Histórias de Vida e Trabalho de Operárias da Indústria Coureiro Calçadista do Vale dos Sinos

Documentos relacionados
O ESTILO DE VIDA E A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DOS FUNCIONÁRIOS DA REITORIA / UFAL PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL

II SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA Universidade Estadual de Maringá 28 a 30 de Novembro de 2012

3 Metodologia de pesquisa

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia: tratamento individualizado

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital. Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI

Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar

ORGANIZAÇÃO TECNOLÓGICA DO TRABALHO DA EQUIPE DE SAÚDE DE UMA UNIDADE HOSPITALAR DE ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS *

Graduanda do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. com.br. 2

Atividades práticas-pedagógicas desenvolvidas em espaços não formais como parte do currículo da escola formal

INCLUSÃO EDUCACIONAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS.

Engenharia de Software II

Pólos de Educação Permanente em Saúde: a participação na Roda de Gestão

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação

FORMAÇÃO CONTINUADA ONLINE DE PROFESSORES QUE ATUAM COM ESCOLARES EM TRATAMENTO DE SAÚDE Jacques de Lima Ferreira PUC-PR Agência Financiadora: CNPq

Comportamento ético do Contador - Conciliando Interesses, Administrando pessoas, informações e recursos.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva PPGCol

Consumo como alcance da felicidade Julho/2015

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO Nº MÉDICO FISIATRA DS/REABILITAÇÃO R$ 4.105,18-20 horas semanais SESI-SP

Introdução

PLANO DE DISCIPLINA. Faculdade Internacional do Delta Curso: Serviço Social. Período: 2º/ UNIDADE TEMÁTICA:

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

EXPECTATIVAS CONSOLIDADAS DE JOVENS ALUNOS DO PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL RECIFE.COM.JOVEM

A CONFLUÊNCIA ENTRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E O CURRÍCULO: A INCLUSÃO EDUCACIONAL DO ALUNO SURDO.

Fundamentação teórica da Clínica de Psicologia da Unijuí

Transições familiares Processos biológicos X psicológicos adaptativos Bárbara Figueiredo bbfi@psi.uminho.pt

USO DO AUDIO-IMAGEM COMO FERRAMENTA DIDÁTICO PEDAGÓGICA EM ATIVIDADES EM SALA DE AULA.

Tratamento e Análise de Dados e Informações (TADI)

A Orientação Educacional no novo milênio

COMPREENSÃO DE LICENCIANDOS EM BIOLOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

COP- Arrow Serviços de Tecnologia Ltda.

GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

Sala de Jogos da matemática à interdisciplinaridade

EDITAL DE LANÇAMENTO E SELEÇÃO DE ALUNOS PESQUISADORES PARA O PROJETO DE PESQUISA

ELABORAÇÃO DE UM RECURSO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA PARA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS A CRIANÇAS NÃO-ORALIZADAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

RELATÓRIO FINAL DE ACOMPANHAMENTO DA CARREIRA PROFISSIONAL E AVALIAÇÃO DO CURSO/UFSCar PELOS EGRESSOS - ENGENHARIA CIVIL SÃO CARLOS

Inclusão de pessoas com deficiência no mercado trabalho: implicações da baixa escolarização

NABARRETE, Tatiane Souza 1 <fabrimana@gmail.com> BARELLA, Lauriano Antonio² <barella28@hotmail.com> 1 INTRODUÇÃO

3 METODOLOGIA 3.1 TIPO DE PESQUISA

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM FRAÇÕES NO SEGUNDO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

a) No Projeto d) Em sua residência b) No Escritório da UNESCO e) Outros c) No Escritório Antena

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO

O AMAMENTAR PARA MÃES COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Contratar um plano de saúde é uma decisão que vai além da pesquisa de preços. Antes de

(Eixo Temático: Formação de tradutores/intérpretes de língua de sinais)

1 Introdução. 1.1 Problema

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

Previdência Complementar no Brasil e seu Potencial de Crescimento VOCÊ

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE REGISTROS ACADÊMICOS PLANO DE ENSINO

* O PROBLEMA IMPACTO FATOS

Painel: Como as escolas e as universidades podem atender as expectativas dos jovens e a nova demanda do mercado com relação ao empreendedorismo?

