Vigilância em saúde Vigilância das Doenças Crônicas não Transmissíveis Aula 1

Documentos relacionados
aula 6: quantificação de eventos em saúde

CEENSP SAUDE DO TRABALHADOR: NOVAS REFERÊNCIAS RIO DE JANEIRO 21 DE NOVEMBRO DE 2012

Priorização em Saúde. Novembro/2015. Prof.ª Lívia Souza UFPE CAV Disciplina: Epidemiologia e Gestão

Internações Hospitalares. Primeira Base de Dados da Parceria Close-Up com SINDUSFARMA

GT Saúde do Servidor Amostra Nacional Gestão do Absenteísmo-Doença entre Servidores Estaduais Biênio

FONTES DE DADOS EM MORBIDADE

Sistema Informações em Mortalidade - SIM Funcionamento. Joaquim Valente

A BenCorp acredita que um trabalho de gestão da saúde integrado e bem aplicado promove, de forma eficaz, qualidade de vida para os usuários de planos

Perfil da mortalidade masculina no Estado de São Paulo Profile of male mortality in state of So Paulo

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEXT) PUC-CAMPINAS

Ano V Set./2017. Prof. Dr. André Costa Lucirton, Adrieli Dias dos Santos e Paulo Henrique dos S. Grange

Tópicos. Cenário Atual. Estratégias e custo efetividade. Metas para redução de Doenças Crônicas Não- Transmissíveis (DCNT) 2011

INDICADORES DE MORTALIDADE - Porto Alegre

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil

PERFIL DE MORBIMORTALIDADE DAS DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS. RECIFE, 2006 A 2017

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Vigilância das Doenças Crônicas Não

SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade. PORTO ALEGRE - Relatório 2008

CATEGORIA DE SERVIDORES

Ano V Set./2017. Adrieli L. Dias dos Santos, Paulo Henrique dos S. Grange, Prof. Dr. André Costa Lucirton e Prof.ª Gabriela Souza Assis

Hospital Rural de Cuamba RELATÓRIO ANUAL DE ÓBITOS DO HOSPITAL RURAL DE CUAMBA, Cuamba, Janeiro de 2016

Aspectos Atuais das Doenças Cardiovasculares da População Masculina Brasileira

Morre-se mais de doenças do aparelho circulatório, mas os tumores malignos matam mais cedo

CSEB em dados. Boletim do CIVIS. Comunicação, Informação e Vigilância em Saúde. outubro de 2015

Avaliação preliminar dos impactos sobre a saúde do desastre da mineração da Vale (Brumadinho, MG)

MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB

Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.

DOENÇAS CRÔNICAS: Câncer de Mama e Colo do Útero, Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus.

Brasília, 18 de agosto de Jarbas Barbosa Secretário de Vigilância em Saúde

FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA Projeto Avaliação das Organizações Sociais de Saúde OSS/São Paulo (Convênio SES SP/USP-FSP) ANÁLISE DA DEMANDA

RELATÓRIO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS E FATORES DE RISCO, PORTO ALEGRE, 1996 A 2009

Mobilização Global e Nacional para a Prevenção e Controle de DCNTs

RS Texto de Referência 5. Situação da Saúde no RS 1

Vigilância e Monitoramento de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis

A idade média ao óbito foi de 73,1 anos para os tumores malignos e 81,1 para as doenças do aparelho circulatório

Vigilância e Monitoramento de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. DCNT: Panorama Geral e Plano de Enfrentamento Parte 2. Profª. Tatiane as Silva Campos

ATENDIMENTO NAS URGÊNCIAS: causas externas como fator de internação em Sergipe, 2017 RESUMO

Perfil Epidemiológico do Suicídio no Estado do Paraná

Morbilidade Hospitalar Serviço Nacional de Saúde

Ações de prevenção e controle da doença renal crônica no Estado de Mato Grosso

Perfil Epidemiológico

Vigilância de Causas externas

Dados de Morbimortalidade Masculina no Brasil

Aumento dos suicídios em 2014

Vigilância de Causas externas

Período: Jan./2006 a dez./2012 Situação de Nascidos vivos, óbitos e doenças de notificação compulsória

5. MORTALIDADE E MORBILIDADE GERAL

Vigilância de Causas externas

Dados das Internações Sobrepostas ou Próximas (obtidas a partir de todas as internações no estado)

PORTO ALEGRE. Mortalidade Geral, 2009 e 2010

A evolução da mortalidade dos idosos no Distrito Federal na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) entre 2000 e 2013

MORTALIDADE EM PESSOAS IDOSAS NO BRASIL: UMA ANÁLISE ENTRE OS ANOS DE 2011 A 2015

Fórum de Defesa da Vida. Saúde Atenção Básica

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O ABSENTEÍSMO POR DOENÇA DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL E A PREVIDÊNCIA SOCIAL.

