USO DAS TICS EM UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA PARA O APRENDIZADO SIGNIFICATIVO

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Transcrição:

USO DAS TICS EM UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA PARA O APRENDIZADO SIGNIFICATIVO Resumo: Lucy Mirian Campos Tavares Nascimento (Instituto Federal de Goiás 1 ) Rita de Cássia Frenedozzo (Universidade Cruzeiro do Sul Unicsul) Juliano Schimiguel (Universidade Cruzeiro do Sul Unicsul) Este artigo relata uma avaliação de aprendizagem realizada por meio de mapas conceituais elaborados por 16 licenciandos em Ciências Biológicas na disciplina Educação, Tecnologia da Informação e Comunicação, após a realização de um curso à distância e a discussão do mesmo em portfólios digitais. A metodologia qualitativa orientou-se na Teoria da Aprendizagem Significativa via mapas conceituais, classificados em: Nível I concepção ingênua; Nível II - concepção plausível e Nível III- concepção integrativa. A proposta permitindo verificar conceitos apreendidos, correlações realizadas, lacunas conceituais existentes e as concepções discentes em relação às tecnologias digitais aplicadas ao ensino e a sua formação, colaborando para a promoção de uma aprendizagem significativa. Palavras-chave: Aprendizagem Significativa; Mapas Conceituais; Tecnologias da Informação; Formação Docente. 1 Introdução No cenário de formação de professores têm surgido vários debates sobre os novos espaços de aprendizagem, o uso das ferramentas tecnológicas e as habilidades e competências necessárias para ensinar e para aprender nesse novo contexto: o da sociedade em rede (CASTELLS; 1999; XAVIER, 2002, 2011; LACERDA SANTOS, 2011; FREITAS, 2010). Isso exige que mesmo em cursos presenciais, a temática Educação à Distância (EAD) seja discutida, inserida e mesmo avaliada, uma vez que pode significar um importante instrumento de formação inicial e continuada para alunos e professores. Tori (2010) acrescenta que a proposição de cursos híbridos, presencial e virtual integrados, pode dinamizar a colaboração entre os envolvidos e até mesmo propiciar novas maneiras de interação. Ao ampliarmos a discussão sobre a formação do profissional em Educação deparamo-nos com a necessidade de prepararmos professores competentes e aptos para o desempenho de suas habilidades junto a um público cada vez mais conectado as TIC. Esse artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada no âmbito da disciplina Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação (ETIC), da licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) - campus Formosa, no intuito de avaliar o aprendizado significativo por meio de Mapas Conceituais (MC) utilizando as TICs. Propusemos ainda identificar por meio dos MC o nível de 1 Professora e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Qualificação de Servidores (PIQS). 5821

aprendizagem dos alunos sobre os temas: tecnologias digitais na educação, EAD, ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e a formação docente após a realização de um curso a distância e a discussão da sua aprendizagem em um portfólio digital. 2 A aprendizagem significativa na classificação e compreensão de mapas conceituais A teoria da aprendizagem significativa (TSA) de David Ausubel (1963, 1968) procura explicar como se dá o processo de aprendizagem, como o indivíduo aprende, transforma, armazena e usa as informações aprendidas. Ela é calcada em dois pontos importantes, o primeiro deles é o envolvimento do aprendiz, sua disposição em aprender. O segundo consiste em identificar o que o aprendiz sabe sobre determinado tema, pois conhecendo isso o instrutor/professor pode traçar estratégias adequadas para ensiná-lo (NOVAK, 1981; NOVAK; CAÑAS, 2006). Tais conhecimentos são descritos por Ausubel como subsunçores, ou seja, trata-se de estruturas cognitivas já existentes, ou seja, estrutura hierárquica de conceitos que são representações de experiências sensoriais, internalizadas pelo indivíduo, às quais novas informações podem se ancorar e são capazes até mesmo de modificá-las (Moreira, 1999, p. 153). Na perspectiva ausubeliana esse processo se chama assimilação e deve acontecer de forma não literal e não arbitrária (AUSUBEL, 1963, 1968; AUSUBEL; NOVAK, HANESIAN, 1983). Valadares (2011, p.37) defende que a assimilação significativa ocorre quando envolve toda a componente afetiva do indivíduo e o resultado de todas as suas ações e vivências. Contudo, para que isso aconteça é necessário um envolvimento proativo do aprendiz, pois: o aprendizado significativo acontece quando uma informação nova é adquirida mediante um esforço deliberado por parte do aprendiz em ligar a informação nova com conceitos ou proposições relevantes preexistentes em sua estrutura cognitiva (AUSUBEL, NOVAK ; HANESIAN, 1978, p. 159). Há de se ressaltar que, além disso, o material a ser assimilado tem que ser potencialmente significativo, o que não significa que ele irá garantir uma aprendizagem significativa, visto que, para que esta ocorra é necessário que haja na estrutura cognitiva do aprendiz um subsunçor específico. Sem que essas condições sejam atendidas pode ocorrer uma situação inversa à aprendizagem significativa, que é a aprendizagem mecânica, na qual não há estabelecimento de vínculo entre o novo conceito e os conhecimentos existentes na estrutura cognitiva do indivíduo, pois não envolveu confrontos e assimilações. 5822

