GRUPO BARENBRUG, PAIXÃO PELAS PASTAGENS

Documentos relacionados
Qual utilizar? PECUÁRIA LEITEIRA E AS PASTAGENS TROPICAIS

INSTITUTO DE ZOOTECNIA - IZ

DIFERIMENTO DE PASTAGENS

Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento. Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos

PASTAGENS PASTAGENS. fli SEMENTES PARA AS MELHORES SEMENTES PARA AS MELHORES Consulte nossos técnicos especialistas

CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS ANOS

Disciplina Forragicultura

MAIOR PRODUTIVIDADE PARA SUA LAVOURA, SEMENTES DE MILHO E SORGO PARA GRÃOS E SILAGEM.

de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Modulo I

6/29/2015. Fonte: IBGE

Escolha da Espécie Forrageira

Principais problemas da pecuária na Amazônia

AVEIA BRANCA FORRAGEIRA IPR SUPREMA

TÍTULO: EFEITOS DA PROFUNDIDADE DE PLANTIO NA GERMINAÇÃO E PRODUÇÃO DE MASSA DO CAPIM BRAQUIARÃO ADUBADO NO PLANTIO

ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS PARA BUBALINOS

Comunicado Técnico. Características Agronômicas das Principais Plantas Forrageiras Tropicais. A Gramíneas. Gênero Brachiaria. Brachiaria decumbens

'.~ Embrapa Pecuária Sudeste PROCI-FD CPPSE 1999 FD FD Empresa Brasileira de Pesquisa

Vaqueiro Foi desenvolvido exclusivamente para a produção de forragem, melhorou em clima tropicais onde gramíneas de estação quente são adaptadas.

C6l11ara Setorial, Bovinocultura Bubalinocultura. Mato Grosso do Sul

Etbl Estabelecimento t de Pastagens para Bubalinos bli

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão

Plantio do amendoim forrageiro

GUIA DE SORGO af DOW Guia de Sementes Sorgo 34x25cm.indd 1

Adubação de pastagens HAMILTON SERON PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral

ZAZ 1376 Produção e Conservação de Forragens. Medicina Veterinária LISTA DE EXERCÍCIOS P2

AVEIA BRANCA FORRAGEIRA IPR ESMERALDA

Autor/s. : Patricia Perondi Oliveira; Ana Cândida Primavesi; Artur Chinelato de Camargo; Walter Miguel Ribeiro; Eduardo Telles Marques da Silva

Formação e manejo de pastagem

Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina. Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003

Aspectos de Forma em Plantas Forrageiras

Manejo do pastejo como ferramenta para aumentar a produção animal em pastagens. Sila Carneiro da Silva Departamento de Zootecnia ESALQ/USP

MEDICINA VETERINÁRIA SISTEMAS DE PASTEJO. Prof. Dra. Fabiola Grecco

Produção de leite de vacas Holandês x Zebu em pastagens de gramíneas tropicais manejadas sob pastejo rotativo

Gramíneas do Gênero Cynodon

PRODUÇÃO DO CAPIM TANZÂNIA NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB

Forragicultura e Pastagens

TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE "BRACHIARIA" SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE

o norte de Minas Gerais Seleção de forrageiras do gênero Urochloapara Projeto de pesquisa proposto à Barenbrug do Brasil para financiamento de bolsa

Gestão de pastagens Planejamento e manejo da teoria à prática

DESEMPENHO DE NOVILHAS MESTIÇAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA, SOBRE INFLUÊNCIA DO ACÚMULO DE PASTAGEM DIFERIDA.

CULTIVO E ESTABELECIMENTO DA ALFAFA

4. Onde obter mais informações

PRODUÇÃO DE PRÉ-SECADO E SILAGEM TBIO ENERGIA I

20/02/2017 MÉTODOS DE PASTEJO II

PASTAGENS PASTAGENS. fli SEMENTES PARA AS MELHORES SEMENTES PARA AS MELHORES THE ROYAL BARENBRUG GROUP BARENBRUG NO BRASIL

Planejamento Alimentar na Bovinocultura Leiteira

Formação e manejo de bancos de proteína em Rondônia

QUALIDADE EM SEMENTES DE MILHO E SORGO PARA GRÃOS E SILAGEM. SÓ FAZ QUEM TEM PAIXÃO PELO CAMPO.

