismo. Antonio Liccardo - UEPG

Apoio às políticas públicas já existentes;

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

Plano Municipal de Educação

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

Diretriz 01: Diretriz 01: Eliminação e recuperação de áreas irregulares de disposição final de RCC ( bota-fora ) em todo o território nacional.

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

PROGRAMA TEMPO DE ESCOLAO

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Política Ambiental janeiro 2010

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

Por que Projetos Sociais?

PROJETO DE LEI Nº...

II Seminário de Intercâmbio de Experiências Exitosas apara o Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Rede IDEEA

EDUCAÇÃO FISCAL PARA A CIDADANIA HISTÓRICO DO GRUPO DE EDUCAÇÃO FISCAL DO MUNICÍPIO DE LAGES

NÚCLEO NÓS PODEMOS BAHIA. Plano de Ação. Articular e integrar os segmentos da sociedade e recursos para desenvolver ações que contribuam

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ / Rua Antonio Carlos Thiesen, Pouso Redondo Santa Catarina

Nossos Valores Quem Somos? Nossa Missão Nossa Visão Nossa Atuação Nossos Resultados Modelos de Ecovilas e Projetos Sustentáveis.

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

MMX - Controladas e Coligadas

PLANO DE AÇÃO NACIONAL DO PATO MERGULHÃO

PROPOSTAS DO III SEMINARIO SUL BRASILEIRO DE AGRICULTURA SUSTENTÁVEL GRUPO DE TRABALHO PRODUÇÃO DE ALIMENTOS PARA O TURISMO RURAL

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

a Resolução CONAMA nº 422/2010 de 23 de março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de educação ambiental;

PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTANHA ES SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE

Proposta Responsável/Sugestões Indicador

Estudo de Caso sobre o Impacto dos investimentos no setor de Etanol PROPOSTA

ATA DA 6 REUNIÃO DO CONSELHO CONSULTIVO DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR NÚCLEO CARAGUATATUBA

ANEXO IV PROPOSTAS APROVADAS NA CONFERÊNCIA ESTADUAL. Eixo MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL APA SERRA DO LAJEADO

PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS

Diretriz 1. Criar e desenvolver um Censo Geral da Cultura

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional

Organograma do Pronatec/CEDAF 2014

TERMO DE REFERÊNCIA N.º

Riscos de deslizamentos de encostas em áreas urbanas

Política de Estruturação de Negócios e Gestão de Participações

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

Transcrição:

Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM Formação Socioambiental 3º Encontro Planejando intervenções Polo 6 P.E. Serra do Mar Núcleo Caraguatatuba

Algo que pode provocar ou, também, inspirar... "A Utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a Utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar". Fernando BIRRI

Objetivos deste 3º Encontro 1. Identificar e mapear agentes sociais. 2. Definir situação-objetivo em relação ao problema escolhido. 2. Definir modos de enfrentamento das causas observadas e escolhidas. 3. Construir quadro de ações. 4. Definir tópicos do plano de ações. Construímos um olhar ou reconhecemos a diversidade de olhares Construímos um panorama da questão socioambiental e definimos um ponto de partida Construiremos um plano de ações para lidar com a problemática, considerando as diferentes representações sociais 1 2 3

Programa do 3º momento da Formação Socioambiental - SIM: 10h 13h I Visualização da situação na qual se pretende intervir (problema descritor causas - prioridades); II - Definição da situação desejada para cada causa; III - Definição de como enfrentar as causas apontadas no encontro anterior 13h 14h Pausa 14h 15h 30 I Reconhecimento do quadro de ações; formas de acompanhar a avaliar; encaminhamentos do Conselho; II Fechamento e considerações finais

Com qual problema podemos/devemos trabalhar primeiro? Ocupações irregulares Ocupações irregulares Extração de palmito É com este problema que iniciamos o desenvolvimento da metodologia

Descritores, indicadores e causas Grupo A

Descritores, indicadores e causas Grupo B

Descritores, indicadores e causas Grupo C

Quais são os Agentes Sociais relacionados a cada causa?

