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Transcrição:

Relatório ANUAL De contas

Relatório ANUAL De contas Índice 2

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Relatório ANUAL De contas Relatório de Gestão Senhores Accionistas, No cumprimento das disposições legais, previstas nos artigos 65.º e 66.º do Código das Sociedades Comerciais, vimos submeter à vossa apreciação o Relatório e Contas da APRIL Portugal SA, referentes ao período de. I. S.A. A S.A. foi constituída em 2008 com o capital social de 100.000, tem como actividade principal a mediação de seguros, detida a 100% pelo Grupo APRIL com sede em França, o qual conta com cerca de 4.000 colaboradores, distribuídos por 42 companhias e com presença em 37 países. O modelo de negócio da empresa assenta num conceito de masterbroker, cujo objecto principal é a geração de mais-valias, a montante e a jusante da cadeia de valor do sector segurador, designadamente através da criação de produtos e serviços de marca própria, a sua gestão e distribuição. Tendo presente os valores do grupo APRIL, a Simplicidade, o Envolvimento, a Imaginação e a Responsabilidade, o trabalho desenvolvido tem como objectivo a nossa promessa de facilitar a vida aos clientes. II. Avaliação Global Mais de 2 anos após a entrada da troika a economia portuguesa começa a dar sinais de estabilização. Espera-se uma taxa de crescimento do PIB para se situe nos -1,3% contra os - 3,2% verificado em 2012, mas espera-se um crescimento positivo no 3º e 4º trimestre de 2014 em termos homólogos. A taxa de desemprego em Portugal caiu em Novembro de, pelo nono mês consecutivo, para os 15,5%. O ramo segurador também dá sinais de recuperação, no relatório do 3º trimestre de do Instituto de Seguros de Portugal indica um crescimento significativo da produção de seguro directo, cujo valor global foi muito próximo dos nove mil milhões de euros, representando um acréscimo de 23,8% face a Setembro de 2012, esta evolução foi devida ao ramo Vida, com um aumento de 40,3%, uma vez que os ramos Não Vida apresentaram um decréscimo de 4,8%. 4 Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 1

Para a o ano de foi um ano de reorientação estratégica, após análise dos resultados das vendas directas telesales (vendas por telefone) e B2C, confirmou-se que estes são rentáveis mas a médio-longo prazo e que necessitam de elevados montantes de investimento inicial, pelo que decidiu-se encerrar estes dois canais e focar a 100% no canal brokers. Foi efectuada a primeira segmentação de parceiro, em função do seu histórico de volume de vendas, foi lançada a campanha de verão para os meses de Julho e Agosto. III. Actividade Económico-financeira O volume de negócios registou crescimento de 3% face ao ano anterior, enquanto os gastos em comissões com brokers reduziram 6%, tal facto deveu-se aos resultados obtidos com os canais de vendas directa cujos custos estão reflectidos rúbrica de gastos com pessoal e não rúbrica de gastos comissões de mediação. Assim, verificou-se um aumento da margem bruta de 11%, o que representa uma melhoria da margem bruta de 4%. (valores em milhares de euro k ): Rubricas 2012 Var. Var. % Ganhos - Comissões Mediação de Seguros 2.182 2.117 64 3% Gastos - Comissões Mediação de Seguros -943-1.003 60-6% Margem Bruta 1.239 1.114 125 11% % 57% 53% 4% Fornecimentos e serviços externos -648-466 -183 39% Gastos com o pessoal -915-808 -108 13% Outros rendimentos e ganhos 7 7 0 2% Outros gastos e perdas -23-19 -4 18% Ebitda -340-171 -169 99% Gastos de depreciação e de amortização -94-50 -44 88% Perdas por imparidade -14 0-14 n/d Resultados operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) -448-221 -227 103% Juros, dividendos e outros rendimentos similares 1 0 1 n/d Resultados antes de impostos -448-221 -227 102% Imposto sobre o rendimento do período -12-63 52-82% Resultado líquido do período -459-284 -175 62% Apesar do crescimento da margem bruta em 125 k, não foi suficiente para fazer face ao aumento dos gastos operacionais, nomeadamente: Gastos com pessoal aumentou 108 k, em verificou-se um aumento do número de FTE s (full time equivalent) passou de 24 para 31. Fornecimento e serviços externos (excluindo comissões mediação) aumentaram 183k, este aumento deve-se maioritariamente aos gastos associados aos canais de vendas directa, nomeadamente gastos com telemarketing e leads (127k ). 5 Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 2

