Variação do diâmetro tangencial de poros no lenho de tensão e oposto em Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg.

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http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.236-399-1 Variação do diâmetro tangencial de poros no lenho de tensão e oposto em Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg. Leticia M. A. Ramos 1, João V. de F. Latorraca 1 1 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (leticiaalves.ramos@hotmail.com; latorraca@hotmail.com) Resumo: A seringueira, pertencente à família Euphorbiaceae, é a fonte mais importante de borracha natural no mundo. Entretanto, é possível utilizar sua madeira após o período de produção de látex, que dura em torno de 30 anos. Em algumas espécies de Euphorbiaceae pode ser observada a presença de lenho de tensão. Existem poucos estudos sobre lenho de tensão em espécies tropicais, sobretudo em seringueira. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar as diferenças nos diâmetros tangenciais de poros na madeira de seringueira sob influência do lenho de tensão. Foram amostradas três árvores provenientes de plantio comercial, e delas coletados discos da altura correspondente à metade do fuste e neles identificadas a região de lenho de reação e lenho oposto para retirada dos corpos-de-prova. Os diâmetros tangenciais de poros do lenho de reação (171,1 µm ± 38,16) foram maiores que os do lenho oposto (164,7 µm ± 35,07). Os poros das seções transversais com fibras gelatinosas (169,0 µm ± 35,02) foram menores que nas seções com fibras normais (175,5 µm ± 38,95). Estas diferenças podem estar relacionadas com a presença de fibras gelatinosas nas amostras. Palavras-chave: Lenho de tensão; Poros; Seringueira. 1. Introdução A seringueira (Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg.), pertencente à família Euphorbiaceae, é a fonte mais importante de borracha natural no mundo. Apesar de ser originária da região amazônica, a seringueira é bastante difundida no continente asiático devido ao clima favorável e ausência do fungo Mycrocyclus ulei, que causa o 'mal das folhas' (LEONELLO et al., 2012). Na Malásia, por exemplo, a madeira de seringueira é utilizada comumente como matéria-prima para a indústria moveleira, com uso estimado em cerca de 80% das 637

indústrias (SULAIMAN et al., 2009). No Brasil, a existência de seringais próximos à fase de declínio da produção de látex, surge a opção de destinar a madeira proveniente destes plantios à indústria de produtos florestais (OKINO et al., 2004). Mas, para que se faça um uso adequado da madeira de seringueira, assim como qualquer outro material, é necessário conhecer suas propriedades e comportamento diante situações diversas. A madeira apresenta variações em suas propriedades (físicas, químicas, mecânicas, anatômicas) de acordo com a sua direção estrutural. Modificação em sua estrutura podem ocorrer devido a ação de fatores ambientais como os ventos e a declividade topográfica. Uma modificação importante é o surgimento do lenho de reação (lenho de tensão em folhosas e de compressão em coníferas). Existem poucos estudos sobre lenho de reação em espécies tropicais, sobretudo em seringueira. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo analisar as variações nos diâmetros tangenciais de poros do lenho de reação e oposto em Hevea brasiliensis, proveniente de um plantio comercial, a fim de avaliar se os mesmos sofrem influência da presença de lenho de tensão. 2. Material e Métodos A coleta foi realizada na Fazenda Água Milagrosa em Tabapuã SP, área de São José do Rio Preto. A área de estudo possui 9,93 ha e um espaçamento inicial de 7x2 m. Foram coletadas 3 árvores de Hevea brasiliensis, com 53 anos de idade e com diâmetros de aproximadamente 45 cm. Foram utilizados discos retirados na altura equivalente a 50% do fuste. Dos discos foram retiradas seções radiais do lenho de reação e do lenho. Cada seção radial foi dividida em quatro regiões, de onde foram retirados corpos-de-prova para a mensuração dos diâmetros de poros. Foram obtidas seções do plano transversal (18 µm de espessura) em micrótomo de deslize, e estas submetidos à coloração dupla com safranina (1%) + azul de astra (1%). Foram obtidas imagens digitais destes cortes com auxílio de um sistema digital acoplado ao microscópio Olympus BX-5 e ao computador, utilizando o software TSView. Foi observada a variação radial dos diâmetros no lenho de reação e lenho oposto, e seu comportamento foi avaliado também em outras duas situações distintas: 1- dados de lenho de reação (Dporos LR) x lenho oposto (Dporos LO); e 638