02/06/2015. Breve histórico da pecuária na Amazônia. Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental

CARACTERÍSTICAS BROMATOLÓGICAS DE PASTAGENS PERENES DE VERÃO CULTIVADAS NO MUNICÍPIO DE PALMITINHO - RS

MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRAS TROPICAIS PARA PRODUÇÃO DE FORRAGENS CONSERVADAS. CINIRO COSTA Prof.: Forragicultura e Pastagens FMVZ - UNESP Botucatu

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Potencial produtivo das espécies aveia e azevém com diferentes adubações

Intensificação da bovinocultura de corte

Pastagens para Caprinos

Taxa de Semeadura do Capim-piatã em Consórcio com Sorgo de Corte e Pastejo em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária, na Safrinha 1

Consórcio Milho-Braquiária

CAPACIDADE DE SUPORTE: VOCÊ SABE CALCULAR?

TÍTULO: ACÚMULO DE BIOMASSA E COMPRIMENTO DE RAIZ DE ESPÉCIES DE BRACHIARIA SUBMETIDAS A DUAS DISPONIBILIDADES HÍDRICAS

DESEMPENHO DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS DO GÊNERO BRACHIARIA: AVALIAÇÃO AGRONÔMICA E ESTRUTURAL

MILHO PARA SILAGEM E SEU EFEITO SOBRE O MANEJO DO SOLO. Dr. Rodrigo Pizzani

PERSPECTIVAS E NOVAS VARIEDADES DE GRAMA (I) SEASHORE PASPALUM, MINI ZOYSIA E ZOYSIA MEYER

Uso de Adubos Verdes na Agricultura Familiar. Semestre 2018/1 Professor: - Fernando Domingo Zinger

Premissa básica para produção animal em pasto é a existência de pasto

RELATÓRIO CIENTÍFICO PARCIAL

Multidisciplinar. Gestão de Pastagens. Planejamento e manejo da teoria à prática. Josmar Almeida Junior

RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS DEGRADADAS

Adubos verdes para Cultivo orgânico

Estratégias de Alimentação Anual de Rebanhos Bovinos Leiteiros e de Corte e Ovinos MAÍRA SCHEID THIAGO LUIS ROCKENBACH

AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHETO NA INTERFACE CHUVA/SECA

Manejo de pastagens. Sistemas intensivos GENEPLUS Rodrigo Amorim Barbosa (Guga) Embrapa Gado de Corte

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC

Híbridos de. Os híbridos de sorgo Dow AgroSciences apresentam um portifólio completo com liderança marcante no mercado.

Produtividade de Matéria Seca de Capim Brachiaria brizantha cv. Marandu, com residual de 4 Toneladas de Cama Aviária e Diferentes Doses de Nitrogênio.

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015. dekalb.com.

30/05/2010. Custo total da atividade de engorda (US$/100kg carcaça) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste

Suplementação estratégica: recria e terminação em pastagem Ricardo Andrade Reis UNESP-Jaboticabal

Produtividade, Estrutura e Morfogênese do Panicum maximum cv. Mombaça Produzidos em Sistemas Silvipastoris com diferentes densidades de plantas nativa

09/11/2017 MÉTODOS DE PASTEJO I FORMAS DE UTILIZAÇÃO DAS FORRAGEIRAS. Sob corte: Capineira Forragem conservada. Sob pastejo: Contínuo Rotacionado

Nutrição na produção de bovinos de corte. Prof. Giovani Fiorentini

Comunicado Técnico. Recomendação da sobressemeadura de aveia forrageira em pastagens tropicais ou subtropicais irrigadas

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS PERENES DE INVERNO

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE BRACHIARIA SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO E CALAGEM PARA PASTAGEM. Apresentação: Pôster

CONSORCIO DE MILHO COM BRACHIARIA BRINZANTHA

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE

Gramíneas Perenes de Inverno

MANEJO DO PASTEJO: AVALIAÇÃO AGRONOMICA E ESTRUTURAL

Avaliação de cultivares de milho para produção de silagem em Felixlândia, MG

ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO COM NITROGÊNIO E FÓSFORO PARA A PRODUÇÃO DE FENO COM O CAPIM MASSAI (Panicum maximum CV. Massai)

Para que foi desenvolvido

Sistemas de produção de

35 ANOS DE PAIXÃO PELO CAMPO. CATÁLOGO DE PRODUTOS

AVALIAÇÕES CHAMADA E FREQUÊNCIA LIVROS. Importância do estudo de plantas forrageiras DISCIPLINA DE FORRAGICULTURA 06/09/2016

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO NORTE 2014/2015. dekalb.com.

V Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012

Transcrição:

GRUPO BARENBRUG, PAIXÃO PELAS PASTAGENS O Grupo Barenbrug é uma holding sediada na Holanda, que desenvolve negócios na área de sementes para pastagens e gramados. Presente em 18 países e contando com 27 filiais, possui mais de 480 cultivares próprios, registrados, e é líder mundial em sementes de pastagens e gramados, atuando no mercado há mais de 110 anos. Dedicada ao melhoramento, avaliação e desenvolvimento de tecnologias avançadas para pastagens e gramados, aposta no desenvolvimento de soluções sustentáveis em pastagens alinhando pesquisa e inovação de maneira permanente. Para isso, contamos com o comprometimento de nossas equipes técnicas espalhadas por todo o mundo. A excelência de nosso trabalho foi coroada ao recebermos a designação real na Holanda, pela posição de excelência e liderança que a empresa tem construído ao longo dos últimos 100 anos. Este êxito está associado à combinação de cinco valores fundamentais que definem nossa cultura corporativa: Presença global Inovação sustentável Compromisso com a qualidade Alianças estratégicas Marketing e comunicação Empresas operantes Estações de pesquisa BARENBRUG DO BRASIL, SEMENTES PARA AS MELHORES PASTAGENS A empresa se estabelece no país como fornecedora de cultivares forrageiros de genética superior, além de ser especializada na prestação de serviços diferenciados de processamento, tratamento e empacotamento de sementes forrageiras. A excelência em seus produtos e serviços vai ao encontro da demanda da pecuária moderna, trazendo soluções específicas para o mercado brasileiro. A partir de alianças estratégicas, a Barenbrug do Brasil busca contribuir com o desenvolvimento da produção pecuária nacional por meio de seu programa de melhoramento genético, especialmente focado no desenvolvimento de cultivares de Brachiaria híbrida e tratamentos de semente exclusivos. 2 WWW.BARENBRUG.COM.BR fli

PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO A missão do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento é desenvolver cultivares próprios, com desempenho agronômico superior e tecnologias produtivas que atendam às demandas atuais e futuras dos produtores brasileiros. Para atingir esse objetivo, a Barenbrug do Brasil construiu uma equipe técnica especializada que atua de maneira conjunta com instituições, universidades, produtores e consultores de referência. Nosso programa de melhoramento genético e as atividades associadas estão situados em nossa estação experimental, localizada em Guaíra. Mais de 10 hectares dedicados à pesquisa e desenvolvimento de novos cultivares, os quais irão compor um portfólio de cultivares e tecnologias para pastagem, oferecidos pela companhia. Nossa prioridade é implementar um plano de avaliação e seleção integrado, acelerando o desenvolvimento de cultivares de espécies forrageiras tropicais de maior relevância para a pecuária nacional. O Programa de melhoramento genético de Brachiarias híbridas da Barenbrug do Brasil é composto por vários projetos desenvolvidos regionalmente, envolvendo equipes com formação multidisciplinar, com o objetivo de encontrar soluções forrageiras locais. Esse plano integra os resultados, metodologias e experiência de programas locais e internacionais. Além dos últimos avanços em biotecnologia aplicada ao melhoramento genético de espécies forrageiras. No campo experimental de Guaíra, a coleção de germoplasma própria é avaliada em campos experimentais e em condições controladas de estufa. WWW.BARENBRUG.COM.BR fli 3