Segundo Moreira; Masini (2001, p.21), Ausubel defende que em situações nas quais o aprendiz constituiu uma aprendizagem mecânica, na qual não há estabelecimento de vínculo entre o novo conceito e os conhecimentos existentes na estrutura cognitiva do indivíduo, pois não envolveu confrontos e assimilações, ou não possui subsunçores capazes de ancorar as novas informações, deve-se fornecer ao indivíduo, organizadores prévios, que servirão de pontes cognitivas. Trata-se, portanto, de estratégias criadas a fim de manipular a Estrutura Cognitiva do indivíduo, interligando conceitos aparentemente não relacionáveis através da abstração, ou seja, intermediará a ligação entre o que ele já sabe e o que deveria aprender. Portanto, trabalhar na concepção de aprendizagem significativa segundo o que propõem Ausubel, Novak ; Hanesian (1978,1980,1983 apud MOREIRA, 2000), envolve: i) Identificar os conceitos a serem ensinados e suas proposições; ii) Identificar os subsunçores relevantes a aprendizagem daquele conteúdo; iii) Diagnosticar o que o aluno já sabe; iv) Ensinar utilizando recursos que colaborem para a aquisição de estruturas cognitivas de maneira significativa e, v) Reconhecer que o conteúdo deve ser organizado considerando os princípios de diferenciação progressiva e reconciliação integrativa, organizados sequencialmente e consolidados. Nesse entendimento, adotar uma proposta metodológica que visa uma aprendizagem significativa, implica em colocar o aluno como foco no processo de ensino e de aprendizagem, estimulando-o a adotar uma postura ativa e crítica diante de sua aprendizagem, deixando de ser um mero espectador para tornar-se um agente participativo, bem como buscarmos estratégias adequadas para avaliar tal aprendizagem. Diante desses apontamentos, os MC desenvolvidos numa proposta ausubeliana, por serem diagramas de significados e apresentarem relações significativas por meio de conceitos hierárquicos, podem ser uma estratégia potencialmente facilitadora de uma aprendizagem significativa (MOREIRA, 1998, p.1). Os MC propiciam a organização de conceitos e consideraram as relações significativas entre eles, constituindo dessa forma uma poderosa ferramenta de representação do conhecimento (NOVAK; CAÑAS, 2006). Sendo o termo conceito apresentado pelos referido autores como uma regularidade percebida em eventos ou objetos, designada por um rótulo, que pode ser uma ou mais palavras ou mesmo um símbolo, contidos em um círculo ou retângulos ligados por linhas que apresentam segmentos contendo frases de ligação (NOVAK; CAÑAS, 2010, p.10). Essas conexões formam uma hierarquia conceitual caracterizada por sucessivas e progressivas diferenciações a partir dos desdobramentos dos 5823

