PSICOPEDAGOGIA HOSPITALAR: UMA ABORDAGEM NA LITERATURA. Resumo

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Transcrição:

Caderno de Cultura e Ciência, v.15, n.2, Dez, 2016 Artigo Científico Universidade Regional do Cariri URCA ISSN 1980-5861 PSICOPEDAGOGIA HOSPITALAR: UMA ABORDAGEM NA LITERATURA Edivaldo Xavier da Silva Júnior 1 ; Maria Izabel Alves 2 Resumo A psicopedagogia surgiu como meio de atender as necessidades de crianças com dificuldades de aprendizagem, que eram consideradas inaptas para o acompanhamento no sistema regular de ensino. Dentre as diversas áreas de atuação do profissional psicopedagogo, encontra-se a área hospitalar, a qual foi introduzida com o propósito de crianças, que passavam muito tempo em tratamento hospitalar, permitindo-lhes continuar com as suas atividades educacionais. Desta forma o objetivo deste artigo foi realizar uma revisão de literatura nas bases de dados científicas, relatando a importância do psicopedagogo no dia a dia de crianças hospitalizadas, inserindo-as no contexto escolar, mesmo longe desta. Assim, realizou-se uma pesquisa qualitativa, do tipo revisão de literatura, utilizando palavras-chave a fim de nortear a pesquisa nas diversas bases de dados existentes, Google acadêmico, Scielo, PubMed e Bireme, bem como trabalhos de conclusão de curso, dissertações e documentos oficiais. Com o levantamento foi possível dividir os resultados em Classe hospitalar; Atuação do psicopedagogo na classe hospitalar; e A importância da psicopedagogia hospitalar. A importância da psicopedagogia hospitalar é real e necessária. O lúdico apresenta-se como uma importante ferramenta disponível por estes profissionais no processo de ensino-aprendizagem do aluno/paciente. Além disso, a literatura ressalta a importância das instituições de ensino superior olharem com mais atenção a esta classe da pedagogia, preparando de forma mais coerente os futuros profissionais da área. Palavras-chave: Psicopedagogia. Classes Hospitalares. Atuação Psicopedagogo. HOSPITAL PSYCHOPEDAGOGY: AN APPROACH IN THE LITERATURE Abstract The psychopedagogy arose as a means of meeting children necessities with learning difficulties, which were considered unfit to follow the regular school system. Among the several psychopedagogist professional practice areas, there is the hospital area, which was introduced for the purpose of children who spent a lot of time in hospital treatment, allowing them to be continue with their educational activities. The aim of this study was to conduct a literature review in scientific databases, reporting the importance of psychopedagogist on the day of hospitalized children, entering them in the school context. Thus, a qualitative research was carried out, whose the type was literature review, using keywords in order to guide research in the various existing databases, Google Scholar, Scielo, Pubmed and Bireme, as well as course papers, dissertations and official documents. With the research was possible to divide the results into the Hospital Class; Psychopedagogist's Role in Hospital Class; and The Importance of Hospital Psychopedagogy. The importance of hospital psychopedagogy is real and necessary. The playful presents as an important tool available by these professionals in the teaching-learning process of the student / patient. Furthermore, the literature emphasizes the importance of higher education institutions look more closely at this kind of pedagogy, preparing coherently their future professionals. Keywords: Psychopedagogy. Hospital Classes. Psychopedagogist Performance. 1 Professor Assistente da UPE, Campus Petrolina. Coordenador da Pós-graduação em Análises Clínicas Autor Correspondente: edivaldo.junior@upe.br; 2 Universidade de Pernambuco. Cad. Cult. Ciênc.