BRACHIARIA HÍBRIDA: OS PASTOS DA NOVA PECUÁRIA BRASILEIRA O principal componente da estratégia de pesquisa Barenbrug é o seu programa de geração de cultivares híbridos superiores de Brachiaria. Através de alianças estratégicas, a Barenbrug tem acesso a uma ampla base de germoplasma de espécies de Brachiaria com híbridos interespecíficos superiores. A terceira geração de híbridos combina características agronômicas diferenciadas na produção e na qualidade da forragem, bem como na adaptação a diferentes agroecossistemas, sistemas de produção e versatilidade de uso. O processo de melhoramento inclui objetivos e critérios de seleção, como a persistência da forrageira em diversos biomas, tolerância a pragas e doenças, adapatação ao pastejo e produção de sementes. Para cada híbrido promissor, serão desenvolvidas recomendações de plantio e gestão que otimizam a produção de forragem e permitem obter alta rentabilidade, através de um melhor desempenho animal. Este programa de melhoramento posiciona a Barenbrug do Brasil como líder no desenvolvimento de cultivares e tecnologias inovadoras de pastagens tropicais. A Barenbrug do Brasil sintetiza e incorpora a informação gerada pela pesquisa em recomendações práticas de manejo da pastagem. Isso permite otimizar a utilização de forragem produzida e alcançar altos níveis de produção animal a partir de nossos cultivares. Nossos cultivares são avaliados em lotes demonstrativos e módulos de produção animal em distintos agroecossistemas do país. Os ensaios sob pastejo ratificam as informações levantadas previamente, garantindo que somente os melhores cultivares, aqueles realmente capazes de contribuir com o sucesso das empresas pecúarias, sejam disponibilizados ao mercado. 4 WWW.BARENBRUG.COM.BR fli

ORIGEM A Brachiaria Híbrida Barenbrug é o cultivar híbrido interespecífico Mulato II (linha CIAT 36087). Este é um cultivar tetraploide, apomítico e perene, desenvolvido a partir de cruzamentos interespecíficos, em vários ciclos de seleção, feitos pelo CIAT desde 1988. Seus atributos agronômicos, adaptação e potencial forrageiro foram testados e aprovados por avaliações sob corte e pastejo, realizadas em diferentes regiões agropecuárias e sistemas de produção pecuários do Brasil desde 2010. CARACTERÍSTICAS E ADAPTAÇÃO Apresenta hábito de crescimento semi-decumbente. Possui uma coroa grande e com alta capacidade de perfilhamento. Os colmos são pubescentes e vigorosos, apresentam enraizamento quando em contato direto com o solo. As folhas tem formato linear-triangular, cor verde intenso e pubescentes em ambos os lados. São largas e compridas - de maior tamanho que outras brachiarias - o que permite uma rápida cobertura do solo depois da rebrota, com excelente capacidade de competição com plantas invasoras. Cada perfilho sustenta um alto número de folhas, com maior taxa de aparecimento foliar e maior duração da vida de cada folha. Por isso, em pastagens bem manejadas, a Brachiaria Híbrida Barenbrug oferece mais de 75% de lâminas foliares na forragem disponível durante o pastejo. A inflorescência é do tipo racemosa com 3 a 6 racemos, com aproximadamente 12 cm de comprimento. As espiguetas estão distribuídas em fileiras duplas nos racemos. Apresenta sistema radicular duplo, combinando uma alta densidade de raízes fasciculares superficiais (até 0,5 m) e raízes profundas (podendo alcançar 1,5 m). Isto permite uma alta capacidade de exploração de solos com diferentes profundidades e um melhor aproveitamento da distribuição da chuva durante as estações. O florescimento é tardio e concentrado nos meses de março a abril. Necessita solos bem drenados. Manifesta seu potencial de produção de forragem em solos com fertilidade média a alta, com ph entre 4,5 8,0, em regiões com precipitação anual mínima de 800 mm. WWW.BARENBRUG.COM.BR fli 5

BRACHIARIA HÍBRIDA BARENBRUG Híbrido interespecífico tetraploide Hábito de crescimento Florescimento Recomendação Exigência em fertilidade Resposta à adubação Exigência de precipitação Altitude máxima Meses sem chuva Consumo* CARACTERÍSTICAS DA FORRAGEIRA Cespitoso (semi-decumbente) Mar-Abr Pastejo, fenação, ensilagem, silvipastoril, diferimento Média a alta * Variável em função das condições de ambiente, fertilidade do solo e manejo. ** Pode sofrer danos em situações de alta pressão da praga. Alta 800 mm 1800 m 7 meses Excelente Digestibilidade* 55 a 65% Teor de proteína bruta* 8 a 18% Produção de matéria seca/ha/ano* Cigarrinha-das-pastagens Cigarrinha-da-cana Tolerância ao frio Tolerância à geada Tolerância à seca Tolerância à má drenagem Tolerância ao sombreamento Profundidade de plantio Taxa de semeadura (Sementes incrustadas) Altura de entrada pastejo rotacionado Altura de saída pastejo rotacionado (maior fertilidade) Altura de saída pastejo rotacionado (menor fertilidade) Pastejo contínuo (altura dossel) 10 a 20 ton Resistente Moderadamente resistente** Média Boa Boa Baixa Média 2,0 a 4,0 cm 10 a 15 Kg/ha 30 a 35 cm 10 a 15 cm 20 cm 30 a 40 cm 6 WWW.BARENBRUG.COM.BR fli

