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Transcrição:

Estratégia Mensal - Abril Realização de lucros em março. Após dois meses consecutivos de alta, o Ibovespa passou por uma leve realização de lucros durante o mês de março, movimento que pode ser considerado saudável, considerando ainda as perspectivas positivas para a bolsa brasileira. A realização, vale destacar, teve entre os condutores os investidores estrangeiros, que até o dia 29/03, retiraram R$ 3,3 bilhões da Bovespa, e o recuo dos preços das commodities (petróleo Brent caiu cerca de 5% e o minério de ferro 12%). Com isso, o Ibovespa encerrou o mês com queda de 2,5%. Debates no Congresso americano alimentam volatilidade nos mercados... Tivemos no mês de março o primeiro grande debate do atual governo Trump e, também, o primeiro revés da atual administração. A não aprovação da substituição do sistema de saúde do país levantou uma dúvida sobre qual será a capacidade do governo em aprovar temas mais relevantes para o mercado financeiro, tais como a redução dos impostos e a reforma fiscal do país. O quadro ainda é incerto e temos pouca visibilidade sobre os próximos passos, mas ressaltamos a importância do tema para os ativos de risco e a agenda de crescimento dos EUA. Devemos lembrar que os principais índices acionários americanos estão próximos das máximas históricas, sujeitos portanto a alguma realização de lucros e/ou a necessidade de novos direcionadores para a manutenção do apetite ao risco. Ainda assim, ressaltamos que a recente melhora das projeções dos lucros nos EUA conduziu os múltiplos das empresas para a direção da média histórica....contudo, os desdobramentos domésticos devem seguir direcionando os mercados locais. A continuidade do ajuste fiscal deve continuar sendo o principal direcionador para os ativos brasileiros. Nos últimos dias de março, ganhou destaque a notícia sobre a mudança na proposta da Reforma da Previdência, que retirou os Estados e Municípios das novas regras. É importante ponderar entre as diversas variáveis desta mudança. Se por um lado a alteração pode diminuir a eficácia financeira da reforma, por outro pode aumentar a possibilidade de que seja aprovada e, mais além, coloca na mesma direção o Governo Federal e os Estados. O fato é que o assunto vem cada vez mais atraindo atenção das diversas áreas, como era de se esperar, tendo em vista a importância do debate. Índices Março 2017 Ibovespa -2,5% 7,9% Dow Jones -0,7% 4,3% S&P 500 0,0% 5,0% FTSE 100 0,8% 2,8% PCAC 5,4% 5,9% DAX 4,0% 7,5% Fonte: Bloomberg Performance Reiteramos que nossa visão para a bolsa brasileira segue construtiva, baseada nos pilares que destacamos há meses, como a queda dos juros, retomada da economia, melhorias regulatórias e, sem dúvida, o ajuste fiscal das contas públicas. Em nossas Carteiras Recomendadas, seguimos com uma estratégia de maior seletividade. Combinamos a exposição de ações ligadas a setores exportadores, com ações sensíveis a cortes nas taxas de juros e micro reformas, representadas por companhias do setor elétrico, concessões e Petrobras. Sugerimos ainda algumas alternativas mais sensíveis à economia doméstica, com posições relacionadas a bancos e ações de consumo. Performance Histórica 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 mar/17 Ibovespa 32,9% 43,6% -41,1% 82,7% 1,0% -18,1% 7,4% -15,5% -2,9% -13,3% 38,9% 7,9% -2,5% Arrojada 33,3% 41,6% -55,7% 124,4% 19,0% -13,6% 17,7% 17,4% 11,9% -7,9% 37,2% 6,9% -3,6% Dividendos 37,2% 47,2% -19,3% 52,0% 39,0% 26,8% 20,2% 3,5% 11,1% -23,3% 21,1% 1,4% -6,7% Top 10 - - - 123,2% 28,5% -13,6% 33,7% 15,3% 4,5% -3,0% 28,5% 8,1% -2,9% Fonte: Bradesco BBI Estratégia Pessoas Físicas José Cataldo* Aloisio Lemos Ricardo França Renato Chanes *Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10.

