Açúcar: dólar e seu efeito no etanol. Lucas Brunetti Economista

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Transcrição:

Açúcar: dólar e seu efeito no etanol Lucas Brunetti Economista

Tópicos Safra 12/13: perspectivas positivas e o aumento da moagem no CS Brasil Tendência do câmbio: piora dos fundamentos brasileiros, momento internacional e a desvalorização do real Efeitos do câmbio: perda de atrativo do mercado interno, incentivos a produção de açúcar e o resultante nos preços Projeções 2

Safra 2013/14: expansão industrial e agrícola O start-up de novas usinas será pequeno em 13/14, porém será uma safra na qual a renovação dos canaviais é grande e terá a maior participação da cana de primeiro corte desde a 09/10. Nosso modelo indica para a moagem de 580 mln ton de cana-de-açúcar e 13 mln ton de cana biasada Renovação e expansão dos canaviais no CS do Brasil Moagem no CS do Brasil 30% Participação da cana de 1ºcorte do total (%) 600 Moagem de cana-de-açúcar no CS-Brasil (mln ton) 25% 20% 15% 550 500 450 505 542 557 493 533 580 10% 400 431 5% 350 373 0% 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13* 2013/14* 300 337 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 Expansão Renovação 3 Fonte: Canasat, mídia e UNICA; Pine Research

Safra 2013/14: clima no Brasil e no Mundo Nenhum efeito climático mundial (El niño/lã Niña) é esperado nos próximos meses e isso é um sinal positivo para a produtividade agrícola, pois o clima estável é favorável a agricultura. Além disso, o início de ano chuvoso foi positivo para a produção dos canaviais, e a perspectiva de inverno seco é bom para a moagem dos próximos meses Modelo global: normalidade Projeções de chuvas no Brasil: favorável até setembro 350 Chuvas mensais - Regiões produtoras no C-S Brasil(mm) 300 250 200 150 100 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média '00-11 2011 2012 2013 4 Source: ABM e Somar; Pine Research

Safra 2013/14: evolução e moagem potencial A evolução da moagem na safra 13/14 deverá ser restrita pelo tempo hábil para a moagem, pela a capacidade de moagem (aprox. 3,2 milhões toneladas/dia) e o clima (sazonalmente os dias agronomicamente secos diminuem entre novembro e março). Dessa forma, a restrição na moagem deverá vir da disponibilidade de tempo da moagem e não da falta de matéria-prima (cana-de-açúcar) como aconteceu nas últimas safras Evolução da moagem de cana no CS-Brasil Dias de moagem perdidos ponderado pelo CS-Brasil 50 Moagem de cana - quinzenal (mln ton) 8.0 Dias perdidos de moagem por quinzena 40 7.0 6.0 30 5.0 4.0 20 3.0 10 2.0 1.0 0 0.0 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR Ano- Safra 10/11 11/12 12/13 13/14 16-fev 16-mar 16-abr 16-mai 16-jun 16-jul 16-ago 16-set 16-out 16-nov 16-dez 16-jan 16-fev 16-mar 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 5 Fonte: IBGE; elaboração: Pine Research

Tópicos Safra 12/13: perspectivas positivas e o aumento da moagem no CS Brasil Tendência do câmbio: piora dos fundamentos brasileiros, momento internacional e a desvalorização do real Efeitos do câmbio: perda de atrativo do mercado interno, incentivos a produção de açúcar e o resultante nos preços Projeções 6

Tendência do câmbio: piora dos fundamentos A piora do déficit em transações correntes (3,1% do PIB) e do fluxo líquido financeiro líquido (praticamente 0% do PIB) justificam a convergência do real de fim de período para 2,17/US$ e 2,28/US$ em 2013 e 2014, respectivamente, e para a cotação média anual igual a 2,08/US$ e 2,18/US$ no mesmo período Conta finan. e de capitais X juros e desemprego Fluxo fin. Líq. menos STC (12 meses; % PIB) x R$/US$ Conta financeira e de capitais (variação % anual) 5,0% 4,0% 3,0% R² = 0,8786 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% -2,0% -3,0% 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 Combinações de juros reais e desemprego 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% R$/US$ (variação % anual) R² = 0,74-6 -5-4 -3-2 -1 0 1 Fluxo financeiro líquido menos STC (% do PIB) (*) STC: saldo das transações correntes 7 Fonte: IBGE e BCB; elaboração: Pine Research

