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4,80 5,22 5,35 5,12 3,40 3,36 9,75 11,08 50,82 0,50 1,00-26,25 46,00 70,00 5,50

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Transcrição:

INDX registra ganhos de 4,05% em outubro Dados de Outubro/14 Número 91 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês de outubro com avanço de 4,05% em relação a setembro, chegando a 12.333 pontos. O índice havia recuado 4,02% no mês imediatamente anterior. Para efeito de comparação, o Índice IBrX 50, composto pelas 50 ações mais negociadas na Bovespa, encerrou em 9.263 pontos no mês de outubro, apontando avanço de 1,25% ante o resultado de setembro, ao passo que o Ibovespa atingiu 54.628 pontos, revelando alta de 0,95%, na mesma base comparativa. O volume movimentado pelas ações do INDX totalizou R$ 36,0 bilhões no mês de outubro, contra R$ 27,8 bilhões em setembro. Este montante representou 15,11% do total negociado na Bovespa no décimo mês do ano, uma diminuição de 0,91 ponto percentual em relação ao nível registrado no mês imediatamente anterior. 1

Evolução dos Fechamentos - Outubro INDX IBrX 50 Ibovespa No mês (T/T-1) 4,05% 1,25% 0,95% No ano -1,64% 6,53% 6,06% Em um ano (T/T-12) -0,76% 0,35% 0,69% Fonte: Bovespa. Elaboração: Fiesp. No mercado financeiro, as principais bolsas mundiais registraram desempenhos adversos entre si no mês de outubro. Os resultados positivos deste mês comparado ao mês imediatamente anterior foram: Nasdaq Estados Unidos (3,06%), S&P Estados Unidos (2,32%), Dow Jones Estados Unidos (2,04%), Nikkei Japão (1,49%) e Ibovespa - Brasil (0,95%). Em sentido contrário: Argentina - Merval (-12,19%), CAC França (-4,15%) e DAX Alemanha (-1,56%) e Reino Unido FSTE (- 1,15%) registraram perdas no mês. Portanto, todos os principais índices globais registraram desempenho inferior ao INDX no mês analisado. Na análise do INDX de outubro, considerando os preços dos ativos até o dia 31, as ações que apresentaram as maiores variações positivas foram: 1) FIBR3 (28,3%): atuando no setor de Madeira e Papel; 2) BRKM5 (17,8%): setor de Químicos; 3) SUZB5 (17,4%): setor de Madeira e Papel. Em se tratando do setor de papel e celulose, o bom desemprenho da Fibria (FIBR3) e da Suzano (SUZB5) mantiveram o efeito positivo devido à alta do dólar, dado que o perfil exportador do setor se beneficiou com as recentes apreciações da moeda americana, que apresentou nas últimas semanas as suas maiores cotações dos últimos seis anos. Ainda se tratando da Suzano (SUZB5), existem altas expectativas para com a empresa, em especial devido à diluição de seus custos e de seu projeto empresarial no Maranhão. O mesmo movimento positivista pode ser visto na Braskem (BRKM5), que possui suas divisas atreladas ao dólar, devido ao perfil exportador da empresa, além de se beneficiar do crescimento de spreads globais de polímeros. 2

