Rating soberano do Brasil

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Transcrição:

Rating soberano do Brasil Regina Nunes Presidente Standard & Poor s no Brasil Maio 2015 Permission to reprint or distribute any content from this presentation requires the prior written approval of Standard & Poor s. Copyright 2015 by Standard & Poor s Financial Services LLC. All rights reserved.

Agenda Sobre a Standard & Poor s Revisão da metodologia de rating da Standard & Poor s Os ratings de crédito soberanos da América Latina estão enfrentando a instabilidade financeira mundial Melhora nas principais métricas de crédito do Brasil e comparação com seus pares de crédito

Sobre a Standard & Poor s

Agência de Rating No mercado desde 1860 Qualificando títulos desde 1916 Mais de 1.400 funcionários 25 escritórios em todos os principais centros financeiros do mundo Uma empresa do grupo McGraw-Hill Financial, que também conta com outras empresas como Capital IQ, Dow Jones, Platts, J.D. Power e McGraw-Hill Construction. Standard & Poor s fornece ratings a entidades brasileiras desde 1992 Os investidores têm o direito de saber. (Henry Varnum Poor, 1863) 4

Rating de... Entidades Multilaterais Governos Estaduais e Municipais Empréstimos Bancários Risco Soberano Fundos Mutuos Project Financing Bancos Seguradoras Universidades Structured Financings Colocações Privadas Utilities Instrumentos Especiais de Financiamento do Setor Público Derivative Product Companies Empresas 5

6 Escala de Ratings da Standard & Poor s

Escala Global Os Ratings podem vir com o sinal de + - 7

Escala Global Correlação entre longo prazo e curto prazo 8 Longo Prazo Dívidas com prazo de vencimento de um ano ou menos, como por exemplo, commercial papers Apenas a categoria A-1 é modificada por um sinal de + para distinguir a solidez adicional

Perspectiva dos Ratings de Longo Prazo A perspectiva dos ratings da Standard & Poor s avalia a possivel direção a ser tomada pelo rating de crédito de longo prazo, à médio e longo prazos. Ao determinar uma perspectiva de Rating, são levadas em consideração quaisquer alterações nas condições econômicas e/ou fundamentos dos negócios. Uma perspectiva não necessariamente antecede uma alteração de rating ou uma ação de CreditWatch. Perspectivas: Positiva o rating pode ser elevado Negativa o rating pode ser rebaixado Estável não é provável que ocorra mudança do rating Em desenvolvimento o rating pode ser elevado ou rebaixado 9

CreditWatch O CreditWatch destaca a possível direção de um rating de curto ou longo prazo. Ele se foca em eventos identificáveis e nas tendências de curto prazo, que fazem com que os ratings sejam colocados sob acompanhamento especial. Os ratings são colocados na listagem CreditWatch quando ocorre um evento ou um desvio de uma tendência esperada e são necessárias informações adicionais para avaliar o rating atual. Entretanto, a colocação nessa listagem não significa que seja inevitável uma mudança de rating. O CreditWatch não se destina a incluir todos os ratings em revisão, os ratings podem ser alterados sem que eles sejam previamente colocados na listagem CreditWatch Tipos de implicações no CreditWatch : Positiva o rating pode ser elevado Negativa o rating pode ser rebaixado Em desenvolvimento o rating pode ser elevado, rebaixado ou confirmado. 10

Escala Nacional Completam os ratings de Escala Global Fornecem alinhamento mais refinado do risco de crédito entre devedores locais Não podem ser comparados com os ratings de moeda estrangeira e local na escala global Não podem ser comparados ratings em escala nacional de países diferentes Símbolos e definições são modificados para cada escala nacional. Exemplo: mx - MEXICO tw - TAIWAN br - BRASIL 11

Escala Nacional Brasil Correlações 12

Metodologia de Rating de Governos Soberanos

Rating de Governos Soberanos Reflete a capacidade e a disposição do governo soberano de honrar suas obrigações financeiras total e tempestivamente. É uma estimativa prospectiva da probabilidade de default. Não é uma recomendação para comprar ou vender quaisquer títulos ou uma previsão da estabilidade ou volatilidade do valor de um título. Não endossa nem condena um grupo de políticas governamentais, exceto no caso deste ter um impacto sobre a capacidade do governo de cumprir suas dívidas. Avalia a situação de crédito relativa dos governos em relação a outros emissores globais. Não é um Rating do País 14

