SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade segue baixa, mas com ajuste parcial de estoques. Indústria ajusta parcialmente seus estoques

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ndicadores CN SSN 1676-0212 Ano 18 Número 9 Setembro de 20 SONDAGEM NDUSTRAL Atividade segue baixa, mas com ajuste parcial de estoques Como observado desde o início de 20, em setembro a indústria registrou queda da atividade, com recuos da produção e do emprego, assim como baixo uso da capacidade instalada. Os índices de evolução da produção e de número de empregados indicam que o ritmo de queda manteve-se inalterado entre agosto e setembro. O uso da capacidade instalada permaneceu constante em 66%, 6 pontos percentuais abaixo do registrado em igual mês de. O longo período de queda da atividade continuou a afetar as condições financeiras das empresas. A insatisfação com as margens de lucro e situação financeira aumentou no terceiro trimestre. Além disso, o acesso ao crédito tornou-se ainda mais difícil. A dificuldade enfrentada pela indústria no 3º trimestre de 20 é comparável à observada na crise financeira de 2008/09. Há, contudo, pontos positivos que merecem destaque. Em primeiro lugar, a indústria conseguiu ajustar, ainda que parcialmente, o excesso de estoques. Em setembro, o índice de evolução dos estoques ficou em 49,7 pontos, o que indica estabilidade. Já o índice de estoque efetivo em relação ao planejado recuou de 53 para 51,6 pontos. sso indica que há progresso no processo de ajuste nos estoques nas empresas. Em segundo lugar, as empresas exibiram otimismo com relação às vendas externas. O índice de expectativa de quantidade exportada aumentou para 52,5 pontos, se afastando da linha divisória de pontos. Além disso, a intenção de investimento voltou a aumentar. ndústria ajusta parcialmente seus estoques Índices de evolução dos estoques* e de estoque efetivo em relação ao planejado** / acima do planejado / abaixo do planejado,2,5,0 NOV *ndicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam crescimento do nível de estoques frente ao mês anterior. **ndicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam estoque efetivo acima do planejado. 1 47,5,0 JAN 20 51,4,7 51,8 51,2 52,1,7 53,0 51,0 51,6 49,7 MAR MA JUL Evolução Efetivo-planejado

Sondagem ndustrial SSN 1676-0212 Ano 18 Número 9 Setembro de 20 EVOLUÇÃO DA NDÚSTRA EM EMBRO DE 20 PRODUÇÃO E NÚMERO DE EMPREGADOS A produção industrial e o emprego mantiveram ritmo de queda em setembro. Os índices de evolução da produção e do número de empregados oscilaram dentro da margem de erro e permaneceram abaixo dos pontos. Os índices variam de 0 a 100 pontos. Valores abaixo de pontos indicam queda da produção e do número de empregados. Produção e emprego mantêm ritmo de queda Índices de evolução da produção* e do número de empregados** no terceiro trimestre de 20 44,0 40,8 42,7 41,2 42,0 41,4 JUL 20 20 20 Produção Número de empregados *Índice varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam crescimento da produção frente ao mês anterior. **Índice varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam crescimento do número de empregados frente ao mês anterior. UTLZAÇÃO DA CAPACDADE NSTALADA A Utilização da Capacidade nstalada (UC) da indústria brasileira permaneceu baixa. Como em outros anos, a UC manteve-se estável na passagem de agosto para setembro. Contudo, em 20 a estabilidade se dá em nível mais reduzido, seis pontos percentuais abaixo do registrado em. Utilização da capacidade instalada mantém-se estável em setembro Utilização da capacidade instalada - percentual médio (%) 76 74 72 70 68 66 64 66% set/ 62 JAN FEV MAR ABR MA JUN JUL NOV DEZ 2011 2012 2013 20 2

