A indústria Gráfica e o Meio Ambiente. Rosana González Aléssio

Documentos relacionados
Unidade de Medida A0010

Ficha de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Econômico Fórmula concentrada que permite economia no gasto do produto quando diluído.

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

Módulo 2 Conceitos de aspectos e impactos ambientais / Exercícios

SINALMAX COML E INDL DE SINALIZAÇÃO LTDA. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ

Tecido Photo Premium 131g

Versão 1.0 Numero da FISPQ: Data da revisão: Sika Superfix. : Adesivo

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CREDITÁ S.A. Crédito, Financiamento e Investimento

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Araucária Serviços Topográficos, Projetos e Consultoria CNPJ / São José do Ouro/RS Tel.:

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICO FISPQ 201. ARES DET 201

Código: MINV-P-003 Versão: 03 Vigência: 03/2011 Última Atualização: 02/2016

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE PESCADO (Produção acima de 1.500kg dia)

Ação em caso de derrames de Produtos Químicos

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO BANCO DA AMAZÔNIA

Rua Anaburgo, 4000, G2 - Distrito Industrial Norte Joinville - SC, Cep:

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA

BANHO DE CROMO BRILHANTE

FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos

Código interno de identificação: LG-140 MP-41 MC-41 MP-42 MC-42 MP-43 MC-43 MP-61 MC-61 MP-62 MC-62 MP-63 MC-63

Campanha Passaporte Verde Plano de Ação do Estabelecimento

Contrata Consultor na modalidade Produto

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo

Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) VANTAGE LIMPA CARPETES E TAPETES

Política de Responsabilidade Socioambiental - (PRSA) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA).

CREA SP GT ENGENHARIA E ARQUITETURA SUSTENTÁVEL NA AUTO CONSTRUÇÃO

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000

Minuta Circular Normativa

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

Treinamento IMPERGEL PU

Nome do produto: MC Injekt 2300 Top (B) Data da última revisão: 22/07/ Nome da empresa: MC-Bauchemie Brasil Indústria e Comércio Ltda

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

Trabasil NP3. FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos Pág. 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO 2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Revisão Produto Data da revisão Página

Sustentabilidade no Setor Público, A3P e Planos de Logística Sustentável

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - PRSA

Gestão ambiental e gerenciamento de resíduos. Prof. ª Karen Wrobel Straub

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Safety Data Sheet. Óxido de Zinco Óxido de Zinco

Manutenção volante. A DDS SERVIÇOS possui muita experiência com este modelo de manutenção com resultados altamente satisfatórios.

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) HIDROCLEAN

Ao considerar o impacto ambiental das empilhadeiras, observe toda cadeia de suprimentos, da fonte de energia ao ponto de uso

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS CONFORME ABNT NBR

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Secundário da Madeira. Tipo de Curso d água Nome Bacia Hidrográfica

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO DE CLUBE RECURSOS Guia para implementação do Memorando de Entendimento de clube

Curso de Formação em Licenciamento e Fiscalização Ambiental. Marconi Vieira da Silva Engenheiro Ambiental Hybsen Silva Pinheiro Engenheiro Agrônomo

Modelagem De Sistemas

Abril de Daniela Alexandra Diogo

CIÊNCIAS NATURAIS 8º ANO ANO LETIVO 2015/2016 PLANO DE ESTUDOS. O aluno, no final do 8.º ano, deve atingir os objetivos em seguida apresentados:

Embalagens para Transporte Terrestre de Produtos Perigosos ABRE Associação Brasileira de Embalagem

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos)

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

c) Aplicar os princípios de pesquisa operacional mediante:

ISO 9000 e ISO

Tecnologias para disposição final de resíduos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte. Dr. Cristiano Kenji Iwai

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) DETERGENTE LIMPOL (Neutro, Cristal, Limão, Coco, Maçã, Chá Verde, Laranja e Caribe)

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FISPQ

Fundamentos de Teste de Software

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Data de emissão: Dez Revisão: 2 Revisado em: 14/05/12 Pagina de 1 a 5

Processo de Gerenciamento do Catálogo de Serviços de TIC

CERTIFICAÇÃO. Sistema de Gestão

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

Desafios da Gestão Municipal de Resíduos Sólidos

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo

ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS

Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais

PLANO ESTRATÉGICO REVISÃO 4.0 DE 09/09/2015

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

Adequação a Legislação - Gerenciamento de Resíduos - Prevenção a Poluição. 1ª Edição - Julho/09