conceitos chaves que lhe deram origem, apresentando a evolução conceitual de determinado conteúdo (AUSUBEL, 1966). Para Moreira (1984), o objetivo dos MC é estruturar o conhecimento sobre determinada temática, partindo dos conceitos mais gerais e inclusivos, que devem ficar no topo, prosseguindo verticalmente para baixo para os mais específicos e de forma sistemática, sendo considerado mais complexo aquele com maior número de correlações efetuadas por meio de termos de ligação (conectores). Além disso, podem se destinar ao mapeamento do conteúdo curricular e do plano de aula como organizadores avançados, podendo ser usados no ensino independente ou elaborados por alunos na escola, bem como serem construídos com auxílio de programas de computador (FARIA, 1995). Percebe-se que eles podem ser utilizados como recursos em todas essas etapas, assim como na obtenção de evidências de aprendizagem significativa, ou seja, na avaliação da aprendizagem (MOREIRA, 1998, p.7). Ferrão (2013) destaca que a Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS) de Ausubel, norteou a criação de MC propostos por Novak (2000) ao se apoiar em 3 princípios: 1) a estrutura cognitiva hierárquica dos conceitos, onde se parte das ideias ou conceitos mais gerais para os mais específicos; 2) a diferenciação progressiva dos conceitos, na qual os conceitos e ideias pré-estabelecidos são diferenciados, ampliados e melhor especificados; 3) a reconciliação integrativa, quando um ou mais conceitos aparentemente dispersos ou diferentes são reagrupados, interligados por meio de palavras ou frases de ligação. Em se tratando de MC que retratam como um indivíduo sistematiza seu conhecimento, não devemos considerá-los como certos ou errados, mas analisá-los no sentido de identificar os subsunçores existentes e como os conceitos são relacionados, diferenciados e integrados. Dessa maneira, os princípios citados possibilitam uma avaliação qualitativa dos MC, pois proporcionam que eles sejam analisados e mesmo classificados de acordo com a complexidade da progressão conceitual apresentada. Essa análise e classificação pode permite ao aluno e ao professor retomar pontos importantes na temática apresentada de forma individual e pontual. Diante do exposto, apresentamos no quadro 1 uma possibilidade de classificação qualitativa dos MC. Princípio Nível de complexidade Concepção conceitual Estrutura cognitiva hierárquica I Ingênua Diferenciação progressiva II Adequada Reconciliação integrativa III Integrativa Quadro 1- Classificação dos mapas conceituais segundo os princípios da TAS. Fonte: Adaptado dos princípios da TAS de Ausubel (1963, 1968). A concepção conceitual considerada como ingênua é aqui compreendida na perspectiva de identificar se no MC é apresentado apenas correlações simples entre os 5824

conceitos e na existência de erros nos conceitos mais gerais. Já os mapas considerados adequados seriam aqueles que apresentam organização progressiva dos conceitos, não apresentam erros conceituais gerais e expressam processos mais complexos ao correlacionar conceitos mais específicos aos mais gerais. Os MC integrativos devem evidenciar conceitos mais amplos que integram conceitos distribuídos no mapa, reintegrando-os ao tema central por meio de frases de ligação e estabelecendo relações entre eles. 3 O percurso metodológico Esta pesquisa de abordagem qualitativa envolveu a avaliação da aprendizagem dos 16 alunos matriculados na disciplina de ETIC, da licenciatura em Ciências Biológicas do IFG, após uma proposição didática calcada na aprendizagem significativa de Ausubel (1963, 1966, 1968), envolvendo os temas: tecnologias digitais na educação, EAD, AVA e a formação docente após a realização de um curso a distância e a discussão da sua aprendizagem em um portfólio digital As atividades foram estruturadas no sentido de estimular a autonomia dos alunos, sendo desenvolvidas em oito encontros presenciais de 3 horas cada, realizados no laboratório de informática e também em atividades extraclasse, como a realização de um curso EAD, modificações no design e layout do blog, postagens no portfólio, pesquisas diversas. A sequência metodológica adotou os seguintes procedimentos: 1. Inscrição para a realização de um curso na modalidade EAD, com carga horária entre 10 a 15 horas. Não foi especificado o tipo de curso e a plataforma a ser utilizada, a fim de permitir aos alunos maior autonomia e também fazer com que eles explorassem a diversidade de cursos oferecidos na rede mundial de computadores, pois o objetivo não era o curso em si, mas promover discussões sobre as TIC no processo educativo, a EAD, os AVA, a metodologia adotada nesses cursos e a aprendizagem dos alunos. Após as inscrições seguiram as atividades 2 a 8. 2. Aula teórica e prática sobre uso de blogs na educação, com a criação por cada aluno de um blog destinado a ser um portfólio digital para discussão sobre o curso EAD realizado e sua aprendizagem durante as aulas. 3. Discussão em sala sobre EAD, AVA e portfólio digital; 4. Apresentação do que são MC, aprendizagem significativa e a correlação entre eles e a educação; 5. Uso do software Cmap Tools na construção de MC e enviados a professora da disciplina com extensão jpg e cmap para possível reelaboração e comparação entre os mapas. 5825