VANTAGENS Alto potencial de produção de forragem nas regiões edafoclimáticas de adaptação e quando aplicado o manejo da pastagem recomendado. Maior eficiência de absorção e utilização dos nutrientes disponíveis no solo. Rápida resposta à adubação. Alta eficiência de utilização de água da chuva e da água disponível no solo. Acumula até 30% da produção anual de forragem no período da seca. Capacidade de rebrota mais rápida devido ao perfilhamento das gemas basais presentes na coroa radial e também pela formação de novos perfilhos aéreos que surgem dos estolões. Resistência ao pisoteio pela sua maior densidade de perfilhos, coroa grande e com alta densidade de pontos de crescimento no subsolo. Alta plasticidade da arquitetura da planta nas diferentes condições de manejo da pastagem. Excelente qualidade de forragem, com alto valor nutritivo e maior preferência pelos animais ruminantes em relação às outras Brachiarias. Seguindo as recomendações de manejo da pastagem, tem maior proporção de carboidratos solúveis em relação à proteína solúvel na forragem consumida, contribuindo para uma melhor produção de carne e leite pelos animais. Maior consumo animal favorecido pela estrutura da planta, como: maior densidade e uniformidade da massa de forragem disponível, maior densidade populacional de perfilhos, maior número de folhas verdes por perfilho e lâminas foliares largas e compridas. Concentra a floração no final da estação de produção, proporcionando um período de utilização mais prolongado e facilitando o manejo da pastagem. Versatilidade de utilização: pode ser utilizada sob pastejo contínuo com ajuste de taxa de lotação, sob pastejo alternado ou rotacionado sob controle das alturas-alvos de manejo. Recomendado para produção de feno e silagem de alta qualidade; adaptada a sistemas intensivos cut-and-carry, com corte e oferecimento direto aos animais como volumoso fresco. Maior persistência produtiva, com maior longevidade das plantas e melhor eficiência de compensação da produção da pastagem pela maior capacidade de perfilhamento, além da capacidade de colonização por estolões e perfilhos aéreos que se enraízam. WWW.BARENBRUG.COM.BR fli 7

BRACHIARIA HÍBRIDA BARENBRUG Fertilidade: Exigente em fertilidade do solo, necessita de níveis médios a altos em nutrientes, devendo-se trabalhar com níveis de saturação de bases situados entre 40 e 60%, dependendo do tipo de solo e nível de intensificação aplicado. Para que haja a persistência da forrageira na área, é necessário que haja reposição periódica dos nutrientes do solo, não sendo uma cultivar recomendada para sistemas extensivos. Em Guaíra, São Paulo, foram observadas respostas de até 70 kg MS/ha/Kg N aplicado durante a época de chuvas. Áreas de plantio: Recomendado para regiões de solos com boa drenagem, com precipitação anual mínima de 800 mm bem distribuídos. Apresenta excelente comportamento produtivo de clima subtropical e tropical úmido, sendo indicado para as regiões Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Oeste da Bahia e a Mata Atlântica. No Sul do Brasil adapta-se a regiões mais quentes, de transição entre climas temperados e continentais, tolerando bem geadas. Nesses ambientes, pode ser cultivada como pastagem de verão. Semeadura: A taxa de semeadura é variável, dependendo das condições da área, sistema de plantio (sistema a lanço, manual, em linha ou aéreo), disponibilidade de água no período e textura do solo. De forma geral, recomenda-se que haja a distribuição de pelo menos 50 sementes viáveis/m 2, garantindo assim o estabelecimento de pelo menos 10 a 20 plantas/m 2 ao primeiro pastejo. Esta situação é considerada satisfatória para uma boa produção de forragem e longa persistência produtiva do cultivar. Taxa de semeadura para BRACHIARIA HÍBRIDA Condições de plantio Ótimas Boas Desfavoráveis Taxa de semeadura recomendada Kg/ha sementes incrustadas Barenbrug 10 12 15 Pontos de valor cultural estimados 320 380 480 Sementes puras germináveis/m 2 36 44 55 Coeficiente de estabelecimento * 35-45% 25-35% 20-25% Plantas estabelecidas no primeiro pastejo 13-16 11-15 11-14 * Coeficiente de estabelecimento: número estimado de sementes distribuídas na área que vão se converter em plantas estabelecidas no momento do primeiro pastejo. 8 WWW.BARENBRUG.COM.BR fli