Tendência do câmbio: momento internacional O FED (Banco Central americano) já está sinalizando a redução/termino do estímulo monetário (QE3) até meados de 2014, isto implica a elevação dos juros americanos e consequentemente o fortalecimento do dólar frente às demais moedas Juros americanos de 10 anos: alta pós FOMC Cesta de moeda/us$ e R$/US$: valorização do dólar Juros Americanos -10 anos (% a.a.) 2.50 2.40 2.30 2.20 2.10 2.00 1.90 90 85 80 2.5 2.4 2.3 2.2 2.1 2.0 1.9 1.80 1.70 75 1.8 1.7 1.60 1.6 1.50 01/01/13 16/01/13 31/01/13 15/02/13 02/03/13 17/03/13 01/04/13 16/04/13 01/05/13 16/05/13 31/05/13 15/06/13 70 2008 2009 2010 Cesta/USD (esq.) 2011 2012 BRL (dir.) 2013 1.5 8 Fonte: Bloomberg; elaboração: Pine Research

Tendência do câmbio: projeções para curto e longo prazo Projeção para o câmbio: curto prazo (2013) Projeção para o câmbio: curto e longo prazo( 13 a 17) 2,30 2,25 Piso Câmbio médio Teto 2008-1,83-2,20 2,15 2,10 2,05 2009-2,00-2010 - 1,76-2011 - 1,67-2012 - 1,95-2013E 1,97 2,08 2,25 2,00 1,95 1,90 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 2014E 2,09 2,18 2,35 2015E 2,19 2,28 2,46 2016E 2,18 2,23 2,41 2017E 2,20 2,25 2,43 Projeção Pine (teto) Projeção Pine (média) Projeção Pine (piso) 9 Fonte: BCB; elaboração: Pine Research

Tópicos Safra 12/13: perspectivas positivas e o aumento da moagem no CS Brasil Tendência do câmbio: piora dos fundamentos brasileiros, momento internacional e a desvalorização do real Efeitos do câmbio: perda de atrativo do mercado interno, incentivos a produção de açúcar e o resultante nos preços Projeções 10

Aumento da margem relativa do etanol O preço do etanol apresentou uma importante valorização no 2S12 e está mais rentável que a produção de açúcar, o que aumenta a mix de etanol na 13/14. Apesar da desvalorização recente, o etanol ainda é mais rentável Paridade do preço do açúcar e etanol Paridade e custo relativos ao açúcar 35 Preços em açúcar equivalentes (U$ cents/lb) 60% Paridade de preços em relação ao açúcar (%) ICE_Açúcar ESALQ_Hidratado 30 25 ESALQ_Hidratado ESALQ_Anidro 40% 20% ESALQ_Anidro Equivalência de custos incentivo ao etanol 0% 20-20% 15-40% incentivo ao açúcar 10-60% jan-10 abr-10 jul-10 out-10 jan-11 abr-11 jul-11 out-11 jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jan-10 abr-10 jul-10 out-10 jan-11 abr-11 jul-11 out-11 jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 11 Fonte: Bloomberg, PECEGE e CEPEA/Esalq; Pine Research

Efeito do dólar A desvalorização do dólar diminui o preço do etanol em equivalente de açúcar... Paridade do etanol anidro X taxa de câmbio Paridade do etanol hidratado X taxa de câmbio 22 21 20 19 18 17 16 Etanol anidro em equivalente de açúcar (cents/lb) 21.07 20.05 19.12 18.28 17.51 16.80 16.15 21 20 19 18 17 16 Etanol hidratado em equivalente de açúcar (cents/lb) 19.09 18.16 17.33 16.57 15.87 15.24 15 15 14.65 14 1.90 2.00 2.10 2.20 2.30 2.40 2.50 14 1.90 2.00 2.10 2.20 2.30 2.40 2.50 Taxa de câmbio (BRL/USD) Taxa de câmbio (BRL/USD) Considerando etanol anidro ex-mill = R$1.400 /m³ Considerando etanol hidratado ex-mill = R$1.200 /m³ 12 Fonte: Cepea/ESALQ ; Pine Research

