MERCADO BRASILEIRO DE AÇO. Edição

Documentos relacionados
Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS:

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

101/15 30/06/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Desempenho da Agroindústria em histórica iniciada em Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Conjuntura Dezembro. Boletim de

PIB DO ESTADO DE SÃO PAULO 2005

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1.

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Nível de Atividade: Investimento Desaba e Arrasta o PIB Trimestral

redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de

Índice de Confiança do Agronegócio

Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 2008

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007

Avaliação das Contas Regionais do Piauí 2008

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013

Balança Comercial 2003

Preços. 2.1 Índices gerais

ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013

Informativo PIB Trimestral

BOLETIM MENSAL. 1º Trimestre 2009

ANO 4 NÚMERO 28 JUNHO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

Indicadores da Semana

Contas Nacionais Trimestrais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov.

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

(com base na Nota do Banco Central do Brasil de ) Edição de 27 de Maio de 2009

Pesquisa Mensal de Emprego

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Outubro de 2015

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 27 de Janeiro de 2014

METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

C&M CENÁRIOS 8/2013 CENÁRIOS PARA A ECONOMIA INTERNACIONAL E BRASILEIRA

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL

2 PIB MINEIRO CRESCE AINDA MENOS DO QUE O BRASILEIRO Prof. Flávio Riani

Conjuntura - Saúde Suplementar

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/ nov/06. fev/07. ago/06

Índice de Preços ao Produtor (IPP) de setembro fica em 1,23%

Boletim Econômico e do Setor Portuário. Sumário

Boletim Informativo Emprego em Guarulhos: Panorama de Análise de Dezembro de 2014

Março / Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

NORDESTE: DESEMPENHO DO COMÉRCIO EXTERIOR EM 2009

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA : 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo

Açotubo anuncia fusão com Incotep e Artex Aços Inoxidáveis

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria

TRABALHO DE ECONOMIA:

RADAR COMERCIAL Análise do Mercado de Luxemburgo. 1 Panorama do País

ANÁLISE DA PRODUÇÃO MENSAL DE BEBIDAS

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro

Monitor do Déficit Tecnológico. Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita)

Indicadores de Desempenho Julho de 2014

NOTA METODOLÓGICA COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

Indústria de Transformação Cearense em 2013: Algumas Evidências para os Resultados Acumulados até o Terceiro Trimestre

Setor Externo: Triste Ajuste

O papel anticíclico do BNDES sobre o crédito

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC agosto 2014

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015

1. Atividade Econômica

Fundação de Economia e Estatística Centro de Informações Estatísticas Núcleo de Contabilidade Social

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Março de 2014

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Cesta básica tem alta em janeiro

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB /2013 Julho/2013

Exportações no período acumulado de janeiro até março de Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Prefeitura Municipal de Castro

USDA REAFIRMA DÉFICIT INTERNACIONAL EM 2015/16 - MERCADO REAGE TIMIDAMENTE

Por uma nova etapa da cooperação econômica Brasil - Japão Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil São Paulo, 11 de Julho de 2014

As mudanças no comércio exterior brasileiro no primeiro semestre de 2008

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

Indústria Automobilística: O Desafio da Competitividade Internacional

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná.

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

INFORME MINERAL DNPM JULHO DE 2012

Exportações no período acumulado de janeiro até abril de Total das exportações do Rio Grande do Sul com abril de 2014.

Estruturar informações econômicas básicas sobre a caracterização da indústria mineira no Estado de Minas Gerais e em suas Regionais.

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos

NOTA CEMEC 03/2015 FATORES DA QUEDA DO INVESTIMENTO

Saldo BC Importações Importações s/gás Exportações

Transcrição:

MERCADO BRASILEIRO DE AÇO Análise Setorial e Regional Edição 2015

INSTITUTO AÇO BRASIL MERCADO BRASILEIRO DE AÇO ANÁLISE SETORIAL E REGIONAL SÉRIES HISTÓRICAS ATÉ 2014 SÉRIES REVISADAS EM 2015 SETEMBRO / 2015 Reprodução autorizada, desde que citada a fonte.

O Instituto Aço Brasil, através da Gerência de Economia, procede anualmente à apuração do consumo aparente de produtos siderúrgicos e a sua distribuição segundo os setores consumidores e as regiões geográficas. 2

SUMÁRIO VISÃO GERAL 4 1 - A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2014 7 2 - CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS 10 3 - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS 17 4 - DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO APARENTE POR SETORES CONSUMIDORES FINAIS 24 5 - DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS 30 6 - CONSUMO APARENTE FINAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS 33 7 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E METODOLOGIA 35 ANEXO I - ESTRUTURA DE AGREGAÇÃO SETORIAL 36 ANEXO II - PRODUTOS SIDERÚRGICOS - CLASSIFICAÇÃO GERAL 42 3

VISÃO GERAL O Consumo Aparente 1 de produtos siderúrgicos apresentou forte queda de 8,6% em 2014 em decorrência do fraco desempenho da economia brasileira, sobretudo, do setor industrial. Após atingir 140 kg/hab. de produtos em 2013, o consumo per capita em 2014 regrediu, caindo para 126 kg/hab.. Segundo Pesquisa Industrial Mensal-Produção Física (PIM-PF) divulgada pelo IBGE, todos os setores consumidores de aço apresentaram retração em sua produção no ano de 2014. Dentre eles, o setor Automotivo foi o que registrou o pior desempenho, com queda na produção de 16,8% em relação a 2013. Ainda de acordo com a PIM-PF 2014, os setores de Máquinas e Equipamentos e Construção Civil 2 registraram, respectivamente, quedas de 5,9% e 5,7% em relação ao ano anterior. Devido ao arrefecimento da demanda dos setores consumidores, as vendas ao mercado interno de produtos siderúrgicos tiveram queda de 11,0% em 2014, alcançando o patamar de 21,7 milhões de toneladas. As vendas de produtos planos se reduziram em 13,4%, alcançando 12,1 milhões de toneladas, tendo sido impactadas principalmente pela forte queda verificada no setor Automotivo. O setor de longos também apresentou queda, tendo vendido ao mercado doméstico 9,6 milhões de toneladas, baixa de 7,8% em relação a 2013. As importações, por outro lado, se ampliaram em 7,4% no ano de 2014, mesmo com a forte queda de demanda registrada pelos principais setores consumidores, o que evidencia claramente a perda de competitividade dos produtos manufaturados brasileiros frente à concorrência de importados. Assim, o import penetration de produtos siderúrgicos se ampliou de 13,0% em 2013 para 15,2% em 2014. Com relação à balança de comércio indireto, tanto as importações quanto as exportações de aço contido apresentaram quedas em 2014, tendo sido a queda das exportações, entretanto, mais acentuada. As importações de aço contido (4,8 milhões de toneladas) se reduziram em 13,5%, enquanto as exportações (2,3 milhões de toneladas) se contraíram em 21,7%. O saldo da balança de comércio indireto permaneceu negativo pelo sexto ano consecutivo, com déficit 2,4 milhões de toneladas. Portanto, o consumo aparente final ( consumo aparente doméstico - aço contido em bens exportados + aço contido em bens importados ) novamente ficou acima do consumo aparente de produtos siderúrgicos, demonstrando que é cada vez maior a fatia de produtos em aço consumida no Brasil proveniente do exterior. É expressiva a parcela do mercado de produtos siderúrgicos atendida por distribuidores e revendedores (37,7%), bem como por meio do segmento de semi-elaboradores (13,3%). Redistribuindo-se setorialmente as vendas dos distribuidores, revendedores e de semielaboradores, foi possível calcular o consumo aparente dos setores consumidores finais. O perfil do consumo aparente setorial no Brasil sofreu algumas alterações no ano de 2014. O setor de Construção Civil confirmou sua posição como o principal consumidor de produtos siderúrgicos, ampliando a participação no Consumo Aparente para 39,1%. O setor 1 Vendas internas das empresas siderúrgicas mais importações de distribuidores e consumidores finais. Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 2 A PIM-PF divulga dados sobre a Construção Civil através da produção de Insumos Típicos da Construção Civil. 4

