2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES. Usina da Pedra Agosto de 2017

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Transcrição:

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES Usina da Pedra Agosto de 2017

Apresentação Abertura Sérgio Luiz Selegato Acompanhamento de Mercado Sérgio Luiz Selegato Moagem e Término da Safra Hebert Trawitzki Potencial de Produtividade Rafael Ascoli Adubação Sérgio M. Selegato M.P.B Mudas Pré-Brotadas Mauro A. Xavier IAC

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES Acompanhamento de Mercado

Acompanhamento de Mercado I. Considerações sobre a safra 2017/2018 Moagem e produção Preços II. Perspectivas para o andamento da safra

Acompanhamento de Mercado Moagem e produção no Centro-Sul Posição acumulada até 01/08 Produtos 2016/2017 2017/2018 Variação Cana-de-açúcar ¹ 312.104 297.325-4,74% Açúcar ¹ 16.974 17.565 3,48% Etanol anidro ² 5.190 4.996-3,74% Etanol hidratado ² 7.689 6.576-14,47% Etanol total ² 12.880 11.573-10,15% ATR ¹ 39.718 38.063-4,17% ATR/ tonelada de cana ³ 127,26 128,02 0,60% açúcar Mix (%) 44,85% 48,43% etanol 55,15% 51,57% Litros etanol/ tonelada de cana 41,15 38,66-6,05% Kg açúcar/ tonelada de cana 54,39 59,08 8,63%

Acompanhamento de Mercado Evolução da moagem SAFRA 2017/2018 Milhões 700 600 O ritmo de moagem segue conforme planejado com atraso em relação a safra 2016/17 devido entre outros fatores ao: 500 400 300 200 312 297 Início mais tarde das usinas produtoras do Centro-Sul; Menor proporção de cana bisada na área colhida; Menor área disponível para colheita decorrente do aumento da renovação de 18 meses; 100 Produtividade agrícola comprometida por conta do canavial envelhecido. 0 1ª Abr 2ª Abr 1ª Mai 2ª Mai 1ª Jun 2ª Jun 1ª Jul 2ª Jul 1ª Ago 2ª Ago 1ª Set 2ª Set 1ª Out 2ª Out 1ª Nov 2ª Nov 1ª Dez 2ª Dez 1ª Jan 2ª Jan 1ª Fev 2ª Fev 1ª Mar 2ª Mar 2016/17 2017/18

Acompanhamento de Mercado Mix de produção de AÇÚCAR na safra 2017/18 O elevado valor do mix de produção retrata a necessidade de fabricação do açúcar já contratado para entrega no primeiro terço da safra e à baixa disponibilidade do produto nas usinas. 49% 48% 47% 48,4% O índice, entretanto foi influenciado pela menor proporção de moagem das unidades autônomas (somente produzem etanol) fazendo com que a matéria-prima fosse direcionada à produção de açúcar. 46% 45% 44% 43% 44,8% Ademais fatores como aumento da tributação sobre o etanol em janeiro de 2017, com perda de receita para o produtor e preços internacionais do açúcar favoráveis no início da safra também impactaram na decisão das usinas. 42% 41% 40% 39% 2016/17 2017/18 1ª Abr 2ª Abr 1ª Mai 2ª Mai 1ª Jun 2ª Jun 1ª Jul 2ª Jul 1ª Ago 2ª Ago 1ª Set 2ª Set 1ª Out 2ª Out 1ª Nov 2ª Nov 1ª Dez 2ª Dez 1ª Jan 2ª Jan 1ª Fev 2ª Fev 1ª Mar 2ª Mar

Acompanhamento de Mercado Evolução do preço do etanol HIDRATADO carburante Preço mensal do etanol hidratado carburante recebido pelos produtores do Estado de São Paulo R$/litro (valor nominal) 2,10 1,90 1,70 1,50 1,62 R$/litro 2016/2017 Oneração do etanol 2017/2018 término do crédito presumido do PIS/Cofins de R$ 0,12/l 1,38 R$/litro 1,30 1,10 0,90 Recuperação da competitividade do biocombustível em R$0,10/l Aumento da alíquota do PIS/Cofins em R$0,12/l na cadeia do etanol totalizando R$0,24/l e de elevando o da gasolina para R$0,89/l Fonte: CONSECANA-SP. Elaboração: UNICA. Nota: preços sem frete e sem imposto; preços em destaquereferentes à média dasafra, calculadossegundo ponderaçãopela curva de comercialização do Consecana.