Causa grave irritação ocular Pode causar irritação respiratória. Ao manipular utilize vestimenta de proteção adequada (EPI)

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos em acordo com a NBR Leucophor UB liq 80 Página 1 / 6

Descrição da Estrutura de Gerenciamento Risco Operacional -

FISPQ. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. LAVA ROUPA MALTEX (Tradicional, Coco)

Análise de Requisitos

PROCEDIMENTO GERAL Gestão documental

DIRETRIZES DE SUSTENTABILIDADE II Feira da Sustentabilidade - Compartilhando novas leituras e inspirações 14 a 16 de abril de 2016 Piracicaba/SP

Tratamento de efluentes

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

PROJETO DE LEI N o, DE 2009

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS

OBJETIVOS DESTE ENCONTRO

Implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA)

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

O PAPEL E AS RESPONSABILIDADES DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS NA GOVERNANÇA

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 185, DE 2011.

Transcrição:

A indústria Gráfica e o Meio Ambiente Rosana González Aléssio

Conceitos Ambientais Meio Ambiente Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo, ar água, solo, recursos naturais,flora, fauna, seres humanos e suas interrelações Aspecto Ambiental Elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente

Conceitos Ambientais Impacto Ambiental Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização Desenvolvimento Sustentável onde a exploração de recursos naturais e a orientação dos investimentos estão de acordo com as necessidades atuais da humanidade sem comprometer as futuras gerações

Conceitos Ambientais Prevenção à poluição (redução na fonte) É o uso de práticas, processos, técnicas ou tecnologias que evitem ou minimizem a geração de resíduos e poluentes na fonte geradora, reduzindo os riscos globais à saúde humana e o meio ambiente

As nossas atividades diárias geram resíduos que precisam ser corretamente destinados

MELHORES PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Assim caminha a humanidade 8.000 a.c. surgimento do homem na face da terra Desenvolvimento transformação do meio Industrialização resíduos desequilíbrio Poluição ambiental

Resíduo é aquilo que resta de qualquer substância ou a sobra do que sofreu alteração de qualquer agente exterior, por processos mecânicos, químicos, físicos, etc. (Aurélio, Século XXI). Qualquer atividade humana é, por natureza, geradora de resíduos.

Gerenciamento de Resíduos Sólidos (GRS) Processo que compreende manipulação, o acondicionamento, transbordo, o tratamento, a reciclagem, e a destinação final dos resíduos Sólidos. Ações que tomamos para destinar corretamente os resíduos produzidos nas nossas atividades No Brasil, a gestão de resíduos é orientada a partir das Normas Brasileiras, Legislações CONAMA, Decretos Leis e outros

Gerenciamento de Resíduos Sólidos (GRS) OS 3Rs A partir da ECO 92 oficializou busca da minimização do resíduo prevenção (redução na fonte), (reuso) e reciclagem (3 R s). A política dos 3 R s: consagrada na Agenda 21, tem por objetivo reduzir o impacto ambiental negativo das atividades humanas já que normalmente a sua aplicação implica na poupança de recursos não-renováveis e uma mais baixa emissão de poluentes para o solo, águas e atmosfera.

O gerenciamento de resíduos deve priorizar OS 3Rs REDUÇÃO REUSO RECICLAGEM

Diretrizes básicas para o GRS com foco nos 3Rs Reduzir a geração de resíduos Reutilizar o que for possível Reciclar os resíduos passíveis de reciclagem Tratar os resíduos passíveis de tratamento Dispor adequadamente os demais resíduos Controlar efetivamente o gerenciamento dos resíduos desde a sua geração até a disposição final Promover a Segurança e a Saúde do homem e do Meio Ambiente

Hierarquia de Gerenciamento de resíduos

A indústria Gráfica e o Meio Ambiente A atividade industrial gráfica pode ser: desempenhada de modo seguro e saudável do ponto de vista da saúde Humana E quanto a proteção ambiental

Para tanto é necessário que: Sejam conhecidas e corretamente controladas as emissões de: Efluentes líquidos industriais Resíduos sólidos Emissões atmosféricas Ruídos Vibração E radiação

Aspectos ambientais mais relevantes: Efluentes líquidos: No processamento de imagens: (reveladores, fixadores e resíduos de prata) Preparação de formas: (solventes, reveladores, soluções ácidas, alcalinas, lacas, e outros podendo também gerar demanda química de oxigênio (DQO)