Introdução A psicopedagogia surgiu como meio de atender as necessidades de crianças com dificuldades de aprendizagem, que eram consideradas inaptas para o acompanhamento no sistema regular de ensino e também como forma de estudo para explicar o possível fracasso do rendimento escolar (NASCIMENTO, 2004). Ainda de acordo com o autor, o seu objeto de estudo é focado no indivíduo, identificando a forma de seu aprendizado e como é construído seu conhecimento e percepção da realidade. Esta profissão possui um corpo de conhecimentos próprios, estudados de forma a entender o desenvolvimento humano abrangendo diversas áreas de conhecimento interdisciplinar, atuando na área da saúde e da educação. Seu objetivo de compreender os processos de desenvolvimento cognitivo, percepções e aprendizagens humanas, recorre a múltiplas estratégias a fim de preocupar-se com os problemas que podem surgir ao longo de sua abordagem e no decorrer do desenvolvimento do sujeito assistido, dentro do contexto familiar, escolar e social (GRAÇA; SILVA; NASCIMENTO, 2015). A prática psicopedagógica possui, em suas ações, um contexto mais amplo e coletivo no processo de construção do conhecimento, interagindo em conjunto com outras categorias profissionais como o psicólogo, o fonoaudiólogo, o nutricionista, o fisioterapeuta e o pedagogo. O atendimento de escolarização pressupõe uma ação conjunta dessas diferentes categorias, pois apesar do saber específico de cada uma, existe a necessidade de uma relação multidisciplinar (NASCIMENTO, 2004; AMORIM, 2004; OLIVEIRA; MEIRI DA SILVA; FANTACINI, 2016). Sua área de atuação abrange clínicas, escolas, empresas e hospitais, no intuito de compreender as variadas dimensões da aprendizagem humana (FONTES, 2004; GRAÇA; SILVA; NASCIMENTO, 2015). Assim, a psicopedagogia hospitalar é um viés dentro do campo de atuação do psicopedagogo, já que este promove atividades pedagógicas no ambiente supracitado, o qual deve possuir um espaço preparado que permita atividades educativas, não formais, promovendo o mínimo de déficit afetivo, cognitivo e social (CAVALCANTE; GUIMARÃES; ALMEIDA, 2015). Isso se deve ao Estatuto da Criança e Adolescente, através da Lei nº 8069/90 e da Resolução nº 41/95 - a Lei dos Direitos da Criança e Jovens Hospitalizados, os quais asseguram que os direitos dos menores sejam assegurados corretamente, independente da condição vivenciada, servindo de base para que os direitos a educação sejam mantidos, 62

mesmo durante o período de tratamento da enfermidade que o acomete, exigindo reclusão ou internação hospitalar (BRASIL, 1990, 1995). Assim, o hospital é um ambiente que difere da escola, e por essa razão faz-se necessário uma adaptação da prática docente para atuação neste contexto. Ortiz e Freitas (2007) colocam que: falar em educação pautada na atenção à diversidade é falar, também, em práticas educativas em espaço não convencional e um professor, igualmente, não convencional. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura nas bases de dados científicas, relatando a importância do psicopedagogo no dia a dia de crianças hospitalizadas, inserindo-as no contexto escolar, mesmo longe desta. Metodologia O presente estudo é do tipo qualitativo, produzido a partir de uma revisão literária sistemática descritiva, nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo, PubMed e Bireme, a fim de encontrar trabalhos que abordassem informações e dados sobre a atuação do psicopedagogo no ambiente hospitalar. A busca foi realizada a partir dos seguintes termos em português psicopedagogo, psicopedagogia, hospital, psicopedagogia hospitalar, ensino em hospitais e atuação do psicopedagogo em hospitais. Foram utilizados também trabalhos de conclusão de curso, dissertações e documentos oficiais, a fim de atingir os objetivos propostos pelo presente estudo. Não foram considerados os trabalhos que não abordaram, de forma direta ou indireta, informações sobre o tema principal do estudo, a psicopedagogia hospitalar. Resultados e Discussão A classe hospitalar Segundo Macedo (2009) a classe hospitalar, na psicopedagogia, surgiu em 1935, a partir da necessidade inerente de atender as crianças que passavam muito tempo em tratamento hospitalar, em consequência da tuberculose. Assim, a idéia do referido autor foi debatida e ampliada, em grande escala, por profissionais da saúde devido à segunda guerra mundial, que deixou milhares de crianças e adolescentes mutilados e impossibilitados de frequentar as escolas regulares (CAVALCANTE; GUIMARÃES; ALMEIDA, 2015). No Brasil, somente a partir da década de noventa foram criadas leis específicas que tratam da classe escolar a qual, até então, não eram entendidas pela constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da educação Lei 9.394 de 1996 (MACEDO, 2009). Esta última trata da classe hospitalar como educação inclusiva, proporcionando direitos e educação 63