Produção: Não é uma forrageira recomendada para sistemas extensivos de produção, situação onde dificilmente ultrapassa a produção de 6-8 ton de MS por hectare/ano. Em sistemas com média fertilidade pode produzir de 10 a 20 ton de MS por hectare/ano, podendo alcançar até 30 ton de MS em sistemas intensificados, com boa disponibilidade de recursos ambientais, aplicação de insumos (adubos, corretivos, herbicidas e inseticidas) e manejo otimizado. Dependendo do sistema produtivo e do manejo aplicado, as taxas de lotação podem variar desde 0,4 até 6,0 UAs por ha/ano na média. No Brasil Central pode produzir acima de 30% de sua produção total durante o período seco do ano. Qualidade forrageira: Apresenta excelente consumo pelos animais devido principalmente à elevada proporção de folhas e boa relação folha : colmo. Os níveis de proteína bruta variam entre 8 e 18% e a digestibilidade situa-se entre de 55 e 65%. Estes valores são referenciais para um sistema médio de produção pecuária e são altamente influenciados pela fertilidade natural do solo, nível de adubação, estágio de desenvolvimento e manejo da forrageira. Cigarrinhas: É uma forrageira resistente ao ataque de cigarrinhas-das-pastagens, contudo, têm sido registrados casos de danos causados pela cigarrinha-da-cana (Mahanarva spp.) em áreas com altos níveis populacionais da praga. Utilização: Brachiaria Híbrida é um cultivar muito versátil. Adequa-se bem aos sistemas de manejo contínuo e rotacionado, podendo apresentar elevadas produções desde que manejadas corretamente. Também apresenta características que as qualifica para fenação, ensilagem, diferimento e também em sistemas silvipastoris. Pastejo de formação: O primeiro pastejo ou pastejo de formação é o responsável por garantir o estabelecimento do pasto e assegurar que o mesmo tenho um bom potencial produtivo. Executado no momento correto, estimula o perfilhamento da planta e propicia uma maior capacidade de produção de forragem. O ideal é que a entrada dos animais seja realizada quando as plantas estiverem bem estabelecidas na área, com altura próxima ou abaixo da altura máxima de manejo, nunca devendo esperar as plantas florescerem para entrada dos animais no pasto, situação que prejudica muito a estrutura e produtividade do pasto. POPULAÇÃO INICIAL DE PLANTAS, PERFILHAMENTO E PERSISTÊNCIA PRODUTIVA EM BRACHIARIA HÍBRIDA BARENBRUG PRODUÇão de forragem (Ton MS/ha/ano) 30 25 20 15 10 5 1 2 3 4 5 ANOS DENSIDADE DE PASTAGEM PRODUÇÃO DE FORRAGEM PERFILHOS/PLANTA 80 70 60 50 40 30 20 10 PERFILHOS/PLANTA DENSIDADE DE PASTAGEM (Plantas/m 2 ) A Brachiaria Híbrida tem uma alta capacidade de perfilhamento durante todo seu ciclo produtivo. Este mecanismo permite manter um alto potencial de produção de forragem sob diferentes sistemas de pastejo, compensando a perda de plantas que ocorre durante a vida útil da pastagem. A alta taxa de perfilhamento permite à pastagem superar períodos com condições ambientais adversas. WWW.BARENBRUG.COM.BR fli 9