Quais são os Agentes Sociais relacionados a cada causa?

Quais são os Agentes Sociais relacionados a cada causa?

Planejando intervenções (4ª Oficina) Demonstração Causa Descritor Descritor Descritor Descritor Descritor Situação desejada Ação 1 Agentes sociais Por quê? Como? Quem faz? Quando?

Planejando intervenções Grupo A Falta investir em informação e educação da população em assuntos relacionados à UC 1.Aproximação do Conselho do PESM-C com as escolas do entorno do parque e sua comunidade Secretarias municipal e estadual de educação; Fundação Florestal Pela capacidade de capilaridade das escolas; pois a escola é um ambiente propício para a transformação/conscien tização de futuras gerações Participação de uma comunidade bem informada Inserir temas afetos ao PESM-C no currículum escolar de forma transversal; promover oficinas para a capacitação e conscientização de professores; interagir com a comunidade via escola ou outras instituições (igreja, clube etc.). Adensamento populacional Fomento a atividades ilícitas Urbanização da pobreza Grupo de trabalho do Conselho do PESM-C 1ª reunião d Conselho de 2014 para definição do cronograma de trabalho. 2.Inserção do PESM-C como uma das atividades turísticas do LN Secretaria de Turismo dos municípios; Associação de Hotéis e Pousadas; agências de turismo, Associação Comercial Inserir mais uma opção de turismo além das praias; utilizar o potencial do PESM-C como ferramenta de EA para conscientização. Definição de estratégia com Associação de Pousadas, Associação Comercial e agências de turismo. Grupo de trabalho do Conselho do PESM-C 1ª reunião d Conselho de 2014 para definição do cronograma de trabalho.

Planejando intervenções Grupo A 3.Elaboração de materiais de informação e divulgação Fundação Florestal; Petrobrás ( e outras empresas que atuam na região em grandes empreendimentos); CRECI Participação de uma comunidade bem informada Boletim; Blog; Facebook Grupo de trabalho do Conselho do PESM-C 1ª reunião d Conselho de 2014 para definição do cronograma de trabalho. 4.Utilizar a mídia como instrumento de difusão e informação Imprensa local (falada e escrita); Assessoria de Imprensa da Fundação Florestal; site dos órgãos públicos, especialmente SMA(FF); prefeituras. Diagnóstico (levantamento de mídias existentes modelo, público-alvo etc.) Grupo de trabalho do Conselho do PESM-C 1ª reunião d Conselho de 2014 para definição do cronograma de trabalho.

Planejando intervenções Grupo B Lixo Tamoios Lixo trilhas Lixo encostas Falta conscientização ambiental Saneamento Transportes químicos Captação de água Caça Extração ilícita de fauna e flora 1.Aproximações de instituições, para possíveis projetos Conscientização ambiental Secretaria de ensino, meio ambiente, sec. turismo, sec. urbanismo.

Planejando intervenções Grupo B 2. Parceria com mídia TV (TV Vanguarda, Band Vale, TV Mogi, TV Diário); associações, ONGs, Radio (Beira-Mar, Morada) Disseminação de informação que abrange grande parte da população. Participação de uma comunidade bem informada Espaço informativo atualizando a população sobre o que está acontecendo; marcar reunião com a mídia para firmar parceria. Diego monitor ambiental contato com a mídia. Início do ano 1º trimestre; 2º trimestre (Copa) público amplo, incluindo pessoas de outros países. 3. Ensino superior Disciplinas: impactos e recuperação de áreas degradadas; iniciação científica (mapeamento áreas) Universitários agentes de dispersão de conhecimento; Diagnóstico (levantamento de mídias existentes modelo, público-alvo etc.) Membros do Conselho + parceria com o parque. Planejamento 1º trimestre para plano de ação; planejamento aulas 2º semestre 2014.