6. Apresentação e revisão dos MC elaborados; 7. Elaboração conjunta (alunos e professora) de um mapa conceitual, feito inicialmente na lousa e posteriormente transcrito no Cmap Tools; 8. Análise comparativa entre o mapa conceitual individual e o mapa conceitual elaborado pelo grupo (alunos e professora) considerando os princípios da TAS e classificando-os de acordo com os níveis de complexidade apresentados no quadro 1. Consideramos o portfólio digital um importante instrumento para o acompanhamento da aprendizagem dos alunos, contudo, neste artigo nos centramos nas informações contidas somente nos MC elaborados. Também esclarecemos que nenhum dos 16 alunos matriculados havia elaborado, antes dessa experiência, MC, conforme levantamento prévio realizado. 4 Análise e discussão dos dados Nos primeiros encontros realizados com os alunos foi possível perceber que a maioria deles demonstrava um comportamento de insegurança e que buscava modelos a serem seguidos. Essa problemática, a falta de autonomia, foi percebida principalmente em relação ao curso EAD que deveriam selecionar e cursar, pois dos 16 alunos participantes, somente 11 concluíram o curso iniciado, sendo que dois alunos sequer conseguiram selecionar e se inscrever em um curso e três alunos alegaram que não tiveram tempo suficiente para concluí-lo. As temáticas escolhidas pelos alunos foram diversificadas, grande parte delas correlacionadas ao curso de licenciatura em Ciências Biológicas. Apesar disso, todos criaram um blog com o objetivo de discutir o curso selecionado e sua aprendizagem. Certamente contribuiu para isso o fato dos alunos terem criado o mesmo na plataforma Blogger em uma aula presencial que ocorreu no laboratório de informática e contar com o apoio dos alunos mais experientes e da professora. Apesar de constituir um rico material de análise os blogs-portfólios não foram focos de análise dessa pesquisa. Para a elaboração dos MC optamos pelo software Cmap tools, pois ele é distribuído gratuitamente para fins educacionais pelo Flórida Institute for Human Machine Cognition (IHMC), podendo ser baixado nas plataformas Windows, MacOs, Linux e outras. 2 Para isso foi proposto uma aula prática sobre o manuseio do Cmap tools e elaboração dos mapas conceituais pelos alunos, porém devido às dificuldades encontradas pelos alunos no manejo da ferramenta propusemos mais uma aula, após a qual foi solicitado o envio dos mapas por e- mail para posterior análise e avaliação. 2 O Cmap tools pode ser baixado acessado pelo endereço eletrônico: http://cmap.ihmc.us. 5826

Identificamos que três alunos encontraram dificuldades em utilizar o Cmap tools e optaram por elaborar o mapa utilizando as ferramentas de desenho do Word. Contudo, como um dos nossos objetivos era utilizar os MC para avaliar a aprendizagem significativa dos alunos e não se eles sabiam utilizar o software Cmap tools se considerou como amostra para análise os 16 mapas enviados. Ao analisarmos os MC identificamos uma média aritmética de 11 conceitos por mapa. Os conceitos mais gerais ou inclusivos foram EAD (5 citações), Educação (3 citações), Tecnologia (3 citações), TIC (3 citações), ETIC (2 citações). Verificamos que em seis deles os alunos apresentaram um ou alguns conceitos mais gerais, estabeleceram certa estruturação hierárquica, porém, não avançaram na diferenciação conceitual e nem na reintegração dos conceitos. Assim, os consideramos como MC de baixa complexidade, enquadrando-se no nível I, pois apresentaram concepções ingênuas, indicando a necessidade de se retomar a discussão dos conceitos manifestos. Na figura 1, destacamos um desses mapas, nele nota-se que o aluno fez apenas algumas relações entre o conceito tecnologia e seu uso, sendo esta ainda limitada apenas ao blog, a EAD e ao computador, não havendo uma exploração conceitual adequada, tampouco diferenciações conceituais e integração entre os conceitos destacados. Figura 1- Mapa conceitual de um dos alunos da disciplina de ETIC representando o nível I de aprendizagem. Mapas de média complexidade, demonstrando um melhor entendimento dos conceitos apresentados, foram identificados em cinco mapas. Neles os alunos além de partirem de um tema geral e estabelecer conceitos mais específicos, também apresentaram diferenciação progressiva dos mesmos. Esses alunos, por meio dos MC, demonstraram que 5827