Sondagem ndustrial SSN 1676-0212 Ano 18 Número 9 Setembro de 20 CONDÇÕES FNANCERAS DA NDÚSTRA NO 3º TRMESTRE DE 20 ACESSO AO CRÉDTO O índice de facilidade de acesso ao crédito recuou pelo sétimo trimestre consecutivo e ficou abaixo dos 30 pontos. A dificuldade de acesso é maior que observada no auge da crise financeira de 2008/09. O índice varia de 0 a 100 pontos e valores abaixo dos pontos indicam dificuldade de acesso ao crédito. Quanto menor o índice, maior a dificuldade. O índice reflete as elevações das taxas de juros e o ambiente econômico mais incerto, que limita o crédito. Acesso ao crédito é cada vez mais difícil Índice de facilidade de acesso ao crédito* Acesso ao crédito Fácil Difícil 46,6 47,8 42,8 42,4 47,0 44,6 43,9 41,7 36,8 32,7 32,2 31,6 29,9 *Índice varia de 0 a 100. Valores maiores que indicam facilidade no acesso ao crédito. 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20 PREÇOS DE MATÉRAS-PRMAS Os preços das matérias-primas voltaram a se acelerar no terceiro trimestre, o que pressionou os custos produtivos e a situação financeira das empresas. O índice de evolução dos preços de matérias-primas passou de 64,7 para 69,2 pontos. Preços das matérias-primas voltam a acelerar Índice de evolução dos preços de matérias-primas** LUCRO OPERACONAL E STUAÇÃO FNANCERA Os índices de satisfação com o lucro operacional e com a situação financeira das empresas oscilaram dentro de suas respectivas margens de erro (1,0 ponto) e permanecem abaixo dos 40 pontos. nsatisfação permanece elevada Índices de satisfação com o lucro operacional*** e de satisfação com a situação financeira**** 71,0 69,2 Satisfação 61,6 63,0 64,7 45,9 46,0 nsatisfação 41,2 40,6 40,5 39,3 38,9 V Preço médio das matérias-primas 20 **Índice varia de 0 a 100. Valores maiores que indicam aumento no preço médio das matérias-primas. V 35,4 20 33,4 Lucro operacional Situação financeira ***Índice varia de 0 a 100. Valores maiores que indicam satisfação com a margem de lucro operacional. ****Índices variam de 0 a 100. Valores maiores que indicam satisfação com a situação financeira. 32,7 3

Sondagem ndustrial SSN 1676-0212 Ano 18 Número 9 Setembro de 20 PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA NDÚSTRA NO 3º TRMESTRE DE 20 O principal problema enfrentado pela indústria no terceiro trimestre de 20 foi a elevada carga tributária, assinalado por 44,9% dos empresários. O percentual é praticamente o mesmo que o registrado no segundo trimestre (44,8%). A demanda interna insuficiente manteve a segunda posição no ranking de principais problemas, assinalado por 42,2% dos empresários. Os percentuais refletem os temores da elevação de tributos e as dificuldades com a retração da demanda. O item falta ou o alto custo da energia permaneceu no terceiro