igualitária a crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais, ou seja, que tem alguma deficiência, mental, auditiva, visual, entre outras, como lei específica que trata da classe hospitalar (BRASIL, 1996). Em 2001, através do artigo 13 da Resolução nº 2 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, sugere organizar atendimento educacional, integrado com sistemas de saúde em hospitais, permitindo, a alunos hospitalizados, frequentar aulas sem que haja retardo em seu processo de aprendizagem (BRASIL, 2001). Dessa forma, a psicopedagogia hospitalar aparece como uma proposta a ser inclusa no ambiente de tratamento de enfermidades, permitindo que o indivíduo não obtenha déficits no seu processo de ensino-aprendizagem, interligando escola, família e tratamento. Atuação do psicopedagogo na classe hospitalar Uma internação hospitalar é um processo doloroso e trás fortes consequências à saúde emocional da criança, pois significa recolher-se em um ambiente diferente do que está habituado, com abstenção das atividades rotineiras de estudo e diversão (NASCIMENTO, 2004; FARIA, 2013). Durante o período de internação algumas mudanças surgem alterando a rotina da criança e de seus familiares, uma vez que são submetidos a tratamentos, que muitas vezes, apresentam aspectos cruéis como é o caso das agressões físicas e psicológicas inerentes do tratamento da enfermidade. Estes quando somados a modificação no convívio familiar, a interrupção ou o retardo na escolaridade, carências afetivas - e em alguns casos - a privação materna, acarretam em uma carga emocional muito pesada, podendo paralisar o desenvolvimento cognitivo da criança (NASCIMENTO, 2004; SOUZA; STOBÄUS, 2012; FARIA, 2013). Neste contexto é de grande relevância que o psicopedagogo e o profissional da saúde, tenham um olhar diferenciado, buscando compreender a situação vivenciada pelo aluno/paciente, que permita realizar uma ponte entre o desenvolvimento da criança, enquanto aluno, e a aceitação de sua condição como enfermo. É preciso que a criança e ou adolescente, bem como, sua família sejam estimulados, por um profissional habilitado que, de forma adequada, os leve a compreender que os estudos não podem ser adiados até que a saúde seja restabelecida, mas sim que o tratamento e o desenvolvimento escolar devem acontecer mutuamente (FREIRE et al., 2012; FARIA, 2013; CASTANHO, 2014; OLIVEIRA; MEIRI DA SILVA; FANTACINI, 2016). 64

Tal consciência e disposição contribuem para uma melhor aprendizagem na classe hospitalar. Vale ressaltar que, o termo classe hospitalar refere-se ao atendimento educacional especializado a alunos que estão realizando algum tipo de tratamento de saúde que necessita de internamento, ou permanência prolongada em domicílio ou atendimento ambulatorial, impossibilitando-o de frequentar as aulas (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2001; COSTA, 2015). Com isso, o indivíduo enfermo deve ter acesso aos conteúdos programados para sua idade e/ou fase escolar, de modo que, seja garantido o desenvolvimento de suas habilidades e conhecimentos para que, ao término do tratamento, o aluno possa ser reintegrado ao sistema educacional regular (BRASIL, 1990). Nesse sentido, o profissional mais adequado ao respectivo serviço hospitalar, é o psicopedagogo, uma vez que os pacientes ficam muito tempo ausentes da escola, devido a problemas de saúde. Assim, o referido profissional deve estar, diretamente, sintonizado com a escola do paciente, permitindo que o vínculo escola-hospital o auxilie, o aluno, em seu processo de aprendizagem escolar. Este atendimento deve ser realizado, não apenas durante o internamento, mas também após a alta desenvolvendo trabalhos de inclusão escolar das crianças pós-hospitalizadas (NASCIMENTO, 2004; LIMA; NATEL, 2010; FARIA, 2013; PADULA; REIS, 2014). Uma forma de tornar o desenvolvimento do conhecimento mais agradável é a utilização do lúdico, o uso de história fictícia e brincadeiras que estimulem o aprendizado e sirvam de distração para que a criança esqueça sua condição de enfermo. Para tanto, é preciso que o profissional faça uso de seu conhecimento enquanto psicopedagogo, identificando os mecanismos disponíveis no ambiente permissíveis ao uso, em dinâmica de transformação a fim de aproximar o ambiente disponível no hospital com o ambiente escolar ao qual a criança está acostumada (FONTES, 2004; AMORIM, 2004; NOFFS; CARNEIRO, 2010; OLIVEIRA; MEIRI DA SLVA; FANTACINI, 2016). Segundo Fontes (2004), a dinâmica da escola adaptada deve incluir também as peculiaridades do ambiente e dos profissionais que estão atuando no meio hospitalar, de modo que, aquilo que é apresentado, como doloroso e difícil, torne-se objeto de estudo, instigando assim, a sua curiosidade e sua autoconfiança com o propósito do aluno/paciente poder desenvolver-se da mesma maneira que as crianças de hábitos regulares contribuindo para o seu bem estar. "A hospitalização na infância pode alterar significativamente o desenvolvimento infantil, uma vez que restringe as relações de convivência da criança por afastá-la de sua família, de sua casa, de seus amigos e também de sua escola. Num ambiente onde a dor e a 65