possuem compreensões plausíveis sobre os temas apresentados e os mapas foram classificados no nível II. Na figura 2, temos um desses mapas, sua análise demonstra que o aluno tem uma compreensão plausível do tema TICS, correlacionando-o com possíveis contribuições para uma aprendizagem mecânica ou significativa e também com a internet e as ferramentas disponibilizadas. Percebe-se que a medida que ele apresenta novas ligações estas se ampliam em conceitos cada vez mais subordinados. No referido mapa os conceitos aprendizagem e internet poderiam ter sido integrados por meio de conectores. Porém, estabelecer relações entre conceitos é complexo, pois geralmente a ordenação hierárquica vertical geralmente é privilegiada e a reconciliação integrativa envolve conhecimento mais profundo sobre o tema (SOUZA ; BORUCHOVITCH, 2010). Figura 2 - Mapa conceitual de um dos alunos da disciplina de ETIC representando o nível II de aprendizagem. Na figura 3, podemos visualizar um MC elaborado por um dos cinco alunos que atingiram o nível III de alta complexidade, demonstrando uma concepção integrativa dos temas apresentados. Observa-se que os conceitos foram articulados a partir da usabilidade percebida pelo aluno sobre as TIC, sendo aqui entendido pela bifurcação dos conceitos e uma sequência conceitual dos mesmos (hierarquia), seguida das ferramentas disponíveis que são então distinguidas pelo uso e pelo potencial oferecido (diferenciação) e a partir disso as conexões entre os conceitos (reconciliação). 5828

Figura 3 - Mapa conceitual de um dos alunos da disciplina de ETIC representando o nível III de aprendizagem. Todavia, destaca-se ainda nessa imagem uma relação conceitual inadequada. Foi verificado que o aluno relacionou o conceito ferramentas de ensino com o conceito elearning usando o conectivo como, apontadas pelas setas que inserimos. Esse tipo de equívoco conceitual pode ser rapidamente percebido e sanado pelo professor junto ao aluno. Há de se destacar que um MC nunca está acabado, ele pode e deve ser revisto inúmeras vezes, pois novas experiências vão se somando as anteriores e constituindo um novo arcabouço teórico, convergindo assim para o estabelecimento de uma aprendizagem significativa. Assim posto, os MC configuram-se ferramentas didáticas dinâmicas ao proporcionarem a sua revisão e ampliação, quantas vezes forem necessárias e de acordo com a evolução cognitiva do aprendiz sobre o tema em pauta, colaborando para que a construção dos significados incorporados se consolide (TAVARES, 2007). Considerações finais O uso de MC demonstrou ser um recurso eficiente na avaliação e promoção da aprendizagem significativa, uma vez que, a classificação dos mapas (nível I, II e III) e a correspondência com as concepções dos alunos (ingênua, realista e integrativa) nos permitiu identificar que numa mesma turma havia esses três níveis, ou seja, tinha alunos com 5829

