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Transcrição:

Resultados proforma do 1º semestre de 2017 São Paulo, 09 de agosto de 2017 A Administração da ( Energisa Sul-Sudeste, ESS ou Companhia ) nova denominação social da Caiuá Distribuição de Energia S/A -, apresenta os resultados proforma do segundo trimestre ( 2T17 ) e dos primeiros seis meses de 2017 ( 6M17 ). 1 Considerações gerais Em 30 de junho de 2017, a Caiuá Distribuição de Energia S/A teve sua denominação alterada para Energisa Sul- Sudeste Distribuidora de Energia S/A ( ESS ) e incorporou as distribuidoras Companhia Nacional de Energia Elétrica ( CNEE ), Empresa de Distribuição de Energia Elétrica Vale Paranapanema ( EDEVP ), Empresa Elétrica Bragantina S/A ( EEB ) e a Companhia Força e Luz do Oeste CFLO ), passando a atender a 765 mil clientes, em 82 municípios no estado de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, em uma área de cobertura de aproximadamente 30 mil km². Essa reorganização visa simplificar a estrutura societária e administrativa no Grupo Energisa, conferindo maior eficiência gerencial e organizacional à ESS, o que racionalizará suas operações, otimizando a sua administração e despesas, e permitindo consideráveis benefícios de ganhos de eficiência técnica, de escopo e de escala. A partir de 1º de julho de 2017 as distribuidoras passaram a ter um contrato de concessão único, com tarifas também unificadas, de acordo com Resolução Autorizativa da Aneel nº 6.318/2017. Os resultados que ora se apresentam se referem ao somatório das receitas e despesas das cinco distribuidoras de energia elétrica, acima mencionadas, não se caracterizando, portanto, na posição efetiva da nova empresa constituída em 30 de junho de 2017: a Energisa Sul Sudeste. 2 Desempenho econômico-financeiro 2.1 Destaques Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro proforma da Companhia: Desempenho Econômico-Financeiro Resultados R$ milhões Descrição 2T17 2T16 Var. % 6M17 6M16 Var. % Receita Operacional Bruta 516,7 468,0 + 10,4 1.078,0 1.039,3 + 3,7 Receita Operacional Bruta, sem receita de construção 485,1 451,1 + 7,5 1.026,8 1.011,0 + 1,6 Receita Operacional Líquida 318,9 261,1 + 22,1 664,4 597,5 + 11,2 Receita Operacional Líquida, sem receita de construção 287,3 244,2 + 17,6 613,2 569,2 + 7,7 Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras (EBIT) 17,5 (20,3) - 78,9 25,4 + 210,6 EBITDA 28,2 (8,0) - 100,0 51,3 + 150,0 EBITDA Ajustado 32,7 (2,4) - 109,2 63,5 + 150,0 Resultado financeiro (11,0) 11,3 - (9,8) 6,6 - Lucro Líquido 4,4 (4,9) - 45,9 22,5 + 104,0 Indicadores Operacionais Número de Consumidores Cativos (mil) 765,2 748,5 + 2,2 765,2 748,5 + 2,2 Vendas de energia a consumidores cativos (GWh) 797,3 838,8-4,9 1.666,2 1.752,4-4,9 Vendas de energia a consumidores cativos + livres (TUSD) - (GWh) 997,3 977,8 + 2,0 2.061,0 2.015,4 + 2,3 Indicador Relativo EBITDA Ajustado/Receita Líquida (%) 10,3-0,9 + 11,2 p.p 16,4 10,6 + 5,8 p.p Indicadores Financeiros - R$ milhões 30/06/2017 31/03/2017 Var. % Ativo Total 1.565,8 1.533,4 + 2,1 Caixa/Equivalentes de Caixa/Aplicações Financeiras 277,5 243,5 + 14,0 Patrimônio Líquido 541,5 558,8-3,1 Endividamento Líquido 237,6 192,2 + 23,6 Obs.: EBITDA Ajustado: EBITDA mais acréscimos moratórios de contas de energia. 1

