EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA NOME EDUCAÇÃO DA DISCIPLINA INFANTIL Aula-1 Anomalias físicas ou mentais, deformações congênitas, amputações traumáticas, doenças graves e de consequências incapacitantes, de natureza transitória ou permanente, são tão antigas quanto a própria humanidade (Silva, 1987, p. 21). Introdução à Educação Especial Por muitos séculos, pessoas com deficiência foram ignoradas, tratadas com indiferença e preconceito em diversas sociedades e culturas. TÍTULO DO SLIDE História antiga e medieval tratamentos: Rejeição e eliminação sumária. Proteção e assistencialismo. Curiosidade - Filme O Corcunda de Notre- Dame 1482, Paris (França) - Catedral de Notre-Dame. https://turismoadaptado.files.wordpress.com Esparta - bebês e pessoas com deficiência lançados ao mar ou precipícios. Atenas pessoas com deficiência amparadas e protegidas pela sociedade. Egito Antigo remanescentes das múmias, os papiros e a arte egípcia apresentam indícios de alguns males incapacitantes. Grécia Antiga - ideal do adulto saudável: atuação militar, êxito nos jogos, prática nas ciências e representação estética. Pessoas com deficiência - serviços simples e, por vezes, humilhantes. 1
Cristianismo Princípio - caridade e amor ao próximo. Século IV - criação de hospitais para atender pobres, marginalizados e pessoas com algum tipo de deficiência. Idade Média Concepções místicas, mágicas e misteriosas sobre a deficiência. Problemas mentais e malformações congênitas considerados sinais da ira divina - castigo de Deus. Séculos XV a XVII - Renascimento Filosofia humanista e avanço da ciência. Esclarecimentos da humanidade - direitos reconhecidos como universais. Libertação de dogmas e crendices da Idade Média. Construção de locais para atendimento. Séculos XV a XVIII - Idade moderna Médicos e pedagogos - credibilidade nas possibilidades dos indivíduos. John Locke - ênfase na experiência sensorial como base da prática pedagógica e na importância dos objetos concretos na aquisição de noções. Séculos XV a XVIII - Idade moderna Paris 1ª escola pública para surdos (sinais) e 1º Instituto Nacional dos Jovens Cegos (letras em relevo). 1828 - Louis Braille - adaptação do código militar de comunicação noturna de Charles Barbier de La Serre para o Braille. Maria Montessori - médica italiana. Programa de treinamento para crianças com DM nos internatos de Roma. Ênfase: autoaprendizagem - uso de materiais didáticos, entre eles: blocos, encaixes, recortes, objetos coloridos e letras em relevo. 2
Século XIX EUA - providências para garantir moradia e alimentação para marinheiros, fuzileiros navais e veteranos de guerra com limitações físicas. Século XX Desenvolvimento de especialidades e programas de reabilitação específicos. EUA - desenvolvimento de programas, centros de treinamento e assistência para veteranos de guerra. Século XX Grã-Bretanha Cuidados. Após a II Guerra - mudanças nas políticas públicas. ONU - pessoas com deficiência passam a ser objeto do debate público e ações de políticas. Século XXI Terceiro milênio - sociedade sem espaço para a exclusão. Inclusão - um dos princípios fundamentais para a transformação humanizadora. Ideias liberais - defesa dos direitos e da liberdade e surgimento da educação para crianças com deficiência. Santas Casas de Misericórdia - atendimento de pessoas pobres, doentes e educação de pessoas com deficiência. Introdução à Educação Especial 1825 Criação do Asilo dos Expostos (Casa da Roda ou Roda dos Expostos). 1854 Inauguração do Imperial Instituto dos BrasilBrasilhttp:/ /gloriaperez.com.br/a-roda-dosexpostos/ TULO DO SLIDE Meninos Cegos (Imp. D. Pedro II). 1857 Criação do Imperial Instituto de Surdos-Mudos. 3
Década de 30 Período da institucionalização. Organização social e criação de associações e instituições filantrópicas voltadas à deficiência. Ocorrência de ações governamentais. 1926 Criação do primeiro Instituto Pestalozzi do Brasil em Porto Alegre/RS e expansão pelo país. 1935 Instituto Pestalozzi de MG - participação de Helena Antipoff. 1954 - Criação da 1ª APAE/RJ Até a década de 60 serviços privados. Classes Especiais - em algumas redes públicas. 1960/1970 Maior atendimento à DM A partir de 90 Movimentos inclusivistas para alunos com NEE. Século XXI Movimento inclusivo - realidade em alguns lugares. Ciência seus avanços geram novas concepções. Inclusão ganha vida textos, publicações e mídia em geral. Dificuldades da Educação Inclusiva Processo lento; Escolas com formato seriado; Currículos fechados; Necessidade de adaptações curriculares; Avaliações formatadas; Professores no trabalho solitário; Práticas reducionistas ou adaptadas. Educação Inclusiva requer: Sistemas escolares com ciclos, currículos individuais, progressão continuada, avaliações contínuas e auto avaliações. Pautas - cooperação, criatividade, reflexão crítica, solidariedade e educação libertária e emancipadora. Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium - IDDC). 4
Reconhecimento de que todas as crianças podem aprender; Reconhecimento e respeito as diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde; Estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendendo as necessidades de todas as crianças; Estratégias mais abrangentes para promover uma sociedade inclusiva; Processo dinâmico que está em evolução constante; Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos materiais. Para refletir Não existem pessoas não-capacitadas, mas sim pessoas com capacidades distintas. Pablo Pineda - Ator e Pedagogo espanhol http://www.sansebastianfestival.com/in/pelicula.php?ano=2009&codigo=570320 Referências ALMEIDA, M.S.R. A Escola Inclusiva do Século XXI - As crianças podem esperar tanto TEMPO? http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?ar tigo=1003 GARCIA, V.G. As pessoas com deficiência na história do mundo. http://www.bengalalegal.com/pcd-mundial SILVA, O.M. Epopéia Ignorada A História da Pessoa Deficiente no Mundo de Ontem e de Hoje. 1987. 5