Aspectos ambientais mais relevantes: Efluentes líquidos: Limpeza de rolos, formas e soluções de molha: (líquidos contendo hidrocarbonetos e resíduos de tintas que podem gerar odor, sólidos suspensos, e dependendo da tinta, vestígios de metais pesados, e ainda, resíduos de lubrificantes e graxas. Podem gerar demanda química de oxigênio (DQO) Diversas etapas: Água contaminada com despejos oriundos da lavagem de pisos, coleiros, molhas ácidas, solventes, bem como resíduos de óleos e graxas

Aspectos ambientais mais relevantes: Resíduos sólidos: Processamento de imagens: embalagens vazias, filmes usados, material vencido Preparação de formas: chapas usadas, defeituosas, filmes revelados, materiais vencidos Impressão papéis impressos (malas) latas de tintas vazias, panos e estopas contaminados Diversas etapas produtos e materiais rejeitados, restos de insumos contaminados, estrados, plástico, adesivos

Aspectos ambientais mais relevantes: Resíduos sólidos: Funcionamento da empresa: resíduos ambulatoriais patogênicos, lixo orgânico, restos de varrição, lâmpadas usadas, lodos de tratamento de efluentes, lodos sépticos, resíduos de manutenção principalmente óleos e graxas

Aspectos ambientais mais relevantes: Emissões atmosféricas: Diversas etapas: emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC s) originários da evaporação de solventes

Aspectos ambientais mais relevantes: Outros: Diversas etapas: emissão de ruídos e vibrações, originados pelo funcionamento das máquinas de impressão e pós-impressão

O passo a passo para a gestão ambiental: Passo I Protocolo de avaliação: 1) Levantar o inicio das operações da empresa, para verificar o correto enquadramento à legislação ambiental 2) Levantar possíveis impactos ambientais anteriores à instalação e posteriores já identificados 3) Estabelecer a implantação da gestão ambiental na empresa

O passo a passo para a gestão ambiental: Passo II Identificação dos resíduos da empresa (inventário ambiental) Para facilitar a elaboração do inventário ambiental da empresa, e ter um RX completo de todos os resíduos gerados o ideal é que: Sejam identificadas todas as fontes geradoras: Verificar todas as operações e atividades que usam materiais, matérias primas, ou algum tipo de insumo e que gerem resíduos destas operações ou atividades, incluir as atividades, produtivas, administrativas, de refeitório, ambulatorial etc...

O levantamento seja feito separadamente por tipo de resíduo: Identificar: Todos os pontos de geração de resíduos Qualificar: Os resíduos de acordo com suas propriedades físicas, químicas e/ou infecto contagiosas. Quantificar: Os resíduos gerados segregando-os por sua natureza química. Definir: Baseando-se nos levantamentos feitos a destinação mais adequada para cada resíduo (sólido, líquido, gasoso)

O levantamento seja feito separadamente por tipo de resíduo: Considerar: Composição e classe do resíduo Quantidade gerada por mês Métodos disponíveis de controle Destinação Sugestão de Melhorias Para ruído avaliar em cada setor, e área externa conforme normas pertinentes

Aplicar: O princípio dos 3Rs Reduzir a geração do resíduo Reusar no processo o que for possível Reciclar Dispor sempre considerando a classe do resíduo

A classificação brasileira de resíduos encontra-se nas normas: NBR 10004 - Resíduos Sólidos NBR 10005 - Lixiviação de Resíduos NBR 10006 - Solubilização de Resíduos NBR 10007 - Amostragem de Resíduos Classificação Procedimento Procedimento Procedimento A norma NBR 10004 - Resíduos Sólidos-Classificação, classifica os resíduos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, indicando quais os resíduos devem ter manuseio e destinação mais rigidamente controlados.

Segundo a Norma NBR 10004 os resíduos são agrupados em três classes: Resíduos Classe I - perigosos; Resíduos Classe II - não inertes Resíduos Classe III - inertes.

RESÍDUOS CLASSE I - PERIGOSOS São classificados como resíduos classe I ou perigosos, os resíduos sólidos ou mistura de resíduos que, em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para o aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou apresentar efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada.

RESÍDUOS CLASSE II - NÃO INERTES São classificados como classe II ou resíduos não inertes, os resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que não se enquadram na classe I - perigosos ou na classe III - inertes. Estes resíduos podem ter propriedades tais como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água

RESÍDUOS CLASSE III - INERTES São classificados como classe III ou resíduos inertes, os resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos ao teste de solubilização (Norma NBR 10006 Solubilização de Resíduos Procedimento ) não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados, em concentrações superiores aos padrões definidos na Listagem 8 padrões para o teste de solubilização. Como exemplos destes materiais, pode-se citar: rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são facilmente decompostos.

