TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE "BRACHIARIA" SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE

Transcrição

1 Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE "BRACHIARIA" SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE DOURADOS AUTOR(ES): ALUISIO BOTH NETO, ANDERSON MOSCONI MONERATO, DARLAN SERGIO DA CRUZ, EMERSON ALEXANDRE DAVALOS MORENO ORIENTADOR(ES): ROBERTA ALVES GOMES

2 PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE BRACHIARIA SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE Neto, Aluisio Both 1 ; Gomes, Roberta Alves 2 ; Moreno, Emerson Alexandre Davalos 1 ; Cruz, Darlan Sergio da 1 ; Monerato, Anderson Mosconi 1 1. RESUMO O trabalho está sendo desenvolvido na Fazenda-Escola da Faculdade Anhanguera de Dourados, num delineamento em blocos casualizados com esquema fatorial 3x2, três espécies de Brachiaria (Syn. Urochloa): B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. Piatã e B. ruziziensis, submetidas a duas alturas de corte, 15 e 25 cm de corte. As espécies serão avaliadas à partir da altura de corte mínima, sendo realizados dois cortes com intervalo de 35 dias. A produção de massa verde por hectare será obtida com os dados do peso da forragem da área cortada, transformando em kg/ha. A produção de massa seca por hectare será obtida multiplicando-se a produção de massa verde pelo respectivo teor de matéria seca de cada parcela. O objetivo será avaliar a produção de forragem de três espécies de Brachiaria submetidas a duas alturas de corte. Será realizada análise de variância e comparação de médias pelo teste Tukey a 5 % de probabilidade, por meio do programa Assistat. 2. INTRODUÇÃO O manejo correto das gramíneas forrageiras diminui a degradação das áreas de pastagens e proporciona melhores produções de massa (PEDREIRA et al., 2005). Entre as espécies utilizadas, a B. decumbens cv. Basilisk é utilizada por ser resistente a cigarrinha, enquanto que a cultivar Piatã apresenta maior valor nutritivo (EUCLIDES et al., 2008). A B. ruziziensis, tem sido utilizada em áreas de 1 Aluno do curso de Agronomia da Faculdade Anhanguera de Dourados MS. 2 Professora do curso Agronomia da Faculdade Anhanguera de Dourados MS. 1

3 cultivo consorciado com milho e eucalipto, visando a sustentabilidade do meio ambiente. Essas gramíneas são capazes de sobreviver após a desfolha por meio de mecanismos de rebrota, utilizando as reservas de nutrientes para o lançamento de novos perfilhos e folhas, sendo uma característica genética de cada espécie, como observado por Trevisanuto et al., (2008) estudando três espécies de Brachiaria, onde maiores produções de massa seca foram obtidas quando foram cortadas a 15 cm, comparadas a 25 cm. Dentre as espécies avaliadas nesse projeto, a cultivar Piatã ainda apresenta poucos estudos que indiquem o manejo mais adequado. Suas características diferem das demais espécies quanto às características estruturais do pasto, o que pode ser explicado, em parte, pela época de florescimento das cultivares (EUCLIDES et al., 2008). Portanto, são necessários estudos específicos para as regiões de cultivo, obtendo mais informações para o manejo correto da forrageira. 3. OBJETIVOS Avaliar a produção de forragem de espécies de Brachiaria submetidas a duas alturas de corte. 4. METODOLOGIA O experimento está sendo conduzido na Fazenda-Escola da Faculdade de Agronomia da Anhanguera, Dourados - MS, num esquema fatorial 3x2. Os tratamentos são as espécies de Brachiaria: B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. Piatã e B. ruziziensis, submetidas a duas alturas de corte (resíduo) 15 e 25 cm. O delineamento experimental é o de blocos ao acaso quatro repetições. As parcelas são de 4 x 5 m, área de 20 m 2. O preparo da área foi realizado por meio de aração e foram realizadas coletas de amostras de solo 2

4 para realização de análise química. A semeadura dos espécies foi realizada em 22 de maio de 2013, na densidade de 5 kg/ha de sementes puras e viáveis, em linhas com espaçamento de 25 cm (16 linhas de 5m/parcela). No início de agosto será realizado um corte de uniformização, a cinco centímetros do solo e o primeiro corte da forragem nas parcelas será realizado quando a altura média das plantas alcançar 30 cm nas três cultivares submetidas a altura de corte de 15 cm e então realizados dois cortes com intervalo de 35 dias, simulando um pastejo rotacionado. Na área útil de cada parcela (3 x 4 m) serão realizadas duas coletas de massa fresca por meio do corte da forragem com quadrado amostral de 0,5 m 2. A forragem cortada será homogeneizada, pesada em balança e será retirada uma amostra, que será levada à estufa com circulação de ar forçada, para determinação da matéria seca a 65 C. A produção de massa verde por hectare será obtida com os dados do peso da forragem da área cortada, transformando em kg/ha. A produção de massa seca por hectare será obtida multiplicando-se a produção de massa verde pelo respectivo teor de matéria seca de cada parcela. Os resultados serão submetidos a análise de variância, e em caso de significância será feita comparação de médias pelo teste Tukey a 5% de probabilidade, ambos realizados por meio do programa Assistat. 5. DESENVOLVIMENTO O experimento foi iniciado em abril de 2013, iniciando-se com a delimitação da área das parcelas, totalizando 24 parcelas, numa área de 500 m 2. O solo foi preparado por meio de gradagem e foram realizadas coletas de amostras de solo, na profundidade de 0 a 20 cm, para realização de análise química. As espécies foram semeadas em 22 de maio de 2013 e até o presente momento, espera-se o crescimento das plantas para realizar o corte de uniformização. Para evitar a invasão de plantas daninhas no experimento, estão sendo realizadas capinas manuais nas parcelas. 3

5 6. RESULTADOS PRELIMINARES Não foi possível obter resultados até o presente momento, pois as primeiras avaliações só serão realizadas no início de setembro. Com este trabalho esperase obter indicações de manejo correto das espécies forrageiras estudadas com maior produção de forragem e consequente melhorias na produção animal. 7. FONTES CONSULTADAS EUCLIDES, V.P.B.; MACEDO, M.C.M.; VALLE, C.B. do; BARBOSA, R.A.; GONÇALVES, W.V.; OLIVEIRA, M.P. de. Produção de forragem e característicasestruturais de três cultivares de Brachiaria brizantha sob pastejo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.43, p , PEDREIRA, C. G. S.; PEDREIRA, B. C. e; TONATO, F. Quantificação da massa e da produção de forragem em pastagens. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 22., 2005, Piracicaba. Teoria e prática da produção animal em pastagens: Anais. Piracicaba : FEALQ, p , TREVISANUTO, C.; COSTA, C.; LUPATINI, G. C.; MEIRELLES, P. R. L.; VIDESCHI, R. A. Produção de forragem de cultivares de Brachiaria brizantha: Marandu, Piatã e Xaraés. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 45., 2008, Lavras. Biotecnologia e sustentabilidade: anais dos resumos. [Brasília, DF: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2008]. 1 CD- ROM. 4