2.2 Receita operacional bruta e líquida No 2T17, a receita operacional líquida, sem a receita de construção, totalizou R$ 287,3 milhões, o que representa aumento de 17,6% (R$ 43,1 milhões) em relação aos R$ 244,2 milhões registrados no 2T16. Esse desempenho decorre, em parte, do aumento de 1,3% nas vendas de energia no mercado cativo, livre e no fornecimento não faturado. No acumulado em 6M17, a receita operacional líquida, também deduzida das receitas de construções, atingiu R$ 613,2 milhões, ou seja, 7,7% maior (R$ 44,0 milhões) em relação a verificada em 6M16. A seguir, as receitas operacionais líquidas por classe de consumo: Receita operacional por classe de consumo Descrição (R$ milhões) 2º Trimestre 1º Semestre 2T17 2T16 Var. % 6M17 6M16 Var. % (+) Receita de energia elétrica (mercado cativo) 443,0 476,3-7,0 939,5 1.033,7-9,1 Residencial 197,7 206,4-4,2 423,5 444,4-4,7 Industrial 64,9 85,3-23,9 137,6 191,5-28,1 Comercial 102,7 108,1-5,0 222,2 236,9-6,2 Rural 27,0 25,5 + 5,9 54,7 54,1 + 1,1 Outras classes 50,7 51,0-0,6 101,5 106,8-5,0 (+) Suprimento de energia elétrica 44,0 12,4 + 254,8 65,6 32,8 + 100,0 (+) Fornecimento não faturado líquido (15,9) (12,6) + 26,2 (9,8) (17,9) - 45,3 (+) Disponibilidade do sistema elétrico 22,2 16,6 + 33,7 42,8 31,2 + 37,2 (+) Receitas de construção 31,6 16,9 + 87,0 51,2 28,3 + 80,9 (+) Constituição e amortização - CVA (36,5) (66,5) - 45,1 (64,3) (116,2) - 44,7 (+) Subvenções vinculadas aos serviços concedidos 23,6 22,0 + 7,3 45,5 41,5 + 9,6 (+) Ativo financeiro indenizável da concessão 0,2 0,4-50,0 0,4 1,0-60,0 (+) Outras receitas 4,5 2,5 + 80,0 7,1 4,9 + 44,9 (=) Receita bruta 516,7 468,0 + 10,4 1.078,0 1.039,3 + 3,7 (-) Impostos sobre vendas 134,5 141,4-4,9 292,5 308,4-5,2 (-) Deduções bandeiras tarifárias 9,0 (0,7) - 8,2 (0,4) - (-) Encargos setoriais 54,3 66,2-18,0 112,9 133,8-15,6 (=) Receita líquida 318,9 261,1 + 22,1 664,4 597,5 + 11,2 (-) Receitas de construção 31,6 16,9 + 87,0 51,2 28,3 + 80,9 (=) Receita líquida, sem receitas de construção 287,3 244,2 + 17,6 613,2 569,2 + 7,7 No 2T17, foi possível observar uma redução de R$ 30,0 milhões no saldo a pagar da Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A (CVA), que passou de R$ 66,5 milhões (a pagar) em junho de 2016 para R$ 36,5 milhões (a pagar) em junho de 2017. Em 6M17, a ESS registrou uma CVA passiva ( a pagar ) de R$ 64,3 milhões, ante uma CVA passiva de R$ 116,2 milhões registrados em junho de 2016, ou seja, uma redução de R$ 51,9 milhões do saldo a pagar. 2.3 Ambiente regulatório 2.3.1 Revisão tarifária Em 25 de abril de 2017, através da Resolução Autorizativa nº 6.318, a Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) aprovou o grupamento das áreas de concessão da CFLO, CNEE, EDEVP, EEB e ESS em uma única concessão, que irá atender a 756 mil clientes, em 82 municípios, em uma área de cobertura de aproximadamente 30 mil km². Esse processo de grupamento das concessões foi concluído em 30 de junho de 2017. Em 11 de julho de 2017, portanto, após o encerramento do 2T17, a diretoria da Aneel aprovou o primeiro índice de reajuste tarifário da Energisa Sul-Sudeste Distribuidora de Energia S/A, com vigência a partir de 12 de julho de 2017, que passará a ter uma tarifa única. Dado que as distribuidoras anteriormente possuíam tarifas distintas, o efeito médio percebido pelos consumidores da nova concessão agrupada neste primeiro ano será diferenciado, conforme tabela a seguir: Efeito Médio para o Consumidor (%) Descrição Caiuá EEB EDEVP CNEE CFLO Alta Tensão 6,35-9,19 0,70 7,85 13,01 Baixa Tensão 0,64-11,0-2,37 4,77-7,54 Efeito Médio Total 2,13-10,32-1,46 5,52-0,60 O processo de reajuste tarifário anual consiste no repasse aos consumidores dos custos não gerenciáveis da concessão (Parcela A - compra de energia, encargos setoriais e encargos de transmissão) e na atualização dos 2