Efeito do dólar (II)... o que diminui a sua atratividade e sua produção. Em um caso de uma forte desvalorização, o mix de etanol não aumentaria o tanto quanto esperamos e dessa forma a produção de açúcar no C-S Brasil crescerá fortemente nessa safra Paridade de etanol X BRL/USD Mix de açúcar no C-S Brasil X preços relativos BRL/USD Paridade açúcar equi. (eta-acu)/acu 6% 4% Dif. do Mix de açúcar (%a.a.) Preços relativos (%) Mix acucar Paridade preços (eta-acu/acu) 30% 20% 1.90 19.09 16.4% 2.03 18.16 10.8% 2.10 17.33 5.7% 2% 0% 10% 0% 2.20 16.57 1.0% 2.30 15.87-3.2% -2% -10% 2.40 15.24-7.1% 2.50 14.65-10.7% -4% -20% -6% -30% 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 Ano- Safra Média de açúcar nº11 = U$ cents 16,40/lb e hidratado ex-mill = R$1.200 /m³ 13 Fonte: Cepea/ESALQ ; Pine Research

Cenário básico A produção de açúcar deverá crescer mesmo com o mix de açúcar menor no total de ATR, mantendo o fluxo crescente do produto brasileiro no mundo. Porém, a rentabilidade do etanol durante o desenrolar da safra deve pressionar o mix de açúcar para baixo, ainda mais caso ocorram novos aumentos nos preços da gasolina Projeção de safra 13/14 no CS- Brasil Escolha das usinas: açúcar x etanol 2011/12 2012/13* %a.a. 2013/14* %a.a. Cana-de-açúcar (mln ton) 493.2 532.6 8.0% 580.0 8.9% Açúcar (mln ton) 31.3 34.1 8.9% 34.8 2.2% Etanol anidro (bln l) 7.5 8.8 17.6% 11.3 28.5% Etanol hidratado (bln l) 13.1 12.6-3.8% 13.7 8.9% Etanol total (bln l) 20.5 21.4 4.0% 25.0 16.9% ATR/ton cana 137.5 135.6-1.4% 137.0 1.0% Mix (%) Açúcar 48.4% 49.5% 46.0% Etanol 51.6% 50.5% 54.0% Mix de acucar Açúcar Anidro Hidratado Paridade % mln ton mln m³ mln m3 (eta-acu)/acu 44.7% 34.0 11.20 14.38 16.4% 46.0% 34.9 11.28 13.71 10.8% 47.1% 35.8 11.37 13.09 5.7% 48.1% 36.6 11.45 12.52 1.0% 49.1% 37.3 11.53 11.99-3.2% 49.9% 37.9 11.62 11.50-7.1% 50.7% 38.5 11.70 11.05-10.7% 14 Fonte: UNICA; Pine Research

Tópicos Safra 12/13: perspectivas positivas e o aumento da moagem no CS Brasil Tendência do câmbio: piora dos fundamentos brasileiros, momento internacional e a desvalorização do real Efeitos do câmbio: perda de atrativo do mercado interno, incentivos a produção de açúcar e o resultante nos preços Projeções 15

Projeções Nossa projeção é de aumento dos preços do açúcar, em grande parte pela expectativa da redução da produção brasileira e no hemisfério Norte no 2S13. Porém, com uma forte desvalorização do real (entre BRL 2,30 e BRL 2,50 em média na safra 13/14) os preços voltariam a sua tendência de queda (podendo chegar aos 15 USD cents/lb até o final do ano) Preço e projeções de Açúcar_ICE Preço e projeções de Hidratado_CEPEA 35.0 Açúcar - U$ cents / lb 1.60 Etanol hidratado - R$ / litro 30.0 25.0 20.0 1.40 1.20 15.0 10.0 5.0 Projeção 2T13 18,0 3T13 18,5 4T13 19,0 1T14 20,0 1.00 0.80 0.60 Projeção 2T13 1,15 3T13 1,22 4T13 1,28 1T14 1,28 - jan-09 jul-09 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 0.40 jan-09 jul-09 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 16 Fonte: Bloomberg, USDA; Pine Research

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