Conteúdo Gráficos Mensais 3 Carteiras Recomendadas 4 Carteira Top 10 4 Carteira Dividendos 9 Carteira Arrojada 12 Visão Macroeconômica 13 Projeções Econômicas 14

7 0. 0 0 6 0. 0 0 5 0. 0 0 4 0. 0 0 3 0. 0 0 2 0. 0 0 1 0. 0 0 0 Estratégia Mensal Gráficos Mensais IBOVESPA Fluxo de Investidores Estrangeiros P/L próximos 12 meses Média 05 anos e 01 Desv. Padrão Capital Externo (R$ bi) Ibovespa 15,0 14,0 13,0 50.055 54.477 49.051 51.527 57.308 57.901 58.367 64.925 61.906 60.227 64.671 66.662 64.984 12 10 8 12,0 8,4 4,6 4,5 6,2 6 11,0 10,0 3,0-1,4 0,5 2,2 0,6 4 2 9,0 0 8,0 7,0-1,8-2,5-0,7-3,1-2 -4 Fonte: Bloomberg, Bradesco BBI Fonte: Bloomberg S&P 500 Dow Jones P/L próximos 12 meses Média 05 anos e 01 Desv. Padrão P/L próximos 12 meses Média 05 anos e 01 Desv. Padrão 24,0 20,0 22,0 19,0 20,0 18,0 16,0 18,0 17,0 16,0 15,0 14,0 14,0 12,0 13,0 10,0 12,0 Fonte: Bloomberg, Bradesco BBI Fonte: Bloomberg, Bradesco BBI Petróleo - Brent Minério de Ferro Brent US$/bbl Minério Iron Ore US$/MT 120 150 120 90 90 60 60 30 30 Fonte: Bloomberg, Bradesco BBI Fonte: Bloomberg, Bradesco BBI

Carteiras Recomendadas O mês de março encerrou registrando perda de 2,5% no Ibovespa, que foi atenuada pelo ganho de 1,8% da última semana. As Carteiras Recomendadas seguiram a mesma direção do índice, com a perda mais intensa da Carteira Dividendos explicada pela desvalorização expressiva nas ações da Sanepar (-23,6%), o que se deu pela frustração de expectativas do mercado quando da divulgação dos parâmetros da revisão tarifária da empresa. Carteira Top 10 A Carteira Top 10 seguiu a tendência de baixa do Ibovespa durante o mês de março. O destaque positivo do mês foi CESP6, influenciada pelas expectativas de uma mudança de controle da empresa (no caso, privatização). Apesar da alta recente, seguimos confiantes nesta tese de investimentos, o que justifica a manutenção do ativo na carteira sugerida para abril. Considerando a manutenção das expectativas positivas para os ativos da Carteira, optamos por não realizar mudança na composição da Carteira Top 10 para o mês de abril. Empresa Ticker Recomendação Vol. Méd Peso na Preço Potencial de P/L EV/EBITDA Yield 3m R$ mn carteira Último Alvo Valorização 2016 2017 2016 2017 2017E Banco do Brasil BBAS3 COMPRA 210,2 10,0% R$ 33,77 R$ 39,00 15,5% 13,1 7,9 - - 3,8% BM&Fbovespa BVMF3 COMPRA 204,7 10,0% R$ 19,29 R$ 23,00 19,2% 23,8 21,9 28,3 20,9 3,4% Cemig CMIG4 NEUTRO 72,6 10,0% R$ 10,32 R$ 11,00 6,6% 18,7 12,3 8,3 7,4 2,0% Cesp CESP6 COMPRA 25,4 10,0% R$ 19,30 R$ 24,00 24,4% 24,9 14,7 16,2 13,2 2,0% Copasa CSMG3 COMPRA 31,7 10,0% R$ 44,20 R$ 83,00 87,8% 11,4 7,5 5,7 4,3 5,3% Itaú ITUB4 NEUTRO 417,6 10,0% R$ 37,90 R$ 42,00 10,8% 11,2 10,2 - - 3,9% Klabin KLBN11 NEUTRO 31,4 10,0% R$ 15,15 R$ 16,00 5,6% 6,4 19,4 12,3 9,8 5,1% Petrobras PETR4 COMPRA 531,2 10,0% R$ 14,49 R$ 20,00 38,0% neg 7,6 6,2 5,5 0,0% Suzano SUZB5 NEUTRO 51,1 10,0% R$ 13,26 R$ 15,00 13,1% 6,1 10,9 6,5 6,7 1,3% Usiminas USIM5 COMPRA 76,6 10,0% R$ 4,44 R$ 6,70 50,9% neg neg 12,8 6,9 - Fonte: Bloomberg; Bradesco BBI