custos gerenciáveis (Parcela B - distribuição) pela variação do IPCA subtraída do Fator X, que repassa aos consumidores os ganhos de produtividade anuais da concessionária. A variação nos custos da Parcela A da ESS foi de 6,60%, impactada pelos custos com transmissão. O preço médio de repasse dos contratos de compra de energia ( PMix ) foi definido em R$ 167,39 / MWh. A Parcela B da ESS foi homologada em R$ 361,7 milhões, aumento de 0,64%. 2.3.2 Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético A Aneel também homologou recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), repassados a Companhia pelas Centrais Elétricas Brasileiras S/A Eletrobrás, referentes a subsídios tarifários concedidos aos consumidores de baixa renda e usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica no montante de R$ 23,6 milhões no 2T17 (R$ 45,5 milhões em 6M17). O valor foi registrado pela Companhia como receita operacional. 2.4 Despesas operacionais Os custos e despesas operacionais, excluindo os custos de construção, totalizaram R$ 269,8 milhões no 2T17, aumento de 2,0% em relação ao 2T16. Em 6M17, totalizaram R$ 534,4 milhões, ou seja, 1,7% menor que os registrados em 6M16. Destaque para as despesas com PMSO no 2T17 que se mantiveram no mesmo patamar em relação ao 2T16. A composição dos custos e despesas operacionais pode ser assim demonstrada: Composição das despesas operacionais Valores em R$ milhões 2º Trimestre 1º Semestre 2T17 2T16 Var. % 6M17 6M17 Var. % 1 Custos e Despesas não controláveis 208,0 200,1 + 3,9 416,2 420,4-1,0 1.1 Energia comprada 194,1 175,2 + 10,8 383,9 341,2 + 12,5 1.2 Transporte de potência elétrica 13,9 24,9-44,2 32,3 79,2-59,2 2 Custos e Despesas controláveis 52,6 51,6 + 1,9 98,3 96,6 + 1,8 2.1 PMSO 51,0 51,0-95,1 93,8 + 1,4 2.1.1 Pessoal 22,3 24,1-7,5 43,8 44,4-1,4 2.1.2 Fundo de pensão 0,5 0,7-28,6 1,1 1,3-15,4 2.1.3 Material 2,3 3,8-39,5 5,2 6,7-22,4 2.1.4 Serviços de terceiros 23,5 19,8 + 18,7 41,1 35,2 + 16,8 2.1.5 Outras 2,4 2,6-7,7 3,9 6,2-37,1 Multas e compensações 0,1 0,8-87,5 1,0 2,4-58,3 Contingências (liquidação de ações cíveis) 0,4 0,4-0,9 0,6 + 50,0 Outros 1,9 1,4 + 35,7 2,0 3,2-37,5 2.2 Provisões/Reversões 1,6 0,6 + 166,7 3,2 2,8 + 14,3 2.2.1 Contingências 1,5 (0,6) - 1,7 0,8 + 112,5 2.2.2 Devedores duvidosos 0,1 1,2-91,7 1,5 2,0-25,0 3 Demais receitas/despesas 9,2 12,9-28,7 19,9 26,9-26,0 3.1 Depreciação e amortização 10,6 12,4-14,5 21,1 25,9-18,5 3.2 Outras receitas/despesas (1,4) 0,5 - (1,2) 1,0 - Total Custos e Despesas Operacionais (1+2+3, s/ construção) 269,8 264,6 + 2,0 534,4 543,9-1,7 Custo de construção (*) 31,6 16,9 + 87,0 51,2 28,3 + 80,9 Total Custos e Despesas Operacionais (1+2+3, c/ construção) 301,4 281,5 + 7,1 585,6 572,2 + 2,3 (*) Os custos de construção estão representados pelo mesmo montante em receita de construção. Tais valores são de reconhecimento obrigatório pela ICPC 01 Contratos de Concessão e correspondem aos custos de construção de obras de ativos da concessão de distribuição de energia elétrica, sendo o custo de construção igual à receita de construção. 3