Custos de Internação no Nordeste e Sudeste: Um Panorama Geral e um breve enfoque na População de 60 anos e mais

TKCSA:DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO. PERÍODO: 2000 A 2011

ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO NA CRS LESTE COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE LESTE /2012

Mário Pereira António Tavares Unidade de Vigilância Epidemiológica Departamento de Saúde Pública ARSLVT, IP Turcifal, 11 de Março -2010

Vigilância de Causas externas

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Barcarena DEMOGRAFIA População Total População por Gênero

PEC-2939 Diagnóstico e Prognóstico do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul

Vigilância Epidemiológica das Doenças transmissíveis. Profª Sandra Costa Fonseca

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: São Félix do Xingu

GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação Internacional de

Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II

Vigilância de Fatores de Risco: Obesidade

POLÍTICA DAS DANT Doenças e Agravos Não Transmissíveis Coordenação Geral das Políticas Públicas em Saúde - SMS/PMPA

Homem que se cuida curte todas as fases da vida de seus filhos. Pré-Natal também é coisa de homem!

MORBILIDADE HOSPITALAR

Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Brasil tem interface com Saúde Bucal?

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE

Vigilância de Causas externas

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES: Recife, 2006 a 2016

OESTE EM Nº DESENVOLVIMENTO Boletim de Conjuntura Econômica Regional do Oeste do Paraná Tema: Saúde

Termo de Compromisso para a Redução do Sódio em Alimentos Processados e divulgação dos dados do Vigitel hipertensão

PERFIL ASSISTENCIAL E EPIDEMIOLÓGICO HE Fechamento 2016

MORBILIDADE HOSPITALAR

Diagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017

RECORTE DOS INQUÉRITOS EPIDEMIOLÓGICOS DE ABRANGÊNCIA NACIONAL - 001/2017

Análise dos Internamentos Hospitalares na Região Norte

Comparação entre os Inquéritos. Diferença estatisticamente significativa (com tendência de aumento) p<0,001

MOTIVOS DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES DA PESSOA IDOSA NO ÂMBITO DO SUS

VIGITEL Periodicidade: anual 2006 a 2011

PORTO ALEGRE. Relatório da Mortalidade Geral em Porto Alegre

Vigilância de Fatores de Risco: Obesidade e inatividade física

Perfil da morbidade das internações masculinas no Estado de São Paulo Profile of male hospitalizations in the State of São Paulo

VIGITEL BRASIL Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão

Traumatismos decorrentes de acidentes automobilísticos

REPÚBLICA DE CABO VERDE RELATÓRIO ESTATÍSTICO 2015

Saúde Brasil Uma análise da situação de. e internacional de. Brasília, 14 de dezembro de 2010

SIM Sistema de Informação sobre Mortalidade

Ideal de Saúde. Ideal de Saúde. Morte. Morte

Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade

Óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos maternos Notas Técnicas

INDICADORES DE SAÚDE II

Transcrição:

Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto. Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia IV Vigilância em saúde Vigilância das Doenças Crônicas não Transmissíveis Aula 1 1

Vigilância das doenças crônicas não transmissíveis As doenças crônicas não transmissíveis possuem uma ou mais das características: São permanentes Deixam deficiências mesmo que residuais Etiologia multifatorial Longo período de latência Início indefinido A influência de um determinado fator em sua incidência e prognóstico é variável

Quais são as doenças que mais matam no Brasil? E considerando apenas crianças e adolescentes?