Banco do Brasil (BBAS3) Preço-alvo: R$ 39,00 O Banco do Brasil divulgou direcionadores para 2017, que nos parecem mais importantes que o próprio resultado (fraco) do ano passado. Foi apontada a possibilidade de lucro líquido entre R$ 9,5 e 12,5 bilhões (ROE entre 11% e 13,5%, ante 8,4% no 4T16 anualizado). Acreditamos na tendência de recuperação da rentabilidade ao longo desse ano, à medida em que o Resultado da Intermediação Financeira progrida gradualmente, as provisões para perdas recuem e as iniciativas voltadas à redução de despesas se mostrem efetivas. Sobre a carteira de crédito, avanços na estrutura de capital do banco podem levar ao crescimento entre 1% e 4% no ano, em linha com os pares privados. No final de 2016, o Banco do Brasil anunciou medidas estruturais, como fechamento de agências e plano de aposentadoria incentivada para ajustar o quadro de pessoal. Este conjunto de fatores nos deixa confiantes de que o banco federal está numa direção correta, estimulando nossa recomendação de Compra para BBAS3. BM&FBovespa (BVMF3) Há vários direcionadores no sentido favorável para a empresa. Após um longo período de movimento fraco de operações de abertura de capital no Brasil (IPO Initial Public Offering, na sigla em inglês), vemos novos fatores que poderão impulsionar investimentos privados, beneficiando diretamente o giro de negócios do segmento Preço-alvo: R$ 23,00 Bovespa (parte da BM&FBovespa voltada para o mercado de ações), assim como também é o caso dos negócios com títulos de renda fixa. Além disso, a conclusão do processo de integração entre as empresas de liquidação e custódia (câmaras de compensação, ou clearings) de ações e futuros pode liberar um volume significativo de operações, levando ao crescimento do giro de negócios nos mercados futuros. O processo de incorporação da Cetip, recém-concluído com êxito, também deve trazer ganhos potenciais de sinergia e atratividade para BVMF3. Cesp (CESP6) Atualmente o principal direcionador para as ações da CESP é o processo de privatização (CESP6 possui 100% de tag along), que inclusive está em andamento e a empresa já contratou consultores para avaliar o negócio. Nosso preço-alvo de R$ 24,00 reflete a Preço-alvo: R$ 24,00 privatização da empresa, cuja probabilidade aumentou tendo em vista recentes declarações de autoridades do Estado de São Paulo. Observamos que nosso cenário base de privatização não inclui a extensão das concessões, a qual estimamos que adicionaria R$ 6,00 ao nosso preço-alvo (para R$ 30), mesmo com a CESP pagando uma taxa para a extensão da concessão (estimamos essa taxa em cerca de R$ 1,5 bilhão). O principal risco para nosso cenário de privatização está relacionado à sensibilidade política.