Por outro lado, as maiores variações negativas no mês foram registradas pelas seguintes ações: 1) RSID3 (-31,5%): setor de Construção e Engenharia; 2) USIM5 (-29,7%); setor de Siderurgia e Metalurgia; 3) CSAN3 (-27,6%): setor de Alimentos Processados. No caso da Rossi Residencial (RSID3) foi constatado grande prejuízo no terceiro trimestre do ano, seguindo a tendência de queda do setor de Construção Civil. No que tange à Usiminas (USIM5), sua forte queda está atrelada aos seus resultados no terceiro trimestre, os quais se mantiveram abaixo das expectativas do mercado, tanto no setor de mineração quanto no de siderurgia, refletindo as dificuldades que o setor enfrenta no momento. Já a Cosan (CSAN3) apresentou grande queda de sua receita devido ao clima seco, que prejudica o plantio de cana-de-açúcar e afeta o nível de moagem no trimestre, de maneira que houve grande queda em sua produtividade. Principais notícias divulgadas em Outubro: Indicador do Nível de Atividade da indústria mostra estabilidade em agosto No dia 30/09, foi divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) o Indicador de Nível de Atividade (INA), que sintetiza indicadores do Levantamento de Conjuntura, buscando quantificar as mudanças da atividade industrial no estado. Segundo a divulgação, na passagem de julho para agosto, descontadas as influências sazonais, a atividade da indústria de transformação paulista ficou estável (0,0%), ante alta de 0,4% no mês imediatamente anterior. Produção industrial avança em setembro influenciada pelos setores extrativos A produção industrial apontou avanço de 0,7% em agosto, livre de influências sazonais, de acordo com dados divulgados dia 02/10 pelo IBGE em Pesquisa Industrial Mensal (PIM). O resultado após um avanço de igual magnitude em julho (0,7%), mês que recompôs as perdas apresentadas em junho devido as paralisações parciais referentes à Copa do Mundo. Entretanto, essa leve sequência não recupera totalmente a perda de 3,4% na sequência de março a junho, quando a indústria presentou quatro meses seguidas de retração em sua produção. 3

PMI da indústria de transformação recua para 49,3 pontos Segundo o instituto Markit, o Índice de Gerência (PMI) da indústria de transformação do Brasil ficou abaixo marca dos 50,0 pontos em setembro, chegando ao nível de 49,3 pontos, ante 50,2 pontos em agosto, conforme os dados divulgados no dia 01/10. Leituras abaixo de 50,0 pontos indicam contração na atividade do setor. Com o resultado de setembro, o PMI da indústria brasileira fechou o terceiro trimestre de 2014 em 49,6 pontos, sugerindo que o setor segue em contração, assim como aferido no segundo trimestre do ano. Markit: Recuperação da Zona do Euro desacelera em setembro O Índice de Gerência de Compras (PMI) composto da Zona do Euro chegou a 52,0 pontos em setembro, desacelerando em relação a agosto (52,5) e abaixo da prévia divulgada na semana passada, que apontava para um PMI de 52,0. O resultado vem livre de influências sazonais, divulgado pelo instituto Markit na manhã do dia 03/10. IGP-DI desacelera em setembro influenciado por preços ao produtor A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou no dia 07/10 o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) relativo ao mês de setembro. De acordo com a publicação, o IGP-DI variou 0,02% no mês de setembro, desacelerando em relação ao mês de agosto, quando o índice apresentou variação de 0,06%. No mesmo mês do ano anterior, o índice havia registrado alta de 1,36%. O resultado atual leva o nível de preços do IGP-DI acumulado em 12 meses para 3,24%. Inflação registra forte aceleração em setembro e acumula alta de 6,75% em 12 meses Na manhã do dia 08/10 o IBGE divulgou o resultado de setembro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). De acordo com a leitura atual, o índice registrou variação de 0,57%, mais que o dobro dos 0,25% registrado em agosto. Vale lembrar que apesar das características sazonal de aceleração na passagem de agosto para setembro, o resultado também supera em grande magnitude a variação apresentada em setembro de 2013 (0,35%). O mercado acreditava que a inflação avançaria, em média, 0,47% nesta avaliação. Com a divulgação, o índice mostrou forte alta em seu acumulado em 12 meses, passando de 6,51% para 6,75%, ficando muito acima do teto limite da meta oficial buscada pelo Banco Central (6,50%). 4