Acompanhamento de Mercado Evolução do preço do açúcar VHP Preço mensal do açúcar VHP recebido pelos produtores do Estado de SP R$/litro (valor nominal) 75 70 65 60 55 50 45 2015/2016 45,83 R$/sc 62,06 R$/sc 2016/2017 2017/2018 56,3 R$/sc 40 35 30 Fonte: CONSECANA-SP. Elaboração: UNICA. Nota: preços sem frete e sem imposto; preços em destaquereferentes à média dasafra, calculadossegundo ponderaçãopela curva de comercialização do Consecana.

Acompanhamento de Mercado Região Centro-Sul: produtividade agrícola Valores em toneladas de cana-de-açúcar por hectare 95 90 85 80 75 70 65 60 90 78 84 81 86 84 83 83 76 72? 65 66 66 61 75 Acumulado de abril a junho 84,9 82,4 No início da safra, as condições climáticas e os índices registrados no campo indicavam uma recuperação da produtividade, mesmo com um canavial mais envelhecido. Porém, devido ao longo período de estiagem nas regiões canavieiras, essa percepção tem sido drasticamente alterada, podendo comprometer o resultado final da safra 2017/2018. 2016/17 55 2017/18 50 Fonte: Benchmarking CTC. 58 A expectativa é de a seca deve comprometer a produtividade dos próximos meses, podendo, inclusive, exigir uma revisão na oferta de cana estimada para a safra 2017/2018

Acompanhamento de Mercado Região Centro-Sul: Precipitação média diária Valores em milímetros 35 30 25 20 15 Estiagem na região canavieira já perdura por quase 60 dias com impactos negativos na lavoura, comprometendo o rendimento agrícola e a moagem esperada para os próximos meses da safra 2017/18. 10 5 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 1 3 5 7 9 Abril Maio Junho Julho Agosto Fonte: SOMAR.

Acompanhamento de Mercado Imagens da seca nas lavouras

Acompanhamento de Mercado Imagens da seca nas lavouras

Acompanhamento de Mercado Imagens da seca nas lavouras

Acompanhamento de Mercado Imagem da área atingida pela geada no Mato Grosso do Sul

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES Moagem e Término de Safra 17/18

Moagem e Término de Safra 17/18 PLANEJAMENTO DE SAFRA MOAGEM E TÉRMINO SAFRA 2017 Planejamento Inicial * Previsão Atual 22 Ago Diferença % INÍCIO 27/mar 27/mar - - MOAGEM TOTAL (t) 4.545.338 4.449.707-95.631-2,1% CANA PRÓPRIA (t) 3.304.179 3.138.953-165.226-5,0% CANA FORNECEDOR (t) 1.241.159 1.310.754 69.595 5,6% FIM 17/11 31/10-17 -7,3% DIAS TOTAIS 235 218-17 -7,3% DIAS EFETIVOS 192 196 4 2,2% EFICIÊNCIA (%) 81,60% 89,88% 8,28% 10,1% * Estimativa de campo Abr. 17

Tomografia do Canavial - SIGMA Agosto / 2017

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES Potencial de Produtividade agrícola

Ganho de produtividade agrícola Conceito básico Aumentar a produção de colmos / área cultivada (Toneladas / hectare)

Ganho de produtividade agrícola Como saber se estou conseguindo o máximo de produtividade que as minhas áreas oferecem? Conhecer o potencial de produtividade da área: Clima da região (precipitação, temperatura); Solo e ambiente de produção; Conhecer a produtividade real das áreas de produção.

