PCBAP - PLANO DE CONSERVAÇÃO DA BACIA DO AL PARAGUAI
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- Zilda Prado Ferretti
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1 Página 1 de 7 PCBAP - PLANO DE CONSERVAÇÃO DA BACIA DO AL PARAGUAI Mirna Luiza Cortopassi Lobo UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS EM GEOPROCESSAMENTO-CIEG Endereço: Centro Politécnico - Caixa Postal CEP: Curitiba - Paraná - Brasil Fone: Fax: mirna@cieg.ufpr.br INTRODUÇÃO A consciência da importância dos critérios ambientais na tomada de decisão gerencial ou técnica, tem embasado progressivamente as ações governamentais. A pauta do desenvolvimento auto-sustentado, ali presente, pressupõe o conhecimento das características dos ambientes natural e sócioeconômico e a identificação dos principais problemas ambientais. Neste contexto, é indissociável, a criação do SIG, como o ambiente onde as análises ambientais se processam, com vistas ao entendimento dos objetivos gerais de Planos de Conservação e, em particular, do PCBAP.
2 Página 2 de 7 (Fig.1 - Vegetação) Conforme suas diretrizes Básicas, "as atividades pertinentes do PCBAP foram calcadas em: - identificar, quantificar, analisar e demarcar as informações provenientes de dados prim secundários, as quais contemplam os fatores físico-bióticos e sócio-econômicos; - compatibilizar e agregar em etapas sucessivas, sobre uma única base cartográfica, tendo por bacia hidrográfica, unidade de gerenciamento e controle, as diferentes recomendações quanto à área de abrangência e as atividades que, de maneira geral, são permitidas, tendo sempre por prin uso racional e sustentado dos recursos naturais, e - implementar estratégias de ações que permitam, de modo simultâneo, conscientizar, envolver observância ao Plano de Conservação, respaldado por uma legislação adequada e consensuada en gestores."* (Fig.2 - Pedologia) A importância do SIG do PCBAP reside, principalmente, em sua abrangência (34 cartas na esca 000, aproximadamente km² ), e diversidade de fontes e formato. Demonstra que é viáve governamental integrada para o atingimento dos objetivos, desde que haja uma coordenação eficie DESENVOLVIMENTO Foram trabalhados os seguintes temas com respectivas fontes e formatos: Tema Fonte Formato Digitalização
3 Página 3 de 7 LIMITES MUNICIPAIS Os dados se originaram portanto de 7 fontes distintas e diferentes formatos. Tal circunstância constitui em problema para o desenvolvimento dos trabalhos em ambiente ARC/INFO NT e AR 3.0. As conversões foram executadas sem perda de informação. É importante também notar que participação de 4 Universidades, incluindo a UFPR, à qual pertence o CIEG. Os testes de funcionalidade do SIG foram feitos através do desenvolvimento de 3 aplicativos a sab Identificação das Unidades Ambientais Naturais. De acordo com o Professor Jurandyr Ross, "a identificação técnico-científicas dos compone natureza de forma integrada, tratadas de forma sintética e representadas na forma de m homogêneas". As cartas temáticas utilizadas foram: - Carta de Geomorfologia - Carta de Geologia - Carta de Pedologia GEOLOGIA IBGE/GO ANALÓGICO CIEG-MAXICAD GEOMORFOLOGIA UFMT FEMA/MT USO DA TERRA PEDOLOGIA SEMADES/MS /CNPS ANALÓGICO MICROSTATION VEGETAÇÃO IDEM RECURSOS HÍDRICOS SÓCIO- ECONÔMICOS DRENAGEM SISTEMA VIÁRIO UFRGS/IPH UFMS DBF FOX-PRO ALTIMETRIA UFRGS/IPH AUTOCAD-DWG CLIMATOLOGIA UFMT IDEM FAUNA IDRISI 7 CIEG-TRACER AUTOCAD
4 Página 4 de 7 (Fig. 3 - Geomorfologia) "As Unidades Ambientais Naturais foram concebidas à partir da estruturação em níveis taxon resultantes do cruzamento de informações contidas nos produtos cartográficos dos temas Geomor Geologia e Pedologia. As informações do tema Vegetação foram agregadas sem, entretanto, utilidades. O primeiro nível (taxon) foi obtido da carta Geomorfológica, identificando-se as terras inundáve inundáveis; o segundo nível - morfoestrutural foi extraído da carta geológica, mas ao ser incorpo carta geomorfológica, de forma simplificada, facilitou a extração dessa informação; o terceir também foi extraído da carta Geomorfológica, e o quarto da carta pedológica". ** Identificação das Áreas de Fragilidade As cartas temáticas utilizadas foram: - Carta de Erosão Potencial do Solo - Carta de Geomorfologia A Carta de Erosão Potencial do Solo foi utilizada como base para geração da Carta de Fragili BAP. Esta imagem, que possui formato raster, sofreu processo de vetorização onde as bordas internas classes foram dissolvidas, transformando-se em vários polígonos que representam as diversas cl erosão potencial do solo da BAP. A Carta de Erosão potencial do solo possui a classificação abaixo:
5 Página 5 de 7 QUANTIDADE DE EROSÃO Como o modelo numérico considera apenas a erosão hídrica laminar (erosão potencial) da bac foram combinados índices de manejo e cobertura do solo, que representam o grau de cobertura de com a proteção oferecida. Estes índices foram aplicados com uma hierarquia de valores (variaçã 1), sendo 0 (zero) uma cobertura que oferece mínima proteção e 1 (um) cobertura que oferece proteção. Deste modo o modelo final representará a erosão real para a área. Considerando que a região do Pantanal possui baixa variação altimétrica, a metodologia seguida p na construção do modelo, definiu-o como uma grande região representada pela cota baixo de 200m Por sugestão do Prof. Jurandyr Ross, as diferentes classes de fragilidade encontradas nesta regiã estimadas em função do seu grau de inundação. Por tanto, as regiões onde o modelo numérico assume cota inferior a 200m, foram interrelaciona as Formas de Acumulação, classificadas na Carta de Geomorfologia, de acordo com o tipo e o te permanência da inundação. As formas de Acumulação foram classificadas em: CLASSIFICAÇÃO 0 até 10 BAIXA de 10 até 50 de 50 até 200 e maior que 200 MODERADA ALTA MUITO ALTA CLASSES Apf1 Apf Aai3 Aai2 Aai1 DESCRIÇÃO Acumulação Fluvial e Lacustre Acumulação Fluvial, periódica ou permanentemente alagada Áreas inundáveis com alagamento forte Áreas inundáveis com alagamento médio Áreas inundáveis com alagamento fraco Identificação das Áreas de Potencialidade de Uso do Solo Cartas temáticas utilizadas: - Carta de Uso do Solo - Carta de Geomorfologia - Carta de Vegetação - Carta de Pedologia - Carta de Geologia
6 Página 6 de 7 A Carta de Potencialidade de Uso de Recursos Naturais tem o objetivo de orientar a utilização da forma racional. A classificação dos Usos Potenciais foi elaborada pelo Prof. Jurandyr Ross como segue: - Pecuária extensiva - Pecuária extensiva de corte e de leite - Agricultura - monocultura mecanizada - Policultura - pequena/médias propriedades - Silvicultura - madeira seringal - Exploração mineral - ouro - Exploração mineral - diamante - Exploração mineral - calcário - Exploração mineral - ferro - Criação de animais silvestres - Turismo - reservas naturais - Áreas de preservação permanente A metodologia utilizada, considerou, para cada potencialidade de uso, os fatores pertinentes dos te supra mencionados. CONCLUSÃO O PCBAP, pela sua importância territorial e diversidade ambiental, deve servir de exemplo para a governamentais em Meio Ambiente. A preocupação sempre presente em seu desenvolvimento foi agregação dos recursos tecnológicos através de um SIG, como o ambiente de tratamento e manuse informação. Esta consciência deve estar presente em ações congêneres, principalmente naquelas q tratam de simulações, como as análises de impacto ambiental, pois não é possível manusear tal quantidade de informações na forma analógica e métodos convencionais sem perda da quantidade resultados. É fundamental para o nosso país, detentor de um meio ambiente natural tão rico, a apropriação ráp tecnologia SIG. O CIEG, com a experiência adquirida com o PCBAP, hoje tem condições de assessorar a criação SIG s ambientais, com competência. Aproveitamos a oportunidade do GIS Brasil 97 para apresentar este relato sucinto, por acreditarm o PCBAP estruturado na forma de um SIG é uma das maiores aquisições de planejamento e gerên ambientais em nosso país. REFERÊNCIAS
7 Página 7 de 7 * Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia legal - Secretaria - Plano d Conservação da Bacia do Alto Paraguai. ** CIEG - Centro Integrado de Estudos em Geoprocessamento -Relatório Final do Plano de Conservação da Bacia do Alto Paraguai-PCBAP. Conservation Plan; CREDITOS MMA - Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. / / CNPS - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/Centro de Pesquisas Agropecuárias do Pantanal/Centro Nacional de Pesquisa do Solo. SEMADES/MS - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável/MS UFRGS: IPH - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Instituto de Pesquisas Hidráulicas. FEMA/MT - Fundação Estadual do Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso. UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso UFMS - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul IBGE/GO - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. MMA - Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. EQUIPE CIEG-SIG-PCBAP Coordenação: Gilberto Camara Neto, Mirna Luiza Cortopassi Lobo; Equipe Técnica: André Murta, Cleber Novacovski, Eymar da Silva Sampaio Lopes, José Henrique Ramirez Jamur, Luiz Antônio Pavão, Luiz Eduardo Pinheiro, Maurano, Marcelo d Oliveira Rosa, Márcia Cristina Yomura, Marcos Valério Bastian; Consultores: Alzir Felippe Buffara Antunes, Luiz Eduardo Mantovani, Milton Luiz Brero de Campos, Oscar Salazar Júnior; Apoio: Franco Amato, Maria Inês de Oliveira, Paula Foltran de Azevedo, Silvana Philip Camboim.
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