IN 05/2017 SEGES/MP PRIMEIRAS IMPRESSÕES DIANA GUIMARÃES AZIN PROCURADORA-CHEFE PROCURADORIA FEDERAL JUNTO AO IFCE

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Transcrição:

IN 05/2017 SEGES/MP PRIMEIRAS IMPRESSÕES DIANA GUIMARÃES AZIN PROCURADORA-CHEFE PROCURADORIA FEDERAL JUNTO AO IFCE

TERCEIRIZAÇÃO

TERCEIRIZAÇÃO - NOÇÕES GERAIS SERVIÇOS CONTINUADOS Necessidade pública de forma permanente e contínua, por mais de um exercício financeiro Sua interrupção pode comprometer a prestação de um serviço público ou o cumprimento da missão institucional. SERVIÇOS NÃO CONTINUADOS OU POR ESCOPO Contratados realizam a prestação de um serviço específico em um período predeterminado SERVIÇOS COM REGIME DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA Modelo de execução contratual em que os empregados da contratada ficam à disposição nas dependências da contratante. CONTROLES INTERNOS - PREVISÃO NO ATO CONVOCATÓRIO(ANEXO VII-B)*: Conta-Depósito Vinculada - bloqueada para movimentação. Pagamento pelo Fato Gerador (foco no efetivamente executado/resultado). *Pode ser utilizado como um dos Tratamentos de risco (art. 25)

OBJETO DE TERCEIRIZAÇÃO Serão objeto de execução indireta atividades materiais ACESSÓRIAS, INSTRUMENTAIS ou COMPLEMENTARES à atividade principal do órgão ou entidade. Seção III Dos Serviços Passíveis de Execução Indireta Art. 7º Nos termos da legislação, serão objeto de execução indireta as atividades previstas em Decreto que regulamenta a matéria*. 1º A Administração poderá contratar, mediante terceirização, as atividades dos cargos extintos ou em extinção, tais como os elencados na Lei nº 9.632, de 7 de maio de 1998. 2º As funções elencadas nas contratações de prestação de serviços deverão observar a nomenclatura estabelecida na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho, ou outra que vier a substituí-la. Art. 8º Poderá ser admitida a contratação de serviço de apoio administrativo, considerando o disposto no inciso IV do art. 9º desta Instrução Normativa, com a descrição no contrato de prestação de serviços para cada função específica das tarefas principais e essenciais a serem executadas, admitindo-se pela Administração, em relação à pessoa encarregada da função, a notificação direta para a execução das tarefas.

OBJETO DE TERCEIRIZAÇÃO DECRETO N. 2.271/1997 Art. 1º No âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional poderão ser objeto de execução indireta as atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade. 1º As atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações serão, de preferência, objeto de execução indireta.

VEDAÇÕES À CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS Art. 9º Não serão objeto de execução indireta na Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional: I - atividades que envolvam a tomada de decisão ou posicionamento institucional nas áreas de planejamento, coordenação, supervisão e controle; II - as atividades consideradas estratégicas para o órgão ou entidade, cuja terceirização possa colocar em risco o controle de processos e de conhecimentos e tecnologias; III - as funções relacionadas ao poder de polícia, de regulação, de outorga de serviços públicos e de aplicação de sanção; e IV - as atividades inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal. Parágrafo único. As atividades auxiliares, instrumentais ou acessórias às funções e atividades definidas nos incisos do caput podem ser executadas de forma indireta, sendo vedada a transferência de responsabilidade para realização de atos administrativos ou a tomada de decisão para o contratado.

INSTRUÇÃO NORMATIVA 5/2017

CONTEXTUALIZAÇÃO ALTERAÇÕES SUCESSIVAS DA IN 2/2008 Resultantes das inúmeras alterações nas legislações que tratam de licitações públicas, assim como na interpretação de seus dispositivos pelos órgãos de controle; NECESSIDADE DE SE EQUACIONAR seus dispositivos com a melhor técnica legislativa. ACÓRDÃO N. 2.622/2015 -TCU-PLENÁRIO Constatação de disfunções na metodologia para contratação de serviços, especialmente aqueles que envolvem o regime de dedicação exclusiva; PORTARIA N. 409/2016 Dispõe sobre as garantias contratuais ao trabalhador na execução indireta de serviços elimites à terceirização de atividades, no âmbito da APF; CRIAÇÃO DE GT constituídos por membros da AGU, servidores do TCU, MPOG, MPF, MPS, TCE/SP com o objetivo de formular propostas de melhoria na contratação, gestão e encerramento dos contratos de terceirização, em razão dos problemas atinentes ao cumprimento irregular dos contratos.