Automotivo, por sua vez, perdeu participação, ficando com 19,8% do consumo em 2014, tendo sido ultrapassado pelo setor de Bens de Capital, que com 20,7% do consumo alcançou o segundo lugar dentre os maiores consumidores de produtos siderúrgicos. O setor de Utilidades Domésticas e Comerciais se manteve na quarta posição, com 7,1% da demanda, tendo sido o setor que apresentou melhor desempenho em 2014, com alta de 2,5%. O setor de Construção Civil registrou queda de 5,0% em seu consumo aparente de produtos siderúrgicos, enquanto os setores Automotivo e de Bens de Capital registraram quedas acentuadas de 17,3% e 9,1%, respectivamente, compatíveis com os resultados de produção dos mesmos apurados pelo IBGE. 5

CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM 2014 Unid.: 10 6 t Sudeste 61,4% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 6

1 - A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2014 A economia brasileira permaneceu praticamente estagnada em 2014, com alta de apenas 0,1% do PIB, tendo sido impactada, sobretudo, pela fraca atuação do setor industrial. Dentre os componentes do PIB, sob a ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo foi o item que apresentou o pior desempenho com significativa queda de 4,4%, tendo em vista, principalmente, os baixos índices de confiança que reduziram drasticamente os investimentos. O consumo das famílias apresentou modesta elevação de 0,9% em 2014, evidenciando o esgotamento do modelo de crescimento sustentado pelo consumo. Tabela 1.a PERÍODO DE COMPARAÇÃO INDICADORES PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF CONS. FAM Unid.: % CONS. GOV 2014/2013 0,1 0,4-1,2 0,7-4,4 0,9 1,3 Fonte: IBGE Sob a ótica da oferta, o setor de serviços foi o que apresentou o melhor desempenho, com alta de 0,7%. Enquanto o Comércio sofreu queda de 1,8%, os demais itens do setor serviços acumularam crescimento no ano de 2014, com destaque para Serviços de informação (+4,6%), Atividades imobiliárias (+3,3%) e Transporte, armazenagem e correio (+2,0%). O resultado positivo do setor Agropecuária em 2014, com alta de 0,4%, decorreu principalmente, do desempenho da agricultura, tendo como principais destaques soja (+5,8%), mandioca (+8,8%), algodão (+26,0%), arroz (+3,3%), fumo (+0,7%) e trigo (+8,0%). Vale ressaltar também que algumas culturas tiveram variação negativa, como, por exemplo, cana-de-açúcar (-6,7%), milho (-2,2%), café (-7,3%) e laranja (-8,8%). O setor industrial apresentou, mais uma vez, o desempenho mais fraco dentre as atividades econômicas. A Indústria de Transformação se contraiu em 3,2% em 2014, comprimindo ainda mais sua já reduzida participação no PIB, para 11,0%. A queda foi generalizada em todos os setores, com destaque para Veículos automotores, reboques e carrocerias, com redução de 16,7% (PIM-PF). Por outro lado, alguns subsetores mostraram atuação positiva em 2014, tais como Indústrias extrativas (+5,7%) e Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+2,1%). Apesar da depreciação do real em 12,8% em relação ao dólar, o saldo comercial em 2014 foi deficitário pela primeira vez em quatorze anos, ficando negativo em US$ 3,9 bilhões, o pior resultado em dezesseis anos. As exportações ficaram 7,0% abaixo do ano anterior, alcançando US$ 225,1 bilhões, enquanto que as importações apresentaram queda de 4,5% totalizando US$ 229,1 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (SECEX-MDIC). A Balança Comercial de produtos manufaturados apresentou o maior déficit da história. As exportações de bens manufaturados alcançaram US$ 80,2 bilhões, enquanto que as importações atingiram US$189,5 bilhões, gerando um saldo negativo de US$ 109,3 bilhões. Desde 2005, a balança de produtos manufaturados tem sofrido com a entrada de produtos importados. 7

INDICADORES MACROECONÔMICOS Tabela 1.b 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Produto Interno Bruto 1,2 5,7 3,1 4,0 6,0 5,0-0,2 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1 Agropecuária 8,1 2,0 0,7 4,8 3,2 5,5-3,8 6,8 3,3-2,5 7,9 0,4 Indústria 0,0 8,0 2,0 2,0 6,0 3,9-4,8 10,4 4,1 0,1 1,8-1,2 Construção Civil -8,9 11,0-2,2-1,0 9,1 4,8 7,5 13,1 8,3 2,8 4,7-2,6 Serviços 1,2 4,9 3,6 4,4 5,8 4,8 1,9 5,8 3,4 2,4 2,5 0,7 Fonte: IBGE Discriminação Taxas Reais de Variação Anual (%) Tabela 1.c Taxa Média de Desemprego Aberto Anos 2006 % da PEA (1) 10,0 2007 9,3 2008 2009 7,9 8,1 2010 2011 6,7 6,0 2012 5,5 2013 5,4 2014 4,8 (1) PEA - População Economicamente Ativa Fonte: IBGE Anos Tabela 1.d (US$ milhões) Exportações Importações Saldo 2002 60.439 47.243 13.196 2003 73.203 48.326 24.878 2004 96.677 62.836 33.842 2005 118.529 73.600 44.929 2006 137.807 91.351 46.457 2007 160.649 120.617 40.032 2008 197.942 172.985 24.958 2009 152.995 127.722 25.272 2010 201.915 181.768 20.147 2011 256.040 226.243 29.796 2012 242.580 223.149 19.431 2013 242.033 239.748 2.286 2014 225.102 229.060-3.958 Fonte: MDIC-SECEX Balança Comercial Brasileira 8

Tabela 1.e Taxa Anual de Variação do IGP-DI e seus componentes (%) Var. Anual Anos IGP-DI IPA-DI IPC INCC IPCA (%) 2003 7,7 6,3 8,9 14,4 9,3 2004 12,1 14,7 6,3 11,0 7,6 2005 1,2-1,0 4,9 6,8 5,7 2006 3,8 4,3 2,1 5,0 3,1 2007 7,9 9,4 4,6 6,2 4,5 2008 9,1 9,8 6,1 11,9 5,9 2009-1,4-4,1 4,0 3,3 4,3 2010 11,3 13,8 6,2 7,8 5,9 2011 5,0 4,1 6,4 7,5 6,5 2012 8,1 9,1 5,1 7,3 5,8 2013 5,5 5,1 3,9 8,1 5,9 2014 3,8 2,2 5,2 6,7 6,4 IGP-DI: Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. IPA-DI: Índice de Preços por Atacado - Disponibilidade Interna (60% IGP-DI). INCC: Índice Nacional de Custo da Construção (10% IGP-DI). IPC-BR: Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (30% IGP-DI). IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Fonte: FGV/IBRE/IBGE (Conjuntura Econômica - Abril/2012). Gráfico 1.a Taxa de Câmbio (R$/US$) Gráfico 1.b Taxa Básica de Juros (Selic - %a.a.) 9

2 - CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS A indústria brasileira do aço obteve resultado bem aquém do esperado em 2014. A forte redução em 8,6% do consumo aparente de produtos siderúrgicos foi ocasionada pelo desempenho decepcionante dos principais setores consumidores de aço. Em 2014 foram consumidas no Brasil 25,6 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos contra 28,0 milhões de toneladas em 2013, queda de 2,4 milhões de toneladas. A performance extremamente frágil do setor automotivo impactou diretamente o consumo de produtos planos, que teve queda de 9,9% em 2014, gerando uma demanda de 14,5 milhões de toneladas, 1,6 milhão abaixo do registrado no ano anterior. No caso do setor de longos, a redução de 6,9% no consumo deveu-se, principalmente, à fragilidade dos setores de construção civil e veículos pesados. O consumo aparente per capita de produtos siderúrgicos em 2014 mostrou redução de 10,0%, alcançando 126 kg/hab./ano. Em termos de consumo aparente final (que inclui as importações e exclui as exportações de bens que contem o aço), o consumo per capita chegou a 138 kg/hab./ano em 2014, contra os 152 observados em 2013. A evolução do consumo aparente no período 2003/2014 por tipos de aço - carbono e ligados/especiais - pode ser visualizada no Gráfico 2.a e na Tabela 2.a, a tabela 2.b mostra a evolução do consumo aparente per capita. 10