Relatório ANUAL De contas IV. Investimentos: Em iniciou-se o desenvolvimento de um novo software de cobranças, que visa a observância com regras da União Europeia definidas para o sistema de pagamentos SEPA, acrónimo para Single European Payment Area, o investimento total esperado para este software são 60k. V. Factos relevantes ocorridos após o termo do período. Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e, ou, divulgação nas contas do período. VI. A evolução previsível da sociedade A aposta para 2014 é diversificar a nossa oferta e incrementar a nossa presença em todo o mercado nacional, através do alargamento da rede de parceiros, para potenciar o nosso crescimento. O investimento em recursos tecnológicos e humanos que permitam concretizar os objectivos propostos é outro dos intentos para o qual a gestão canalizará a sua atenção. VII. Proposta de aplicação de resultados A Administração propõe que o resultado líquido do período negativo em 459.432,02 seja transferido para resultados transitados. VIII. Considerações Finais A empresa não tem em mora qualquer dívida à Administração Fiscal, nem à Segurança Social, nem a quaisquer outras entidades públicas. A Administração da empresa aproveita oportunidade para agradecer a colaboração prestada por todos os colaboradores, clientes, fornecedores, instituições bancárias, e demais entidades que com ela se relacionaram. Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 3 6

Lisboa, 17 de Janeiro de 2014. Administração, Nelson Lopes (Presidente) Bruno Rousset (Administrador) Patrick Petitjean (Administrador) 7 Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 4

Relatório ANUAL De contas I. Balanço (individual) As Demonstrações Financeiras (Montantes expressos em euros) Rubricas Notas 2012 Activo Activo não corrente Activos fixos tangíveis 12 25.618 42.836 Activos intangíveis 13 164.886 184.974 Outros activos financeiros 14 72 0 Total do activo não corrente 190.575 227.810 Activo Corrente Clientes 17 2.108.652 2.044.469 Adiantamentos a fornecedores 20 6.349 10.003 Estados e outros entes públicos 21 11.660 6.642 Outras contas a receber 22 1.031.070 1.704.724 Diferimentos 26 434.891 438.712 Caixa e depósitos bancários 4 813.331 695.889 Total do activo corrente 4.405.953 4.900.439 Total do activo 4.596.528 5.128.250 Capital Próprio Capital realizado 18 100.000 100.000 Outros instrumentos de capital próprio 18 1.518.418 1.018.418 Resultados transitados 18-1.022.178-737.741 596.239 380.677 Resultado líquido do período -459.432-284.437 Total do Capital Próprio 136.807 96.239 Passivo Passivo não corrente Financiamentos obtidos 19 100.000 100.000 Total do passivo não corrente 100.000 100.000 Passivo corrente Fornecedores 20 647.092 537.130 Estado e outros entes públicos 21 56.939 43.692 Outras contas a pagar 23 2.953.935 3.352.522 Diferimentos 26 701.756 998.666 Total do passivo corrente 4.359.721 4.932.010 Total do Passivo 4.459.721 5.032.010 Total do Capital Próprio e do Passivo 4.596.528 5.128.250 Administração, Nelson Lopes (Presidente) Bruno Rousset (Administrador) Patrick Petitjean (Administrador) Técnico oficial de contas, Diamantino Martins 8

II. Demonstração de resultados por naturezas (Individual) (Montantes expressos em euros) Rubricas Notas 2012 Vendas e serviços prestados 6 2.181.602 2.117.316 Fornecimentos e serviços externos 7-1.591.065-1.468.574 Gastos com o pessoal 8-915.219-807.577 Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 9-13.887 0 Outros rendimentos e ganhos 10 7.347 7.175 Outros gastos e perdas 11-22.914-19.385 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos -354.136-171.045 Gastos/reversões de depreciação e de amortização 12/13-94.160-50.132 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) -448.296-221.177 Juros e rendimentos similares obtidos 15 563 Resultado antes de impostos -447.733-221.177 Imposto sobre o rendimento do período 16-11.699-63.260 Resultado líquido do período -459.432-284.437 Resultado por acção básico -4,59-2,84 Administração, Nelson Lopes (Presidente) Bruno Rousset (Administrador) Patrick Petitjean (Administrador) Técnico oficial de contas, Diamantino Martins 9