doença são presenças constantes, ela passa a ter contato com uma realidade que não estava acostumada (GABARDO; MEDEIROS, 2004, p.65)". É perceptível que o profissional, foco deste estudo, possui uma grande importância dentro de todo o processo de hospitalização de crianças enfermas. Nesse sentido, Castanho (2014), enfatiza que este deve ser preparado para atuar na área da saúde com postura, competência técnica e ética, construindo sua identidade frente aos demais profissionais da equipe de atendimento, como, também, mencionam Noffs e Carneiro (2010), Lima e Natel (2010), Souza e Stobäus (2012) e Arruda e Costa (2014). A importância da psicopedagogia hospitalar A palavra hospital é, por muitos, associada a dor, a perda de entes queridos, a longos tratamentos, a sofrimento. Ou seja, apresenta-se com uma mistura de situações, muitas vezes, passadas na cabeça do indivíduo adulto. Para crianças, isso não é muito diferente. Principalmente para aquelas que necessitam passar longos períodos em processo de internamento devido a enfermidades que lhes acometem, como é o caso do câncer, cujos tratamentos são longos, dolorosos e inconvenientes, impossibilitando-as de crescer entre os seus colegas de vizinhança e escola. Diante das dificuldades enfrentadas por estes indivíduos, o psicopedagogo hospitalar aparece como sendo o profissional mais indicado em apoiá-los, permitindo-lhes que não seja perdido o seu período de estudo, bem como a convivência com seus familiares, escola e amigos, sendo um importante elo de ligação entre eles. Desta forma, a atuação deste profissional é muito importante diante das necessidades de crianças, adolescentes e adultos hospitalizados (PADULA; REIS, 2014). Assim, atividades que divirtam estes pacientes apresentam-se como sendo uma ferramenta diante deste processo (NOFFS; CARNEIRO, 2010). Cavalcante, Guimarães e Almeida (2015), e Rocha e Porfirio (2015) referem-se ao lúdico como uma alternativa motivadora no processo de ensinoaprendizagem dos indivíduos hospitalizados. Fazendo-se necessário, diante de tal situação, conhecer-lhes o estado físico, emocional e mental para a realização de atividades compatíveis, a fim de atingir os objetivos traçados pelo profissional. Com isso, além da diminuição no déficit do aprendizado causado pela a internação, a recuperação ocorre de forma mais coesa. Com o lúdico, o professor pode trabalhar jogos, brincadeiras que desenvolva interesse do indivíduo em querer aprender o novo que lhe está sendo proposto, fazendo-o esquecer um pouco da dor, angústia, ócio e ansiedade que o ambiente hospitalar lhe remete. Desta maneira, 66

profissionais devidamente especializados são necessários, com intuito de orientar, adequadamente, esta criança assessorando a sua família e a sua escola. Infelizmente, esta especialidade da psicopedagogia ainda é pouco trabalhada nos hospitais brasileiros como relatado por Stocchero (2012), Padula e Reis (2014), e Pereira (2016). Além disso, Pereira (2016), retrata que, apesar desta modalidade já ter reconhecimento a mais de dez anos, ainda é um campo pouco visado pelas instituições de ensino superior, corroborando com Castanho (2014). Assim, refletir sobre o processo de graduação do pedagogo, para a área hospitalar, apresenta-se como um ponto importante a ser dado atenção pelos cursos de graduação. Diversos autores (NOFFS; CARNEIRO, 2010; LIMA; NATEL, 2010; SOUZA; STOBÄUS, 2012; STOCCHERO, 2012; ARRUDA; COSTA, 2014; CASTANHO, 2014; PADULA; REIS, 2014; FONTES, 2016; PEREIRA, 2016), referem-se a esta deficiência de conhecimento pelos profissionais egressos, essencial no processo de inclusão de alunos/pacientes que, por vezes, estão hospitalizados em processo de tratamento. Este elo, é necessário para que o aluno não sofra déficit de aprendizagem, durante sua ausência na escola, e possa dar continuidade aos seus estudos. Desta maneira, é importante que o psicopedagogo esteja preparado para atuar neste tipo de ambiente, permitindo-lhes uma boa relação entre os profissionais do hospital, familiares, escola e órgãos públicos. Considerações Finais A importância da psicopedagogia hospitalar é indiscutível. Nesse sentido, como ferramenta produtiva, o lúdico apresenta como uma importante ferramenta no processo de ensino-aprendizagem do aluno/paciente, permitindo diminuir o déficit no aprendizado, e influenciado positivamente na recuperação do paciente. Tendo em vista a sua importância, a literatura chama atenção na formação acadêmica do pedagogo, a qual não é dada a devida atenção para a formação deste profissional frente as classes hospitalares. Sendo assim, sugere-se que estas ressaltem, também, essa área da pedagogia, contribuindo tanto para o aluno/paciente, como para o profissional que poderá vir assumir uma vaga neste tipo de ambiente de trabalho. Referencias AMORIM, I. C. Atendimento psicopedagógico em enfermaria pediátrica. Revista Psicopedagogia, v. 21, n. 64, p. 72-83, 2004. 67

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