Gráfico 2.a EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS Unid: 1.000 t Tabela 2.a EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS Anos AO CARBONO LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL AO CARBONO LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL AO CARBONO LIGADOS/ ESPECIAIS Unid.: 1.000t PRODUTOS PLANOS (1) PRODUTOS LONGOS (2) TOTAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS TOTAL 2003 9.399 417 9.816 5.314 825 6.139 14.713 1.242 15.955 2004 10.538 484 11.022 6.291 1.003 7.294 16.829 1.487 18.316 2005 9.691 477 10.168 5.784 860 6.644 15.475 1.337 16.812 2006 10.582 540 11.122 6.541 872 7.413 17.123 1.412 18.535 2007 12.775 615 13.390 7.647 1.023 8.670 20.422 1.638 22.060 2008 13.222 708 13.930 8.975 1.143 10.118 22.197 1.851 24.048 2009 10.210 522 10.732 7.068 776 7.844 17.278 1.298 18.576 2010 15.050 797 15.847 9.762 1.060 10.822 24.812 1.857 26.669 2011 14.109 804 14.913 9.967 1.214 11.181 24.076 2.018 26.094 2012 14.332 878 15.210 10.352 1.011 11.363 24.684 1.889 26.573 2013 14.945 1.171 16.116 10.673 1.229 11.902 25.618 2.400 28.018 2014 13.441 1.080 14.521 10.097 988 11.085 23.538 2.068 25.606 Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 11

Tabela 2.b EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE PER CAPITA DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS Anos kg prod/ kg aço hab. bruto/ hab 2003 88 98 2004 100 111 2005 90 100 2006 99 110 2007 116 129 2008 125 139 2009 96 107 2010 137 152 2011 133 147 2012 134 149 2013 140 155 2014 126 140 *Série revisada em função da atualização da série de população Brasileira no Censo 2010 do IBGE. Assim como o consumo aparente, as vendas ao mercado interno de produtos siderúrgicos tiveram baixo desempenho, reduzindo-se em 11,0% para 21,7 milhões de toneladas. A queda foi mais forte no setor de planos, que se contraiu em 13,4%, enquanto no setor de longos a baixa foi de 7,8%. As importações de produtos utilizadas na formação do consumo aparente (que excluem as importações das usinas), totalizando 3,9 milhões de toneladas, apresentaram alta de 7,3% em 2014, impulsionadas, sobretudo, pela elevação nas importações de produtos planos, que subiram 12,8%. As importações de produtos longos em 2014 se mantiveram em patamares muito próximos dos registrados em 2013, com queda de 0,5%. Tabela 2.c IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PRODUTOS EM AÇOS AO CARBONO E LIGADOS/ESPECIAIS (*) Unid.: 1.000 t PRODUTOS 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 PLANOS AÇOS AO CARBONO 761 1.200 1.356 3.463 2.055 1.814 1.456 1.817 PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 159 248 192 304 324 430 685 597 LONGOS AÇOS AO CARBONO 416 584 532 1.377 984 1.124 1.101 1.140 LONGOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 173 223 151 244 238 210 389 343 TOTAL 1.509 2.255 2.231 5.388 3.601 3.578 3.631 3.897 (*) Exclui importações realizadas pelas usinas Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. Com a forte queda das vendas e crescimento nas importações, verificou-se uma alta de 13,0% para 15,2% no import penetration entre 2013 e 2014. A taxa de penetração de produtos planos foi de 16,6%, acima dos 13,3% registrados em 2013. Os produtos longos também mostraram resultado pior, tendo aumentado para 13,4% ante os 12,5% registrados 12

no ano anterior. Apresenta-se a seguir quadro com as taxas de penetração das importações no mercado brasileiro de aço em 2014 detalhadas por grupo de produtos: Tabela 2.d TAXA DE PENETRAÇÃO DAS IMPORTAÇÕES NO MERCADO BRASILEIRO DE AÇO EM 2014 PRODUTOS PLANOS AÇOS AO CARBONO PRODUTOS PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS TOTAL DE PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS AÇOS CARBONO PRODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS\ ESPECIAIS TOTAL DE PRODUTOS LONGOS TOTAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS 13,5% 55,3% 16,6% 11,3% 34,7% 13,4% 15,2% As Tabelas 2.e, 2.f e 2.g, apresentam a evolução do consumo aparente de produtos siderúrgicos discriminados por tipo de aço (carbono e ligados/especiais), relativa aos períodos 1980-1990; 1991-2001 e 2002-2014. Registramos que, em 2015, foram revisados os volumes de consumo aparente para os anos de 2010 a 2013. 13

Tabela 2.e EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM AÇOS AO CARBONO E AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS - 1980/1990 Unid.: 1.000 t PRODUTOS 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 TOTAL PRODUTOS PLANOS 6.313 5.135 4.702 4.347 5.259 5.806 6.853 6.568 6.853 6.654 4.931 PRODUTOS PLANOS AÇOS AO CARBONO 6.088 4.921 4.530 4.182 5.057 5.559 6.597 6.338 6.597 6.372 4.751 PLACAS 35 13 11 25 33 23 39 98 39 79 41 NÃO REVESTIDOS 5.207 4.264 3.747 3.496 4.281 4.774 5.651 5.204 5.651 5.155 3.941 BOBINAS E CHAPAS GROSSAS 1.843 1.537 1.093 845 1.351 1.667 1.659 1.378 1.659 1.541 991 BOBINAS E CHAPAS FINAS A QUENTE 1.545 1.260 1.221 1.260 1.487 1.475 1.937 1.748 1.937 1.554 1.180 BOBINAS E CHAPAS FINAS A FRIO 1.818 1.467 1.433 1.391 1.443 1.632 2.055 2.078 2.055 2.060 1.770 REVESTIDOS 846 644 772 661 743 762 907 1.036 907 1.138 769 FOLHAS PARA EMBALAGENS 678 478 602 536 587 557 658 713 658 800 543 CHAPAS GALVANIZADAS 168 166 170 125 156 205 249 323 249 338 226 PRODUTOS PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 225 214 172 165 202 247 256 230 256 282 180 CHAPAS SILICIOSAS 76 63 64 40 48 72 69 65 69 84 44 CHAPAS INOXIDÁVEIS 63 61 53 54 67 79 88 96 88 104 82 CHAPAS AÇO ALTO CARBONO E LIGADOS 86 90 55 71 87 96 99 69 99 94 54 TOTAL PRODUTOS LONGOS 5.626 4.463 4.250 3.265 4.037 4.530 5.811 5.266 5.811 5.094 3.879 PRODUTOS LONGOS AÇOS AO CARBONO 5.271 4.100 3.977 3.108 3.799 4.199 5.452 4.929 5.452 4.786 3.700 LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS (1) TRILHOS E ACESSÓRIOS 143 76 130 97 121 124 108 56 108 34 44 PERFIS MÉDIOS E PESADOS 262 226 180 117 135 170 199 199 199 189 84 PERFIS LEVES 334 247 273 200 251 247 375 282 375 245 148 BARRAS (2) 1.348 962 811 709 1.047 1.138 1.529 1.208 1.529 1.170 920 VERGALHÕES 1.648 1.467 1.413 950 1.057 1.270 1.738 1.546 1.738 1.625 1.321 FIO-MÁQUINA / TREFILADOS (3) (4) 1.537 1.122 1.170 1.035 1.188 1.250 1.503 1.638 1.503 1.523 1.183 PRODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 354 363 273 157 238 331 359 337 359 308 179 LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS (5) BARRAS CONSTRUÇÃO MECÂNICA (6) BARRAS DE AÇO-FERRAMENTA (7) 21 18 12 12 16 16 21 21 21 57 13 BARRAS DE AÇO INOXIDÁVEL E VÁLVULAS 17 18 9 9 10 13 17 18 17-9 FIO MÁQUINA / TREFILADOS TUBOS SEM COSTURA (8) 316 327 252 136 212 302 321 298 321 251 157 TOTAL PRODUTOS SIDERÚRGICOS 11.938 9.598 8.952 7.612 9.296 10.336 12.664 11.834 12.664 11.748 8.810 Fonte: Aço Brasil (1) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (2) - Inclui barras construção mecânica e blocos e tarugos de aço carbono/ligado, de 1980 a 1995. (3) - Até 1987 o total de fio-máquina inclui tonelagem destinada à produção de trefilados. (5) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (6) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (7) - 1989 - consumo barras aço-ferramenta inclui aço inox e válvula. (4) - Inclui fio-máquina de aço ligado, no período 1980/1995. (8) - Até 1995, os tubos sem costura em aço carbono estão incluídos em tubos de aços ligados. 14