2.5 Lucro líquido e geração de caixa No 2T17, a Energisa Sul-Sudeste apresentou um lucro líquido de R$ 4,4 milhões, contra um prejuízo de R$ 4,9 milhões no 2T16. No acumulado em 6M16, o lucro líquido totalizou R$ 45,9 milhões, contra R$ 22,5 milhões em 6M16, crescimento de 104,0%. Esse desempenho decorre, principalmente, do aumento de R$ 48,7 milhões na geração interna de caixa (EBITDA) em 6M17 (aumento de R$ 36,2 milhões no 2T17). A evolução do lucro líquido e da geração de caixa da Companhia nos primeiros seis meses do exercício é a seguinte: Composição da Geração de Caixa 2º Trimestre 1º Semestre Valores em R$ milhões 2T17 2T16 Var. % 6M17 6M16 Var. % (=) Lucro Líquido 4,4 (4,9) - 45,9 22,5 + 104,0 (-) Contribuição social e imposto de renda (2,2) 4,2 - (23,2) (9,5) + 144,2 (-) Resultado financeiro (11,0) 11,3 - (9,8) 6,6 - (-) Depreciação e amortização (10,6) (12,4) - 14,5 (21,1) (25,9) - 18,5 (=) Geração de caixa (EBITDA) 28,2 (8,0) - 100,0 51,3 + 94,9 (+) Receita de acréscimos moratórios 4,5 5,6-19,6 9,2 12,2-24,6 (=) Geração ajustada de caixa (EBITDA Ajustado) 32,7 (2,4) - 109,2 63,5 + 72,0 Margem do EBITDA Ajustado (%) 10,3-0,9 + 11,2 p.p 16,4 10,6 + 5,8 p.p 3 Desempenho operacional A Energisa Sul-Sudeste mantém o foco na qualidade da energia fornecida e na excelência no atendimento aos consumidores, visando apresentar, de forma consistente, melhorias nos seus índices operacionais. 3.1 Perdas de energia O comportamento das perdas de energia da ESS foi a seguinte: Perdas Técnicas (%) Perdas Não-Técnicas (%) Perdas Totais (%) (1) Últimos 12 meses jun/16 mar/17 jun/17 jun/16 mar/17 jun/17 jun/16 mar/17 jun/17 Aneel 6,17 6,32 6,47 0,66 0,25 0,09 6,82 6,57 6,56 6,73 Nota: Para cálculo dos percentuais apresentados acima, foram considerados os valores de energia não faturada. Perdas Técnicas (GWh) Perdas Não-Técnicas (GWh) Perdas Totais (GWh) jun/16 mar/17 jun/17 jun/16 mar/17 jun/17 jun/16 mar/17 jun/17 Var.(%) (2) 268,9 276,4 283,6 28,6 11,1 4,0 297,5 287,5 287,6 - (1) Em 30 de junho de 2017, a Caiuá - Distribuição de Energia S/A incorporou as distribuidoras: Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A, Empresa Elétrica Bragantina S/A, Companhia Nacional de Energia Elétrica e Companhia Força e Luz do Oeste. Para fins de acompanhamento gerencial, os valores mencionados no quadro acima se referem a ponderação das perdas das cinco distribuidoras pelos respectivos mercados. (2) Variação junho de 2017/março de 2017. O combate ao furto e à fraude tem sido foco constante das ações gerenciais da ESS, que busca trabalhar para aperfeiçoar ainda mais a fiscalização das ligações em suas unidades consumidoras e aumentar a produtividade das equipes. As perdas de energia elétrica da Companhia situaram em 287,6 GWh, ou seja, 6,56% nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2017, contra 287,5 GWh ou 6,57 em 12 meses findos em março de 2017. 3.2 Gestão da Inadimplência 3.2.1 Taxa de Inadimplência A relação percentual entre a soma da provisão para créditos de liquidação duvidosa com incobráveis, e o fornecimento faturado da Companhia, no período de 12 meses encerrados em junho de 2017 foi de 0,09%, contra 0,21% em igual período findo em junho de 2016. 4

3.2.2 Taxa de Arrecadação A taxa de arrecadação, representada pela arrecadação dos últimos 12 meses encerrados em junho de 2017 sobre o faturamento bruto do mesmo período ficou em 99,11%, contra 99,03% em junho de 2016. 3.2.3 Indicadores de qualidade dos serviços DEC e FEC (últimos 12 meses) A prioridade dada aos investimentos em qualidade tem permitido alcançar melhorias consistentes nos indicadores de fornecimento de energia pela Companhia, expressos por frequência e duração das interrupções de energia (FEC e DEC). O indicador FEC apresentou queda de 36,8%, passando de 8,15 vezes, nos últimos 12 meses findos em junho de 2016, para 5,15 vezes em junho de 2017, e o DEC mostrou queda de 41,3%, passando de 10,72 horas, para 6,29 horas no mesmo período, encontrando-se dentro dos limites estabelecidos pela Aneel. 