Ganho de produtividade agrícola Potencial de produtividade Macro região Ribeirão Preto-SP Fatores para comparação de produtividade: POTENCIAL DE TCH POR AMBIENTE E CATEGORIA (CTC) TCH CORTES MÉDIA Ambiente de Produção Categoria de corte AMB 1C 2C 3C 4C 5C <4C <5C A 126,4 101,7 90,0 83,6 77,0 100,4 95,7 B 120,7 96,9 85,5 78,9 73,2 95,5 91,0 C 115,0 92,2 80,8 74,1 68,4 90,5 86,1 D 108,3 87,0 76,0 69,0 63,7 85,1 80,8 E 99,8 79,8 69,4 61,8 57,0 77,7 73,6 MÉDIA 114,0 91,5 80,3 73,5 67,9 89,8 85,4

Ganho de produtividade agrícola Produtividade Agrícola SF 2017 (CTC x Própria) TCH CORTES MÉDIA AMB 1C 2C 3C 4C 5C <4C <5C A 126,4 101,7 90,0 83,6 77,0 100,4 95,7 B 120,7 96,9 85,5 78,9 73,2 95,5 91,0 C 115,0 92,2 80,8 74,1 68,4 90,5 86,1 D 108,3 87,0 76,0 69,0 63,7 85,1 80,8 E 99,8 79,8 69,4 61,8 57,0 77,7 73,6 MÉDIA 114,0 91,5 80,3 73,5 67,9 89,8 85,4 TCH REAL 2017 - CANA PRÓPRIA TCH CORTES MÉDIA AMB 1C 2C 3C 4C 5C <4C <5C A 130,8 91,5 78,4 73,3 71,6 93,5 89,1 B 118,5 86,6 70,0 60,6 56,4 83,9 78,4 C 111,7 79,7 72,7 63,2 63,5 81,8 78,2 D 103,8 78,7 67,3 58,5 51,5 77,1 72,0 E 89,8 64,2 44,5 47,0 54,0 61,4 59,9 MÉDIA 110,9 80,2 66,6 60,5 59,4 79,5 75,5

Ganho de produtividade agrícola Produtividade Agrícola SF 2017 (CTC x Fornecedores) POTENCIAL DE TCH POR AMBIENTE E CATEGORIA (CTC) TCH CORTES MÉDIA AMB 1C 2C 3C 4C 5C <4C <5C A 126,4 101,7 90,0 83,6 77,0 100,4 95,7 B 120,7 96,9 85,5 78,9 73,2 95,5 91,0 C 115,0 92,2 80,8 74,1 68,4 90,5 86,1 D 108,3 87,0 76,0 69,0 63,7 85,1 80,8 E 99,8 79,8 69,4 61,8 57,0 77,7 73,6 MÉDIA 114,0 91,5 80,3 73,5 67,9 89,8 85,4 TCH REAL 2017 - CANA FORNECEDORES TCH CORTES MÉDIA AMB 1C 2C 3C 4C 5C <4C <5C MÉDIA 106,9 87,3 74,8 74,8 68,6 85,9 82,5 ÁREA DE FORNECEDORES 2017 18.554,69 há ÁREA SEM LEVANTAMENTO DE AMB. PRODUÇÃO 12.830,96 há 69,15%

Ganho de produtividade agrícola Metas de produtividade Áreas próprias e fornecedores SAFRA TCH (Médio) CANA PRÓPRIA TCH (4 Cortes) TCH (5 Cortes) TCH (Médio) CANA FORNECEDOR TCH (4 Cortes) TCH (5 Cortes) 2017/2018* 78,2 84,3 79,7 76,9 83,3 79,1 2018/2019 84,4 89,1 84,7??? 2019/2020 85,7 89,0 84,7??? 2020/2021 85,7 89,6 85,6??? 2021/2022 84,8 88,3 84,7??? 2022/2023 86,2 90,4 86,0??? Ganho 10,2% 7,2% 7,9%??? * Produtividade Planejada