2- seções transversais com ausência (Dporos FN) x presença de fibras gelatinosas (Dporos FG). Esse procedimento foi adotado devido a presença de fibras gelatinosas, que é característica de lenho de tensão, tanto no lenho de tensão, como no lenho oposto, a fim de verificar se a presença de fibras gelatinosas influencia no diâmetro dos poros. Foi realizada a estatística descritiva, teste de normalidade e teste T, para testar a diferença entre as médias dos grupos. 3. Resultados e Discussão Os diâmetros tangenciais de poros tiveram relação com a distância radial e é possível ver que apresentam uma tendência crescente no sentido medula-casca (Figura 1). Os valores para o lenho de reação foram maiores que os valores para o lenho oposto em toda a extensão do raio (Tabela 1), com significância estatística pelo Teste t de Student, invertendo-se apenas na região 2 do raio. FIGURA 1 - Variação radial dos diâmetros de poros (µm) no lenho oposto e lenho de reação. LR: lenho de reação; LO: lenho oposto. Na Tabela 1 são apresentados os diâmetros referentes às duas situações (DporosLR x DporosLO e DporosFN x DporosFG) conforme descrito em Material e Métodos. Na primeira situação, quando comparados os diâmetros de poros no lenho de reação e no lenho oposto, foi observado que o primeiro apresentou média maior que o segundo. Na segunda situação, onde foram comparados os diâmetros de poros em regiões com fibras gelatinosas e regiões com poucas ou sem fibras gelatinosas, foi observado que os diâmetros foram maiores na última. 639

TABELA 1 Estatísticas para os diâmetros tangenciais de poros. Valores seguidos de (*) são significativos (P < 0,05) Teste T Grupos Mínimo (µm) Máximo (µm) Média ± Desvio padrão (µm) C.V. p Dporos LR 91,2 267,4 171,1 ± 38,16 22.31% 0,0335* Dporos LO 79,6 269,8 164,7 ± 35,03 21.27% - Dporos (FN) 100,5 274,5 175,5 ± 38,95 22.19% 0,0435* Dporos (FG) 85,05 267,4 169,0 ± 35,02 20.72% - Dporos LR = diâmetro de poros no lenho de reação; Dporos LO= diâmetro de poros no lenho oposto; Dporos (FN) = diâmetro de poros + fibras não-gelatinosas; Dporos (FG) = diâmetro de poros + fibras gelatinosas. A redução do diâmetro dos vasos é uma forma de proteger estes elementos da cavitação e fornecer suporte mecânico para a planta, e também é uma característica comum no lenho de tensão (DICKINSON, 2000). Jourez, Riboux, Leclerq, (2001), entretanto, observaram maiores diâmetros de poros no lenho de tensão em Populus euramericana. Além das necessidades fisiológicas da planta, alterações nas dimensões, número e disposição dos vasos refletem no aspecto tecnológico da madeira, como na permeabilidade e alterações no processo de secagem (TOMAZELLO FILHO, 1987). 4. Conclusão O lenho de tensão e oposto apresentam diferenças nos diâmetros tangenciais de poros, sendo estes reduzidos quando na presença de grandes quantidades de fibras gelatinosas no material. Conclui-se, portanto, que os diâmetros podem ser influenciados pela presença deste tipo de fibra no lenho. 5. Referências DICKINSON, W. C. Integrative plant anatomy. San Diego: Harcourt Academic Press, 2000. 533p. JOUREZ, B., RIBOUX, A., LECLERQ, A. Anatomical characteristics of tension wood and opposite wood in young inclined stems of poplar (Populus euramericana CV Ghoy ). IAWA Journal, v. 22, n. 2, p. 133 157, 2001. <http://dx.doi.org/10.1163/22941932-90000274>. LEONELLO, E. C. et al. Classificação Estrutural e Qualidade da Madeira do Clone GT 1 de Hevea brasiliensis Muell. Arg. Floresta e Ambiente, Seropédica-RJ, v.19, n. 2, p. 229-235, 2012. <http://dx.doi.org/10.4322/floram.2012.027>. OKINO, E. Y. A. et al. Chapa aglomerada de cimento-madeira de Hevea brasiliensis Müll. Arg. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.28, n.3, p. 451-457, 2004. <http://dx.doi.org/10.1590/s0100-67622004000300016>. 640

SULAIMAN, O. et al. Effect of sanding on surface roughness of rubberwood. Journal of Materials Processing Technology, v. 209, n.8, p. 3949 3955, 2009. <http://dx.doi.org/10.1016/j.jmatprotec.2008.09.009>. TOMAZELLO FILHO, M. Variação radial da densidade básica e da estrutura anatômica da madeira do Eucalyptus globulus, E. pellita e E. acmenioides. Revista IPEF, Piracicaba-SP, n. 36, p. 35 42, 1987. 641