3.3 Mercado de energia Em seis meses de 2017, as vendas de energia elétrica a consumidores finais (mercado cativo), localizados na área de concessão da Companhia, somadas à energia associada aos consumidores livres (TUSD), totalizaram 2.061,0 GWh (997,3 GWh no 2T17), aumento de 2,3% (crescimento de 2,0% no 2T17) em relação ao igual período do ano anterior. A composição do mercado de energia nos primeiros seis meses de 2017 foi a seguinte: Descrição 2º Trimestre 1º Semestre 2T17 2T16 Var. % 6M17 6M16 Var. % Residencial 335,4 336,7-0,4 705,8 693,1 + 1,8 Industrial 282,3 269,0 + 4,9 570,7 557,4 + 2,4 Cativo 97,4 135,3-28,0 206,3 304,4-32,2 Livre 184,9 133,7 + 38,3 364,4 253,0 + 44,0 Comercial 190,1 186,5 + 1,9 405,7 394,7 + 2,8 Cativo 175,0 181,2-3,4 375,3 384,7-2,4 Livre 15,1 5,3 + 184,9 30,4 10,0 + 204,0 Rural 70,8 67,6 + 4,7 141,9 135,9 + 4,4 Outras Classes 118,7 118,0 + 0,6 236,9 234,3 + 1,1 1 Vendas de energia no mercado cativo 797,3 838,8-4,9 1.666,2 1.752,4-4,9 2 Energia associada aos consumidores livres (TUSD) 200,0 139,0 + 43,9 394,8 263,0 + 50,1 3 Mercado cativo + TUSD (1+2) 997,3 977,8 + 2,0 2.061,0 2.015,4 + 2,3 4 Fornecimento Não faturado (35,9) (28,6) + 25,5 (28,8) (26,9) + 7,1 5 Mercado cativo + TUSD + fornecimento não faturado (3+4) 961,4 949,2 + 1,3 2.032,2 1.988,5 + 2,2 Em junho de 2017, a Companhia registrou 765.213 unidades consumidoras cativas, quantidade 2,2% superior à registrada no fim de junho de 2016. Já o número de consumidores livres totalizou 112 no fim de junho de 2017. 5

4 Estrutura de capital Em 30 de junho de 2017, o saldo consolidado de caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras da Companhia totalizou R$ 277,5 milhões, que não incluem os créditos referentes à subvenção tarifária e baixa renda (CDE) e Conta de Compensação dos Valores da Parcela A (CVA). Por sua vez, a dívida líquida da Companhia, que incluem empréstimos, financiamentos, arrendamentos, encargos financeiros, parcelamento de impostos, fundo de pensão, créditos setoriais e instrumentos financeiros derivativos líquidos, passou de R$ 192,2 milhões em 31 de março de 2017 para R$ 237,6 milhões em 30 de junho de 2017. Consequentemente, a relação entre a dívida líquida, com os créditos setoriais, e o EBITDA Ajustado ao fim de junho de 2017 foi de 1,3 vez. A seguir, as dívidas de curto e longo prazo da Companhia entre 30 de junho de 2017 e 31 de março 2017: Descrição Valores em R$ milhões 30/06/2017 31/03/2017 Circulante 262,1 251,8 Empréstimos, financiamentos e arrendamentos 239,2 224,2 Encargos de dívidas 7,8 6,4 Parcelamento de impostos e benefícios a empregados 11,9 13,4 Instrumentos financeiros derivativos líquidos 3,2 7,8 Não Circulante 183,4 142,3 Empréstimos, financiamentos e arrendamentos 118,1 72,5 Parcelamento de impostos e benefícios a empregados 68,7 69,8 Instrumentos financeiros derivativos líquidos (3,4) 0,0 Total das dívidas 445,5 394,1 (-) Disponibilidades financeiras 277,5 243,5 Total das dívidas líquidas 168,0 150,6 (-) Créditos CDE (subvenção tarifária e baixa renda) 27,1 27,1 (-) Créditos CVA (96,7) (68,7) Total das dívidas líquidas deduzidas de créditos setoriais 237,6 192,2 Indicador Relativo Divida líquida / EBITDA Ajustado 12 meses (1) 1,3 1,3 (1) EBITDA Ajustado = EBITDA + Receitas de acréscimos moratórios. 