Relatório ANUAL De contas III. Demonstração de fluxos de caixa (Individual) (Montantes expressos em euros) Rubricas Notas 2012 Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes 5.112.174 3.838.580 Pagamentos a fornecedores -1.508.660-1.493.310 Pagamentos ao pessoal -886.772-732.272 Caixa gerada pelas operações 2.716.742 1.612.998 Pagt/recebimento imposto s/rendimento -13.045-9.984 Outros recebimentos/pagamentos -3.054.123-1.518.714 Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) -350.426 84.301 Fluxos de caixa das actividades de investimento Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares 15 563 0 Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis -9.079-11.672 Activos intangíveis -23.616-33.518 Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) -32.132-45.189 Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio 18 500.000 414.000 Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 500.000 414.000 Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 117.442 453.111 Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes-ínicio período 695.889 242.778 Caixa e seus equivalentes-fim período 813.331 695.889 Administração, Nelson Lopes (Presidente) Bruno Rousset (Administrador) Patrick Petitjean (Administrador) Técnico oficial de contas, Diamantino Martins 10 Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 3

IV. Demonstração das alterações no Capital Próprio (individual) (Montantes expressos em euros) Rubricas Notas Capital Realizado Outros instrumentos de capital próprio Resultados Transitados Outras variações do capital próprio Resultado líquido do período Total do Capital Próprio Posição no inicio período N-1 1 100.000 507.000-691.729 135.616-46.012 4.874 Outras alterações no capital próprio 18-46.012-135.616 46.012 2 0 0-46.012-135.616 46.012-135.616 Resultado líduido do período 3-284.437-284.437 Resultado Integral 4=2+3-238.425-420.053 Outras operações 18 511.418 5 0 511.418 0 0 0 511.418 Posição no fim do período N-1 6=1+2+3+5 100.000 1.018.418-737.741 0-284.437 96.239 Posição no inicio período N 6 100.000 1.018.418-737.741 0-284.437 96.239 Outras alterações no capital próprio 18-284.437 284.437 7 0 0-284.437 0 284.437 0 Posição no inicio período 8-459.432-459.432 Resultado Integral 9=7+8-174.995-459.432 Outras operações 18 500.000 10 0 500.000 0 0 0 500.000 Posição no fim do período N 6+7+8+10 100.000 1.518.418-1.022.178 0-459.432 136.807 Administração, Nelson Lopes (Presidente) Bruno Rousset (Administrador) Patrick Petitjean (Administrador) Técnico oficial de contas, Diamantino Martins 11 Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 4

Relatório ANUAL De contas V. Anexo 1. Identificação da entidade A S.A. é uma sociedade anónima constituída em 2008, está registada na conservatória do registo comercial de Lisboa com o número de identificação fiscal 508.540.887, com sede na Rua da Artilharia 1, Nº 51, Páteo Bagatella, Edifício 1-3º Andar Lisboa Portugal. Tem como actividade principal a mediação de seguros, CAE 66220-R3, devidamente inscrita no Instituto de Seguros de Portugal com o nº 408 281 627, na categoria de Agente de Seguros. O Capital social é de 100.000, totalmente subscrito e realizado pela sociedade APRIL Internacional S.A. com sede em 114 Boulevard Marius Vivier-Merle, 69439 Lyon Cedex 03 - França. 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), e as Normas Interpretativas. Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações SIC-IFRIC. As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras do ano anterior. 3. Principais políticas contabilísticas, estimativas e julgamentos relevantes 3.1. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha recta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada (em anos): Edifícios e outras construções - 10 a 50 Equipamento básico - 2 a 15 Equipamento de transporte - 2 a 10 Equipamento administrativo - 2 a 10 Existindo algum indício de que se verificou uma alteração significativa da vida útil ou da quantia residual de um activo, é revista a depreciação desse activo de forma prospectiva para reflectir as novas expectativas. Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 12- Capital Social 100,000 Euros 5

Os dispêndios com reparação que não aumentem a vida útil dos activos nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos activos fixos tangíveis são registadas como gasto do período em que incorridos. Os dispêndios com inspecção e conservação dos activos são registados como gasto. Os activos fixos tangíveis em curso referem-se a activos em fase de construção, encontrandose registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes activos são depreciados a partir do momento em que estão disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com o pretendido pelo órgão de gestão. As mais ou menos valias resultantes da alienação ou abate do activo fixo tangível são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas Outros rendimentos e ganhos ou Outros gastos e perdas". 3.2. Activos intangíveis Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha recta em conformidade com o período de vida útil estimado de três anos. Não é considerada qualquer quantia residual. Se existe algum indício de que se verificou uma alteração significativa da vida útil ou da quantia residual de um activo, é revista a amortização desse activo de forma prospectiva para reflectir as novas expectativas. 3.3. Imparidade dos activos À data de cada relato, e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperável, é efectuada uma avaliação de imparidade dos activos fixos tangíveis e intangíveis. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica 'Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões), ou na rubrica Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões), caso a mesma respeite a activos não depreciáveis. A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica supra referida. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. 3.4. Locações Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 13- Capital Social 100,000 Euros 6

