Pág: 43 Corte: 1 de 5 Vinhos Saber a Neste mês de novembro a Saber apresenta a quarta edição da rubrica Saber a Vinhos, dedicada à apreciação e classificação de vinhos, na qual divulgamos mensalmente aos leitores madeirenses os resultados de provas de vinhos comercializados na Autónoma da Madeira. O Restaurante Tasca Portuguesa acolheu esta quarta prova de vinhos que teve como protagonistas os Tintos de todos os dias, cujo valor não ultrapassa os 5. Painel de provadores Jaime Cruz Sommelier Jurado no Concurso Nacional de Vinhos Benoît Sinthon Chef Executivo do The Cliff Bay, membro de Porto Bay Hotels & Resorts - Restaurante Il Gallo d Oro 1 Estrela Michelin Octávio Freitas Chef Executivo Hotéis Four Views Enófilo e Provador Regular Francisco Albuquerque Enólogo Blandy s Madeira Wine Enólogo do Ano International Wine Challenge 2006, 2007 e 2008 Américo Pereira Profissional de Vinhos e Formador Jurado no Concurso Nacional de Vinhos João Fernandes Engenheiro Civil Enófilo e Jurado no Concurso Nacional de Vinhos
Pág: 44 Corte: 2 de 5 SABER A VINHOS Tasca Portuguesa Rua Vale da Ajuda nº 45, Edifício Forum Plaza, Bloco 3 1 R. C. 1 Telefone 291 763 875 O painel fixo de provadores Vinho6 Gosto e Expressão ao qual juntaram-se novamente 3 novos convidados fez como sempre as honras do evento e os vinhos Tintos de todos os dias (com valor máximo de 5 ) foram novamente servidos a preceito. Tipo de vinho Ano de colheita Tipo de prova Número de vinhos provados Condições de prova Ficha de prova Tintos Vários Cega 12 Vinhos servidos entre 14º e 16º Preços sob consulta nos distribuidores: Entrevinhos, Enomania, Brandimport, Alberto & Filhos, José Maria Vieira e Paixão do Vinho Classificação Qualitativa A cada um dos vinhos foi atribuída, numa escala de 100 pontos, a seguinte classificação 96 100 86 95 76 85 Excelente vinho. Classe mundial Muito Bom vinho. Grande categoria e potencial Bom vinho. Sólido e bem feito 66 75 Médio vinho. Correcto 50 65 Abaixo da média. Sem defeitos e sem virtudes <50: Negativo. Defeituoso des volumes de produção (optimização de custos) e secos (garrafas, rolhas, cápsulas) económicos. Além disso, existem técnicas enológicas para produção de vinhos frescos, macios e acessíveis: castas mais produtivas; curtimentas curtas, com pouca extracção; fermentações em inox; micro-oxigenação; estabilizantes de cor; etc. De uma forma geral os vinhos apresentaram níveis muito interessantes, alguns com classificações claramente acima do seu preço. Estamos certos que esta prova atrairá grande atenção por parte dos consumidores. Relembrando os critérios da prova As provas incidem, sempre que pos- Tintos de todos os dias (até 5 ) Esta quarta prova teve como protagonistas os tintos de todos os dias (até 5 ). Baratos e bons! É um facto que os vinhos portugueses estão cada vez melhores e mais baratos. Esta prova confirma-o. Nesta gama em que os vinhos são leves, frescos, macios e frutados, podemos encontrar os melhores vinhos para refeições ligeiras, num consumo de dia-a-dia. Aqui os vinhos deixam de ser gordos e concentrados. Se por um lado um bom preço poderá atrair uma compra, é sem dúvida a boa relação preço/qualidade a responsável pela continuidade da mesma. Para obtê-la e tendo em conta as pequeníssimas margens, os produtores em geral recorrem aos gransível, sobre vinhos do mesmo tipo. O tipo de vinhos em prova é alterado mensalmente. Na primeira prova escolhemos vinhos brancos portugueses, comercializados na RAM, colheitas 2011 ou 2012, até 7 (preço médio de venda ao público), na segunda prova os escolhidos foram os Espumantes, na terceira, os Rosés dominaram as atenções e gostos do painel de provadores. A prova é CEGA. Na prova CEGA o provador ignora tudo do vinho, razão pela qual esta prova é a mais objectiva e o indivíduo apenas pode concentrar-se no vinho. Os critérios de avaliação são três: visão (limpidez/cor), aroma (intensidade/qualidade) e paladar (qualidade e persistência). O local da prova continua a ter alternância mensal e é escolhido pelo painel Vinho6 Gosto e Expressão, sempre num restaurante que garanta adequadas condições ambientais e digno serviço de vinhos. Foram provadas 12 (doze) amostras de Tintos, gentilmente cedidas por vários distribuidores a operar no mercado da RAM. >