Tabela 2.f EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM AÇOS AO CARBONO E AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS - 1991/2001 Unid.: 1.000 t PRODUTOS 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 TOTAL PRODUTOS PLANOS 5.226 4.978 6.048 7.146 7.324 7.715 9.050 8.267 7.923 9.259 9.710 PRODUTOS PLANOS AÇOS AO CARBONO 5.045 4.787 5.813 6.850 6.984 7.394 8.662 7.878 7.561 8.895 9.301 PLACAS 50 24 56 128 84 51 48 83 43 96 110 NÃO REVESTIDOS 4.065 3.906 4.775 5.648 5.581 5.813 6.833 6.081 5.782 6.832 7.208 BOBINAS E CHAPAS GROSSAS 977 948 968 1.428 1.326 1.250 1.779 1.636 1.265 1.751 2.158 BOBINAS E CHAPAS FINAS A QUENTE 1.481 1.345 1.712 1.997 1.974 2.149 2.457 2.333 2.355 2.678 2.689 BOBINAS E CHAPAS FINAS A FRIO 1.607 1.613 2.095 2.223 2.281 2.414 2.597 2.112 2.162 2.403 2.361 REVESTIDOS 930 857 982 1.074 1.319 1.530 1.781 1.714 1.736 1.967 1.983 FOLHAS PARA EMBALAGENS 678 600 653 637 702 739 751 740 696 694 694 CHAPAS E BOBINAS ZINCADAS POR IMERSÃO A QUENTE (HDG) 252 257 329 437 500 593 720 713 799 991 1.012 CHAPAS E BOBINAS ELETROGALVANIZADAS (EG) 117 198 310 261 241 282 277 PRODUTOS PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 181 191 235 296 340 321 388 389 362 364 409 CHAPAS SILICIOSAS 47 50 62 80 105 93 95 102 104 115 136 CHAPAS INOXIDÁVEIS 90 76 94 133 155 136 157 152 164 185 197 CHAPAS AÇO ALTO CARBONO E LIGADOS 44 65 79 83 80 92 136 135 94 64 76 TOTAL PRODUTOS LONGOS 3.990 3.883 4.516 4.915 4.670 5.318 6.276 6.216 6.155 6.501 6.984 PRODUTOS LONGOS AÇOS AO CARBONO 3.844 3.728 4.341 4.701 4.446 4.818 5.621 5.644 5.550 5.803 6.248 LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS (1) 354 551 381 238 278 285 TRILHOS E ACESSÓRIOS 61 44 52 65 38 38 54 118 34 87 167 PERFIS MÉDIOS E PESADOS 81 86 135 117 98 91 88 123 158 182 222 PERFIS LEVES 184 148 146 156 169 188 257 258 255 240 288 BARRAS (2) 823 921 1.199 1.385 1.221 521 593 615 643 680 713 VERGALHÕES 1.353 1.288 1.406 1.475 1.465 1.898 2.173 2.199 2.191 2.163 2.366 FIO-MÁQUINA / TREFILADOS (3) 1.342 1.241 1.403 1.503 1.455 1.592 1.727 1.755 1.878 1.967 1.965 TUBOS SEM COSTURA 136 178 195 153 206 242 PRODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 146 155 175 214 224 500 655 572 605 698 736 LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS (4) 126 162 133 203 198 182 BARRAS CONTRUÇÃO MECÂNICA (5) 245 321 287 274 332 363 BARRAS DE AÇO-FERRAMENTA 11 9 13 14 19 16 18 16 17 18 17 BARRAS DE AÇO INOXIDÁVEL E VÁLVULAS 8 10 11 16 16 15 14 14 15 17 18 FIO MÁQUINA / TREFILADOS 59 84 60 41 54 56 TUBOS SEM COSTURA (6) 127 136 151 184 189 39 56 62 55 79 100 TOTAL PRODUTOS SIDERÚRGICOS 9.216 8.861 10.564 12.061 11.994 13.033 15.326 14.483 14.078 15.760 16.694 Fonte: Aço Brasil (1) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (2) - Inclui barras construção mecânica e blocos e tarugos de aço carbono/ligado, de 1980 a 1995. (4) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (5) - Incluido em Barras de aços carbono, no período 1980/1995. (3) - Inclui fio-máquina de aço ligado, no período 1980/1995. (6) - Até 1995, os tubos sem costura em aço carbono estão incluídos em tubos de aços ligados. 15