Critério de Ratings de Governos Soberanos Efetividade institucional e riscos políticos Estrutura econômica e perspectivas de crescimento Liquidez externa e posição de investimento internacional Desempenho fiscal e flexibilidade, bem como carga da dívida Flexibilidade monetária 15

Estrutura de Ratings Soberanos em Moeda Estrangeira Classificação da eficácia institucional e de governança Classificação econômica Classificação externa Classificação fiscal Classificação monetária Eficácia institucional e de governança e perfil econômico Nível de rating indicativo soberano Perfil de flexibilidade e desempenho Fatores de ajustes complementares e um degrau de flexibilidade, se aplicável Ratings Soberanos em Moeda Estrangeira 16

17 Definindo um Nível de Rating Indicativo Soberano

Definindo um Rating Soberano em Moeda Local Elevação de Zero a Dois Degraus Ratings Soberanos em Moeda Estrangeira Ratings Soberanos em Moeda Local Esperamos uma redução na diferença entre as taxas de default de dívidas em moeda estrangeira e em moeda local, visto que os governos têm menos incentivos para diferenciálas em um cenário de reestruturação de dívida. Essa tendência resulta de mudanças nas dinâmicas de reestruturação de dívida soberana e um aumento na participação da dívida em moeda local por não-residentes. Menor diferença em geral entre um rating soberano em moeda estrangeira e em moeda local. Uma elevação de um a dois degraus permanece para soberanos com maior flexibilidade para gerenciar a moeda local deles com independência. 18

Ratings Soberanos: Crescimento e Tendências Number of ratings 140 120 100 80 60 40 20 Distribution of Foreign Currency Sovereign Credit Ratings (1975 2015) CCC and below B BB BBB A AA AAA 0 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 Implied senior debt ratings through 1995, sovereign credit ratings thereafter. Ratings as of year end except for 2015, which considers ratings as of March. Source: Standard & Poor s Ratings Services Sovereign Ratings And Country T&C Assessments as of March 20, 2015 as published on published on the Global Credit Portal. 19

Resiliência Crescente da América Latina

A América Latina Enfrenta A Instabilidade Financeira Mundial A região se beneficiou de termos comerciais favoráveis Além disso, a melhora na administração da economia contribuiu para firmar a estabilidade na região reduzindo as principais vulnerabilidades. Os níveis da dívida externa declinaram significativamente e as vulnerabilidades fiscais foram moderadas. Ainda assim, os verdadeiros laços econômicos ainda poderiam afetar a atividade econômica na América Latina.

Ratings Soberanos: América Latina e Caribe (23 Abril, 2015) Chile AA-/AA+ Bermuda AA-/AA- Trinidad & Tobago A/A Curacao A-/A- Mexico BBB+/A Peru BBB+/A- Aruba BBB+/BBB+ Colombia BBB/BBB+ Panama BBB/BBB Bahamas BBB/BBB Brazil BBB-/BBB+ Montserrat BBB-/BBB- Uruguay BBB-/BBB- Guatemala BB/BB+ Bolivia BB/BB Costa Rica BB/BB Paraguay BB/BB Suriname BB-/BB- Barbados B/B El Salvador B+/B Dominican Republic B+/B+ Ecuador B+/B+ Honduras B/B Belize B-/B- Jamaica B-/B- Venezuela CCC/CCC Argentina SD/CCC+ Outlook/CreditWatch: Estável, Positivo, Negativo

Governos Soberanos da América Latina: Principais Indicadores Variação Média Termos Comerciais 2002-2012 (%) -4% -2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% Haiti Costa Rica Panamá El Salvador Honduras Bolívia Colômbia Nicaragua Equador Brasil AmLat & Carib* México Paraguai Uruguai Rep. Dominicana Colômbia Peru Panamá Chile Venezuela

Governos Soberanos da América Latina: Acumulação de Reservas Reservas Internacionais (US$ Bilhões) (Soma Total dos Países da América Latina & Caribe) 1000 900 800 771 833 826 853 867 886 700 656 600 500 459 512 566 400 300 200 225 264 320 100 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015e 2016f International Reserves (billion US$) Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, em março de 2015.