Ganho de produtividade agrícola Compromisso de crescimento e solidez; Objetivo de moer 5 Milhões de toneladas. SIMULAÇÃO POTENCIAL DE PRODUTIVIDADE FORNECEDOR - SAFRA 5 MI SAFRA Própria Fornecedor Total Partic. Fornecedor 2017/2018 3.381.923 1.208.007 4.589.930 26% 2018/2019 3.410.998 1.208.007 4.619.005 26% 2019/2020 3.599.631 1.208.007 4.807.638 25% 2020/2021 3.661.241 1.208.007 4.869.248 25% 2021/2022 3.681.003 1.208.007 4.889.010 25% 2022/2023 3.770.550 1.328.808 5.099.358 26% 2022/2023* 3.770.550 1.328.808 5.099.358 26%

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES Adubação

Adubação AMOSTRAGEM SOLO Retirar no mínimo uma amostra para cada 50ha quando se tratar de solo relativamente homogêneo; Fazer a amostragem de solo antes de eliminar a socaria. Para tal, coletar 8 a 10 sub-amostras, sendo 1 na linha para cada 4-5 na entrelinha; No caso de amostragem para fins de Agricultura de Precisão, retirar uma amostra no mínimo para cada 5 ha; Camada 0-20cm = fazer análise de Rotina (ph, P, K, Ca, Mg) + M.Orgânica + Micronutrientes (Cu, Fe, Zn, Mn e B). Não precisa fazer a análise da textura e nem S na camada superficial (0-20cm); Fazer a análise de Micronutrientes em apenas 1/3 das amostras da camada de 0-25cm; Camada 20-40cm = fazer a análise de Rotina (ph, P, K, Ca, Mg, Al) + Textura + SO 4. Não precisa fazer análise da M.Orgânica nem Micronutrientes. Fazer a amostragem em apenas 1/3 das amostras realizadas na camada de 0-20cm. A análise do P no solo deve ser preferencialmente feita pela extração com RESINA. Contratar um laboratório com selo de Qualidade (IAC/PROFERT/EMBRAPA).

Adubação AMOSTRAGEM SOLO C. Superficial 0 a 20 cm Tomada de Decisão: Calcário - Preparo Fosfato - Preparo Adubação de Plantio Adubação de soqueira C. Sub-Superficial 20 a 40cm Tomada de Decisão: Calcário - Preparo Gesso - Preparo

Adubação GESSAGEM Quando aplicar gesso e em que dosagem? Fazer a amostragem de solo (camada 20-40 cm); Se o solo apresentar: Saturação de alumínio (m) > 30 % (camada de 20-40cm) Teor de Ca < 1,0 cmolc. dm-3 ou 10 mmc dm-3 (camada 20-40cm) Teor de Al > 0,5 cmolc. dm-3 ou 5 mmc dm-3 (camada 20-40cm) Teor de S for < 15 ppm Recomendação de gesso para o Plantio (reforma): Dose de Gesso = 60 x 25 % argila = 1.500 kg/ha

Adubação GESSAGEM

Adubação GESSAGEM Resposta da Cana (soma de 3 cortes) a aplicação de gesso no plantio em Latossolo Arg. Cerrado (var. RB86-7515) Fonte: Gaspar H. Korndorfer

Adubação CALAGEM Aplicação de calcário na reforma/expansão: a) Critério da Saturação por Bases - IAC para atingir 70%. Onde: NC PRNT 100% (t/ha) = T ( V2 - V1 ) 100 V1 = Saturação de Bases atual = S/T x 100 V2 = Saturação de Bases desejada (70%) b) Critério do Ca+Mg (Método da Copersucar, veja critério abaixo). Nec. Calcário (t/ha) = [30 - (Ca + Mg)] x 100/PRNT