lugar, apesar de ter sido assinalado por 29,4% dos empresários, 8,1 pontos percentuais a menos que no segundo trimestre. Já a taxa de câmbio ganhou importância entre os principais problemas. Refletindo a elevada volatilidade do câmbio no terceiro trimestre, o item foi apontado por 27,5% dos respondentes, 11,8 pontos percentuais a mais que no segundo trimestre. Com isso, passou da oitava para a quarta posição no ranking de principais problemas. Taxa de câmbio ganha importância entre principais problemas Principais problemas enfrentados pela indústria no trimestre (%) Elevada carga tributária Demanda interna insuficiente 44,9 44,8 42,2 44,2 A instabilidade da taxa de câmbio e a indústria A volatilidade do câmbio dificulta qualquer análise prospectiva das empresas em planejamento de exportação, formação de preços e investimento necessário para o esforço exportador. A falta de uma estrutura de custos competitiva e de uma política comercial moderna não permite ao empresário traçar uma estratégia comercial orientada para a inserção internacional e que, assim, impulsione as vendas externas. Considerando somente as empresas exportadoras, o problema taxa de câmbio foi apontado por 29,9% dos empresários e passa a 3ª posição entre os principais problemas enfrentados no trimestre. Falta ou alto custo de energia Taxa de câmbio Taxas de juros elevadas Falta ou alto custo da matéria prima nadimplência dos clientes Falta de capital de giro Competição desleal Demanda externa insuficiente Falta de financ. de longo prazo Burocracia excessiva Competição com importados Falta ou alto custo de trabalhador qualificado 29,4 27,5,7 26,1 25,5 25,0 21,1 18,9 18,8 18,1 18,5 11,1 11,5 10,4 10,3 8,5 8,6 7,7 7,6 6,5 8,9 5,5 6,9 37,5 Dificuldades na logística de transporte 5,5 9,1 nsegurança jurídica 2,8 3,0 Outros Nenhum 4,3 3,0 0,9 1,7 3º trimestre 20 2º trimestre 20 4

Sondagem ndustrial SSN 1676-0212 Ano 18 Número 9 Setembro de 20 EXPECTATVAS E NTENÇÃO DE NVESTMENTO EM UBRO QUANTDADE EXPORTADA Em outubro, os empresários mostraram otimismo em relação à evolução das exportações nos próximos seis meses. O índice de expectativa de quantidade exportada registrou 52,5 pontos, se afastando da linha divisória dos pontos após três meses. Os índices de expectativa variam de 0 a 100 pontos. Valores acima dos pontos indicam expectativas otimistas e valores abaixo desse valor indicam pessimismo. Expectativas de exportação são positivas Índice de quantidade exportada*,1,2 51,7 49,9,0,2 52,5 48,2 48,4 49,5 49,6 48,6 48,4 DEZ FEV 20 ABR JUN Quantidade exportada *Índice varia de 0 a 100. Valores acima de indicam expectativa de crescimento da quantidade exportada nos próximos seis meses. DEMANDA O índice de expectativa com relação à demanda nos próximos seis meses caiu para 44,2 pontos, se afastando ainda mais da linha dos pontos. O índice revela grande preocupação com a demanda interna (uma vez que a expectativa com exportações é otimista). Aumenta a preocupação com a demanda interna Índice de expectativa de demanda** 52,3,0,9 48,1 48,9 48,0 47,9 45,9 46,7 46,6 46,3 45,8 44,2 DEZ Demanda FEV 20 ABR JUN **Índice varia de 0 a 100. Valores acima de indicam expectativa de crescimento da demanda nos próximos seis meses. 5