MANEJO DA PASTAGEM A Brachiaria Híbrida Barenbrug promove performance animal superior sob diferentes sistemas de manejo da pastagem. Inicialmente, após a semeadura, a velocidade inicial de germinação, emergência e estabelecimento da Brachiara Híbrida Barenbrug é menor que outras Brachiarias devido à partição da biomassa diferenciada, favorecendo primeiramente o desenvolvimento das raízes. Mas uma superior produção de forragem em relação as demais Brachiarias pode ser percebida durante o perfilhamento e o primeiro pastejo. Devem ser respeitados alguns critérios básicos de manejo para manter a produtividade e a qualidade da pastagem para otimizar ao mesmo tempo a produtividade animal individual e por área de pastagem. As recomendações de manejo devem ser ajustadas aos diferentes tipos de solo, clima, aplicação de insumos (fertilizantes e disponibilidade de água nas subdivisões dos piquetes) e perfil tecnológico de cada pecuarista. Em sistemas intensivos de manejo da pastagem, a exploração de bovinos de corte pastejando a Brachiaria Híbrida Barenbrug pode gerar ganhos médios por animal até cinco vezes superiores àqueles alcançados em pastagens tradicionais. 10 WWW.BARENBRUG.COM.BR fli

PASTEJO CONTÍNUO No pastejo contínuo, deve ser respeitada uma altura média de manejo numa faixa de 30 a 40 cm, com taxa de lotação variável. Esta faixa de altura promove uma alta densidade de lâminas foliares na forragem disponível, otimizando a capacidade de rebrota da pastagem, proporcionando um alto nível de consumo de animais por pastejo. Este alvo de altura reduz o risco de degradação da pastagem ao manter um balanço adequado entre a mortalidade e aparecimento de perfilhos, reduzindo o florescimento precoce da pastagem. Respeitando este manejo pode-se alcançar ganhos superiores a 0,8 Kg/animal por dia com uma taxa de lotação média variando de 2,38 a 2,93 UA/ha, conforme demonstrado na Tabela 1 (Neto, 2013). Isto permite otimizar o ganho animal por área que pode chegar até 2,9 Kg/hectare/dia. TABELA 1. Taxa de lotação, ganho de peso médio por área e ganho de peso diário para novilhos manejados em diferentes alturas de manejo sob pastejo contínuo. ALTURA DE MANEJO (cm) 20 30 40 50 Taxa de lotação (UA/ha)* 3,65 2,93 2,38 2,11 Ganho de peso diário (Kg/animal/dia) 0,719 0,712 0,856 0,962 Ganho de peso médio por área (Kg/ha/dia) 3,38 2,64 2,91 2,51 *Peso vivo médio = 338 kg A otimização dos ganhos animais sob pastejo contínuo irá depender da adequação da taxa de lotação de acordo com a oferta de forragem no dossel forrageiro. Assim, taxas de lotações variáveis devem ser aplicadas de acordo com as diferentes épocas do ano, podendo variar de 1,0 UA/ha (época da seca) a 6,0 UA/ha (época de chuvas) em pastagens bem estabelecidas e com adequado manejo da pastagem. NETO, J. J. de P. Manejo do pastejo do campim-hd364 (Brachiaria híbrida cv. Mulato II) em lotação contínua por bovinos de corte em clima tropical úmido na Amazônia. 2013. 94 p. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal Tropical) - Universidade Federal de Tocantins, Araguaína, 2013. WWW.BARENBRUG.COM.BR fli 11