BASE NORMATIVA DECRETO-LEI N. 200/1967 Primeira norma a tratar de contratação de serviços terceirizados pela APF Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.... 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e contrôle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução. DECRETO Nº 2.271/1997 - Dispõe sobre a contratação de serviços pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências. PORTARIA Nº 409/2016 - Define regras para assegurar aos trabalhadores terceirizados o recebimento de direitos, com maior segurança jurídica nas relações contratuais. IN 2/2008 Regulamentou a contratação de serviços, continuados ou não, pela APF.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 05/2017 Estabelece Regras E Diretrizes Do Procedimento De Contratação De Serviços Sob O Regime De Execução Indireta. A nova IN atende melhor o Princípio Constitucional da eficiência ao valorizar a etapa de planejamento.

CLÁUSULA DE VIGÊNCIA Art. 75. Esta Instrução Normativa entra em vigor cento e vinte dias após a data de sua publicação. Parágrafo único. Permanecem regidos pela Instrução Normativa nº 2, de 2008, os procedimentos administrativos autuados ou registrados até a data de entrada em vigor desta norma

CONCLUSÃO DEPCONSU/PGF/AGU Nº 137/2017 II...será efetivamente aplicada aos processos de contratações públicas autuados ou registrados a partir do dia 25 de setembro de 2017, segunda-feira; IV...será aplicável... aos contratos firmados antes da entrada em vigor do referido normativo ou decorrentes de processos instaurados sob a vigência da legislação anterior, referentes à gestão e fiscalização dos contratos, renovação/prorrogação da vigência contratual, a aplicação de sanções, e motivos que levem à rescisão contratual;

CONCLUSÃO DEPCONSU/PGF/AGU Nº 137/2017 V. Não é admissível à Administração criar obrigações na fase de gestão contratual, com base na Instrução Normativa n 05, de 2017, que não foram exigidas no momento da seleção do fornecedor, por força da aplicação da Instrução Normativa n 02, de 2008.;

ESTRUTURA DA NORMA IN - Capítulos, Seções e subseções de acordo com os principais processos planejamento, seleção do fornecedor e gestão do contrato. IN nº 2, de 2008 100 páginas 56 artigos Anexos: 1 Definições 4 Modelos 2 Guias 2 Metodologias IN nº 5, de 2017 138 páginas 76 artigos Anexos: 1 Definições 9 Modelos 9 Guias 4 Diretrizes

ORGANIZAÇÃO INTERNA Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Capítulo II DO PROCEDIMENTO DA CONTRATAÇÃO Capítulo III DO PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO Capítulo IV DA SELEÇÃO DO FORNECEDOR Capítulo V DA GESTÃO DO CONTRATO Capítulo VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ANEXOS

IN 5/2017 - MODELO DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS FASES: I. PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS II. SELEÇÃO DE FORNENCEDOR III. GESTÃO DO CONTRATO Cada uma das fases deverá considerar a análise de risco do objeto CRITÉRIOS E PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE (a Administração deve observada as disposições da IN 1/2010, que dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental a serem adotadas na aquisição de bens e contratação de serviços) ALINHAMENTO COM O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO ÓRGÃO OU ENTIDADE, QUANDO HOUVER

PROCEDIMENTO TRIFÁSICO Planejamento Qualificação da necessidade Avaliação e gestão de riscos Gestão do Contrato Controle de resultados Fiscalização trabalhista Seleção do fornecedor Modelos e padrões Menor preço

MODELO DE CONTRTAÇÃO

IN 5/2017 ALTERAÇÕES RELEVANTES

Alterações relevantes Disposições Gerais Planejamento da Contratação Seleção do Fornecedor Gestão do Contrato

DISPOSIÇÕES GERAIS OBJETO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS e NÃO fornencimento de mão de obra (art. 3º) VEDAÇÃO: RECESSO E PONTO FACULTATIVO (art. 5º, VII) CCT/ACT: NÃO VINCULANTE QUANDO ESPECÍFICO PARA ADM. PÚBLICA (art. 6º, parágrafo único, + CPLC da PGF Parecer n. 15/2014)