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

DIOCESE DE GUARABIRA. Pastoral Familiar O QUE NÃO É PLANEJAMENTO PASTORAL MISSIONÁRIO

Público Alvo: Critérios de admissão para o curso: Investimento:

INTRODUÇÃO. FIEP BULLETIN - Volume 85 - Special Edition - ARTICLE I (

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: Carga Horária Semestral: 40 h Semestre do Curso: 3º

FORMAÇÃO DOCENTE NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG

PROGRAMA PARA A VALORIZAÇÃO DE INICIATIVAS CULTURAIS VAI SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA São Paulo, Janeiro de 2012.

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - A VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMA VÍRUS HUMANO (HPV)

3. QUAL É A FUNÇÃO DA MOEDA SOCIAL?

SELO EDUCACIONAL ABRAFIT

Procedimento é realizado no Hospital do Olho da Redentora, em Rio Preto Enxergar

Projeto de Incentivo à Vigilância e Prevenção de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde

2.1. As inscrições deverão ser realizadas através do preenchimento do formulário de inscrição previsto no seguinte link:

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

Propriedade Intelectual da Simples Soluções Slide 2

Formas de Pagamento Resumida Vendas Vendedor Vendas Vendedor Resumido Vendas Vendedor Caixa Vendas por Artigos...

PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ACERCA DA INCLUSÃO ESCOLAR

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA)

CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA

Tipos de investigação educacional diferenciados por:

Treinamento sobre Progress Report.

Edital do Processo Seletivo de 2015

Avaliação Econômica do Projeto de Microcrédito para a população da Zona Norte de Natal/RN

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE UNICENTRO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO CHRISTIANE MAIA DA SILVEIRA ORIENTADOR: PROFESSOR PAULO GUILHERMETI

RESOLUÇÃO Nº 1113/ CONSU, de 06 de outubro de 2014.

Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013

Projeto 10Envolver. Nota Técnica

ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE EDITAL Nº. 02 /2015/SES/CEFOR-PB

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014

À CONVERSA COM UMA PROFISSIONAL

Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH

TABLETS COMO RECURSO DE ENSINO: UM ESTUDO COM PROFESSORES DE MATEMÁTICA NUMA ESCOLA PÚBLICA DA PARAÍBA

Plano de Sustentabilidade. (Instrumento / Roteiro para Construção do Plano) NOME DA REDE: 1ª PARTE DO PLANO

PINTANDO COM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA CARTILHA INSTRUCIONAL DO PROFESSOR. ¹

Estadual ou Municipal (Territórios de Abrangência - Conceição do Coité,

1º Concurso - Universidades Jornalismo e Publicidade - Maio Amarelo 2016

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora ADA MELLO I RELATÓRIO

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Rodrigo Claudino Diogo 1, Valéria A. Ribeiro de Lima 2, Vanusa Maria de Paula 3, Rosymeire Evangelista Dias 4

Entrevista com o Prof. Luiz Carlos Crozera, autor da Hipnose Condicionativa.

Transcrição:

IX Salão de Iniciação Científica PUCRS Histórias de Vida e Trabalho de Operárias da Indústria Coureiro Calçadista do Vale dos Sinos Cristiane Veeck, Ana Luisa Poersch, Desireé, Márcia Ziebell Ramos, Álvaro Roberto Crespo Merlo (orientador) Instituto de Psicologia da UFRGS Resumo Introdução Este trabalho tem por objetivo compreender como se constituíram as relações sociais, de trabalho e os processos de adoecimento dos trabalhadores oriundos da Indústria Calçadista do Vale dos Sinos, bem como investigar as relações que esses sujeitos estabelecem consigo e com sua enfermidade, a partir das suas trajetórias de vida e trabalho. Os sujeitos da pesquisa vêm de um longo processo de adoecimento, sendo considerados como portadores de LER/ DORT (lesões por esforços repetitivos/ distúrbios osteo-musculares) relacionados com o trabalho e são atendidos no Ambulatório de Doenças do Trabalho do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (ADT-HCPA). As LER/DORT são as patologias mais freqüentes no conjunto dos adoecimentos relacionados ao trabalho. Além de causarem inúmeros afastamentos da vida laboral, a quase totalidade deles evolui para incapacidade temporária, e, em muitos casos, para a incapacidade permanente, culminando com a aposentadoria por invalidez (Assunção, 2003). Os portadores de LER/DORT, além das queixas de dores osteomusculares, manifestam sofrimento psíquico relacionado a sua história de adoecimento. Estas manifestações dizem respeito a uma vivência de incapacidade, desesperança, impotência, inutilidade, ambivalência, culpa, raiva, sentimentos de perda e de exclusão, tal como já citados em estudos anteriores (Sato et al, 1993; Santos, 1995; Merlo, Jacques e Hoefel, 2001; Ramos, 2005). Metodologia