Sondagem ndustrial SSN 1676-0212 Ano 18 Número 9 Setembro de 20 NÚMERO DE EMPREGADOS O índice de expectativa de número de empregados indica continuidade da queda do número de empregados nos próximos seis meses. O índice de 40,5 pontos é o menor da série, o que indica que as perspectivas negativas são disseminadas pela indústria. Expectativa de continuidade da queda no emprego industrial Índice de expectativa de número de empregados* 46,9 46,4 45,7 46,7 44,9 43,4 42,6 42,1 42,1 41,1 42,2 41,8 40,5 DEZ FEV 20 Número de empregados ABR JUN *Índice varia de 0 a 100. Valores acima de indicam expectativa de crescimento do número de empregados nos próximos seis meses. NTENÇÃO DE NVESTMENTO A intenção de investimento aumentou pela primeira vez em 20. O índice aumentou 1,5 ponto em outubro, interrompendo sequencia de nove quedas consecutivas. No período, o índice havia acumulado queda de 13,2 pontos. ntenção de investimento sobe pela primeira vez em 20 Índice de intenção de investimento** 65 60 55 60,9 45 40 40,7 out/ NOV 2013 FEV ntenção de investimento MA NOV FEV 20 MA **O índice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior a propensão a investir da indústria. 6

Sondagem ndustrial SSN 1676-0212 Ano 18 Número 9 Setembro de 20 Resultados PRNCPAS PROBLEMAS TENS 20 GERAL PEQUENAS MÉDAS GRANDES 20 POSÇÃO 20 20 POSÇÃO 20 20 POSÇÃO 20 20 POSÇÃO Elevada carga tributária 45,3 47,5 1 45,2 51,6 1 46,5 47,1 1 43,7 40,5 2 Demanda interna insuficiente 42,0 40,6 2 35,4 36,2 2 45,8 43,2 2 47,8 44,7 1 Falta ou alto custo de energia 38,3 30,1 3 38,6 29,0 3 39,3 33,0 3 36,0 27,8 4 Falta ou alto custo da matéria prima 21,8 25,7 4 24,0 25,2 5 20,4 27,5 4 20,1 23,7 6 Taxas de juros elevadas 24,7 25,6 5 24,5 26,6 4 23,4 23,3 5 27,1 27,3 5 Taxa de câmbio 12,4 22,7 6 8,2,4 8 11,2 22,9 6 21,8 36,0 3 nadimplência dos clientes 22,1 21,1 7 27,1 24,6 6 22,0 20,8 7 13,1,0 8 Falta de capital de giro 19,0 18,8 8 20,1 19,7 7 18,4 18,9 8 17,7 16,8 7 Competição desleal 13,5 12,4 9 16,9,9 9 13,0 11,7 9 8,0 8,9 11 Demanda externa insuficiente 10,1 9,9 10 10,7 10,0 11 9,2 9,1 10 10,6 11,2 9 Burocracia excessiva 7,7 8,3 11 8,3 10,6 10 7,2 6,7 12 7,5 6,7 13 Falta de financ. de longo prazo 8,3 8,1 12 7,7 7,3 12 8,7 8,2 11 9,0 9,2 10 Falta ou alto custo de trabalhador qualificado 8,0 5,9 13 10,6 7,0 13 6,7 5,5 5,2 4,7 Competição com importados 8,5 5,6 7,8 4,3 8,6 5,4 9,7 8,1 12 Dificuldades na logística de transporte 7,6 4,9 5,8 3,5 16 7,0 5,6 13 11,8 6,3 nsegurança jurídica 3,1 2,5 17 3,0 2,2 17 3,1 2,5 17 3,0 3,3 17 Outros 3,1 4,2 16 3,2 4,1 3,0 4,2 16 2,8 4,3 16 Nenhum 2,1 1,1-3,1 1,7-1,4 0,9-1,1 0,5 - Nota: Na pesquisa é solicitado que o empresário marque até três itens que constituíram problemas reais para a sua empresa. Desta forma, a soma dos percentuais supera 100%. EVOLUÇÃO MENSAL DA NDÚSTRA ndústria geral ndústria extrativa ndústria de transformação EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO EVOLUÇÃO DO N O DE EMPREGADOS UC (%) UC EFETVA- USUAL EVOLUÇÃO DOS ESTOQUES ESTOQUE EFETVO- PLANEJADO 49,7 42,7 42,0 46,8 41,2 41,4 72 66 66 42,5 34,2 33,8,2 51,0 49,7 51,3 53,0 51,6 POR SEGMENTO NDUSTRAL 52,3 46,8 45,5 48,6 44,6 43,9 77 71 72 47,9 39,4 41,8 45,8 46,1 44,8 45,9 48,0 47,0 49,6 42,5 41,9 46,7 41,0 41,3 72 65 