Adubação CALAGEM RESPOSTAS Fonte: Gaspar H. Korndorfer

Adubação FOSFATAGEM Teor de P (Resina) no solo Teor de Argila >25% Teor de Argila <25% (mg/dm 3 ) Dose de P 2 O 5 (kg/ha) 0-10 150 120 >10 0 0 Recomendações Gerais: a) Calcular a dose do produto baseado no teor de P 2 O 5 total da fonte de fósforo; b) Para a fosfatagem, dar preferência ao uso de fontes de P de residual longo como é o caso dos fosfatos naturais reativos; c) O fosfatado reativo NÃO deve ser aplicado junto com o calcário. d) Os fosfatos naturais reativos deverão ser aplicados a lanço e incorporados com grade leve/niveladora, na profundidade de 5-10 cm, APÓS a aração (aiveca) e antes do plantio da cana; e) Sempre que possível fazer a fosfatagem o mais próximo possível do plantio.

Adubação Produção de colmos de cana de açúcar em função de diferentes doses de P2O5 aplicadas à lanço e no sulco P2O5 à lanço P2O5 aplicado dentro do sulco (kg/ha) Média kg/ha 0 100 200 300 ---------------------------t/ha---------------------- -------- Cana-planta 0 69 101 104 127 100 200 148 169 172 171 165 400 158 169 172 173 168 Média 125 146 149 157-1 Soca 0 45 64 73 77 65 200 92 98 100 101 97 400 105 106 109 112 108 Média 80 89 94 97 - Fonte: Morelli, 1991 Fonte P2O5: Termofosfato magnesiano

Adubação ADUBAÇÃO MINERAL PLANTIO Produtividade esperada Nitro gênio P resina, mg/dm 3 K trocável, mmol c /dm 3 0-6 7-15 16-40 >40 0-0,7 0,8-1,5 1,5-3,0 >3,0 t/há kg/ha (1) --------- P 2 O 5, kg/ha ----- --------- K 2 O, kg/ha (3) ------ <100 30 180 140 80 40 120 100 80 70 100-130 30 180 160 100 60 140 120 100 90 130-150 30 200 180 120 80 160 140 120 100 150-170 30 (2) 180 140 100 180 160 140 120 >170 30 (2) 200 140 100 200 160 140 120 Fazer Complementação Nitrogenada com 30 a 60 Kg/ha N Juntamente com a Operação de Quebra-lombo

Adubação CANA KCl Cloreto de Potassio (KCl) Desenvolvimento do sistema radicular sob condições de excesso de salinidade por KCL KCl

Adubação ADUBAÇÃO MINERAL CANA-SOCA Produtividade esperada ( Nitro gênio P resina, mg/dm 3 K trocável, mmol c /dm 3 0,8-1,5-0-6 7-15 16-40 >40 0-0,7 >3,0 1) 1,5 3,0 t/há kg/ha (2) --------- P 2 O 5, kg/ha ------- ----------- K 2 O, kg/ha (3) ---------- <80 80 40 20 0 0 100 90 70 50 80-100 100 40 20 0 0 140 120 100 70 100-120 120 60 40 30 0 160 140 120 90 120-140 140 60 40 30 0 180 160 140 100 >140 140 60 40 30 0 200 180 160 100

Adubação ADUBAÇÃO MINERAL CANA-SOCA Francisco, et al. 2016. The Fluid Journal, v.24, n.3, #93

Adubação ADUBAÇÃO MINERAL CANA-SOCA Necessidade da Cultura CaO MgO S Kg/há/ano 210 70 50 Fonte: Boletim 100 IAC Insumo CaO MgO S Dose (Kg/há) Calcario Dolomitico 32% 19% 0% 370 Gesso 22% 0% 16% 370 Insumo CaO MgO S Calcario Dolomitico 118 70 - Gesso 81-59 TOTAL 200 70 59

2ª REUNIÃO DE FORNECEDORES M.P.B Mudas Pré-Brotadas

OBRIGADO! www.pedraagroindustrial.com.br