PASTEJO ROTACIONADO O pastejo rotacionado proporciona períodos variados de descanso da pastagem, permitindo a rebrota da Brachiaria Híbrida Barenbrug sem a interferência do animal. Neste sistema, o manejo dependerá do monitoramento de duas variáveis cruciais da pastagem: disponibilidade inicial da pastagem antes da entrada dos animais altura de entrada e o controle do resíduo intensidade do pastejo depois da desfolha. Para a Brachiaria Híbrida Barenbrug, em pastagens estabelecidas a altura de entrada dos animais deve ser realizada de 30 a 35 cm. O resíduo deve ser de no mínimo 20 cm de altura para sistemas que exploram a fertilidade natural do solo. O período de ocupação de cada piquete não deve ser superior a 4-7 dias para evitar o consumo seletivo da nova rebrota das plantas já pastejadas. Este sistema de manejo da pastagem otimiza a utilização da forragem produzida e uma maior taxa de lotação pode ser explorada com um adequado manejo da pastagem. Para sistemas de produção de leite, a Brachiaria Híbrida Barenbrug promove uma produção de leite por vaca/dia 7% superior à Brachiaria brizantha cv. Marandu em pastejo rotacionado (Figura 1) (Demski, 2012). BRACHIARA HÍBRIDA MARANDU Densidade populacional de perfilhos (Perfilhos/m²) 822 635 Taxa de acúmulo de folhas (Kg/ha) 2298 1524 Produção de leite (kg/vaca/dia) 15,3 14,3 Figura 1. Respostas da Brachiaria Híbrida Barenbrug e do Marandu pastejados por vacas em lactação durante o verão de 2012, sob o regime de pastejo rotacionado. Densidade populacional de perfilhos (Perfilhos/m²) Taxa de acúmulo de folhas (kg/ha) 2500 15,3L 15,4 15,2 2000 15,0 1500 14,8 1000 500 0 BRACHIARIA HÍBRIDA MARANDU 14,3L 14,6 14,4 14,2 14,0 13,8 Produção de leite (Kg/ha) Na época seca, a frequência de pastejo é reduzida devido à menor produção das pastagens e o período de ocupação de cada piquete pode ser maior (40-60 dias entre pastejos) de acordo a categoria animal, uso de suplementação e quantidade de forragem disponível. Portanto, os alvos de altura recomendados devem ser respeitados como na época de chuva. Neste sistema de pastejo, a frequência de desfolha é definida pelo número de piquetes, taxa de crescimento da pastagem e consumo dos animais. Dessa maneira, a forma e o tamanho dos piquetes não são tão importantes. Além disto, a disponibilidade de água em cada piquete pode promover um adequado ganho animal. DEMSKI, J. B. Desempenho e comportamento de vacas lactantes em pastagens de cultivares de braquiárias. 2012. 80 p. Dissertação (Mestrado em Produção Animal Sustentável) - Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, 2012. 12 WWW.BARENBRUG.COM.BR fli

DIFERIMENTO DE FORRAGEM O melhor equilíbrio entre a quantidade de forragem a diferir e qualidade de forragem para a Brachiaria Híbrida Barenbrug é obtido quando as pastagens são vedadas de março a abril nas regiões centrais do Brasil. Para isto, deve-se fazer um pastejo leve a uma altura de resíduo superior a 20 cm, seguido de uma adubação nitrogenada. Para iniciar a utilização da pastagem no período seco, deve-se respeitar uma vedação de 60 a 90 dias após a adubação. Durante o pastejo na época seca do ano, deve-se respeitar uma altura de resíduo mínima de 20 cm. Esse manejo visa favorecer uma boa rebrota com o início das chuvas da estação seguinte, evitando a degradação do pasto. WWW.BARENBRUG.COM.BR fli 13

Incrustação TECNOLOGIA BARENBRUG A Barenbrug do Brasil desenvolveu um conjunto de métodos inovadores para o tratamento profissional de sementes forrageiras tropicais. As formulações exclusivas são projetadas para proteger as sementes dos cultivares Barenbrug, possibilitando que as pastagens alcancem elevado potencial produtivo. A companhia adiciona valor em cada semente, melhorando a probabilidade de que estas se transformem em plantas produtivas logo após o plantio. VANTAGENS DA INCRUSTAÇÃO COM TECNOLOGIA BARENBRUG Somente os lotes de sementes de melhor qualidade são selecionados para incrustação. Tecnologia inovadora em camadas sucessivas, separando os fungicidas e inseticidas da semente. Incorpora substâncias promotoras de crescimento: hormônios, macro e micronutrientes. Qualidade Barenbrug: Incrustação homogênea e estável. Uso de diferentes inseticidas e fungicidas de amplo espectro e residualidade longa. Sementes prontas para o plantio. Plantabilidade superior. Melhor controle na semeadura. Formulações e tratamentos de incrustação diferentes para cada espécie forrageira. Possibilita potencializar e proteger as vantagens produtivas da genética Barenbrug. 14 WWW.BARENBRUG.COM.BR fli

RESULTADOS PRODUTIVOS Emergência mais rápida, com plantas mais vigorosas. Desenvolvimento radicular inicial mais volumoso e estendido. Estabelecimento eficiente. Pastagens com maior densidade de plantas. Adiantamento do primeiro pastejo. WWW.BARENBRUG.COM.BR fli 15

MAIS PASTO COM MAIS TECNOLOGIA EM CADA SEMENTE Consulte nossos técnicos especialistas COMERCIAL: 55.16 3325 6770 UBS GUAÍRA: 55.17 3321 7444 Agende uma visita em nosso Centro de Pesquisa WWW.BARENBRUG.COM.BR E-MAIL:info@barenbrug.com.br fli