No ano de 2014 até o nono mês, o índice de preços ao consumidor registra aumento de 4,61%, superando o resultado aferido em igual período do ano anterior (3,79%). Industria paulista continua exibindo as maiores perdas em 2014 De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) relativa ao mês de agosto divulgados no dia 08/10 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a alta de 0,7% da produção industrial nacional na passagem de julho para agosto foi disseminada dentre regiões avaliadas, uma vez que 10 dos 14 locais pesquisados mostraram avanço na margem, após ajuste sazonal. Indicador de Emprego da FGV atinge seu menor nível desde maio de 2009 De acordo com dados divulgados no dia 08/10 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) relativo ao mês de setembro atingiu seu menor nível desde maio de 2009, já expurgados os efeitos sazonais, chegando a 71,6 pontos, ante 73,6 pontos no mês anterior. O resultado representa uma variação de -2,7% na passagem mensal, acelerando seu ritmo de queda frente ao visto em agosto (-1,2%). O índice busca antecipar a situação do mercado de trabalho baseado nas Sondagens da Indústria, Serviços e Expectativa do Consumidor. PIMES: Nível de emprego na indústria recua pelo quinto mês consecutivo Na manhã do dia 10/10 foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o resultado da PIMES (Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário) relativo ao mês de agosto. De acordo com a leitura, livre de influências sazonais, o Pessoal Ocupado Assalariado na Indústria caiu 0,4% na comparação com o mês anterior, quinto recuo seguido nesta base de comparação. Da mesma forma, o Número de Horas Pagas caiu 0,8% no período. Por outro lado, a Folha de Pagamento Real apresentou variação positiva de 0,5%. Produtividade da Indústria de Transformação cresce 1,1% em Agosto A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação registrou aumento de 1,1% em Agosto de 2014, na comparação com Julho, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu do aumento de 0,2% da produção física da Indústria de Transformação e queda de 0,8% das horas pagas no mês. O indicador de 5

produtividade é elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF e PIMES do IBGE, esta última divulgada no dia 10/10. Zona do Euro: Produção industrial recua 1,8% em agosto O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou no dia 14/10 os dados referentes à produção industrial na Zona do Euro referente ao mês de agosto. Segundo a publicação, na passagem de julho para agosto e excluso os efeitos sazonais, a produção industrial sofreu queda de 1,8%. O resultado devolve integralmente os ganhos da última leitura, quando a produção do setor registrou avanço de 0,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, foi visto queda de 1,9% na produção industrial. Volume de Vendas aumenta 1,1% em agosto O Volume de Vendas do Varejo em seu conceito restrito registrou aumento de 1,1% na passagem de julho para agosto, após ajuste sazonal, conforme divulgado no dia 15/10 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). A projeção realizada pelo Depecon/FIESP estimava um avanço de 0,5%, enquanto que a média das expectativas do mercado apontava variação de 0,9%. Na leitura de julho, as vendas no varejo restrito haviam mostrado recuo de 1,0%. Na comparação com agosto de 2013, o volume de vendas diminuiu em 1,1%, ao passo que o acumulado em doze meses exibe avanço de 3,6%. Produção industrial dos Estados Unidos cresce 3,2% no terceiro trimestre A produção industrial dos Estados Unidos avançou 1,0% em setembro, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados no dia 17/10 pelo Federal Reserve (FED, o Banco Central americano). O resultado mostra a retomada da atividade industrial, já em agosto foi apontado recuo de 0,2% na atividade fabril. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor exibiu expansão de 4,3% em sua produção. China: PIB chinês mantem ritmo de desaceleração No dia 21/10 foi divulgado pelo Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) o resultado do terceiro trimestre para o Produto Interno Bruto (PIB) da China. De acordo com a estimativa preliminar, houve um 6