Tabela 2.g EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM AÇOS AO CARBONO E AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 2002/2014 Unid.: 1.000 t P RODUTOS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL P RODUTOS P LANOS 9.521 9.816 11.022 10.168 11.122 13.390 13.930 10.732 15.847 14.913 15.210 16.116 14.521 P RODUTOS P LANOS AÇOS AO CARBONO 9.114 9.399 10.538 9.691 10.582 12.775 13.222 10.210 15.049 14.109 14.332 14.944 13.441 PLACAS 168 212 239 188 278 315 340 191 189 199 253 292 241 NÃO REVESTIDOS 7.012 7.065 7.916 7.202 7.770 9.660 9.781 7.188 10.961 10.340 10.294 10.421 9.078 BOBINAS E CHAPAS GROSSAS 2.076 1.937 2.335 2.356 2.423 3.406 3.446 2.076 3.323 3.449 3.190 3.232 2.633 BOBINAS E CHAPAS FINAS A QUENTE 2.674 2.926 2.971 2.600 2.820 3.354 3.481 2.615 4.124 3.985 4.045 4.169 3.602 BOBINAS E CHAPAS FINAS A FRIO 2.262 2.202 2.610 2.246 2.527 2.900 2.854 2.497 3.514 2.906 3.059 3.020 2.843 REVESTIDOS 1.934 2.122 2.383 2.301 2.534 2.800 3.101 2.831 3.899 3.570 3.785 4.231 4.122 FOLHAS PARA EMBALAGENS 681 674 688 689 667 655 623 569 636 598 512 563 534 CHAPAS E BOBINAS ZINCADAS POR IMERSÃO A QUENTE (HDG) 1.013 1.164 1.335 1.303 1.485 1.681 1.879 1.707 2.425 2.228 2.549 2.684 2.580 CHAPAS E BOBINAS ELETROGALVANIZADAS (EG) 240 235 268 220 219 246 268 206 257 215 169 137 119 OUTRAS ZINCADAS (ALUMÍNIO-ZINCO / PRÉ-PINTADA) 49 92 89 163 218 331 349 581 529 555 847 889 P RODUTOS P LANOS AÇOS LIGADOS/ ESP ECIAIS 407 417 484 477 540 615 708 522 798 804 878 1.172 1.080 PLACAS 1 1 1 3 6 4 7 2 9 4 4 1 11 CHAPAS SILICIOSAS 136 133 163 177 200 210 232 188 275 288 287 281 256 CHAPAS INOXIDÁVEIS 190 181 209 217 242 289 340 254 354 338 380 403 393 CHAPAS AÇO ALTO CARBONO E LIGADOS 80 102 111 80 92 112 129 78 160 174 207 487 420 TOTAL P RODUTOS LONGOS 6.963 6.139 7.294 6.644 7.413 8.670 10.118 7.844 10.822 11.181 11.363 11.902 11.085 P RODUTOS LONGOS AÇOS AO CARBONO 6.217 5.314 6.291 5.784 6.541 7.647 8.975 7.068 9.762 9.967 10.352 10.673 10.096 LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS 251 203 235 198 183 160 151 90 152 132 134 192 144 TRILHOS E ACESSÓRIOS 67 45 78 106 98 123 231 148 501 161 182 169 216 PERFIS MÉDIOS E PESADOS 232 229 280 263 345 506 593 432 604 761 824 863 732 PERFIS LEVES 263 226 308 274 294 396 455 254 396 453 415 387 381 BARRAS 693 676 860 872 903 1.125 1.128 784 1.221 1.089 1.019 1.096 968 VERGALHÕES 2.407 1.866 2.145 1.931 2.283 2.642 3.437 2.854 3.603 4.049 4.388 4.426 4.238 FIO-M ÁQUINA / TREFILADOS 2.079 1.859 2.156 1.920 2.220 2.405 2.660 2.288 3.020 3.059 3.123 3.283 3.218 TUBOS SEM COSTURA 225 210 229 220 215 290 320 218 265 263 267 257 199 P RODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS/ ESP ECIAIS 746 825 1.003 860 872 1.023 1.143 776 1.060 1.214 1.011 1.229 989 LINGOTES, BLOCOS E TARUGOS 157 186 226 228 246 200 228 119 197 211 172 133 28 BARRAS CONTRUÇÃO MECÂNICA 393 442 541 387 385 534 593 422 532 656 527 585 530 BARRAS DE AÇO-FERRAMENTA 18 20 22 18 16 18 20 14 18 17 18 16 16 BARRAS DE AÇO INOXIDÁVEL E VÁLVULAS 18 19 22 23 27 28 36 21 29 33 30 32 35 FIO MÁQUINA / TREFILADOS 52 52 64 68 64 77 95 70 105 113 88 261 253 TUBOS SEM COSTURA 108 106 128 136 134 166 171 130 179 184 176 202 127 TOTAL P RODUTOS SIDERÚRGICOS 16.484 15.955 18.316 16.812 18.535 22.060 24.048 18.576 26.669 26.094 26.573 28.018 25.606 Fonte: Aço Brasil Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 16

3 - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS A análise setorial do consumo aparente foi desenvolvida a partir das informações de vendas das usinas para os setores consumidores, enquanto que a distribuição setorial das importações foi estimada a partir de análise das aplicações típicas dos produtos importados, atualizada no ano de 2015. Tabela 3.a DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE POR TIPOS DE AÇO - 2014 PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL Unid.: t SETORES AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS AÇOS CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PRODUTOS 1. AUTOMOTIVO 2.927.803 46.098 2.973.901 364.217 467.807 832.024 3.292.020 513.904 3.805.925 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 1.232.814 265.865 1.498.679 530.918 94.527 625.446 1.763.732 360.392 2.124.124 2.1. FERROVIÁRIO 489 2.940 3.429 201.514 2.131 203.645 202.003 5.071 207.073 2.2. NAVAL 119.863-119.863 15.818 3.611 19.429 135.681 3.611 139.292 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 302.403 12.140 314.543 33.272 26.850 60.122 335.675 38.990 374.665 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 266.745 189.129 455.874 90.784 66 90.850 357.529 189.195 546.724 2.5. MECÂNICO 543.314 61.657 604.971 189.531 61.869 251.400 732.845 123.526 856.370 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 1.284.957 19.781 1.304.738 3.379.293 3.892 3.383.185 4.664.250 23.673 4.687.923 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 672.541 69.124 741.665 23.165 313 23.479 695.706 69.437 765.144 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 656.460 33.569 690.029 3.280 7.608 10.888 659.740 41.177 700.917 6. SEMI-ELABORAÇÃO 1.393.601 295.546 1.689.147 1.525.273 183.829 1.709.102 2.918.874 479.376 3.398.249 6.1 TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 1.113.875 24.479 1.138.354 - - - 1.113.875 24.479 1.138.354 7. DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 5.148.670 306.151 5.454.821 4.107.973 93.503 4.201.475 9.256.643 399.654 9.656.296 8. OUTROS SETORES 123.944 43.832 167.776 162.342 136.967 299.309 286.286 180.799 467.085 TOTAL 13.440.790 1.079.965 14.520.755 10.096.461 988.447 11.084.908 23.537.251 2.068.412 25.605.663 Tabela 3.b Unid.: % PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL SETORES AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS AÇOS CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PRODUTOS 1. AUTOMOTIVO 21,8% 4,3% 20,5% 3,6% 47,3% 7,5% 14,0% 24,8% 14,9% 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 9,2% 24,6% 10,3% 5,3% 9,6% 5,6% 7,5% 17,4% 8,3% 2.1. FERROVIÁRIO 0,0% - 0,0% 2,0% 0,1% 1,7% 0,9% 0,2% 0,8% 2.2. NAVAL 0,9% - 0,8% 0,2% - 0,2% 0,6% - 0,5% 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 2,2% 1,1% 2,2% 0,3% 2,7% 0,5% 1,4% 1,8% 1,5% 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 2,0% 17,5% 3,1% 0,9% - 0,8% 1,6% 9,1% 2,1% 2.5. MECÂNICO 3,9% 5,7% 4,2% 1,9% 6,3% 2,3% 3,1% 6,0% 3,4% 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 9,6% 1,8% 9,0% 33,4% 0,4% 30,5% 19,8% 1,1% 18,3% 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 5,0% 6,4% 5,1% 0,2% 0,0% 0,2% 3,0% 3,4% 3,0% 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 4,9% 3,1% 4,8% 0,0% 0,8% 0,1% 2,8% 2,0% 2,7% 6. SEMI-ELABORAÇÃO 10,4% 27,4% 11,6% 15,1% 18,6% 15,4% 12,4% 23,2% 13,3% 6.1 TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 8,3% 2,3% 7,8% 0,0% 0,0% 0,0% 4,7% 1,2% 4,4% 7. DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 38,3% 28,3% 37,6% 40,7% 9,5% 37,9% 39,3% 19,3% 37,7% 8. OUTROS SETORES 0,9% 4,1% 1,2% 1,7% 13,9% 2,7% 1,2% 8,7% 1,8% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 17

De acordo com a PIM-PF do IBGE, a indústria brasileira registrou queda de 3,2% em 2014, tendo sido o setor de Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias o grande destaque negativo, com forte redução de 16,8%. Segundo Anfavea, as quedas no setor Automotivo foram generalizadas, ocorrendo tanto no caso de veículos leves, quanto no caso de ônibus e caminhões. Este desempenho refletiuse diretamente no consumo de aço deste setor, que apresentou baixa de 17,6%, tendo se observado reduções tanto no caso do setor de planos 17,3% quanto no de longos 18,5%. O setor de Construção Civil também apresentou desempenho negativo em 2014. De acordo com a PIM-PF (IBGE), a produção de insumos típicos da construção civil caiu 5,7%, resultado impactado, sobretudo, pela retração verificada no subsetor de construção residencial. Devido a este resultado, o consumo de aço neste setor apresentou redução de 6,0%. Ainda conforme divulgado pela PIM-PF (IBGE), a produção de Máquinas e Equipamentos em 2014 foi 5,9% menor que no ano anterior, em razão principalmente da queda dos investimentos. Assim, o consumo de aço deste setor caiu 8,2% em relação a 2013. Houve piora no consumo de vários subsetores, como Eletro-Eletrônico (-3,4%), Mecânico (-8,0%) e principalmente no segmento Agrícola/Rodoviário, que apresentou forte queda de 27,1%. O segmento Ferroviário, por outro lado, expandiu significativamente seu consumo de aço em 25,9%, enquanto o setor naval se manteve praticamente estável, com um crescimento de 0,9%. Os setores de Embalagens e Recipientes e de Utilidades Domésticas reduziram seus consumos de produtos siderúrgicos em 10,6% e 8,0%, respectivamente. Um ponto que merece ser destacado é o crescimento da parcela destinada aos segmentos de Distribuidores e Revendedores. Analisando-se os últimos cinco anos, verifica-se que em 2009 a fatia direcionada ao mercado através desses setores que era de 34,5%, avançou, em 2014, para 37,7%. A evolução da distribuição setorial do consumo aparente, relativa ao período 2010-2014, por tipo de aço, está detalhada nas tabelas a seguir discriminadas: - Tabela 3.c - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS - Tabela 3.d - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS AO CARBONO - Tabela 3.e - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS - Tabela 3.f - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS AO CARBONO - Tabela 3.g - DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS 18