Relatório ANUAL De contas A classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância dos contratos em causa e não da sua forma. Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse ou como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo é registado no activo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização/depreciação do activo, calculada conforme descrito acima, são registados como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas referentes a bens adquiridos neste regime são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. 3.5. Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a entidade tenha uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada demonstração da posição financeira e ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. 3.6. Instrumentos financeiros 3.6.1. Clientes e outras contas a receber As dívidas de clientes, utilizando uma das opções da NCRF 27, são registadas no activo pelo custo. 3.6.2. Fornecedores e outras dívidas a terceiros As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial. 3.6.3. Empréstimos e contas a pagar não correntes Os empréstimos e as contas a pagar não correntes, utilizando uma das opções da NCRF 27, são registados no passivo pelo custo. 3.7. Activos e passivos contingentes Os activos contingentes são possíveis activos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da entidade mas são objecto de divulgação quando é provável a existência de um benefício económico futuro. Os passivos contingentes são definidos como: i) Obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade; ou Rua da Artilharia 1, 51 - Páteo Bagatella, Edifício 14 1, 3º andar, 1250-038 Lisboa Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 7

ii) Obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos que afecte benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da entidade, sendo os mesmos objecto de divulgação, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objecto de divulgação. 3.8. Imposto sobre o rendimento O gasto relativo a Imposto sobre o rendimento do período representa a soma do imposto corrente e do imposto diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor, enquanto o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respectivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal). Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 3.9. Rédito As comissões provenientes da intermediação dos contratos de seguro são reconhecidas com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço, numa base de linha recta relativamente ao período de vigência dos contratos de seguro. 3.10. Julgamentos e estimativas Na preparação das demonstrações financeiras, a entidade adoptou certos pressupostos e estimativas que afectam os activos e passivos, rendimentos e gastos relatados. Todas as estimativas e assunções efectuadas pelo órgão de gestão foram efectuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras incluem: i) Vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intangíveis, ii) Análises de imparidade, nomeadamente de contas a receber, e iii) Provisões. Rua da Artilharia 1, 51 - Páteo Bagatella, Edifício 15 1, 3º andar, 1250-038 Lisboa Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 8

Relatório ANUAL De contas As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de forma prospectiva. 3.11. Principais pressupostos relativos ao futuro As demonstrações financeiras foram preparadas com base no princípio da continuidade das operações. 4. Fluxos de Caixa A demonstração dos fluxos de caixa é preparada através do método directo. A empresa classifica na rubrica Caixa e depósitos bancários os investimentos com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em actividades operacionais, de financiamento e de investimento. As actividades operacionais englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a actividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas actividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de activos fixos. Os fluxos de caixa abrangidos nas actividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários: 2012 Caixa 21 42 Depósitos Bancários 813.310 695.847 813.331 695.889 5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros Não ocorreram durante o exercício alterações de políticas contabilísticas nem erros materiais relativos a períodos anteriores. 6. Vendas e prestações de serviços Var.% Vendas 0 0 0 0% Prestações de serviços 2.181.602 2.117.316 64.287 3% 2.181.602 2.117.316 64.287 3% A totalidade das prestações de serviços referem-se comissões de mediação de seguros, no período de verificou-se um crescimento de 3% comparativamente com o ano anterior. 7. Fornecimentos e serviços externos Var.% Rua da Artilharia 1, 51 - Páteo Bagatella, Edifício 16 1, 3º andar, 1250-038 Lisboa Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 9