65 42,3 33,9 33,5,4 51,2 49,8 51,5 53,2 51,7 POR PORTE Pequena 1 47,9 38,6 40,5 46,0 40,1 41,1 66 60 60 42,1 33,3 33,4 48,3 46,9 46,7 48,0 46,8 46,7 Média 2 48,7 41,5 41,1 45,6 40,6 40,3 70 64 63 40,5 33,4 33,3 49,8,3 48,8,8 51,7 48,9 Grande 3 51,2 45,4 43,3 47,8 42,1 42,1 76 70 70 43,7 35,0 34,3 51,3 53,5 51,6 53,3 56,7 55,4 ndicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam evolução positiva, estoque acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com a 249 empregados. 3 - Empresa com 2 ou mais empregados. 7

Sondagem ndustrial SSN 1676-0212 Ano 18 Número 9 Setembro de 20 Resultados CONDÇÕES FNANCERAS NO TRMESTRE MARGEM DE LUCRO OPERACONAL PREÇO MÉDO DAS MATÉRAS-PRMAS STUAÇÃO FNANCERA ACESSO AO CRÉDTO 20 20 20 20 20 20 20 20 ndústria geral 41,2 33,4 32,7 61,6 64,7 69,2 45,9 39,3 38,9 37,6 31,6 29,9 POR SEGMENTO NDUSTRAL ndústria extrativa 46,8 37,2 41,0 58,6 59,1 61,8 49,1 42,0 44,4 42,6 34,2 35,3 ndústria de transformação 41,0 33,3 32,4 61,7 64,9 69,5 45,7 39,2 38,7 37,4 31,5 29,7 POR PORTE Pequena 1 39,3 30,3 30,2 63,5 65,9 71,0 42,4 33,8 34,6 37,0 30,6 27,9 Média 2 37,6 31,4 30,7 62,8 65,3 69,2 42,6 36,8 35,8 35,7 29,0 27,8 Grande 3 44,0 36,0 35,0 60,0 63,7 68,4 49,4 43,4 42,6 38,9 33,5 32,0 ndicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito ou aumento no preço médio das matérias-primas. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com a 249 empregados. 3 - Empresa com 2 ou mais empregados. ndústria geral ndústria extrativa ndústria de transformação DEMANDA QUANTDADE EXPORTADA EXPECTATVAS COMPRAS DE MATÉRA-PRMA Nº DE EMPREGADOS NTENÇÃO DE NVESTMENTO* 52,3 45,8 44,2,1,2 52,5,1 42,8 42,8 46,9 41,8 40,5 52,1 39,2 40,7 POR SEGMENTO NDUSTRAL,1 45,8 43,2 49,8 47,3 47,9 46,7 39,9 41,4 45,1 42,1 42,0 62,1 45,4 45,9 52,4 45,8 44,2,0,4 52,6,3 42,9 42,8 47,0 41,8 40,4 51,7 39,0 40,6 POR PORTE Pequena 1 51,4 43,9 42,7 48,5 43,5 48,5,3 41,3 41,7 47,6 40,5 40,2 42,5 30,0 29,2 Média 2,1 44,6 44,2,2,2 52,0 48,9 42,0 42,3 45,2 41,1 39,7 48,9 34,0 34,8 Grande 3 53,9 47,3 45,0,9 53,6 54,8,7 43,9 43,6 47,5 42,8 41,0 58,6 46,5 49,5 ndicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam expectativa positiva. * ndicador varia no intervalo de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior a propensão a investir da indústria. 1 - Empresa com 10 a 49 empregados. 2 - Empresa com a 249 empregados. 3 - Empresa com 2 ou mais empregados. i Veja mais Mais informações como série histórica e metodologia da pesquisa em: www.cni.org.br/sondindustrial Especificações técnicas Perfil da amostra: 2.468 empresas, sendo 1.023 pequenas, 884 médias e 561 grandes. Período de coleta: 1º a de outubro de 20. SONDAGEM NDUSTRAL Publicação mensal da Confederação Nacional da ndústria - CN www.cni.org.br Diretoria de Políticas e Estratégia - DRPE Gerência Executiva de Política Econômica - PEC Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC Gerente-executivo: Renato da Fonseca Equipe: Marcelo Souza Azevedo, Rafael da Silva Vasconcelos, Taryane Carvalho Perné e Aretha Silícia Lopez Soares Núcleo de Editoração CN Design gráfico: Alisson Costa Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) 3317-9989 - email: sac@cni.org.br. Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.