Tabela 3.c DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE Unid.: 10³ t SETORES 2010 2011 2012 2013 2014 - AUTOMOTIVO 5.044 5.013 4.423 4.616 3.806 - BENS DE CAPITAL 2.925 2.445 2.446 2.313 2.124 - FERROVIÁRIO 406 180 165 164 207 - NAVAL 120 169 176 138 139 - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 472 396 401 514 375 - ELETRO-ELETRÔNICO 717 671 655 566 547 - MECÂNICO 1.210 1.029 1.049 930 856 - CONSTRUÇÃO CIVIL 3.800 4.425 4.896 4.987 4.688 - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 636 673 684 833 765 - EMBALAGENS E RECIPIENTES 840 731 687 784 701 - SEMI-ELABORAÇÃO 3.229 3.140 3.616 3.748 3.398 TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 1.035 1.099 1.513 1.285 1.138 - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 9.747 9.225 9.369 10.149 9.656 - OUTROS SETORES 448 442 452 588 467 TOTAL 26.669 26.094 26.573 28.018 25.606 Unid.: % SETORES 2010 2011 2012 2013 2014 - AUTOMOTIVO 18,9% 19,2% 16,6% 16,5% 14,9% - BENS DE CAPITAL 11,0% 9,4% 9,2% 8,3% 8,3% - FERROVIÁRIO 1,5% 0,7% 0,6% 0,6% 0,8% - NAVAL 0,4% 0,6% 0,7% 0,5% 0,5% - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 1,8% 1,5% 1,5% 1,8% 1,5% - ELETRO-ELETRÔNICO 2,7% 2,6% 2,5% 2,0% 2,1% - MECÂNICO 4,5% 3,9% 3,9% 3,3% 3,3% - CONSTRUÇÃO CIVIL 14,2% 17,0% 18,4% 17,8% 18,3% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 2,4% 2,6% 2,6% 3,0% 3,0% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 3,1% 2,8% 2,6% 2,8% 2,7% - SEMI-ELABORAÇÃO 12,1% 12,0% 13,6% 13,4% 13,3% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 3,9% 4,2% 5,7% 4,6% 4,4% - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 36,5% 35,4% 35,3% 36,2% 37,7% - OUTROS SETORES 1,7% 1,7% 1,7% 2,1% 1,8% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 19

Tabela 3.d DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS AO CARBONO Unid.: 10³ t SETORES 2010 2011 2012 2013 2014 - AUTOMOTIVO 3.740 3.709 3.328 3.546 2.928 - BENS DE CAPITAL 1.692 1.526 1.654 1.388 1.232 - FERROVIÁRIO 49 38 21 1 - - NAVAL 112 161 148 119 120 - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 296 277 292 378 302 - ELETRO-ELETRÔNICO 342 315 336 262 267 - MECÂNICO 893 735 857 627 543 - CONSTRUÇÃO CIVIL 1.310 1.377 1.411 1.418 1.286 - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 529 575 589 740 673 - EMBALAGENS E RECIPIENTES 809 696 651 709 656 - SEMI-ELABORAÇÃO 1.557 1.497 1.984 1.642 1.394 TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 982 1.023 1.435 1.256 1.114 - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 5.268 4.613 4.672 5.379 5.149 - OUTROS SETORES 144 116 43 122 123 TOTAL 15.049 14.109 14.332 14.944 13.441 Unid.: % SETORES 2010 2011 2012 2013 2014 - AUTOMOTIVO 24,9% 26,3% 23,2% 23,7% 21,8% - BENS DE CAPITAL 11,2% 10,8% 11,5% 9,3% 9,2% - FERROVIÁRIO 0,3% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% - NAVAL 0,7% 1,1% 1,0% 0,8% 0,9% - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 2,0% 2,0% 2,0% 2,5% 2,2% - ELETRO-ELETRÔNICO 2,3% 2,2% 2,3% 1,8% 2,0% - MECÂNICO 5,9% 5,2% 6,0% 4,2% 4,0% - CONSTRUÇÃO CIVIL 8,7% 9,8% 9,8% 9,5% 9,6% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 3,5% 4,1% 4,1% 5,0% 5,0% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 5,4% 4,9% 4,5% 4,7% 4,9% - SEMI-ELABORAÇÃO 10,3% 10,6% 13,8% 11,0% 10,4% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 6,5% 7,3% 10,0% 8,4% 8,3% - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 35,0% 32,7% 32,6% 36,0% 38,3% - OUTROS SETORES 1,0% 0,8% 0,3% 0,8% 0,9% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 20

Tabela 3.e DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS Unid.: 10³ t SETORES 2010 2011 2012 2013 2014 - AUTOMOTIVO 58 52 64 50 46 - BENS DE CAPITAL 270 268 258 301 265 - FERROVIÁRIO - 1-3 3 - NAVAL - - - - - - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 7 6 4 17 12 - ELETRO-ELETRÔNICO 223 226 218 208 188 - MECÂNICO 40 35 36 73 62 - CONSTRUÇÃO CIVIL 10 10 13 19 20 - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 54 67 74 67 69 - EMBALAGENS E RECIPIENTES 1 5 6 40 34 - SEMI-ELABORAÇÃO 110 196 231 351 296 TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 53 76 78 29 24 - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 290 204 229 301 306 - OUTROS SETORES 5 2 3 43 44 TOTAL 798 804 878 1.172 1.080 Unid.: % SETORES 2010 2011 2012 2013 2014 - AUTOMOTIVO 7,3% 6,5% 7,3% 4,3% 4,3% - BENS DE CAPITAL 33,8% 33,3% 29,4% 25,7% 24,5% - FERROVIÁRIO - 0,1% - 0,3% 0,3% - NAVAL - - - - - - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 0,9% 0,7% 0,5% 1,5% 1,1% - ELETRO-ELETRÔNICO 27,9% 28,1% 24,8% 17,7% 17,4% - MECÂNICO 5,0% 4,4% 4,1% 6,2% 5,7% - CONSTRUÇÃO CIVIL 1,3% 1,2% 1,5% 1,6% 1,9% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 6,8% 8,3% 8,4% 5,7% 6,4% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 0,1% 0,6% 0,7% 3,4% 3,1% - SEMI-ELABORAÇÃO 13,8% 24,4% 26,3% 29,9% 27,4% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 6,6% 9,5% 8,9% 2,5% 2,2% - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 36,3% 25,4% 26,1% 25,7% 28,3% - OUTROS SETORES 0,6% 0,2% 0,3% 3,7% 4,1% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 21