Cemig (CMIG4) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 11,00 A Cemig é uma companhia integrada, com atuação nos segmentos de distribuição, geração e transmissão de energia. Considerando o perfil da companhia e seu atual patamar de endividamento, as ações da Cemig possuem correlação negativa com juros, e devem se beneficiar com a queda na Selic. Estimamos que a cada 1 p.p. de recuo na Selic, seu lucro líquido cresça algo próximo a 8%. Além disso, vemos importantes direcionadores específicos para a ação, principalmente relacionados às micro reformas, podendo resultar em vendas de ativos e possível privatização. Por se tratar de uma empresa com alavancagem elevada, os ativos tendem a ter maior volatilidade, especialmente considerando o movimento dos juros futuros. Os principais riscos/direcionadores envolvem a manutenção do endividamento em patamares elevados e o noticiário sobre venda de ativos. Copasa (CSMG3) Preço-alvo: 83,00 As ações da Copasa estão sendo negociadas com múltiplo Preço/Lucro com um desconto de 28% na comparação com a Sabesp, o que pode ser corrigido ao longo do tempo, tendo em vista os esperados progressos na regulação. Além disso, a Copasa tem maior potencial de crescimento, notadamente pela menor taxa de cobertura do serviço de esgotos, vantagem que pode ficar mais evidenciada quando o novo sistema tarifário for implementado totalmente. Considerando o preço-alvo de R$ 83,00/ação para Dez.17, o potencial de valorização é da ordem de 80%, justificando nossa recomendação de Compra para CSMG3.

Itaú (ITUB4) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 42,00 Vemos o investimento em ações do Itaú Unibanco como positivo, mesmo considerando uma atividade de crédito ainda crescendo em ritmo moderado em 2017 (+4%, após queda de 11,5% em 2016). O Itaú continua reduzindo sua exposição ao segmento corporativo e acreditamos que deve ser bem conservador este ano. Por outro lado, se observa uma melhora geral da qualidade dos ativos do banco, levando a uma expectativa de redução significativa nas despesas com provisões para perdas. Estimamos crescimento de lucro do Itaú de 15% em 2017, mantendo o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) no patamar próximo de 20% ao ano, o que pode ser visto como amplamente satisfatório em qualquer cenário econômico, sobretudo na atual fase da economia brasileira. Klabin (KLBN11) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 16,00 Após um período prolongado de perdas em bolsa, as units da Klabin mostram potencial de recuperação por duas razões básicas: (i) chance de alguma desvalorização cambial; e (ii) recomposição de preços dos produtos. Em paralelo, o mercado tende a antecipar um movimento de retomada da atividade econômica brasileira, ainda que de forma moderada. A escolha por Klabin dentro do setor se deve à sua forte ligação com a atividade econômica doméstica, além de estar expandindo com sucesso sua base de clientes de cartão para os mercados asiáticos. No segmento de celulose, já iniciou as vendas da sua unidade Puma, que agrega importante contribuição para as receitas da empresa. Suzano (SUZB5) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 15,00 Os principais direcionadores que justificam a inclusão das ações da Suzano são: (i) expansão do negócio de papel, propiciando reajustes nos preços ao longo do primeiro semestre, enquanto os custos devem permanecer controlados; (ii) os custos de produção de celulose começam a cair, resultando em menores valores de custo caixa (da ordem de 4%) em termos reais em 2017; (iii) expectativa de avanços de governança, com a potencial unificação das classes de ações ordinárias e preferenciais, o que conduziria a uma revisão global das recomendações sobre a empresa; e (iv) um eventual repique na cotação do dólar, após a queda da moeda no primeiro trimestre. No lado negativo, espera-se que os preços da celulose caiam na segunda metade do ano, possivelmente pressionando as margens da divisão de celulose.