Planejando intervenções Grupo C Emissão de esgoto e efluentes Criação de animais exóticos Venda de animais nativos Falta de políticas públicas Venda de palmito Pesca 1.Promover instrumentos de provocação ao MP e órgãos competentes. Conselho e órgãos públicos, privados e 3º setor Ineficiência estatal e aumentar a representatividade do Conselho Existência de políticas públicas articuladas e participativas Por meio de cartas, ofícios, abaixos assinados, convites, representações, workshops etc. Captação irregular de água Supressão de vegetação Impedimento da regeneração nativa Conselho Gestor Extração mineral Conforme calendário de reuniões do Conselho.

Planejando intervenções Grupo C 2.Conhecer e se apropriar de projetos e programas existentes. Existência de políticas públicas articuladas e participativas Conselho Gestor, parceiros e colaboradores O Conselho se apropriar e otimizá-los. Pesquisar, documentar e elencar. Conselho e GT 1º semestre de 2014 3.Organizar a participação do Conselho nas câmaras municipais Poder legislativo das 3 esferas Conhecer, propor e cobrar. Elaborar pautas e levantar as que estão sendo discutidas, conhecer os calendários de votação. Conselho e GT Para 2014

Planejando intervenções Grupo C 4. Intimação para participar do Conselho: câmara municipal, representantes do município, fiscalizadores Poder público Para que os órgãos participem de forma mais efetiva Existência de políticas públicas articuladas e participativas Esclarecendo, informando, articulando e sensibilizando. Conselho e GT 1º semestre de 2014 5.Promover programas e projetos Conselho, comunidades, colaboradores etc. Criar condições regulares de usos dos recursos. Consulta às comunidades e de demandas surgidas no Conselho. Conselho e GT Para 2014 e 2015

Quadro de ações

Quadro de ações

Como podemos monitorar e avaliar nossas intervenções Para avaliarmos nossas intervenções, podemos usar um quadro com estrutura similar àquela de planejamento das ações. Para cada ação planejada, buscaremos respostas a questões que visem à análise sobre: atendimento ou não das expectativas; às razões de se ter ou não atingido; aos resultados alcançados e, no caso de expectativas não atendidas, alternativas. Situação desejada: Ação (o que) Agente (a quem) Expectativas (atendidas, superadas, não atendidas)* Razões Resultados/alternativas Ação 1 AgSoc A Ação 2 AgSoc C Ação 3 AgSoc A+C Ação n * Como parâmetro desta avaliação, podemos utilizar os indicadores expostos nos próprios descritores como uma espécie de marco zero do planejamento. Por exemplo: Antes das intervenções planejadas pelos Conselhos, havia X construções irregulares e X ocorrências relativas ao uso irregular. Em X tempo, os números são Y e Z, respectivamente.

Para encerrarmos... O que quisemos fazer: 2. Envolver o Conselho com o Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação Sistema Integrado de Monitoramento (SIM). O que quisemos fazer: Como? 1. Trazer uma forma de o Conselho tratar de suas atribuições de: - Reconhecendo que os problemas de fiscalização têm causas sociais, econômicas, históricas, culturais etc.; --Gerir Enfrentando e/ou colaborar as com causas, a gestão com vistas da UC; a contribuir para a redução dos impactos do - Refletir problema e decidir na sobre UC; os meios de proteger a UC; --Dialogar Reforçando com diferentes o debate formas no território de entender da UC a UC; e na sociedade de que é preciso trabalhar causas dos problemas ambientais, além de seus efeitos. Comando e - Dialogar com o território da UC e respectivos agentes sociais; controle + GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA; - Identificar os problemas da UC e trabalhar para superá-los. - Liderando e articulando movimentos direcionados a enfrentar causas estruturais dos problemas ambientais que afetam a UC. - Contribuindo para revisões nos planos de ação de fiscalização.