MORFOMETRIA E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO RIBEIRÃO DA CACHOEIRINHA SANTA RITA DO SAPUCAÍ-MG

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Transcrição:

MORFOMETRIA E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO RIBEIRÃO DA CACHOEIRINHA SANTA RITA DO SAPUCAÍ-MG CARLOS R. HEKER JUNIOR 1 e MARTA FELÍCIA MARUJO FERREIRA² carlos_heker@yahoo.com.br, martafelicia@uol.com.br 1 Discente do curso de Geografia Unifal-MG 2 Professor do curso de Geografia Unifal-MG Palavras-chave: Bacia hidrográfica, análise morfométrica, uso e ocupação do solo. 1- Introdução No estudo das alterações e impactos em uma bacia hidrográfica sua caracterização físico-geográfica é de fundamental importância, pois através do uso de parâmetros morfométricos pode ser feita uma análise quantitativa da mesma, identificando sua capacidade para suportar os impactos provocados pelo uso indevido de seus recursos. A análise do uso e ocupação da área da bacia permite a observação das intervenções antrópicas em sua área. E além do uso e ocupação e dos parâmetros morfométricos, estudos geomorfológicos completam a análise quantitativa da bacia, permitindo estabelecer o grau das agressões nas áreas estudadas, através do estudo da morfodinâmica. O estudo proposto, tem como objeto de análise a bacia do Ribeirão da Cocheirinha, afluente do rio Sapucaí, localizada no município de Santa Rita do Sapucaí, na região sul de Minas Gerais. Santa Rita do Sapucaí é conhecida como o Vale do Silício brasileiro, pela presença de indústrias de eletrônica e telecomunicações em seu território, porém a agricultura também é uma das mais importantes atividades desenvolvidas na cidade. A microrregião de Santa Rita do Sapucaí engloba 15 municípios, totalizando mais de 130 mil habitantes As enchentes que assolam a cidade são recorrentes, se tornando um grande problema para a população e o governo municipal. Assim, esse estudo se justifica pela 1

importância da cidade estudada, assim como para reconhecer as alterações antrópicas provocadas pelo uso e ocupação do solo na área da bacia e os impactos que as atividades socioeconômicas provocaram nessa área. 2- Objetivos 2.1. Geral Analisar a dinâmica ambiental da bacia do Ribeirão da Cachoeirinha a partir de parâmetros morfométricos e da verificação do uso e ocupação do solo da área. 2.2. Específicos - elaborar o mapa de uso e ocupação do solo da bacia; - aplicar parâmetros morfométricos na bacia para estudar a propensão de ocorrência de cheias nesta área. 3- Fundamentação Teórica Segundo Cardoso (2005) bacia hidrográfica pode é definida como uma unidade geomórfica de captação natural de água da precipitação, que faz o escoamento convergir para um único ponto de saída, sendo composta por uma rede de drenagem que formam os cursos d água. A bacia hidrográfica é considerada indicadora das condições do ecossistema (CARDOSO, 2005), devido a interação de seus elementos (água, solo, fauna, flora) que se interagem e respondem as intervenções antrópicas. Os estudos geoambientais das bacias podem demonstrar os resultados de sucessivas intervenções humanas. As áreas urbanas, industriais, agrícolas ou de preservação, fazem parte de sua constituição, e devido à ação antrópica nesses territórios, sua análise pode demonstrar os resultados da natureza de tais agressões, que posteriormente atingem o próprio homem, como a ocorrência de enchentes e inundações. De acordo com Porto (2008) além da análise ambiental se faz necessário à análise das atividades socioeconômicas na bacia, por denunciarem o grau de conservação, preservação e degradação dos recursos naturais face aos processos produtivos (SANTOS, 2006). Essa análise deve ser feita através de atributos geomorfológicos e de uso e ocupação do solo, além da aplicação de parâmetros 2