Petrobras (PETR4) Preço-alvo: R$ 20,00 Seguimos com uma visão otimista para Petrobras. Temos notado um ambiente regulatório mais favorável, incluindo a atual política de preço para os combustíveis, enquanto, do ponto de vista da companhia, o processo de redução dos gastos de manutenção, menores investimentos e o plano de desinvestimento (venda de ativos) são direcionadores fundamentais para a melhoria da estrutura de capital. A empresa também vem conseguindo solucionar alguns dos processos judicias nos Estados Unidos, chegando a acordos com valores abaixo do esperado. Outro ponto importante é a expectativa de manutenção dos preços do petróleo, tendo por base o acordo para redução da produção entre membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Entre os possíveis fatores de riscos, elencamos: (i) os demais processos judiciais nos Estados Unidos; (ii) maior deterioração no cenário doméstico; (iii) queda nos preços do petróleo; (iv) potenciais paralizações na produção; e (v) atrasos nos processos de desinvestimentos. Tudo considerado, acreditamos que as ações da Petrobras ainda proporcionam boa relação risco x retorno, e que justifica nossa recomendação para composição da carteira. Usiminas (USIM5) Preço-alvo: R$ 6,70 A empresa deve continuar com uma sólida capacidade de precificação em 2017, praticando 10% de prêmio sobre o aço importado. A empresa opera com 60% de utilização da capacidade em suas laminadoras, o que fornece um espaço significativo para a diluição dos custos fixos no futuro. Além disso, projetamos forte desalavancagem nos próximos dois anos, salientando que o processo de queda das taxas de juros a beneficia, uma vez que a dívida da Usiminas é 70% indexada à Selic. O principal risco à nossa tese de investimentos envolve a maior deterioração da economia doméstica, atrasando a recuperação econômica.

Carteira Dividendos Focada na alta previsibilidade do fluxo de caixa gerado pelas empresas de sua composição, a carteira é a mais indicada para o investidor com perfil conservador. Ressaltamos a expectativa de retorno médio via dividendos de 7,0% para 2017 (medida pelo dividend yield médio da carteira). No mês de março a Carteira Dividendos teve desempenho inferior ao Ibovespa, basicamente penalizada pelo desempenho das ações da Sanepar, cujo processo de revisão tarifária ficou aquém das expectativas do mercado, gerando um movimento mais forte de realização de lucros. Em nossa visão, a queda das ações foi desproporcional e vemos potencial de recuperação em seus preços, o que justifica a manutenção do ativo na carteira sugerida. Ressaltamos que o papel tem mostrado certa volatilidade no curto prazo, mas a visão para o ativo segue positiva pensando no médio/longo prazo. Para abril, optamos por retirar as ações da Telefônica Brasil (VIVT4), substituindo por Cielo (CIEL3). Empresa Ticker Recomendação Vol. Méd Peso na Preço Potencial de P/L EV/EBITDA Yield 3m R$ mn carteira Último Alvo Valorização 2016 2017 2016 2017 2017E AES Tietê TIET11 NEUTRO 13,8 19,5% R$ 13,70 R$ 17,70 29,2% 11,8 9,4 6,3 5,4 10,7% Ambev ABEV3 COMPRA 180,8 22,0% R$ 18,24 R$ 21,00 15,1% 22,8 20,9 14,1 12,1 4,4% BM&Fbovespa BVMF3 COMPRA 204,7 21,6% R$ 19,29 R$ 23,00 19,2% 23,8 21,9 28,3 20,9 3,4% Sanepar SAPR4 COMPRA 66,0 16,2% R$ 11,00 R$ 21,00 90,9% 8,8 7,9 6,2 5,4 8,9% Cielo CIEL3 COMPRA 183,7 20,8% R$ 28,31 R$ 35,00 23,6% 14,7 14,1 11,4 11,0 5,0% Fonte: Bloomberg; Bradesco BBI