Governos Soberanos da América Latina: Dívida Externa 100% 90% 92% Dívida Externa Líquida/ Ingressos na Conta de Transações Correntes Média Ponderada da América Latina (% ponderada pela quota do PIB) 80% 70% 60% 54% 50% 40% 38% 41% 46% 46% 30% 20% 25% 19% 23% 27% 21% 25% 30% 10% 0% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015e 2016f Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, em março de 2015.

Governos Soberanos da América Latina: Liquidez Externa Necessidades de Fin. Ext. Bruto/ Ingressos na Conta de Transações Correntes mais Reservas Utilizáveis Média Ponderada da América Latina (% ponderada pela quota do PIB) 100% 97% 97% 95% 90% 85% 93% 92% 88% 83% 83% 86% 82% 85% 86% 91% 89% 80% 75% 70% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015e 2016f Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, em março de 2015.

Governos Soberanos da América Latina: Dívida do Governo 50% 45% 43% 40% 35% 37% 35% 33% 33% 35% 32% 32% 33% 32% 35% 36% 36% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015e 2016f Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, em março de 2015.

Governos Soberanos da América Latina: Resultados Fiscais Balanço do Governo Geral (Déficit) / PIB Média Ponderada da América Latina (% ponderada pela quota do PIB) 0% -1% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015e 2016f -1% -2% -0.8% -1.2% -2% -3% -3% -4% -2.1% -2.3% -2.5% -2.9% -2.2% -2.1% -2.0% -2.6% -3.5% -3.2% -4% -4.0% -5% Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, em março de 2015.

Crescimento da América Latina e Caribe Reduzido para Menos de 1% em 2014 e 2015 América Latina e Caribe PIB Real - Crescimento Ponderado (% variação, ponderada pela quota do PIB) 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% -1% -2% 6.0% 5.8% 6.0% 5.4% 4.5% 4.8% 3.9% 2.7% 2.7% 2.7% 0.7% 0.6% -1.3% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015e 2016f Real Weighted GDP Growth Average (2004-2014) Crescimento Médio do PIB Real Ponderado (3.7%) 2004-2014 Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, em março de 2015.

Brasil

Perfil de Crédito do Brasil Janeiro de 1994, Brasil era B/Positive/NR Novembro de 1999, Brasil era B+/Stable/B Julho de 2002, Brasil era B+/Negative/B Elevado a Grau de Investimento (BBB-) em abril de 2008 Elevado a BBB em novembro de 2011 Perspectiva alterada para negativa em junho de 2013 Rebaixado para BBB- em março 2014 Confirmação de BBB- em março 2015

Perfil de Crédito do Brasil - Histórico

Brasil: Reafirmado para BBB- (Atribuída em 23 de março de 2015) Reafirmamos os ratings do Brasil apesar dos cenários político e econômico desafiadores que o país enfrenta. As perspectivas de crescimento econômico do Brasil e de sua carga de dívida se enfraqueceram desde o ano passado, o que reflete um deslize fiscal maior em 2014, que levará algum tempo para ser revertido diante da contração econômica, que, em parte, se deve aos efeitos em cadeia das investigações sobre as alegações de corrupção na Petrobras. Ao mesmo tempo, entretanto, a sinalização da política econômica mudou significativamente, o que não fazia parte de nossas expectativas de caso base. Uma ampla correção na política vem ocorrendo para fortalecer o compromisso fiscal, tanto dentro quanto fora do orçamento, e eliminar várias distorções econômicas, que inclui os preços administrados artificialmente omitidos. Os ratings do Brasil no nível mais baixo da categoria de grau de investimento refletem suas instituições políticas bem estabelecidas e um amplo compromisso com políticas que mantêm a estabilidade econômica. As várias correções políticas em curso são um exemplo disso. Apesar das alegações de corrupção em si problemáticas, a investigação na Petrobras, seus fornecedores e políticos envolvidos salientam a força da estrutura institucional do Brasil, que inclui uma fiscalização federal independente.