Comissões 948.460 909.470 38.990 4% Publicidade e propaganda 193.286 49.968 143.318 287% Trabalhos especializados 175.213 151.603 23.610 16% Rendas e alugueres 103.181 93.554 9.627 10% Comunicação 69.937 56.572 13.365 24% Serviços bancários 37.681 43.998-6.318-14% Material de escritório 22.298 21.820 478 2% Conservação e reparação 8.371 2.391 5.980 250% Deslocações e estadas 7.490 15.022-7.532-50% Limpeza, higiene e conforto 6.155 5.735 420 7% Electricidade 6.028 6.117-89 -1% Honorários -5.870 92.717-98.588-106% Outros 18.835 19.607-771 -4% Total 1.591.065 1.468.574 122.491 8% Os fornecimentos e serviços externos cresceram 122.491 o que representa um aumento de 8% comparativamente ao ano anterior. O maior aumento em valor foi em publicidade e propaganda 143.318 e deveu-se ao investimento relacionado com às vendas directas, nomeadamente telemarketing e leads. Depois em comissões, 38.990 que está directamente relacionado com o crescimento do volume de negócios e em trabalhos especializados 23.610. Do lado da redução destacam-se os honorários, resultante da reorientação estratégica em temos de acompanhamento do canal de Brokers, passou a ser feito por recursos internos em alterativa a recursos externos. 8. Gastos com o Pessoal Durante o ano verificou-se um número médio de colaboradores superior ao ano transacto, 31 para 24, mas terminamos o ano com um número inferior de colaboradores comparativamente ao ano anterior, de 26 para32, tal facto deveu-se maioritariamente ao encerramento do canal de vendas directas. 2012 Número médio de empregados 31 24 Número de empregados 31 de Dezembro 26 32 Var.% Remunerações dos órgãos sociais 118.847 132.930-14.084-11% Remunerações do pessoal 597.652 492.223 105.429 21% Encargos sobre remunerações 154.499 130.007 24.491 19% Indemnizações-pessoal 27.428 682 26.746 3920% Outros 44.222 52.417-8.195-16% Total 915.219 807.577 107.642 13% As indemnizações a pessoal estão relacionadas com o encerramento do canal das vendas directas. Os outros gastos com pessoal incluem os gastos com seguro de acidentes de trabalho, seguro de vida, seguro de saúde, gastos em formação e indemnizações. Rua da Artilharia 1, 51 - Páteo Bagatella, Edifício 17 1, 3º andar, 1250-038 Lisboa Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 10

Relatório ANUAL De contas 9. Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Durante o ano de foi contabilizada uma perda por imparidade no montante de 13.887, relativo a uma dívida de um mediador relativo a comissões pagas adiantadas sobre prémios de seguro que não foram cobrados. Var.% Em dívidas a receber 13.887 0 13.887 n/a Outros 0 0 0 0% 13.887 0 13.887 na 10. Outros rendimentos e ganhos Var.% Subarrendamento 5.121 5.121 0 0% Outros 2.226 2.054 172 8% 11. Outros gastos e perdas 7.347 7.175 172 2% Var.% Impostos 16.514 13.635 2.878 21% Correcções relativas a períodos anteriores 5.373 5.539-166 -3% Outros 1.028 210 817 389% 22.914 19.385 3.529 18% 12. Activo fixo tangível 2012 Edifícios Equip. Administ. Total Quantia escriturada bruta inicial 22.876 68.293 91.169 Depreciações acumuladas iniciais -4.289-27.358-31.647 Quantia escriturada líquida inicial 18.587 40.936 59.522 Aquisições 0 8.873 8.873 Depreciações -5.719-19.841-25.560 Transferências/Abates 0 0 0 Quantia escriturada líquida final 12.868 29.968 42.836 Edifícios Equip. Administ. Total Quantia escriturada bruta inicial 22.876 77.167 100.043 Depreciações acumuladas iniciais -10.008-47.198-57.207 Quantia escriturada líquida inicial 12.868 29.968 42.836 Aquisições 0 6.669 6.669 Depreciações -5.719-18.169-23.888 Transferências/Abates 0 0 0 Quantia escriturada líquida final 7.149 18.469 25.618 18

Os montantes em edifícios referem-se a obras realizadas na sede da empresa e está a ser amortizado à taxa de 25%, ou seja, está a ser amortizado em 4 anos, correspondente à duração do contrato de arrendamento. Os investimentos realizados em activos tangíveis foram exclusivamente em equipamentos administrativos, maioritariamente em computadores. 13. Activo intangível 2012 Software Software (em Curso) Total Quantia escriturada bruta inicial 32.862 172.154 205.016 Amortizações acumuladas iniciais -28.987 0-28.987 Quantia escriturada líquida inicial 3.875 172.154 176.029 Aquisições 0 33.518 33.518 Amortizações -24.572 0-24.572 Transferências/Abates 205.671-205.671 0 Quantia escriturada líquida final 184.974 0 184.974 Software Software (em Curso) Total Quantia escriturada bruta inicial 238.533 0 238.533 Amortizações acumuladas iniciais -53.559 0-53.559 Quantia escriturada líquida inicial 184.974 0 184.974 Aquisições 0 50.184 50.184 Amortizações -70.272 0-70.272 Transferências/Abates 0 0 0 Quantia escriturada líquida final 114.702 50.184 164.886 Durante o ano iniciou-se o desenvolvimento de um novo software de cobranças, que visa a observância com regras da União Europeia definidas para o sistema SEPA, acrónimo para Single European Payment Area. 14. Outros activos financeiros 2012 Fundo de compensação do trabalho 72 0 72 0 Com a entrada em vigor da Lei nº 70/, de 30 de agosto, está a ser conta em activo financeiro o montante entregue para o Fundo Compensação do Trabalho. 15. Ganhos financeiros 19