necessidades de intervenção distintas. Essas informações são fundamentais para a promoção de uma aprendizagem significativa, pois possibilita a verificação individual da aprendizagem dos alunos, permitindo visualizar como cada um manifesta seus conhecimentos, evidenciando os significados atribuídos aos conceitos, às relações estabelecidas entre eles a apresentação de controvérsias conceituais e lacunas existentes. Dessa maneira, ao identificar o nível das concepções dos alunos e os conhecimentos manifestos, o professor pode reestruturar o planejamento da disciplina usando como princípio a diferenciação progressiva e a reconciliação integrativa, e mesmo inserir organizadores prévios quando necessário. Finalizamos nossas considerações salientando alguns desafios encontrados em relação à proposta metodológica adotada e apontamentos para pesquisas futuras. O primeiro desafio foi a realização de um curso EAD em um curso presencial, principalmente por envolver o uso efetivo das ferramentas digitais, pois a primeira barreira encontrada foi relacionada as TICS, como a falta de habilidade e competência de vários alunos em fazerem buscas na internet, selecionar informações pertinentes e confiáveis sobre os cursos e temas correlacionados, manusear os softwares e plataformas selecionados, bem como em lidar e apropriar-se de uma linguagem própria do universo tecnológico. O segundo desafio, enfrentado foi o estranhamento dos alunos em relação à proposta pedagógica, pois tinha como princípio colocá-los como agentes participativos do processo de ensino e aprendizagem, exigindo-lhes uma postura mais autônoma diante dos desafios enfrentados, como a organização do tempo e espaço de aprendizagem, a criação e manuseio do blog, o uso do Cmap tools e mesmo da explanação do seu conhecimento por meio de mapas conceituais. Os desafios enfrentados junto aos alunos foram em grande medida superados pela própria estruturação da sequência didática planejada, pois envolveu nas aulas presenciais a discussão e manuseio das TIC em um laboratório de informática, durante as quais os alunos puderam contar com o auxílio de colegas mais experientes e da própria professora. Esta pesquisa nos permitiu refletir sobre a eficácia do uso de MC numa perspectiva de avaliação qualitativa da aprendizagem, bem como aponta a possibilidade de se verificar em outros estudos se a ferramenta empregada na elaboração dos MC interfere no nível de conexões apresentadas pelos alunos. Além disso, os dados coletados permitem em novas pesquisas confrontar as concepções manifestadas na análise qualitativa dos mapas com os registros realizados pelos alunos em seus portfólios digitais a fim de verificar se a classificação realizada encontra consonância nesse material, validando tal proposição. 5830

Como apontado, o uso dos MC apresenta um rico arcabouço a ser explorado nos processos de ensino e de aprendizagem, em destaque na avaliação da aprendizagem significativa envolvendo a inserção das TIC nos cursos de formação de professores. Referências AUSUBEL, D. P. The psychology of meaningful verbal learning. New York: Grune ; Stratton. 1963.. Cognitive structure and the facilitation of meaningful verbal learning. In: ANDERSON, R. C. ; AUSUBEL, D. P. (Orgs.) Readings in the psychology of cognition. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1966. p.98-112. AUSUBEL, D. P. Educational psychology: a cognitive view. New York: Holt, Rinehart and Winston. 1968. AUSUBEL, D.P., NOVAK, J.D.; HANESIAN, H. Educational psychology. New York: Holt, Rinehart and Winston. 1978. CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra. 1999. FARIA, W. Mapas Conceituais: Aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São Paulo: EPU - Temas Básicos de educação e ensino. 1995. FERRÃO, N. S. A utilização de mapas conceituais no ensino superior na percepção do licenciando de Física. Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana, 1-15, 2013. FREITAS, M. T. Letramento digital e formação de professores. Educ. rev. [online]. v.26(3), p.335-352, 2010. LACERDA SANTOS, G. Ensinar e aprender no meio virtual: rompendo paradigmas. Educ. Pesqui. [online]. v. 37(2), p. 307-320, 2011. LÜCK, E. H. Educação a distância: contrapondo críticas, tecendo argumentos. Educação. Porto Alegre. v. 31(3), p. 258-267, set./dez., 2008. Disponível em:< http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/4480/3399 >. Acesso: 30 de nov. 2014. MOREIRA, M. A. O Mapa Conceitual como Instrumento de Avaliação da Aprendizagem. Educação e Seleção. v. 10, p. 17-34, 1984. Disponível em:< http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/es/artigos/69.pdf>acesso em: 20 de abr. 2015. MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Cadernos de Aplicação, Porto Alegre, v. 11(2), p. 143-156, 1998.. Aprendizagem significativa crítica. III Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, Atas... Lisboa (Peniche), p.1-24, 2000. 5831

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