morfométricos, pois são estes que oferecerão a possibilidade de análise quantitativa dos impactos provocados em uma bacia, através de indicadores físicos específicos de determinada área, qualificando as alterações ambientais (TONELLO, 2005). Na elaboração de mapas do uso e ocupação do solo é importante o uso de fotografias aéreas e/ou imagens de satélite, e da definição da chave de identificação (DINIZ,1984, apud Alves e Costa, 2007). Esta chave corresponde aos elementos que permitem a identificação do tipo de uso nas fotografias aéreas e/ou imagens e elaboração da classificação em que devem ser colocados os eventos observados nas fotografias e/ou imagens. A aplicação de índices morfométricos auxilia em estudos de vulnerabilidade ambiental (ROSS,1990). Para a análise morfométrica, Christofoletti (1980) propõe o uso dos seguintes índices morfométricos conforme tabela 1. Parâmetro Formula Significado Área da bacia A É toda área drenada pelo conjunto do sistema fluvial Densidade de drenagem (Dd, Km/km²) Densidade de Rios (Dh, rios/km²) Índice de circularidade (Ic) Índice de sinuosidade (Is) Coeficiente de manutenção (Cm) Relação de Dd = Lt/A Dh = N/A Ic = A/Ac Is = L/Dv Cm = 1/Dd x 1000 Rr = Hm/Lh Os valores elevados indicam áreas de pouca infiltração e melhor esculturação dos canais. Indica o potencial hídrico da região. Indica a forma da bacia. Mais próximo do formato circular; maior tendência a inundação Ic = 0,51: escoamento moderado e pequena probabilidade de cheias rápidas. Ic > 0,51- bacia circular favorecendo inundação Ic < 0,51: bacia alongada, favorece escoamento Valores < 1,0 = canal retilíneo Valores > 2,0 = canais sinuosos Fornece a área mínima necessária para a manutenção de um metro de canal de escoamento. Quanto maior o valor, maior será o desnível entre a Relevo (Rr) cabeceira e a foz. Lt: comprimento total dos canais; A: área da bacia; N: número total de rios Ac: área do círculo do perímetro igual ao da bacia considerada; L: comprimento do canal principal. Dv: distância vetorial entre os pontos 3

extremos do canal principal. Dd: valor da densidade de drenagem Hm: amplitude topográfica máxima Lh: comprimento da bacia Tabela 1 - Índices morfométricos aplicados a bacias hidrográficas (Christofoletti, 1980) 4 - Metodologia Para o desenvolvimento desse trabalho será feito o levantamento bibliográfico e cartografico, utilizando os materiais cartográficos tais como: a carta topográfica de Santa Rita do Sapucaí, na escala 1:50.000, fotografias aéreas na escala 1:60.000 e imagens de satélite recentes, que serão interpretadas utilizando uma chave de indentificação. Com base na morfometria e morfografia da área será confeccionado um mapa utilizando o software SIG ILWIS, um software livre. Também será realizado um trabalho de campo afim de atualizar as informações contidas nos mapas. 5- Resultados Esperados Após realizar as estapas da pesquisa, os resultados esperados são: Caracterização da bacia considerando os elementos geoecológicos (solo, altitude, declividade, uso do solo e rocha) Confecção dos mapas de uso e ocupação do solo e morfodinâmico da bacia Conhecimento da fragilidade e dinâmica ambiental da área do estudo para implementar ações que possam contribuir para o planejamento desta área. 6- Bibliografia ALVES, A. K. E Costa, M. V. C. V. da. Mapeamento do uso do solo e cobertura vegetal da bacia do Ribeirão Santa Juliana no Triângulo Mineiro MG. Anais XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis: INPE p. 2267 2274. CARDOSO, Christiany Araujo et al. Caracterização Morfométrica da bacia hidrográfica do rio Debossan, Nova Friburgo, RJ. Universidade Federal de Viçosa, 2005. CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geomorfologia. 2. Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1980. COSTA, Thomaz Correia e Castro da Costa et al. Vulnerabilidade de sub-bacias hidrográficas por meio da equação universal de perda de solo e da integração de parâmetros morfométricos, topográficos, hidrológicos e de uso/cobertura da terra 4

do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista Ambiente & Água: An Interdisciplinary Journal of Applied Science, Taubaté-SP, v. 4, n. 1, p. 94-116, 2009. JENSEN, John R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. São José dos Campos, SP: Parêntese, 2009. NETO, Raimundo Teixeira Lima et al. Análise morfométrica e ambiental da microbacia hidrográfica do rio Granjeiro, Crato CE. Faculdade de Tecnologia CENTEC Unidade do Cariri, 2008. PORTO, Monica F. A; PORTO Rubem La Laina. Gestão de Bacias Hidrográficas. Universidade de São Paulo, 2008. ROSS, J. L. S. Geomorfologia Ambiente e planejamento. São Paulo: Contexto, 1990. SANTOS, Jader Oliveira dos. Vulnerabilidade ambiental e áreas de risco na bacia hidrográfica do rio Cocó - Região Metropolitana de Fortaleza - Ceará. Universidade Estadual do Ceará, 2006. TONELLO, Kelly Cristina et al. Morfometria da bacia hidrográfica da Cachoeira das Pombas, Guanhães - MG. Universidade Federal de Viçosa, 2005. 5