Relatório ANUAL De contas Em foram aplicados algumas disponibilidades em depósitos a prazo de curto-prazo, que geraram juros. Juros obtidos 563 0 563 Outros 0 0 0 563 0 562 16. Imposto sobre o rendimento do período 2012 Tributação autónoma 11.699 10.909 Imposto diferido 0 52.352 Imposto sobre o rendimento do período 11.699 63.260 A estimativa de imposto a pagar corresponde apenas à tributação autónoma, dado o resultado líquido do exercício negativo. Devido a alterações da estrutura de comissionamento da APRIL, a situação económica do país resultante, da qual não se espera melhorias a médio-longo prazo, não nos é possível assegurar que os resultados nos próximos anos sejam suficientes para recuperar prejuízos do ano findo nem dos anos anteriores, pelo que, numa óptica de prudência, não foram calculados impostos diferidos. 17. Clientes Em 31 de Dezembro, a rubrica de Clientes apresentava as seguintes valores: Clientes c/c 2.108.652 2.044.469 64.183 Perdas por imparidade acumuladas 0 0 0 2.108.652 2.044.469 64.183 O saldo de cliente c/c refere-se a dívidas de tomadores de seguros pelos quais a APRIL é responsável pela cobrança, para posterior entrega às seguradoras. 18. Capital O Capital Social é no montante de 100.000 Euros, dividido por 100.000 acções com um valor nominal de 1,00 Euro cada, integralmente realizado. Capital 100.000 100.000 0 Outros instrumentos de capital próprio 1.518.418 1.018.418 500.000 Resultados transitados -1.022.178-737.741-284.437 596.239 380.677 215.563 O Código das Sociedades Comercias estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da entidade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Na sequência dos prejuízos esperados para o ano, foram aprovadas e realizadas prestações suplementares no montante de 500.000 de modo a cumprir com o art.º 35 CSC. 20

19. Financiamentos obtidos Corrente Subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 100.000 100.000 100.000 100.000 0 O montante de 100.000 euros, referem-se a um empréstimo para pagamento de comissões adiantadas aos mediadores. 0 20. Fornecedores Em 31 de Dezembro a rubrica de Fornecedores apresentava as seguintes valores: Brokers 106.983 80.005 26.978 Brokers - Prémios não cobrados 501.628 414.733 86.895 Fornecedores gerais 24.315 42.393-18.078 Fornecedores - empresa-mãe 0 0 0 Fornecedores - outras partes relacionadas 14.166 0 14.166 Perdas por imparidade acumuladas 0 0 0 647.092 537.130 109.961 A rúbrica Brokers - Prémios não cobrados refere-se às comissões a pagar aos mediadores relativo a apólices de seguro emitidas mas ainda não cobradas/vencidas. Adiantamentos a Fornecedores (Saldos devedores) Fornecedores gerais 6.004 661 5.343 Fornecedores - empresa-mãe 0 9.342-9.342 Fornecedores - outras partes relacionadas 346 0 346 6.349 10.003-3.654 Os saldos devedores de fornecedores devem-se a créditos relativos a correcção de facturas. 21. Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro a rubrica Estado e outros entes públicos apresentava as seguintes quantias: A Receber Imposto sobre o rendimento 11.660 6.626 5.035 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 0 17-17 11.660 6.642 5.018 A Pagar Imposto sobre o rendimento 10.124 10.064 61 Retenção de impostos sobre rendimentos 22.509 15.712 6.797 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 3.934 0 3.934 Contribuições para a Segurança Social 20.345 17.721 2.624 Imposto do selo 26 196-170 56.939 43.692 13.247 21