Datasus, 2017

Mortalidade proporcional em menores 20 anos. Capitulo CID-10. Brasil 2014 I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias Todas as outras XX. Causas externas de morbidade e mortalidade X. Doenças do aparelho respiratório XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas XVI. Algumas afec originadas no período perinatal Datasus, 2017

Maiores causas de morte do cap IX doenças do aparelho circulatório da CID-Brasil, 2014 I21 Infarto agudo do miocardio 25.64% I64 Acid vasc cerebr NE como hemorrag isquemico 11.88% I50 Insuf cardiaca 7.87% I10 Hipertensao essencial 6.75% I25 Doenc isquemica cronica do coracao 4.99% Datasus, 2017

Maiores causas de morte do cap II Neoplasias, Brasil, 2014 C34 Neopl malig dos bronquios e dos pulmoes 12.64% C50 Neopl malig da mama 7.38% C61 Neopl malig da prostata 7.06% C16 Neopl malig do estomago 7.00% C18 Neopl malig do colon 5.14% Datasus, 2017

Maiores causas de morte do cap XX Causas Externas, Brasil, 2014 X95 Agressao disparo outr arma de fogo ou NE 24.95% X99 Agressao objeto cortante ou penetrante 5.81% V89 Acid veic mot n-mot tipos de veic NE 5.64% X70 Lesao autoprov intenc enforc estrang sufoc 4.52% W18 Outr quedas no mesmo nivel 3.23% Datasus, 2017

Maiores causas de morte do cap X - Ap. Respiratório, Brasil, 2014 J18 Pneumonia p/microorg NE 45,81 J44 Outr doenc pulmonares obstrutivas cronicas 25,00 J98 Outr transt respirat 5,20 J15 Pneumonia bacter NCOP 4,95 J43 Enfisema 3,11 Outras causas do capitulo 15,94 Datasus, 2017

Mortalidade por sexo, evolução temporal, 2000-2013

Mortalidade prematura por DCNT

O que essas causas têm em comum? FATORES DE RISCO! OBESIDADE TABAGISMO INGESTÃO EXCESSIVA DE ÁLCOOL INATIVIDADE FÍSICA ALIMENTAÇÃO INADEQUADA Brasil. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) No Brasil 2011-2022, 2011

O que está sendo feito no Brasil? PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) NO BRASIL 2011-2022 Brasil. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) No Brasil 2011-2022, 2011

Vigilância das DCNT Objetivo: Conhecer a distribuição, a magnitude e a tendência das doenças crônicas e agravos e seus fatores de risco, além de apoiar as políticas públicas de promoção à saúde. Componentes: a) monitoramento dos fatores de risco; b) monitoramento da morbidade e mortalidade específica das doenças; c) respostas dos sistemas de saúde, que também incluem gestão, ou políticas, planos, infraestrutura, recursos humanos e acesso a serviços de saúde essenciais, inclusive a medicamentos (WHO, 2011). Brasil. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) No Brasil 2011-2022, 2011

Monitoramento de fatores de risco VIGITEL, inquérito por telefone que, com 54 mil entrevistas anuais, investiga a frequência de fatores de risco e proteção para doenças crônicas e morbidade referida em adultos ( 18 anos) residentes em domicílios com linha fixa de telefone nas capitais do Brasil. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) informações sobre morbidade e alguns fatores de risco e, ainda, a Pesquisa especial de Tabagismo (PETab). Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), inquérito com cerca de 63 mil alunos do 9º ano das escolas públicas e privadas das capitais do Brasil e do Distrito Federal, feito em parceria entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os Ministério da Saúde e da Educação, que acontece a cada três anos.

Estimativas da variação temporal de indicadores (2006-2015) Aspectos avaliados: Tabagismo Excesso de peso e obesidade Consumo alimentar Atividade física Consumo abusivo de bebidas alcoólicas Condução de veículo motorizado após consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas Autoavaliação do estado de saúde Realização de exames de detecção precoce de câncer em mulheres e citologia oncótica Morbidade autorreferida: hipertensão, diabetes e dislipidemia

Monitoramento da morbidade e mortalidade das DCNT no Brasil O monitoramento da morbimortalidade em DCNT, componente essencial para a vigilância, é realizado por meio dos sistemas de informações do SUS e outros. Sistemas de informação do SUS mais importantes para as DCNT SIH SUS (internação hospitalar no SUS) SIM (mortalidade) Brasil. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) No Brasil 2011-2022, 2011

Monitoramento da morbidade e mortalidade das DCNT no Brasil

Registro de Câncer de Base Populacional coleta dados de uma população claramente específica (com diagnóstico de câncer) em uma área geográfica delimitada. nos fornecem informações sobre o número de casos novos, detectar setores da área onde a população local é mais afetada pela doença, fatores ambientais que podem estar relacionados e influenciar na prevalência da doença, identificar grupos étnicos afetados promovendo... auxiliam na determinação da necessidade de campanhas para a detecção precoce e prevenção do câncer, como também na avaliação de novas técnicas diagnósticas.

Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022 Quatro doenças: o doenças do aparelho circulatório, câncer, respiratórias crônicas e diabetes Cinco fatores de risco o tabagismo, consumo nocivo de álcool, inatividade física, alimentação inadequada e obesidade Brasil. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) No Brasil 2011-2022, 2011

Prevalência de Diabetes

Prevalência de obesidade

Evolução temporal de diabetes e obesidade

Brasil. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) No Brasil 2011-2022, 2011

Plano de Ações Estratégicas...Metas reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2% ao ano; reduzir a prevalência de obesidade em crianças; reduzir a prevalência de obesidade em adolescentes; deter o crescimento da obesidade em adultos; reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool; aumentar a prevalência de atividade física no lazer; aumentar o consumo de frutas e hortaliças; reduzir o consumo médio de sal; reduzir a prevalência de tabagismo; aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos; aumentar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino em mulheres de 25 a 64 anos; tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer.

Como o médico pode colaborar no monitoramento das DCNT? 1. Preenchendo corretamente a o Laudo Médico para o preenchimento da autorização de internação hospitalar (AIH) e a Alta 2. Preenchendo corretamente a declaração de óbito alimentam SIH SUS SIM

Componentes da AIH que devem ser preenchidos pelo médico 1. Laudo Médico para Emissão de AIH É o instrumento para solicitação de internação do paciente, devendo ser corretamente preenchido pelo profissional médico em todos os seus campos. além da identificação do paciente, deve conter informações de anamnese, exame físico, exames subsidiários (quando houver), as condições que justifiquem a internação e o diagnóstico inicial. O médico registrará ainda, em campo próprio, o seu CRM e CPF, assim como, o código do Procedimento Solicitado correspondente ao diagnóstico constante do laudo Médico, de acordo com a Tabela SI H - SUS.

Tipo de procedimento solicitado

Total de internações

Procedimentos mais realizados 2010 e 2014 (http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/qiuf.def) Procedimento 2010 2014 0407020039 APENDICECTOMIA 96066 103966 0303060107 TRATAMENTO DE CRISE HIPERTENSIVA 118732 90070 0304100013 TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS DE PACIENTE ONCOLÓGICO 146729 93701 0303030038 TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS 130062 112707 0303150050 TRATAMENTO DE OUTRAS DOENCAS DO APARELHO URINARIO 121978 146656 0407040102 HERNIOPLASTIA INGUINAL / CRURAL (UNILATERAL) 129630 115634 0407030026 COLECISTECTOMIA 134200 133286 0415010012 TRATAMENTO C/ CIRURGIAS MULTIPLAS 125763 171831 0305020013 TRATAMENTO DA PIELONEFRITE 147233 123266 0303010037 TRATAMENTO DE OUTRAS DOENÇAS BACTERIANAS 128701 211239 0303040149 TRATAMENTO DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - AVC (ISQU. OU HEM.) 175374 181837 0303100044 TRATAMENTO DE INTERCORRENCIAS CLINICAS NA GRAVIDEZ 170685 199312 0301060088 DIAGNOSTICO E/OU ATENDIMENTO DE URGENCIA EM CLINICA MEDICA 184722 188355 0411020013 CURETAGEM POS-ABORTAMENTO / PUERPERAL 199407 187666 0303060212 TRATAMENTO DE INSUFICIENCIA CARDIACA 272246 227886 0303140046 TRATAMENTO DAS DOENCAS CRONICAS DAS VIAS AEREAS INFERIORES 331419 233521 0303010061 TRATAMENTO DE DOENÇAS INFECCIOSAS E INTESTINAIS 491196 318864 0303170093 TRATAMENTO EM PSIQUIATRIA (POR DIA) 460406 335151 0411010034 PARTO CESARIANO 621270 662433 0303140151 TRATAMENTO DE PNEUMONIAS OU INFLUENZA (GRIPE) 798137 674752 0310010039 PARTO NORMAL 1190275 1049972