Tabela 3.f DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS AO CARBONO Unid.: 10³ t SETORES 2010 2011 2012 2013 2014 - AUTOMOTIVO 605 487 417 432 364 - BENS DE CAPITAL 885 566 464 513 531 - FERROVIÁRIO 348 126 140 159 202 - NAVAL 8 8 28 19 16 - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 107 51 50 66 33 - ELETRO-ELETRÔNICO 152 130 101 96 91 - MECÂNICO 270 251 145 173 190 - CONSTRUÇÃO CIVIL 2.478 3.036 3.468 3.546 3.379 - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 52 30 20 25 23 - EMBALAGENS E RECIPIENTES 3 3 4 4 3 - SEMI-ELABORAÇÃO 1.468 1.356 1.334 1.551 1.526 TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") - - - - - - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 4.102 4.314 4.381 4.346 4.108 - OUTROS SETORES 169 175 264 256 162 TOTAL 9.762 9.967 10.352 10.673 10.096 Unid.: % SETORES 2010 2011 2012 2013 2014 - AUTOMOTIVO 6,2% 4,9% 4,0% 4,0% 3,6% - BENS DE CAPITAL 9,1% 5,7% 4,5% 4,8% 5,3% - FERROVIÁRIO 3,6% 1,3% 1,4% 1,5% 2,0% - NAVAL 0,1% 0,1% 0,3% 0,2% 0,2% - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 1,1% 0,5% 0,5% 0,6% 0,3% - ELETRO-ELETRÔNICO 1,6% 1,3% 1,0% 0,9% 0,9% - MECÂNICO 2,8% 2,5% 1,4% 1,6% 1,9% - CONSTRUÇÃO CIVIL 25,4% 30,5% 33,5% 33,2% 33,5% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 0,5% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% - SEMI-ELABORAÇÃO 15,0% 13,6% 12,9% 14,5% 15,1% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") - - - - - - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 42,0% 43,3% 42,3% 40,7% 40,7% - OUTROS SETORES 1,7% 1,8% 2,6% 2,4% 1,6% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 22

Tabela 3.g DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS Unid.: 10³ t SETORES 2010 2011 2012 2013 2014 - AUTOMOTIVO 641 765 614 588 468 - BENS DE CAPITAL 78 85 70 111 95 - FERROVIÁRIO 9 15 4 1 2 - NAVAL - - - - 4 - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 62 62 55 53 27 - ELETRO-ELETRÔNICO - - - - - - MECÂNICO 7 8 11 57 62 - CONSTRUÇÃO CIVIL 2 2 4 4 4 - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 1 1 1 1 - - EMBALAGENS E RECIPIENTES 27 27 26 31 8 - SEMI-ELABORAÇÃO 94 91 67 204 183 TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") - - - - - - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 87 94 87 123 94 - OUTROS SETORES 130 149 142 167 137 TOTAL 1.060 1.214 1.011 1.229 989 Unid.: % SETORES 2009 2010 2011 2012 2013 - AUTOMOTIVO 60,5% 63,0% 60,7% 47,8% 47,3% - BENS DE CAPITAL 7,4% 7,0% 6,9% 9,0% 9,6% - FERROVIÁRIO 0,8% 1,2% 0,4% 0,1% 0,2% - NAVAL - - - - 0,4% - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 5,8% 5,1% 5,4% 4,3% 2,7% - ELETRO-ELETRÔNICO - - - - - - MECÂNICO 0,7% 0,7% 1,1% 4,6% 6,3% - CONSTRUÇÃO CIVIL 0,2% 0,2% 0,4% 0,3% 0,4% - UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% - EMBALAGENS E RECIPIENTES 2,5% 2,2% 2,6% 2,5% 0,8% - SEMI-ELABORAÇÃO 8,9% 7,5% 6,6% 16,6% 18,5% TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") - - - - - - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES 8,2% 7,7% 8,6% 10,0% 9,5% - OUTROS SETORES 12,3% 12,3% 14,0% 13,6% 13,9% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 23

4 - DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO APARENTE POR SETORES CONSUMIDORES FINAIS Na distribuição do consumo aparente por setores consumidores, os segmentos de distribuição/revenda e semi-elaboração detém parcelas expressivas do total, com 37,7% e 13,3%, respectivamente. Para o cálculo do consumo aparente por setores consumidores finais, procede-se à redistribuição das vendas desses segmentos para os setores efetivamente consumidores. Para tanto, toma-se como referência, para os produtos planos ao carbono, as informações obtidas junto ao INDA - Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço. Para os demais produtos são realizadas estimativas pelo Aço Brasil em conjunto com as empresas associadas. Em 2015, foi realizada atualização dos índices utilizados na conversão indicada acima compreendendo os valores para os anos de 2013 e 2014. A Tabela 4.a, a seguir, apresenta o resultado das redistribuições, detalhando-se o consumo aparente por setores consumidores finais em 2014. Tabela 4.a CONSUMO APARENTE EM 2014 POR SETORES CONSUMIDORES FINAIS PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL Unid.: t SETORES AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS AÇOS CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PRODUTOS 1. AUTOMOTIVO 3.742.703 46.099 3.788.802 658.740 610.894 1.269.634 4.401.443 656.993 5.058.436 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 3.264.546 659.866 3.924.412 1.219.644 157.575 1.377.219 4.484.190 817.441 5.301.631 2.1. FERROVIÁRIO 5.037 2.940 7.977 229.603 2.131 231.734 234.640 5.071 239.711 2.2. NAVAL 163.035-163.035 15.818 3.611 19.429 178.853 3.611 182.464 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 627.719 289.423 917.142 300.476 32.777 333.253 928.195 322.200 1.250.395 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 375.541 242.652 618.193 90.784 66 90.850 466.325 242.718 709.043 2.5. MECÂNICO 2.093.214 124.853 2.218.067 582.963 118.990 701.953 2.676.177 243.843 2.920.020 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 2.728.409 19.781 2.748.190 7.267.412 5.443 7.272.855 9.995.821 25.224 10.021.045 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 1.212.194 142.888 1.355.082 461.125 1.689 462.814 1.673.319 144.577 1.817.896 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 717.464 33.569 751.033 3.280 7.608 10.888 720.744 41.177 761.921 6. TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 1.248.834 24.479 1.273.313 - - - 1.248.834 24.479 1.273.313 7. OUTROS SETORES 526.640 153.283 679.923 486.260 205.238 691.498 1.012.900 358.521 1.371.421 TOTAL 13.440.790 1.079.965 14.520.755 10.096.461 988.447 11.084.908 23.537.251 2.068.412 25.605.663 PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL AÇOS AÇOS AÇOS SETORES AÇOS AO TOTAL AÇOS AO TOTAL AÇOS LIGADOS/ LIGADOS/ LIGADOS/ CARBONO PLANOS CARBONO LONGOS CARBONO ESPECIAIS ESPECIAIS ESPECIAIS Unid.: % TOTAL PRODUTOS 1. AUTOMOTIVO 27,8% 4,3% 26,1% 6,5% 61,8% 11,5% 18,7% 31,8% 19,8% 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 24,3% 61,1% 27,0% 12,1% 15,9% 12,4% 19,1% 39,5% 20,7% 2.1. FERROVIÁRIO 0,0% - 0,1% 2,3% 0,2% 2,1% 1,0% 0,2% 0,9% 2.2. NAVAL 1,2% - 1,1% 0,2% - 0,2% 0,8% - 0,7% 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 4,7% 26,8% 6,3% 3,0% 3,3% 3,0% 3,9% 15,6% 4,9% 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 2,8% 22,5% 4,3% 0,9% - 0,8% 2,0% 11,7% 2,8% 2.5. MECÂNICO 15,6% 11,6% 15,3% 5,8% 12,0% 6,3% 11,4% 11,8% 11,4% 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 20,3% 1,8% 18,9% 72,0% 0,6% 65,6% 42,5% 1,2% 39,1% 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 9,0% 13,2% 9,3% 4,6% 0,2% 4,2% 7,1% 7,0% 7,1% 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 5,3% 3,1% 5,2% 0,0% 0,8% 0,1% 3,1% 2,0% 3,0% 6. TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 9,3% 2,3% 8,8% 0,0% 0,0% 0,0% 5,3% 1,2% 5,0% 7. OUTROS SETORES 3,9% 14,2% 4,7% 4,8% 20,8% 6,2% 4,3% 17,3% 5,4% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 24