Nesta pesquisa as Histórias de Vida são utilizadas como um recurso metodológico no estudo dos modos de trabalhar e viver destes trabalhadores portadores de LER/DORT De acordo com a orientação deste método, a coleta de dados foi realizada através de entrevistas individuais. Os trabalhadores que fizeram parte da pesquisa foram encaminhados pelos residentes em Medicina do Trabalho do ADT/HCPA, tendo como critério de inclusão ser oriundos da indústria calçadista da região metropolitana de Porto Alegre. Foi oferecido aos participantes o Termo de Consentimento Livre e Informado para assinatura. A pesquisa foi previamente aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sob o nº 07-135. Foram realizadas entrevistas individuais abertas, com cada trabalhador, onde a abordagem do pesquisador permitiu que o entrevistado fizesse livremente a narrativa da sua história de vida e de trabalho. Estas entrevistas foram gravadas e transcritas. Os depoimentos foram analisados buscando-se identificar as recorrências e as singularidades nas trajetórias de vida e trabalho dos trabalhadores entrevistados, a fim de que se identificassem as interseções entre os modos de se relacionar consigo, com o trabalho e o sofrimento psíquico. Dessa maneira, gerou-se uma reorganização dos depoimentos, dando origem a categorias temáticas. Resultados Através da análise dos depoimentos coletados nas entrevistas individuais, o grupo de pesquisa encontrou categorias de falas referentes a acontecimentos comuns a todas as trabalhadoras entrevistadas. Essas categorias são: 1.Trabalho infantil: Todas as trabalhadoras entrevistadas relatam o inicio da vida laboral sendo entre a infância e a adolescência, como podemos ver na fala abaixo: Tinha que ir trabalhar com o pai, fabricando tapetes. Eu tinha 10 anos, depois eu fiz a minha carteira de trabalho e parei numa fábrica de calçados. E ali sempre foi a minha vida. (Amélia) 2.Baixa escolaridade e início na indústria calçadista: As entrevistadas relatam que, por terem baixa nível de escolaridade tinham pouca possibilidade de encontrar outros empregos que não fossem na indústria, conforme a fala abaixo:

até a 6 série...onde a gente morava não tinha como ter acesso...era tudo longe. Daí, quando a gente mudou pra cidade, eu tinha que trabalhar e não dava pra trabalhar e estudar. (Mara) 3. Relação de prazer e sofrimento com o trabalho: na fala das trabalhadoras entrevistadas aparece um ambigüidade na relação que tinham com o trabalho: ao mesmo tempo em que sofriam no trabalho pelo ritmo incessante e repetitivo gostavam de trabalhar porque eram reconhecidas pelo que faziam, se sentiam úteis e tinham amizades no serviço: Tu sabe que eu até cogitei em largar esse serviço, mas é um serviço que eu gosto de fazer. Mesmo sendo pesado, eu gosto de fazer. No inverno eu trabalho com couro, com tesoura, coloco na máquina, eu adoro, me largou na máquina eu adoro. (Ivete) 4. Marcas do trabalho no corpo: A doença, que marca o corpo, aparece nessas trabalhadoras enquanto uma manifestação das pressões sofridas na organização do trabalho: trabalho extenso, metas homéricas a serem atingidas, pouco tempo de intervalo para fazer as necessidades, trabalho amplamente repetitivo, entre outras coisas. A dor, causada pelas LER/DORT muitas vezes impede essas mulheres de desempenhar as mais simples funções domésticas, como vemos na fala: Eu não consigo nem pegar uma sacola de mercado, eu não agüento, de tanta dor, tem dias que eu tenho que ficar assim, eu não posso fazer isso aqui, é terrível assim dói tudo, e eu não sei o que é. (Lucélia) 5. Afastamento do trabalho e sofrimento: Todas as entrevistadas estão afastadas do trabalho, assim sentem-se improdutivas e impotentes, às vezes, com medo de nunca mais poder voltar a trabalhar, ficando dependentes de outras pessoas para viver. Todos esses e outros fatores fazem com que sintomas como a depressão, apareça em conjunto com as LER/DORT e o conseqüente afastamento do trabalho. Podemos verificar esses fatos através das falas das trabalhadoras: Agora eu me sinto rejeitada. Quando trabalhava ganhava atenção, ganhava meu dinheiro. (Inajara) Dava vontade de largar tudo e sair correndo pedindo socorro, mas eu não sabia o que era aquilo. Era tipo uma depressão. (Inajara)