DISPOSIÇÕES GERAIS VEDAÇÃO: RECESSO E PONTO FACULTATIVO (art. 5º, VII) VEDAÇÃO: TERCEIRIZAÇÃO ATIVIDADES ESTRATÉGICAS RISCO TECNOLOGIAS E CONHECIMENTO (ART. 9º, II) COOPERATIVAS: OBRIGAÇÃO DE VERIFICAR ATO CONSTITUTIVO (ART. 11) INSTIT. SEM FINS LUCRATIVOS: SÓ CERTAME RESTRITO

DISPOSIÇÕES GERAIS CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS: DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS COMUNS (ART. 14); SERVIÇOS CONTINUADOS X ESCOPO (ARTS. 15 E 16) DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA (ARTS. 17 E 18)

Alterações relevantes Disposições Gerais Planejamento da Contratação Seleção do Fornecedor Gestão do Contrato

PLANEJAMENTO COMPARATIVO O que mudou no planejamento? IN nº 2, de 2008 Início do processo: Não havia marco estabelecido Equipe: Não havia marco estabelecido Artefatos: TR/PB Interação entre as áreas* Baixa ou inexistente IN nº 5, de 2017 Início do processo: Doc. de formalização da demanda Equipe: Obrigatória Artefatos: Estudos Preliminares Gerenciamento de Riscos TR/PB Interação entre as áreas* Alta

PLANEJAMENTO - ETAPAS Estudos Preliminares Gerenciamento de Riscos Termo de Referência ou Projeto Básico

PLANEJAMENTO ETAPAS DISPENSÁVEIS Art. 20. O Planejamento da Contratação, para cada serviço a ser contratado, consistirá nas seguintes etapas: I - Estudos Preliminares; II - Gerenciamento de Riscos; e III - Termo de Referência ou Projeto Básico. 1º As situações que ensejam a dispensa ou inexigibilidade da licitação exigem o cumprimento das etapas do Planejamento da Contratação, no que couber. 2º Salvo o Gerenciamento de Riscos relacionado à fase de Gestão do Contrato, as etapas I e II do caput ficam dispensadas quando se tratar de: a) contratações de serviços cujos valores se enquadram nos limites dos incisos I e II do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993; ou b) contratações previstas nos incisos IV e XI do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993. 3º As contratações de serviços prestados de forma contínua, passíveis de prorrogações sucessivas, de que trata o art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993, caso sejam objeto de renovação da vigência, ficam dispensadas das etapas I, II e III do caput, salvo o Gerenciamento de Riscos da fase de Gestão do Contrato. 4º Os órgãos e entidades poderão simplificar, no que couber, a etapa de Estudos Preliminares, quando adotados os modelos de contratação estabelecidos nos Cadernos de Logística divulgados pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. 5º Podem ser elaborados Estudos Preliminares e Gerenciamento de Riscos comuns para serviços de mesma natureza, semelhança ou afinidade.

PLANEJAMENTO - ETAPAS DISPENSÁVEIS Contratações enquadradas nos incisos I, II, IV e XI do art. 24 da Lei nº 8.666/93 Dispensadas as etapas EP e GR, salvo o GR relacionados à fase de Gestão do Contrato. Na prorrogação de serviços prestados de forma contínua Dispensadas as etapas I, II e III, salvo o GR relacionados à fase de Gestão do Contrato. Adoção de modelos de contratação definidos nos Cadernos de Logística No que couber os EP. Serviços da mesma natureza, semelhança ou afinidade Etapas EP e GR em comum.

PLANEJAMENTO ETAPA ANTERIOR AOS ESTUDOS PRELIMINARES DOCUMENTO DE FORMALIZAÇÃO DA DEMANDA - DOD Justificativa da necessidade da contratação; Quantidade de serviço a ser contratada; Previsão de data em que deve ser iniciada a prestação dos serviços; Indicação do servidor ou servidores para compor a equipe que irá elaborar os Estudos Preliminares e o Gerenciamento de Risco e, se necessário, daquele a quem será confiada a fiscalização dos serviços, o qual poderá participar de todas as etapas do planejamento da contratação. Anexo II - setor requisitante

FORMAÇÃO DA EQUIPE

EQUIPE DE PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO 1) CONHECIMENTO DO OBJETO E DE LICITAÇÕES (ART. 22, 1º) 2) CIÊNCIA EXPRESSA E PRÉVIA: NÃO SURPRESA (ART. 22, 2º) 3) AUTORIZAÇÃO PARA REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA (ART. 23)

FLUXO - INSTITUIÇÃO DA EQUIPE DE PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO

PLANEJAMENTO: 03 DOCUMENTOS BÁSICOS Estudos Preliminares Gerenciam. Riscos TR/PB DISPENSA/INEXIGIBILIDADE: OBRIGATÓRIO, NO QUE COUBER (ART. 20, 1º) CONTRATOS DE BAIXO VALOR (ART. 24, I E II), EMERGÊNCIA (ART. 24, IV) E REMANESCENTE (ART. 24, XI): SÓ TR/PB E GERENCIAMENTO DE RISCOS DA FASE DE EXECUÇÃO (ART. 20, 2º)

Planejamento: Estudos Preliminares Estudos Preliminares Gerenciam. Riscos TR/PB

ESTUDOS PRELIMINARES ELABORADO PELA EQUIPE DE PLANEJAMENTO COM BASE NO DOCUMENTO DE FORMALIZAÇÃO A DEMANDA. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO: ART. 24 + ANEXO III. CONTEÚDO MÍNIMO OBRIGATÓRIO ( 2º DO ART. 24): necessidade da contratação; estimativa de quantidades; estimativas de preços ou preços referenciais; justificativas para o parcelamento ou não; declaração de viabilidade. PECULIARIDADES QUANDO SE TRATAR DE SRP/ARP (ART. 24, 5º E 6º)

PLANEJAMENTO - GERENCIAMENTO DE RISCOS Estudos Preliminares Gerenciam. Riscos TR/PB

GERENCIAMENTO DE RISCOS NO QUE CONSISTE Identificação dos principais riscos que possam comprometer a efetividade do Planejamento da Contratação, da Seleção do Fornecedor e da Gestão Contratual; Avaliação dos riscos identificados; Tratamento dos riscos considerados inaceitáveis por meio da definição das ações para reduzir a probabilidade de ocorrência; Definição das ações de contingência para os riscos que continuarem inaceitáveis; Materializa-se no Mapa de Risco: modelo Anexo IV. Responsabilidade pelo GR é da Equipe de Planejamento da Contratação

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM TODAS AS TRÊS FASES (ART. 25, I) ATUALIZAÇÃO (art. 26, 1º) PROBABILIDADE E IMPACTO (art. 25, ii) MAPA DE RISCO (art. 26, 2º e anexo iv)

IMPORTANTE O MAPA DE RISCOS deve ser atualizado: Ao final da elaboração dos Estudos Preliminares. Ao final da elaboração do Termo de Referência ou Projeto Básico. Após a fase de Seleção do Fornecedor. Após eventos relevantes, durante a gestão do contrato (servidores responsáveis pela fiscalização).

PLANEJAMENTO ELABORAÇÃO TR/PB Estudos Preliminares Gerenciam. Riscos TR/PB

PLANEJAMENTO MEDIDAS POSTERIORES AOS EP E GP

PROJETO BÁSICO OU TERMO DE REFERÊNCIA Modelo de minutas padronizadas da Advocacia-Geral da União (AGU). Elaborado pelo Setor Requisitante a partir dos EP e GR. Diretrizes estabelecidas no Anexo V e Cadernos de Logística. Avaliar a pertinência de modificar ou não os EP e o GR.

FLUXO PLANEJAMENTO DE CONTRATAÇÃO

Alterações relevantes Disposições Gerais Planejamento da Contratação Seleção do Fornecedor Gestão do Contrato

FASE - SELEÇÃO DO FORNECEDOR Do encaminhamento do TR/PB à ADJUDICAÇÃO (art. 33) Necessidade de análise de conformidade ANTES do envio à Procuradoria (art. 36) OBRIGATÓRIO JUNTAR LISTA DE VERIFICAÇÃO (ART. 36, 1º) OBRIGATÓRIO USAR OS MODELOS DA AGU

UTILIZAÇÃO DAS MINUTAS-PADRÃO DA AGU

NOVIDADE - PAGAMENTO PELO FATO GERADOR Instrumento alternativo à Conta Vinculada. Administração se responsabiliza tão somente pelo pagamento dos custos decorrentes de eventos efetivamente ocorridos. Verbas trabalhistas (13º salário, férias e 1/3 constitucional, multa do FGTS) ou outros eventos futuros e incertos. A não ocorrência dos fatos geradores não gera direito adquirido para a contratada das referidas verbas ao final da vigência do contrato. Obs: A adoção do Pagamento pelo Fato Gerador só é admitida após publicação do Caderno de Logística a que faz referência o inciso II do 1 do art. 18, desta Instrução Normativa.