Relatório ANUAL De contas Os montantes a receber de imposto sobre o rendimento refere-se aos PEC, montante que não podem ser deduzidos no imposto a pagar, devido à existência de prejuízos. 22. Outras contas a receber Seguradoras 1.015.484 1.667.881-652.398 Devedores por acréscimos de rendimentos 11.770 21.452-9.682 Outras contas a receber 3.816 15.391-11.575 1.031.070 1.704.724-673.654 Ver detalhe da rúbrica Seguradoras na nota prestação do serviço de mediação de seguros. 23. Outras contas a pagar Seguradoras 2.788.314 3.193.549-405.235 Credores por acréscimos de gastos Remunerações a liquidar 89.554 99.917-10.363 Outros credores por acréscimos de gastos 29.870 33.240-3.370 Fornecedores de investimentos 26.568 2.410 24.158 Outros contas a pagar 19.629 23.408-3.778 2.953.935 3.352.522-398.587 Ver detalhe da rúbrica Seguradoras na nota prestação do serviço de mediação de seguros. 24. Locações operacionais A APRIL tem contratos de locação operacional de equipamentos informáticos e automóveis, celebrados por 3 e 4 anos respectivamente, e não se prevê a transferência de propriedade no seu fim da locação. As rendas são reconhecidas como gastos na rubrica rendas e alugueres, durante o período a que respeitam. Valores dos contratos Equipamento Informático 63.326 4.840 58.487 Automóveis 84.583 104.456-19.873 147.909 109.296 38.613 Obrigações futuras a 1 ano Equipamento Informático 16.235 1.613 14.622 Automóveis 22.508 13.197 9.311 38.743 14.810 23.933 Obrigações futuras de 1 a 5 anos Equipamento Informático 32.621 2.554 30.067 Automóveis 32.358 2.634 29.724 64.980 5.189 59.791 Em foi adquirido uma central telefónica e um software de call center em sistema de renting a 4 anos, no montante global de 58.487 euros. A empresa tem 4 viaturas em sistema de renting, sendo que 1 foi adquirida em 2ª mão por apenas 12 meses e outra termina em Julho 2014, mas que se espera que sejam substituídas. 22

25. Passivos contingentes A APRIL tem as seguintes garantias bancárias associadas aos diferentes contratos: Renda do imóvel 12.099 12.099 0 Locação operacional eq. Informático 4.840 4.840 0 Locação operacional Central telefónica 58.487 0 58.487 26. Diferimentos 75.425 16.939 58.487 Os proveitos e os gastos decorrentes das comissões de mediação de contratos de seguro são reconhecidos na demonstração de resultados com referência à fase de acabamento à data do balanço, numa base de linha recta relativamente ao período de vigência dos contratos de seguro. Activo: Os diferimentos mensurados no período, são essencialmente compostos por comissões de mediação de seguros a pagar a mediadores de seguros resultante das apólices emitidas cuja cobertura refere-se ao(s) período(s) seguinte(s). Gastos a reconhecer 434.891 438.712-3.821 Outros 0 0 0 434.891 438.712-3.821 Passivo: Os diferimentos mensurados no período, englobam essencialmente os réditos a reconhecer relativo a comissões de mediação de seguros, a receber das companhias de seguro resultante das apólices emitidas cuja cobertura refere-se ao(s) período(s) seguinte(s). Rendimentos a reconhecer 701.756 998.666-296.910 Outros 0 0 0 701.756 998.666-296.910 27. Partes relacionadas Casa-Mãe Os montantes abaixo indicados relativos às transacções com a casa-mãe referem-se fees de gestão pelos serviços prestados por esta. Gastos Trabalhos especializados 16.821 19.005-2.184 Activo Adiantamentos a fornecedores 0 9.342-9.342 Passivo Fornecedores 0 0 0 Acréscimo de gastos 13.575 0 13.575 Empresas associadas Réditos Comissões Mediação 2.089.573 1.961.628 127.945 Gastos Trabalhos especializados 22.831 6.330 16.502 Activo Outros devedores 673.224 1.483.314-810.090 Passivo Outros credores 2.469.722 2.884.994-415.272 23