5 Investimentos Com foco em obras que visam à melhoria da qualidade dos serviços prestados, regularização, construção de redes e ligação de novos clientes, a Companhia investiu em 6M17 o montante de R$ 59,6_milhões, contra R$ 42,5 milhões em 6M16, o que representa aumento de 40,2%. A composição dos investimentos nos primeiros seis meses do exercício é a seguinte: Valores em R$ milhões 2º Trimestre 1º Semestre Descrição 2T17 2T16 Var. % 6M17 6M16 Var. % Ativos Elétricos 12,3 19,2-35,9 29,8 29,0 + 2,8 Obrigações Especiais 15,9 7,4 + 114,9 20,0 8,6 + 132,6 Ativos Não Elétricos 8,1 2,1 + 285,7 9,8 4,9 + 100,0 Total dos Investimentos 36,3 28,7 + 26,5 59,6 42,5 +40,2 (*) As Obrigações Especiais são recursos aportados pela União, Estados, Municípios e Consumidores para a concessão e não compõem a Base de Remuneração Regulatória da distribuidora. 6 Unidades captam R$ 81,6 milhões em oferta privada de debêntures As unidades de distribuição de energia elétrica, abaixo mencionadas, da Energia Sul-Sudeste, concluíram, em 19 de julho de 2017, a colocação de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries, para colocação privada, com data de emissão de 15 de junho de 2017. Sobre as debêntures da primeira série incidirão juros remuneratórios equivalentes ao IPCA + 5,6000% ao ano, com vencimento em 15 de junho de 2022, e sobre as debêntures da segunda série incidirão juros remuneratórios equivalentes ao IPCA + 6

5,6601% ao ano, com vencimento em 15 de junho de 2024, perfazendo o montante total de R$ 374,9 milhões, conforme segue: Descrição Debêntures 1ª série (R$ milhões) Debêntures 1ª série (R$ milhões) Montante Total (R$ milhões) EDEVP 24,6 22,1 46,7 EEB 18,4 16,5 34,9 Total 43,0 38,6 81,6 A totalidade dos recursos líquidos captados pelas distribuidoras será aplicada integralmente em projetos de investimentos em linhas de distribuição (SDAT) e em subestações (SED) já realizados ou a serem realizados pelas Companhias. A Administração. 7

Demonstrações financeiras 1. Balanço Patrimonial Ativo ENERGISA SUL-SUDESTE - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 31 DE MARÇO DE 2017 (Em milhares de reais) 30/06/2017 31/03/2017 Ativo Circulante Caixa e equivalente de caixa 7.783 4.987 Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 269.701 238.534 Clientes, consumidores e concessionárias 197.136 219.856 Títulos de créditos a receber 2.420 2.428 Estoques 4.380 3.118 Tributos a recuperar 75.366 53.850 Instrumentos financeiros derivativos 24.006 17.928 Ativos financeiros setoriais 49.974 61.343 Outros créditos 54.110 49.337 Total do circulante 684.876 651.381 Não circulante Realizável a longo prazo Clientes, consumidores e concessionárias 17.364 16.935 Ativos financeiros setoriais 270 5.087 Tributos a recuperar 38.203 37.121 Créditos tributários 131.205 143.037 Depósitos e cauções vinculados 32.719 31.272 Instrumentos financeiros derivativos 3.443 - Contas a receber da concessão 33.974 33.726 Outros créditos 20.464 20.029 277.642 287.207 Investimentos 451 451 Intangível 602.858 594.365 Total do não circulante 880.951 882.023 Total do ativo 1.565.827 1.533.404 8