Brasil: Ratings de Crédito Soberano Pontos Fortes: Instituições políticas bem estabelecidas. Diversificação de sua economia. Níveis administráveis de sua dívida externa líquida. Comprometimento político com políticas que mantêm a estabilidade econômica. Pontos Fracos: Dívida relativamente grande do governo e suas necessidades de refinanciamento. Grande demanda do país por investimentos para melhorar sua infraestrutura física Impedimentos estruturais que contribuem para a baixa participação dos investimentos no Produto Interno Bruto - PIB (ligeiramente superior a 18% em 2013) e restringem o potencial de crescimento do PIB.

Perfil de Crédito do Brasil Flexibilidade Fiscal

Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, % 80.00 70.00 60.00 50.00 40.00 30.00 2009-2013 2014e 2015f-2016f 20.00 10.00 0.00 (10.00) Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

Juros / Receita do Governo Geral, % 30.00 25.00 20.00 15.00 10.00 2009-2013 2014e 2015f-2016f 5.00 0.00 Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

Balanço Primário do Governo Geral / PIB, % 3.00 2.00 1.00 0.00 (1.00) (2.00) 2009-2013 2014e 2015f-2016f (3.00) (4.00) Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

Balanço Fiscal do Governo Geral / PIB, % 0.00 (1.00) (2.00) (3.00) (4.00) (5.00) (6.00) 2009-2013 2014e 2015f-2016f (7.00) (8.00) (9.00) Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

Desafios da Política Fiscal Reduzir ainda mais a carga de dívida Compromisso contínuo com o superávit primário Política fiscal menos expansionista Atividades fora do balanço Flexibilidade Fiscal Composição e nível de gastos Vinculação de receitas, isenção de impostos Previdência Social Regime de impostos com menos distorções e eventualmente com uma carga menor Prolongar os vencimentos e duration da dívida doméstica Gerir futuras receitas do pré-sal

Perfil de Crédito do Brasil Estrutura Econômica

PIB Per Capita (US$) 30,000.00 25,000.00 20,000.00 15,000.00 10,000.00 2009-2013 2014e 2015f-2016f 5,000.00 0.00 Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

PIB Real Per Capita (Variação %) 8.00 7.00 6.00 5.00 4.00 3.00 2.00 1.00 2009-2013 2014e 2015f-2016f 0.00 (1.00) (2.00) Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

Investimento Doméstico Bruto / PIB, % 35.00 30.00 25.00 20.00 15.00 2009-2013 2014e 2015f-2016f 10.00 5.00 0.00 Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

Exportações de Bens e Serviços / PIB, % 70.00 60.00 50.00 40.00 30.00 2009-2013 2014e 2015f-2016f 20.00 10.00 0.00 Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

Desafios Para Um Crescimento Mais Elevado a Médio Prazo Infraestrutura e Energia Custo Brasil Mercados de Trabalho Liberalização do Comércio Baixo Custo e Maior Disponibilidade de Capital Carga de Impostos Nível e Composição

Perfil de Crédito do Brasil Flexibilidade externa

Dívida Externa Líquida Estreita/ CAR, % 250.00 200.00 150.00 100.00 50.00 2009-2013 2014e 2015f-2016f 0.00 (50.00) Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

Necessidade de Financiamento Externo Bruto / CAR + Reservas Internacionais 250.00 200.00 150.00 100.00 2009-2013 2014e 2015f-2016f 50.00 0.00 Brasil África do Sul Rússia Colômbia México Índia Median soberano BBB e: Estimativa. p-previsão. *Rating Soberano de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Fonte: Base de dados de governos soberanos da S&P, março de 2015.