Conclusão As trabalhadoras da indústria calçadista com LER/DORT pesquisadas apresentam muitas semelhanças em suas histórias de vida. Através do método Histórias de Vida pudemos destacar cinco aspectos relevantes para a compreensão das relações sociais, de trabalho e os processos de adoecimento dessas trabalhadoras. Pudemos ver como elas se relacionam com a sua doença e o que o afastamento do mercado de trabalho por LER/DORT acarreta na vida pessoal dos doentes. A partir disso, a possibilidade de construir políticas de prevenção e trabalhos de intervenção conta com mais este estudo como ferramenta de embasamento. Referências Assunção, A. A. (2005) Sistema Músculo-esquelético: Lesões por Esforços Repetitivos. In: Rene Mendes. (Org.). Patologia do Trabalho. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu v. 1, (pp 1732-1738) Barbosa, M. S. A.; Santos, R. M.; Trezza, M. C. S. (2007) A vida do trabalhador antes e após a Lesão pos Esforço Repetitivo (LER) e Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT). Revista Brasileira de Enfermagem, vol 60 (5) (pp. 491-496) Campos, H. R.; Alverga, A. R. (2001) Trabalho infantil e ideologia: contribuições ao estudo da crença indiscriminada na dignidade do trabalho. Estudos de Psicologia, vol 6 (2) (pp. 227-233) Durand, Marina(2000). Doença ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São Paulo: Escuta. Fontes, C. Métodos biográficos. Disponível em: <http://educar.no.sapo.pt/biograficos.htm> Acesso em: 19/09/06. Hennington, E. A.; Monteiro, M. (2006) O perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho no Vale dos Sinos e o sistema de vigilância em saúde do trabalhador. História Ciências e Saúde, vol 13 (4) (pp. 865-876) Merlo, A. R. C.; Vaz, M. A.; Spode, C. B.; Elbern, J. L. G.; Karkow, A. R. M. E Vieira, P. R. B. (2003). O trabalho entre prazer, sofrimento e adoecimento: a realidade dos portadores de lesões por esforços repetitivos. Psicologia e Sociedade, vol 15 (1). (pp. 117-136). Merlo, A. R. C.; Ghisleni, A. P. (2005) Trabalho contemporâneo e patologias por hipersolicitação. Psicologia: Reflexão e Crítica vol. 18 (2) (pp. 171-176) Merlo, A. R. C.; Jacques, M. G. C. E Hoefel, M. G. L. (2001). Trabalho de Grupo com Portadores de Ler/Dort: Relato de Experiência. Psicologia: Reflexão e Crítica, vol 14 (1). (pp.253-258). IX Salão de Iniciação Científica PUCRS, 2008

Moita, F.M.G.S.C.(2002). História de vida de sete mulheres: examinando a violência no cotidiano, refletindo sobre novos rumos para a educação popular. Temas em Educação, vol. 11. (pp. 69-89). Nardi, H.C (1999). Saúde, trabalho e discurso médico - A relação médico-paciente e o conflito capital-trabalho. São Leopoldo: Ed. da UNISINOS. Picoloto, D.; Silveira, E. (2008) Prevalência de sintomas osteomusculares e fatores associados em trabalhadores de uma indústria metalúrgica de Canoas. Ciência e Saúde Coletiva, vol 12 (2) (pp.507-516) Paulilo, M.A.S. (1999). A pesquisa qualitativa e a história de vida. Serviço Social em Revista, vol. 2, (1). Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/> Acesso em: 19/09/2006 Ramos, M. Z.. (2005). Trabalho, subjetividade e reabilitação profissional: Por uma genealogia dos modos de vida. Dissertação de Mestrado Não-publicada. Instituto de Psicologia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Santos, A.C.A (2005). Fontes orais: testemunhos, trajetórias de vida e história. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra). Sato, L. et al. (1993). Atividade em grupo com portadores de LER e achados sobre a dimensão psicossocial. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, vol. 21, (79). (pp. 49-61). IX Salão de Iniciação Científica PUCRS, 2008