Relatório ANUAL De contas Fornecedores 14.166 0 14.166 Financiamentos obtidos 100.000 100.000 0 Os saldos de outros devedores referem-se maioritariamente às comissões a receber de prémios de seguro das apólices emitidas. Por outro lado os saldos de outros credores de referem-se aos prémios de apólices emitidas, que após cobradas são transferidos devidos à seguradora. Os 100.000 que estão em financiamentos obtidos, referem-se a um empréstimo da seguradora Axéria Prévoyance Santé para financiar as comissões upfront pagas à mediação. Totais Réditos 2.089.573 1.961.628 127.945 Gastos 39.653 25.335 14.318 Activo 673.224 1.492.656-819.432 Passivo 2.597.463 2.984.994-387.531 28. Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguro Norma Regulamentar Nº 15 / 2009-R do Instituto de Seguros de Portugal. a) Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento das remunerações. As comissões provenientes da intermediação dos contratos de seguro são reconhecidas com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço, numa base de linha recta relativamente ao período de vigência dos contratos de seguro, de acordo com a NCRF 20. b) Remunerações recebidas por Natureza (numerário / espécie) e Tipo (comissões, honorários e outras remunerações): As remunerações recebidas foram todas em numerário e são relativas a comissões de mediação: Comissões / Numerário 2.181.602 2.117.316 64.287 2.181.602 2.117.316 64.287 c) Remunerações por Ramo/Origem: Vida Não - Vida Total 2012 2012 2012 Empresas de seguros 2.064.802 1.940.177 92.029 155.687 2.156.832 2.095.864 Outros mediadores 0 0 24.771 21.452 24.771 21.452 Clientes 0 0 0 0 0 0 2.064.802 1.940.177 116.800 177.139 2.181.602 2.117.316 d) Níveis de concentração das remunerações auferidas pela carteira: 2012 Axéria Prevoyance Suc. 95% 92% 24 Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 17

Outros 5% 8% e) Contas de "clientes" 100% 100% Saldo inicial 2.042.407 1.422.892 619.515 Movimentos a débito 6.709.802 5.060.103 1.649.699 Movimentos a crédito 6.643.557 4.440.588 2.202.970 Saldo final 2.108.652 2.042.407 66.245 f) Contas a receber e a pagar por origem: A Receber Tomadores de Seguros 2.108.652 2.044.469 64.183 Empresas de Seguros 1.015.484 1.667.881-652.398 Outros 0 0 0 3.124.135 3.712.350-588.215 A Pagar Tomadores de Seguros 0 2.062-2.062 Empresas de Seguros 2.788.314 3.193.549-405.235 Mediadores 608.611 494.737 113.873 3.396.924 3.690.348-293.424 g) Desagregação das contas a Receber e a Pagar: Fundos a serem transferidos para empresas de seguros para pagamento de prémios de seguro: Já cobrados 683.426 1.151.711-468.285 Em cobrança 2.042.733 1.998.438 44.295 2.726.159 3.150.149-423.990 Remunerações respeitantes a prémios de seguro: Já cobrados 413.949 591.722-177.773 Em cobrança 539.380 1.032.760-493.380 953.329 1.624.482-671.153 h) Antiguidade de saldo de clientes Saldo não vencido 2.079.051 2.010.885 68.166 Saldo Vencido Vencido <1 ano 29.600 33.584-3.984 Vencido> 1 ano 0 0 0 Imparidades 0 0 0 Subtotal 29.600 33.584-3.984 Total clientes 2.108.652 2.044.469 64.183 25 Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 18

Relatório ANUAL De contas As restantes notas previstas na NR 15/2009 do ISP e não mencionadas neste ponto estão ausentes porque não se aplicam à empresa. 29. Acontecimentos após a data do Balanço Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e, ou, divulgação nas contas do exercício. 30. Honorários facturados pelo Revisor Oficial de Contas Os honorários totais facturados no exercício findo em 31 de Dezembro de pelo Revisor Oficial de Contas relacionados com a Revisão Legal das Contas anuais ascenderam a 3.690 Euros (iva incluído e não dedutível). 31. Data de autorização para emissão As demonstrações financeiras do período findo em 31 de Dezembro de foram aprovadas pelo órgão de gestão e autorizadas para emissão em 17 de Janeiro de 2014. Administração, Nelson Lopes (Presidente) Bruno Rousset (Administrador) Patrick Petitjean (Administrador) Técnico oficial de contas, Diamantino Martins Tel.: +351 211 210 452 - Fax: +351 213 87626 280 www.april-portugal.pt Matr. na C.R.C. de Lisboa - NIPC 508 540 887 - Capital Social 100,000 Euros 19

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Rua da Artilharia 1, 51 - Páteo Bagatella, Edif. I, 3º andar, 1250-038 Lisboa Fax: +351 213 876 280 - www.april-portugal.pt ÁREA DE CLIENTE Linha APRIL 808 300 123 Disponível de 2ªf a 6ªf, das 9h às 19h (custo de chamada local) areadecliente@april-portugal.pt 30