Prevenção à poluição Minimização da geração de resíduos através de alternativas economicamente viáveis e tecnicamente possíveis, tais como: Redução do volume de resíduos gerados; Redução da toxicidade dos resíduos; Prevenção da geração de resíduos perigosos; Utilização de dispositivos de resíduos que evitem a destinação no solo. As possibilidades de minimização dos resíduos incluem: Perfeito entendimento do processo; Envolvimento das pessoas que detêm o conhecimento do processo; Treinamento de pessoal e manutenção; Alterações de caráter técnico; Pesquisa de novas tecnologias ambientalmente vantajosas.

Prevenção à poluição MEDIDAS RECOMENDADAS 1.Usar materiais de maior pureza; 2.Usar matérias primas menos tóxicas; 3.Usar materiais não corrosivos; 4.Converter os processos por batelada em processos contínuos; 5.Efetuar inspeção e manutenção mais rigorosa de equipamentos; 6.Melhorar o treinamento dos operadores; 7.Efetuar supervisão contínua; 8.Adotar práticas operacionais adequadas; 9.Eliminar ou reduzir o uso de água para limpeza de derramamentos; 10.Implementar técnicas adequadas de limpeza de equipamentos; 11.Usar sistemas de monitoramento aprimorados; 12.Usar bombas com selo mecânico duplo.

Prevenção à poluição Manuseio de Materiais 1.Segregar as embalagens vazias por tipo de material estocado (conteúdo); 2.Utilizar tambores laváveis e passíveis de reciclagem; 3.Comprar materiais a granel ou em embalagens maiores; 4.Comprar materiais em embalagens previamente pesadas. Solventes de Limpeza 1.Instalar e operar tanques de limpeza de forma apropriada; 2.Evitar contaminação cruzada de solventes; 3.Evitar contaminação de solventes com água; 4.Remover o lodo continuamente; 5.Monitorar a composição dos solventes; 6.Consolidar operações de limpeza a frio; 7.Reciclar solventes gastos.

Prevenção à poluição Agentes de Limpeza Alcalinos/Ácidos 1.Instalar e operar os tanques de limpeza adequadamente; 2.Evitar contaminação cruzada de solventes; 3.Remover o lodo freqüentemente. Soluções Decapantes e de Acabamento Superficial 1.Aumentar a vida do banho de solução de tratamento superficial; 2.Usar banhos galvânicos com concentrações menores; 3.Usar cromo trivalente em lugar do cromo hexavalente; 4.Usar soluções galvânicas sem cianetos; 5.Usar técnicas de recuperação em linha; 6.Regenerar soluções de banhos gastos; 7.Segregar todas as correntes de resíduos ; Inspecionar todas as partes para verificação da limpeza.

Prevenção à poluição Águas de Lavagem 1.Instalar e operar os tanques de lavagem de forma apropriada; 2.Usar tanques de lavagem múltiplos; 3.Instalar drenos e tanques para gotejamento; 4.Usar unidades de aspersão tipo spray 5.Agitar o banho de lavagem; 6.Usar água deionizada para lavagem; 7.Reciclar e reusar águas de lavagem; 8.Segregar todas as correntes de resíduos; 9.Reaproveitar metais das águas de lavagem.

Alterações de Tecnologia Mudanças no processo: mudanças no arranjo dos equipamentos e tubulações; automatização; Mudança nas condições operacionais: redução do consumo de água; redução do consumo de energia; Substituição de tecnologia: solução a longo prazo; estudos e pesquisas prolongadas; investimentos consideráveis; Tecnologias Limpas: produção com geração de quantidade zero de resíduos.

Mudanças de Procedimentos práticas Operacionais Prevenção de perdas: Alterações dos procedimentos organizacionais e dos aspectos institucionais; Limitar a geração desnecessária de resíduos atribuída à intervenção humana (ou pela falta dela); Treinamento de pessoal; Controle de inventário; Melhoria do manuseio dos materiais; Criação de escalas para utilização de equipamentos; Prevenção de derramamentos e vazamentos; Manutenção preventiva. Segregação das correntes de resíduos: Acumulação segregada dos resíduos no ponto de geração ou na separação dos resíduos de acordo com suas características visando sua destinação final; Segregação viabiliza a recuperação ou reprocessamento dos resíduos. Segregação de resíduos perigosos dos nãoprodução com geração de quantidade zero de resíduos.