2. Balanço Patrimonial Passivo ENERGISA SUL-SUDESTE - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 31 DE MARÇO DE 2017 (Em milhares de reais) 30/06/2017 31/03/2017 Passivo Circulante Fornecedores 135.625 139.183 Encargos de dívidas 7.848 6.427 Empréstimos e financiamentos 239.163 224.206 Tributos e contribuições sociais 49.390 54.264 Parcelamento de impostos 11.070 12.706 Dividendos a pagar 1.164 8.465 Obrigações estimadas 9.389 7.613 Taxa de iluminação pública 4.787 6.028 Benefícios a empregados - plano de pensão 810 675 Encargos setoriais 49.130 53.588 Passivos financeiros setoriais 144.086 109.664 Instrumentos financeiros derivativos 27.218 25.682 Outras contas a pagar 49.959 47.684 Total do circulante 729.640 696.186 Não circulante Empréstimos e financiamentos 118.093 72.514 Tributos e contribuições sociais 42.035 41.327 Parcelamento de impostos 66.107 67.175 Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais 15.593 14.020 Benefícios a empregados - plano de pensão 2.670 2.670 Passivos financeiros setoriais 2.853 25.480 Encargos setoriais 38.540 35.844 Outras contas a pagar 8.798 8.505 Total do não circulante 294.690 278.421 Patrimônio líquido Capital social 600.613 592.613 Reserva de capital 1.634 1.634 Reservas de Reavaliação (1.304) (1.304) Reserva de lucros 87.895 105.195 Lucros (Prejuízos) acumulados (147.341) (147.341) Adiantamento para futuro aumento de capital - 8.000 Total do patrimônio líquido 541.497 558.797 Total do passivo e patrimônio líquido 1.565.827 1.533.404 9

3. Demonstrações de Resultados ENERGISA SUL-SUDESTE - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO SEIS MESES E TRÊS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais) 2T17 2T16 6M17 6M16 Receita operacional bruta Fornecimento de energia elétrica 427.102 463.694 929.653 1.015.864 Suprimento de energia elétrica 44.018 12.366 65.609 32.782 Disponibilidade do Sistema Elétrico 22.169 16.569 42.780 31.217 Receita de construção 31.615 16.932 51.207 28.271 Outras receitas (8.204) (41.540) (11.273) (68.858) 516.700 468.021 1.077.976 1.039.276 Deduções à receita operacional ICMS faturado 93.266 98.347 198.437 213.411 PIS, Cofins e ISS 41.231 43.032 94.093 94.943 Encargos setoriais - Bandeiras tarifárias 9.030 (719) 8.168 (402) Outras (CCC, CDE, P&D e PEE) 54.310 66.263 112.901 133.776 197.837 206.923 413.599 441.728 Receita operacional líquida 318.863 261.098 664.377 597.548 Despesas operacionais Energia elétrica comprada 194.149 175.219 383.872 341.207 Encargos de uso do sistema 13.884 24.905 32.316 79.196 Pessoal 22.259 24.085 43.806 44.358 Entidade de previdência privada 472 676 1.062 1.340 Material 2.297 3.780 5.176 6.685 Serviços de terceiros 23.455 19.774 41.079 35.211 Depreciação e amortização 10.609 12.387 21.099 25.877 Provisão para crédito de liquidação duvidosa / contingência 1.605 611 3.256 2.776 Custo de construção 31.615 16.933 51.208 28.272 Outras despesas 2.429 2.556 3.887 6.246 Outras Receitas/Despesas operacionais (1.409) 488 (1.250) 970 301.364 281.416 585.512 572.139 Resultado antes das receitas e despesas financeiras 17.499 (20.318) 78.865 25.409 Resultado financeiro Receita de aplicações financeira 5.976 8.488 11.669 25.947 Variação monetária e acréscimo moratório 4.497 5.603 9.210 12.194 Outras receitas financeiras 4.819 17.912 12.266 27.889 Encargos de dívidas - juros (3.766) (4.469) (6.847) (11.365) Encargos dividas - variação monetária e cambial (14.078) 30.394 (10.085) 61.856 Marcação mercado de dívidas e derivativos (1.514) 1.099 (386) 858 Resultado de Swap 7.477 (35.435) (3.736) (71.412) Ajuste a valor presente 66 53 138 93 Outras despesas financeiras (14.433) (12.351) (22.020) (39.431) (10.956) 11.295 (9.790) 6.632 Resultado antes dos tributos 6.543 (9.023) 69.075 32.041 Contribuição social e imposto de renda (2.162) 4.155 (23.162) (9.497) Lucro líquido do período 4.381 (4.868) 45.913 22.545 10