AES Tietê (TIET11) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 17,70 Vemos a empresa como uma clássica pagadora de dividendos, adequada para investidores com foco no médio/longo prazo, oferecendo um retorno via dividendos dos mais elevadas entre as demais empresas de geração. A empresa se beneficiou do melhor momento para a venda de energia do longo prazo e negociou boa parte da energia que estava descontratada a partir de 2016, quando expirou o contrato com a AES Eletropaulo. Com isso, a empresa já reduziu significativamente a sua exposição ao mercado spot. Outro direcionador positivo é a queda dos juros no longo prazo. Um dos principais riscos que enxergamos é uma piora na situação hidrológica do país, uma vez que a AES Tietê é 100% exposta a geração hidrelétrica. Em nossa visão, o recente movimento de desvalorização das units abriu espaço para formação de novas posições. Ambev (ABEV3) Preço-alvo: R$ 21,00 A Ambev possui posição de liderança, marcas bem estabelecidas, fortes fundamentos e características que fazem da ação uma opção defensiva. Entre os principais direcionadores para as ações, podemos destacar: (i) apesar dos desafios de volume em 2016, a companhia deve apresentar alguma retomada de crescimento em 2017, tendo em vista perspectivas de melhora da economia; (ii) a empresa distribui todo o caixa que gera na forma de dividendos; (iii) o ativo se encontra com um valuation atrativo. Os principais riscos são: (i) uma piora na situação macroeconômica; (ii) aumento dos custos das matérias-primas; e (iii) aumento da tributação sobre os lucros no exterior. BM&FBovespa (BVMF3) Preço-alvo: R$ 23,00 Há vários direcionadores no sentido favorável para a empresa. Após um longo período de movimento fraco de operações de abertura de capital no Brasil (IPO Initial Public Offering, na sigla em inglês), vemos novos fatores que poderão impulsionar investimentos privados, beneficiando diretamente o giro de negócios do segmento Bovespa (parte da BM&FBovespa voltada para o mercado de ações), assim como também é o caso dos negócios com títulos de renda fixa. Além disso, a conclusão do processo de integração entre as empresas de liquidação e custódia (câmaras de compensação, ou clearings) de ações e futuros pode liberar um volume significativo de operações, levando ao crescimento do giro de negócios nos mercados futuros. O processo de incorporação da Cetip, recém-concluído com êxito, também deve trazer ganhos potenciais de sinergia e atratividade para BVMF3.

Sanepar (SAPR4) A tese de investimento na Sanepar a coloca entre as empresas brasileiras mais atrativas no segmento de serviços públicos. A ação registrou forte desvalorização em março, claramente por conta da frustração de expectativas do mercado quanto ao timing da revisão tarifária (escalonado em oito anos, ante uma expectativa de quatro anos). Entretanto, entendemos que o percentual (25,6%) concedido pela agência reguladora (Agepar) pode resultar em reflexos positivos para a empresa a médio prazo (lembrando Preço-alvo: R$ 21,00 que os valores serão corrigidos pela taxa Selic). Permanecemos acreditando que a Sanepar merece um prêmio em seu valuation na comparação com outras empresas do setor, tendo em vista: (i) sua provável maior lucratividade, mesmo com o novo quadro tarifário; (ii) virtualmente sem risco para o abastecimento de água; (iii) despesas operacionais em grande parte alinhadas com suas receitas; (iv) não possuir dívida externa, logo sem risco cambial; e (v) menor risco ambiental. A empresa tem mantido uma prática de distribuição de dividendos (payout) ao redor de 50% nos últimos seis anos e não vemos razão para isso mudar, o que também a credencia como um player de dividendos. Cielo (CIEL3) Preço-alvo: R$ 35,00 Trata-se de uma empresa sólida e forte geradora de caixa. Apesar dos efeitos trazidos pela atividade econômica mais fraca, com reflexos no varejo e no segmento de cartões, a Cielo tem comprovado sua resiliência e mantido um padrão bastante equilibrado de resultados (lucro pouco superior a R$ 1 bilhão nos dois últimos trimestres). Após diversas notícias no final de 2016, a discussão sobre a mudança no ciclo de pagamentos foi interrompida (estamos nos referido ao que foi comentado sobre encurtamento do prazo de repasse aos lojistas). No último trimestre de 2016, o crescimento das receitas da Cielo Brasil manteve o ritmo de 6% em base anual. Os volumes com operações de crédito e débito desaceleraram no trimestre, mas ainda tiveram crescimento perto de dois dígitos em base anual (9,4%). Em paralelo a estes fatores, vale destacar a manutenção de boa perspectiva em termos de distribuição de lucros, o que credencia CIEL3 como um papel bastante adequado para a Carteira Dividendos.