Alterações relevantes Disposições Gerais Planejamento da Contratação Seleção do Fornecedor Gestão do Contrato

GESTÃO DO CONTRATO Gestão da execução contratual Atores da Fiscalização Indicação e Designação do gestor e fiscal Recebimento Fato Gerador Instrumento de Medição de Resultados Retenção do Pagamento Índices de Produtividade dos serviços de limpeza Equilíbrio Econômico do Contrato Reajuste Repactuação Equívoco da contratada Desconformidade da proposta

GESTÃO DA EXECUÇÃO CONTRATUAL É a coordenação das atividades: Fiscalização Técnica Fiscalização Administrativa Fiscalização Setorial Público Usuário Quando envolvem prorrogação, alteração, reequilíbrio, pagamento, eventual aplicação de sanções, extinção de contratos, dentre outros.

GESTÃO DO CONTRATO ORIENTAÇÕES Momentos Preventiva Rotineira Sistemática Natureza Técnica Administrativa Setorial Usuário Indicação prévia e expressa: não surpresa (art. 41, 3º) Concentrar funções, separando manifestações (art. 40, 3º) em observância ao princípio da segregação de funções Autos apartados (art. 46, 1º)

ATORES DA FISCALIZAÇÃO

INDICAÇÃO DE DESIGNAÇÃO DO GESTOR E FISCAL

RETENÇÃO DE PAGAMENTOS

IN 5/2017 A ATUAÇÃO DA PROCURADORIA

ANÁLISE DA REGULARIDADE PROCESSUAL O modelo é adequado ao objeto e atualizado? Existem e foram justificadas as cláusulas editáveis obrigatórias? Foi alterada/excluída alguma cláusula fixa (vinculada)?

CLÁUSULAS FIXAS E EDITÁVEIS 1. Cláusulas fixas (vinculadas) 2. Cláusulas editáveis (discricionárias) a. Obrigatórias b. Facultativas

Cláusulas fixas (vinculadas)

Cláusulas editáveis obrigatórias

Cláusulas editáveis facultativas

TERMOS DE REFERÊNCIA Art. 29. Devem ser utilizados os modelos de minutas padronizados de Termos de Referência e Projetos Básicos da Advocacia-Geral União, observadas as diretrizes dispostas no Anexo V, bem como os Cadernos de Logística expedidos pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, no que couber. 1º Quando o órgão ou entidade não utilizar os modelos de que trata o caput, ou utilizá-los com alterações, deverá apresentar as devidas justificativas, anexandoas aos autos. 2º Cumpre ao setor requisitante a elaboração do Termo de Referência ou Projeto Básico, a quem caberá avaliar a pertinência de modificar ou não os Estudos Preliminares e o Gerenciamento de Risco, a depender da temporalidade da contratação, observado o disposto no art. 23.

EDITAL E CONTRATO Art. 35. Devem ser utilizados os modelos de minutas padronizados de atos convocatórios e contratos da Advocacia-Geral União, observado o disposto no Anexo VII, bem como os Cadernos de Logística expedidos por esta Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, no que couber. 1º Quando o órgão ou entidade não utilizar os modelos de que trata o caput, ou utilizá-los com alterações, deverá apresentar as devidas justificativas, anexando-as aos autos. 2º No caso da contratação de prestação de serviços por meio do sistema de credenciamento, deverão ser observadas as diretrizes constantes do item 3 do Anexo VII-B.

IN E OS PARECERES REFERENCIAIS ADMINISTRAÇÃO: Juntar o parecer referencial JURÍDICO: Revisar o parecer por força da Instrução Normativa

MODELOS Compras Serviços Engenharia Outros serviços Pregão eletrônico Não continuados Continuados Serviços comuns Modalidades convencionais TR de TI Pregão eletrônico - SRP Pregão Sem mão de obra exclusiva Com mão de obra exclusiva Pregão eletrônico Convite Locação Pregão SRP Pregão Pregão Tomada de preços Pregão SRP Pregão SRP Concorrência

MODELOS DISPONÍVEIS Termo de Referência Ata de Registro de Preços Editais Contrato Habilitação Simplificada Habilitação Completa Ampla Participação Ampla Participação Híbrido Híbrido Exclusiva

Obrigada! Procuradoria Federal junto ao IFCE E-mail: pf.ifce@agu.gov.br Telefone: (85) 3401-2326