Outros procedimentos frequentes Procedimento 2010 2014 0303070072 TRATAMENTO DE DOENCAS DO FIGADO 54397 54952 0303060190 TRATAMENTO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 55513 62892 0310010047 PARTO NORMAL EM GESTACAO DE ALTO RISCO 53546 71284 0304100021 TRATAMENTO CLÍNICO DE PACIENTE ONCOLÓGICO 8783 117885 0415040035 DEBRIDAMENTO DE ULCERA / DE TECIDOS DESVITALIZADOS 57490 79391 0407040129 HERNIOPLASTIA UMBILICAL 60339 64015 0409060135 HISTERECTOMIA TOTAL 62565 60644 0303010010 TRATAMENTO DE DENGUE CLÁSSICA 87674 34738 0303140135 TRATAMENTO DE OUTRAS DOENCAS DO APARELHO RESPIRATORIO 64894 56827 0303030046 TRATAMENTO DE DISTURBIOS METABOLICOS 74565 59092 0301060010 DIAGNOSTICO E/OU ATENDIMENTO DE URGENCIA EM CLINICA PEDIATRICA 70738 71374 0301060070 DIAGNOSTICO E/OU ATENDIMENTO DE URGENCIA EM CLINICA CIRURGICA 69420 82380 0308010019 TRATAMENTO DE TRAUMATISMOS DE LOCALIZACAO ESPECIFICADA / NAO ESPECIFICADA 65385 102631 0303060280 TRATAMENTO DE SINDROME CORONARIANA AGUDA 72912 77033 0303080060 TRATAMENTO DE ESTAFILOCOCCIAS 84138 78886 0303070129 TRATAMENTO DE TRANSTORNOS DAS VIAS BILIARES E PANCREAS 83171 90071 0303070102 TRATAMENTO DE OUTRAS DOENCAS DO APARELHO DIGESTIVO 81644 94809 0411010026 PARTO CESARIANO EM GESTACAO DE ALTO RISCO 79347 108518 0303070064 TRATAMENTO DE DOENCAS DO ESOFAGO ESTOMAGO E DUODENO 101403 75078 0303080078 TRATAMENTO DE ESTREPTOCOCCIAS 98093 84667

Morbidade CID-10

Relembrando a CID!!!! A 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças passou a ter a seguinte denominação: Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Na prática, é conhecida como CID-10. Foi conceituada para padronizar e catalogar as doenças e problemas relacionados à saúde, tendo como referência a Nomenclatura Internacional de Doenças, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. 3 volumes o mais importante é o volume I DATASUS

CID 10 Volume I 28 Capítulos contendo vários Agrupamentos que são conjuntos de Categorias que correspondem ao código com uma letra (relacionada a um capítulo) e dois dígitos (A00-Z99) e que são subdivididos em 10 Subcategorias onde a cada código de categoria junta-se um ponto e um algarismo do.0 ao.9) e que formam o código completo da doença.

CID 10 Volume I (cont) Núcleo da classificação - lista de códigos de três caracteres (páginas 31 a 108) É o essencial para apresentação das estatísticas de mortalidade por causas. Centro Brasileiro para Classificação de Doenças - USP

CID 10 CAPÍTULOS Capítulo I Algumas doenças infecciosas e parasitárias (A00-B99) Capítulo II Neoplasias [tumores] (C00-D48) Capítulo III Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários (D50-D89) Capítulo IV Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (E00-E90) Capítulo V Transtornos mentais e comportamentais (F00-F99) Capítulo VI Doenças do sistema nervoso (G00-G99) Capítulo VII Doenças do olho e anexos (H00-H59) Capítulo VIII Doenças do ouvido e da apófise mastóide (H60-H95) Capítulo IX Doenças do aparelho circulatório (I00-I99) Capítulo X Doenças do aparelho respiratório (J00-J99) Capítulo XI Doenças do aparelho digestivo (K00-K93) Capítulo XII Doenças da pele e do tecido subcutâneo (L00-L99) Capítulo XIII Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (M00-M99) Capítulo XIV Doenças do aparelho geniturinário (N00-N99) Capítulo XV Gravidez, parto e puerpério (O00-O99) Capítulo XVI Algumas afecções originadas no período perinatal (P00-P96) Capítulo XVII Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas (Q00-Q99) Capítulo XVIII Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte (R00-R99) Capítulo XIX Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas (S00-T98) Capítulo XX Causas externas de morbidade e de mortalidade (V01-Y98) Capítulo XXI Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde (Z00-Z99) Capítulo XXII Códigos para propósitos especiais (U00-U99)

App celular!!!