crescimento de 7,4% do PIB nos primeiros três trimestres do ano, frente igual período do ano anterior, sendo este resultado compostos dos avanços trimestrais na seguinte ordem: 7,4% no primeiro trimestre, 7,5% no segundo e 7,3% no terceiro trimestre do ano (a menor taxa desde o primeiro trimestre de 2009), mostrando nova desaceleração da economia. Já na comparação trimestral na margem, houve um crescimento de 1,9% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, após ajustes sazonais. Produção industrial chinesa acelera em setembro A produção industrial na China avançou 8,0% em setembro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados divulgados no dia 21/10 pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (NBS) do país. O resultado superou as expectativas do mercado (7,5%), além de ter acelerado em relação ao mês imediatamente anterior (6,9%). No acumulado do ano até o nono mês, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial avançou 8,5%. Taxa de Desemprego chega a 4,9% em setembro O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 23/10 sua Pesquisa Mensal do Emprego (PME). De acordo com a leitura, no último mês de setembro a taxa de desemprego brasileira chegou ao nível de 4,9%, apresentando leve queda em relação ao resultado referente ao mês de agosto (5,0%). Também foi constatada melhora ante a taxa referente a setembro do ano anterior (5,4%). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores avançou 1,5% na comparação interanual, passando de R$ 2.035,62 em setembro de 2013 para R$ 2.067,10 em setembro de 2014. Na comparação mensal houve leve avanço (0,1%), ante o rendimento visto em agosto (R$ 2.064,82). Déficit em Transações Correntes chega a 3,7% do PIB em setembro A Conta de Transações Correntes apresentou déficit de US$ 7,9 bilhões em setembro, de acordo com dados divulgados sexta-feira (24/09) pelo Banco Central do Brasil (BCB). O resultado denota um agravamento do déficit na comparação com o mês de agosto (US$ 5,5 bilhões), levando o resultado acumulado em doze meses a um saldo negativo de US$ 83,6 bilhões, o equivalente a 3,7% do PIB (ante 3,47% no acumulado até agosto). Apesar do resultado, o Balança de Pagamento conseguiu terminar superavitário em setembro (US$ 339 milhões), mas muito inferior a agosto (US$ 2,44 bilhões) e setembro de 2013 (US$ 1,22 bilhão). 7

Índice de Confiança da Indústria confirma primeiro avanço no ano No dia 29/10 foi divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) o Índice de Confiança da Indústria (ICI). Segundo a leitura, o índice apresentou na passagem de setembro para outubro um avanço de 1,8%, já expurgados os efeitos sazonais, chegando a 82,6 pontos, ante de 81,1 na leitura precedente. Tal resultado é o primeiro avanço em 2014 e confirmando a prévia relatada no Macro Visão 1563. A despeito do resultado positivo na margem, a variação interanual registrou queda de 15,8%. IGP-M varia 0,28% e volta a acelerar em outubro O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) apresentou avanço de 0,28% em outubro, acima da expectativa do mercado (0,19%), de acordo com dados divulgados no dia 30/10 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado mostra aceleração em relação a setembro, quando a variação apresentada foi de 0,20%. No acumulado do ano, a alta no índice chegou a 2,05%, ao passo que no acumulado em doze meses, houve avanço de 2,96%. PIB dos Estados Unidos cresce 3,5% no terceiro trimestre O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos apresentou crescimento de 3,5% no terceiro trimestre, em base anualizada, de acordo com dados prévios divulgados no dia 30/10 pelo Departamento de Análise Econômica do país (BEA). O resultado mostra desaceleração frente a leitura do segundo trimestre (4,6%), mas ainda denota um forte crescimento da economia americana, que havia sido afetada pelo forte inverno no primeiro trimestre (quando seu PIB retraiu 2,1%). A divulgação também superou as expectativas do mercado (que esperava alta de 3,0%). 8

Anexo: Gráficos e tabelas complementares 9

CORRELAÇÃO INDX IBOVESPA IBRX 50 INDX 1.00 IBOVESPA 0.88 1.00 IBRX 50 0.32 0.32 1.00 BETA INDX C/ IBOV 0.73 INDX C/ IBRX50 0.10 IBRX 50 C/IBOV 0.88 VOLATILIDADE INDX 24.80 IBOVESPA 29.79 IBRX 50 81.23 (período 30/12/1999-09/05/2014) Período: 30/12/1999-31/10/2014 1