Performance Externa Certa deterioração no perfil externo Porém níveis ainda manejáveis de dívida externa líquida estreita Maior participação das exportações de commodities em relação a uma menor parcela de exportações de manufaturados Um déficit em conta corrente maior não totalmente coberto pelos investimentos estrangeiros diretos Maior dependência de financiamento de dívida e de empréstimos entre partes relacionadas

Brazil: Selected Economic Indicators 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015e 2016f 2017f 2018f PIB Nominal (US$ bil.) 1,694.4 1,664.6 2,209.4 2,615.2 2,412.0 2,392.1 2,345.7 1,904.9 1,997.6 2,067.8 2,222.9 PIB per capita (US$) 8,846.5 8,600.4 11,301.4 13,248.4 12,106.0 11,899.0 11,568.2 9,320.0 9,695.9 9,957.1 10,618.9 Crescimento do PIB Real (%) 5.0 (0.2) 7.6 3.9 1.8 2.7 0.1 (1.0) 2.0 2.3 3.0 Crescimento do PIB Real per capital (%) 3.9 (1.3) 6.5 2.9 0.8 1.8 (0.7) (1.8) 1.2 1.4 2.2 Variação na dívida do governo geral/pib (%) 6.4 7.0 1.0 5.3 7.2 3.2 9.1 6.1 5.0 4.1 3.0 Resultado fiscal do governo geral/pib (%) (2.3) (3.2) (2.4) (2.5) (2.2) (3.0) (6.1) (4.8) (4.0) (3.3) (3.0) Dívida do governo geral/pib (%) 56.0 59.3 51.8 51.3 54.8 53.3 58.9 61.0 61.6 61.8 60.5 Dívida do governo geral líquida/pib (%) 46.6 45.9 40.1 39.2 40.3 39.2 46.7 49.7 51.0 51.9 51.3 Despesas com juros do governo geral /Receitas (%) 15.0 14.0 12.6 14.2 12.0 12.5 15.1 15.5 15.3 13.7 13.3 Empréstimos para o setor não governamental residente/pib (%) 39.9 43.6 44.8 47.5 51.5 53.9 56.2 57.1 58.2 60.5 63.0 Crescimento do Índice de Preços ao Consumidor (%) 5.8 4.3 5.8 6.5 5.8 5.9 6.4 8.3 5.9 4.5 4.5 Necessidades de financiamento externo bruto/cars + reservas utilizáveis (%) 79.3 72.7 71.5 75.6 66.0 70.1 69.4 74.5 69.3 69.0 68.1 Saldo da conta corrente/pib (%) (1.7) (1.5) (2.1) (2.0) (2.2) (3.4) (3.9) (4.5) (3.9) (3.6) (3.1) Saldo da conta corrente/cars (%) (11.5) (12.5) (19.2) (16.9) (18.2) (27.3) (33.0) (33.4) (27.6) (24.5) (21.2) Dívida externa líquida estreita/cars (%) 8.4 8.7 15.8 6.5 9.3 10.9 32.2 38.1 42.1 45.9 48.8 Obrigações externas líquidas/cars (%) 114.4 307.3 362.4 247.1 285.5 262.2 280.5 319.2 315.2 309.5 305.2 Outras corporações depositárias (DC, em inglês para depository corporations ) são corporações financeiras (excet o o banco central) cujos passivos são incluí dos na definição nacional de broad money. As necessidades de financiament o ext erno brut as são def inidas como os pagament os de cont a corrent e mais dí vida ext erna de curto prazo no final do ano anterior mais depósit os não-residenciais no final do ano anterior mais venciment o de dí vida ext erna de longo prazo dent ro do ano. Dí vida ext erna lí quida est reit a é definida como o estoque de empréstimos do setor público e privado em moeda estrangeira e local de não residentes menos as reservas of iciais menos os ativos líquidos do set or público, detidos por não resident es menos os empréstimos do setor f inanceiro para, depósitos com, ou investiment os em ent idades de não residentes. Um número negativo indica empréstimos externos lí quidos. Os dados e índices acima result am dos próprios cálculos, ret irando de fontes de nacionais e int ernacionais, ref letindo a visão independente da Standard & Poor s sobre a tempestividade, cobertura, acuidade, credibilidade e utilização das informações disponíveis. CAR Ingressos nas contas de transações corrent es. CARs Ingressos em conta corrente. e-est imativa. p previsão.

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