Carteira Arrojada Constituída por cinco ações, é a carteira que normalmente apresenta o maior nível de risco e também o maior potencial de valorização em um cenário positivo para a bolsa. Em março, a Carteira Arrojada seguiu a tendência do Ibovespa e teve como principal destaque de alta as ações do Banco do Brasil. Para abril, retiramos as ações da Petrobras (PETR4) e Copasa (CSMG3) e incluímos em seus lugares Usiminas (USIM5) e CESP (CESP6). Empresa Ticker Recomendação Vol. Méd Peso na Preço Potencial de P/L EV/EBITDA Yield 3m R$ mn carteira Último Alvo Valorização 2016 2017 2016 2017 2017E Banco do Brasil BBAS3 COMPRA 210,2 20,0% R$ 33,77 R$ 39,00 15,5% 13,1 7,9 - - 3,8% BM&Fbovespa BVMF3 COMPRA 204,7 20,0% R$ 19,29 R$ 23,00 19,2% 23,8 21,9 28,3 20,9 3,4% Cemig CMIG4 NEUTRO 72,6 20,0% R$ 10,32 R$ 11,00 6,6% 18,7 12,3 8,3 7,4 2,0% CESP CESP6 COMPRA 25,4 20,0% R$ 19,30 R$ 24,00 24,4% 24,9 14,7 16,2 13,2 2,0% Usiminas USIM5 COMPRA 76,6 20,0% R$ 4,44 R$ 6,70 50,9% neg neg 12,8 6,9 - Fonte: Bloomberg; Bradesco BBI

Visão Macroeconômica Recalibrando as expectativas Em poucos mais de três meses, as perspectivas para a economia americana parecem ter mudado radicalmente, pelo menos em termos das expectativas que os agentes tinham/têm sobre a atuação ativa da nova administração na questão dos estímulos fiscais, dos pacotes tributários e das mudanças regulatórias. De uma situação em que a administração Trump tudo mudaria, visão compartilhada por muitos a ponto de gerar um movimento no mercado chamado Trumpinflation a reação da inflação subindo como reação aos estímulos fortíssimos que (presumivelmente) seriam adotados pelo novo presidente americano, o mercado agora começa a desinflar tal movimento. Analogamente, ainda que os futuros dos juros do Fed não mostrem, pois o mercado ainda desconta duas ou mais elevações de juros pelo Fed esse ano e os diretores votantes do Fed mostram boa convicção verbal na normalização, o fato é que depois da derrota do novo presidente americano na questão da revogação da legislação sobre seguro saúde, as chances de novas rodadas legislativas de estímulos, aprovações e incentivos devem mesmo ser reduzidas. A questão mais relevante nos mercados continua sendo se o Congresso americano aprovará o border tax adjustment - BTA (Reforma Fiscal) com todas suas implicações. Claro que é importante dizer em que condições aprovaria. As propostas iniciais davam conta da mais importante modificação da legislação tributária americana e, talvez, global de toda a história. Por que isso é tão importante para falar de Brasil? Porque se não houver todas as rodadas de estímulos prometidas pelo novo presidente, o Fed não teria motivo para aumentar tão forte e solenemente os juros. Acreditamos agora que o Fed aumentará os juros apenas mais uma vez nesse ano (atualmente entre 0,75% e 1,00%). Nas condições em que o Brasil se encontra, com reformas pendentes e um forte ciclo de redução de juros, o contrário o Fed aumentando agressivamente os juros - seria, na verdade, uma má notícia. Isso tudo nos leva a crer que o Brasil ganhou, mais uma vez, tempo. O dólar, que teve um desempenho extraordinário, deve se enfraquecer um pouco, o que impacta positivamente alguns emergentes, como o Brasil. Em resumo, nos EUA, como dissemos em ocasiões anteriores, é menor a chance concreta da administração Trump entregar forte crescimento de emprego e renda. No Brasil, começam a aparecer as primeiras propostas de alteração da proposta da Reforma da Previdência (abandonar os sistemas subnacionais como Estados e Municípios), as primeiras rusgas de alguns grupos e o ruído político. Até agora nada mais sério foi proposto contra a idade mínima. O ponto central aqui é que o mercado nem remotamente cogita apostar na não aprovação da reforma. Nossa leitura é que alguma modificação pode acontecer e a possibilidade de aprovação continua elevada, mas deve sempre ser ajustada: 75% de chances de 75% da proposta original ser aprovada parece ser uma boa forma de pensar. Com tudo isso, o COPOM se reúne entre 11 e 12/4 com a perspectiva certa de acelerar o corte de juros para 1,0 p.p. o que acreditamos ser virtual com as referências quase explícitas na ata (algo raro nas atas relatórios de inflação). O ciclo total parece ser um pouco menor do que o mercado parece disposto a apostar: a menção a 2019 para ser monitorado foi uma ducha de água fria naqueles mais otimistas, pois fez com que o Bacen passasse a ideia que ele não estaria disposto a fazer movimentos de altíssima frequência ao longo do ciclo (abaixar muito os juros para depois subir).