Pág: 45 Corte: 3 de 5 Alento Tinto 2011 Adega do Monte Branco Classificação: 86 Fado Selection : Terras d Alter Stanley Tinto Fundação Stanley Ho Lisboa Lello tinto Vinhos Borges Demarcada do É um vinho de cor granada, com aroma intenso de frutos vermelhos, equilibrado e com boa frescura. Deve ser bebido enquanto jovem. Boas sensações frutadas e especiadas no aroma e no palato, bom volume, taninos agradáveis e um justo equilíbrio entre o álcool e a acidez. Produzido da casta touriga nacional, este vinho contém notas florais, frutos vermelhos maduros, groselha, ameixas e especiarias. Grande corpo com taninos de textura fina e suave. Final longo e muito saboroso. Com um teor alcoólico de 14% vol., este é um vinho elegante com grande equilíbrio e estrutura, de cor intensa onde o equilíbrio entre a fruta madura e a madeira é notório. Na boca é volumoso, macio com taninos presentes, termina longo. Vinho com teor alcoólico de 13% vol., este vinho de cor ruby tem um aroma intenso a frutos vermelhos maduros com notas de esteva e especiarias. Na boca é equilibrado, com a fruta bem presente num final persistente. Já foi premiado em muitos concursos nacionais e no estrangeiro. DJ Vinho Regional Alentejano : Encostas de Estremoz Soc. Agrícola, Lda Estremoz- Classificação: 83 Terras do Grifo Rozès S. A. Vinha do Mouro 2009 Miguel Louro, Lda Mural Quinta do Portal Vinho com uma brilhante cor vermelha, com fortes nuances violáceas As castas Aragonês, Trincadeira e Castelão compõem este vinho tipicamente alentejano numa feliz conjugação de fruta madura, frescura e suave estrutura. Este vinho de cor ruby tem um amora com algumas notas de especiarias, baunilha e frutos vermelhos frescos num conjunto harmonioso. Revela taninos suaves mas bem definidos, volumoso e com boa acidez num final de boca longo e persistente. Elaborado a partir das castas Aragonês, Cabernet Sauvignon, Trincadeira e Alicante Bouschet, este vinho possui uma profunda cor rubi, notas intensas e frutadas. Na boca possui uma acidez interessante e boa persistência. Vinho de cor ruby, mostra-se denso e profundo revelando aromas de especiarias onde sobressai a canela e geleia de frutos vermelhos. Na boca surge encorpado com taninos firmes e excelente acidez. Final longo e complexo. Aldeias de Juromenha Tinto Adega Herdade das Aldeias de Juromenha Lda Classificação: 72 Obtido a partir das castas Trincadeira, aragonês, alicante bouschet e syrah, este vinho apresenta cor ruby acentuada Aromas a frutos vermelhos bem maduros, taninos suaves, estrutura mediana e boa acidez com final elegante. Little Odisseia 2011 Odisseia Wines Classificação: 80 Cheio na cor, carmim intenso, de profundidade média e bordo vermelhovioleta. Concentrado no nariz, com a boa fruta envolta em muito agradáveis apontamentos de barrica. No arejamento despontam notas frutadas, florais, ervas aromáticas e suaves especiarias. Tem equilíbrio e afinação. Passa Quinta do Passadouro Classificação: 81 De cor vermelha rubi, este vinho tem um nariz elegante de frutas vermelhas, ameixa e cereja preta, característica da Touriga Franca. Na boca é suave e equilibrado, com uma acidez agradável. Bastardo Malo Tojo Estates, Lda Setúbal Classificação: 73 Um tinto muito afinado, macio, bem maduro, leve nota de confeitaria. Conjunto acetinado, limpo, com taninos muito polidos e persistente final.
Pág: 3 Área: 14,30 x 15,02 cm² Corte: 4 de 5 Neste mês de novembro a Saber apresenta a quarta edição da rubrica Saber a Vinhos. O Restaurante Tasca Portuguesa acolheu esta quarta prova de vinhos que teve como protagonistas os Tintos de todos os dias, cujo valor não ultrapassa os 5. SABER A VINHOS PAG. 43 s
Pág: 1 Saber a Vinhos: Tintos até 5 Área: 10,37 x 2,81 cm² Corte: 5 de 5