De negativo, os indicadores de atividade, que sugeriam um bom início de 2017, na verdade mostraram um começo de ano fraco (com o relatório de serviços com queda mensal de 2,2% em janeiro/2017 e queda de 0,7% nas vendas ao varejo em fev/2017). Ou seja, no curtíssimo prazo, mostra a certeza de queda mais forte dos juros. No médio prazo, volta a colocar alguma dúvida na recuperação, mas é um pouco cedo para ter essa conclusão mais enfática. Dalton Gardimam Economista Chefe Tarik Migliorini Economista Projeções Econômicas Projeções Econômicas Indicador 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017E 2018E Crescimento Real do PIB (%) 2,7 1,0 2,5 0,5-3,8-3,6-0,2 2,8 Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,26 3,50 3,65 IPCA (% aa) 6,50 5,84 5,90 6,40 10,70 6,30 4,20 4,50 Meta SELIC - Final (%) 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 9,75 9,00 Fonte: Bradesco BBI

Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. O Relatório Estratégia Mensal, contendo as Carteiras Recomendadas por analistas da Ágora e Bradesco Corretora e que é divulgado no último dia útil de cada mês, contém ativos financeiros que poderão ser utilizados por gestores de carteiras do Grupo Bradesco ou por gestores de clubes de investimentos administrados por empresas do grupo Bradesco, no próximo dia útil subsequente à sua divulgação. Destacamos que todas as informações presentes nos relatórios seguem políticas internas de Compliance, e portanto são divulgadas simultaneamente para toda a base de clientes, incluindo clubes de investimento ou empresas do Grupo Bradesco. Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora: O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas Cielo S.A. e Fleury S.A.. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A.. Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise. O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta de distribuição pública de ações da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A., e de debêntures da Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. Autoban. Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Sanepar, Comgás, Rumo Logística e Energisa. Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: Comgás, Energisa, Rumo Logística, Lojas Americanas, Movida e Instituto Hermes Pardini. A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Fomento Economico Mexicano FEMSA (FMXB34), Vanguarda Agro S.A. (VAGR3), Helbor Empreendimentos S.A. (HBOR3) e Alpargatas S.A. (ALPA4).

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