O Consumo Aparente de aço pelo setor da Construção Civil caiu 5,0% em 2014. Como essa queda foi menor que a dos demais grandes consumidores, o setor elevou sua participação relativa no consumo de aço, alcançando 39,1%. Reafirma assim sua posição de principal consumidor de aço no Brasil. No caso dos produtos longos, em 2014 o setor da construção reduziu seu consumo em 4,2%, tendo sido responsável por 65,6% do total consumido. Em relação a planos, a participação da Construção Civil subiu para 18,9%, apesar do consumo do setor ter se reduzido em 7,1%. O setor automotivo foi o que apresentou o pior resultado na indústria no ano de 2014. O consumo de aço deste segmento mostrou forte retração neste ano, tendo perdido, inclusive, a segunda posição no ranking dos setores consumidores de aço para o setor de Bens de Capital. O consumo aparente de aço do Setor Automotivo se reduziu em 17,3%, tendo sua participação no total consumido se contraído de 21,8% para 19,8% em 2014. A queda de 17,0% no consumo de aços planos pelo setor também acarretou a perda da condição de principal consumidor destes produtos, tendo sua fatia na demanda sido reduzida de 28,3% para 26,1%. O consumo de produtos longos pelo setor automotivo também se contraiu, em 18,0%, e sua participação no consumo desses produtos ficou em 11,5%. O consumo de aço pelo setor de Bens de Capital apresentou a forte queda de 9,1%, em linha com o resultado negativo da Formação Bruta de Capital Fixo apurada pelo IBGE para o ano de 2014. A queda no consumo desse setor ocorreu tando no caso de aços planos (- 11,2%) quanto no caso de aços longos (-2,4%). Ainda assim, ultrapassou o setor automotivo no ranking de consumo, tornando-se o segundo maior consumidor de aço no Brasil, representando 20,7% do total. Cabe destacar que, dentre os segmentos que compõem este setor, somente Ferroviário e Naval apresentaram variações positivas, de 20,6% e 3,6% respectivamente. Os segmentos Agrícola/Rodoviário (-16,4%), Eletro- Eletrônico (-2,7%) e Mecânico (-9,6%) apresentaram quedas em 2014. O setor de Utilidades Domésticas e Comerciais foi o único dentre os principais segmentos consumidores a apresentar aumento em seu consumo de aço. Com alta de 2,5% no consumo em 2014, o setor elevou sua participação para 7,1% ante os 6,3% registrados em 2013. A fatia do setor de Utilidades Domésticas e Comerciais se elevou tanto no consumo de aços longos e quanto no de planos, tendo ficado em 4,2% e 9,3%, respectivamente. Os Gráficos 4.a, 4.b e 4.c mostram a evolução da participação do consumo dos grandes setores consumidores finais no consumo total de produtos siderúrgicos. As Tabelas 4.b; 4.c; 4.d e 4.e, apresentam o resultado das redistribuições, detalhando-se o consumo aparente em produtos siderúrgicos por setores consumidores finais. 25

Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 26

Tabela 4.b DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS CARBONO - POR CONSUMIDORES FINAIS CH. E BOB. BOBINAS E BOBINAS E CH. E BOBINAS FOLHAS PARA ZINCADAS P/ CHAPAS DE LIGAS CHAPAS PRÉ- SETORES PLACAS CHAPAS GROSSA BOBINA GROSSA CHAPAS FINAS A CHAPAS FINAS A ELETRO- EMBALAGENS IMERSÃO A ALUMÍNIO-ZINCO PINTADAS QUENTE FRIO GALVANIZ.(EG) QUENTE (HDG) Unid.: t TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO 1. AUTOMOTIVO 0 36.000 550.668 836.674 817.763 2.739 1.386.232 76.841 25.754 10.032 3.742.703 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 55.781 891.781 535.620 935.508 561.586 5.468 208.949 4.212 60.770 4.871 3.264.546 2.1. FERROVIÁRIO 0 348 1.987 2.308 0 4 390 0 0 0 5.037 2.2. NAVAL 0 140.028 4.788 18.219 0 0 0 0 0 0 163.035 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 1.504 174.437 182.470 222.482 40.574 0 5.802 0 444 6 627.719 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 0 18.958 6.657 94.787 222.306 34 29.441 57 2.959 342 375.541 2.5. MECÂNICO 54.277 558.010 339.718 597.712 298.706 5.430 173.316 4.155 57.367 4.523 2.093.214 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 78.904 166.859 160.956 763.128 400.280 13.026 527.379 15.582 467.060 135.235 2.728.409 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 20.098 13.239 23.115 223.345 537.281 4.494 257.229 6.071 38.086 89.236 1.212.194 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 0 18 7.402 91.943 98.265 502.759 9.629 1.928 108 5.412 717.464 6.TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 0 774 173.453 559.251 361.810 0 115.727 227 37.528 64 1.248.834 7. OUTROS SETORES 85.258 6.168 67.887 191.870 65.791 5.392 74.641 14.577 4.035 11.021 526.640 TOTAL 240.041 1.114.839 1.519.101 3.601.719 2.842.776 533.878 2.579.786 119.438 633.341 255.871 13.440.790 Tabela 4.c DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS PLANOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS - POR CONSUMIDORES FINAIS Unid.: t SETORES PLACAS CHAPAS INOXIDÁVEIS CHAPAS SILICIOSAS CHAPAS ALTO CARBPONO TOTAL PLANOS AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS TOTAL PRODUTOS PLANOS 1. AUTOMOTIVO 1 46.098 0 0 46.099 3.788.802 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 0 115.725 255.352 288.789 659.866 3.924.412 2.1. FERROVIÁRIO 0 2.940 0 0 2.940 7.977 2.2. NAVAL 0 0 0 0 0 163.035 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 0 1.553 0 287.870 289.423 917.142 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 0 1.282 241.370 0 242.652 618.193 2.5. MECÂNICO 0 109.951 13.983 919 124.853 2.218.067 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 0 19.781 0 0 19.781 2.748.190 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 0 124.972 0 17.916 142.888 1.355.082 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 0 0 0 33.569 33.569 751.033 6. TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 0 24.479 0 0 24.479 1.273.313 7. OUTROS SETORES 11.163 62.090 0 80.030 153.283 679.923 TOTAL 11.164 393.145 255.352 420.304 1.079.965 14.520.755 27

Tabela 4.d DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS CARBONO - POR CONSUMIDORES FINAIS - 2014 Lingotes Blocos e Trilhos e Perfis Médios Barras Fio-Máquina Tubos s/costura Trefilados SETORES Tarugos Perfis Leves Vergalhões Acessórios e Pesados Aços Carbono Aços Carbono Aços Carbono Aços carbono Aços Carbono Unid.: t Total Longos Aços Carbono 1. AUTOMOTIVO 4.697 0 371 12.416 316.870 26 226.117 24.038 74.205 658.740 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 45.169 216.068 59.999 104.621 287.865 1.772 24.090 61.180 418.880 1.219.644 2.1. FERROVIÁRIO 305 211.747 23 36 16.703 0 679 32 78 229.603 2.2. NAVAL 0 0 8.383 4.447 2.835 0 0 153 0 15.818 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 3.084 0 14.811 40.937 92.837 28 1.275 36 147.468 300.476 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 368 0 27.795 28.042 14.502 1.609 9.147 1.751 7.570 90.784 2.5. MECÂNICO 41.412 4.321 8.987 31.159 160.988 135 12.989 59.208 263.764 582.963 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 88.157 0 620.414 232.932 276.768 4.232.199 542.693 75.522 1.198.727 7.267.412 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 0 0 0 1.007 18.956 0 301.221 0 139.941 461.125 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 0 0 0 0 123 0 0 2.154 1.003 3.280 6. TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7. OUTROS SETORES 6.434 0 50.733 30.581 67.229 3.686 191.762 36.484 99.351 486.260 TOTAL 144.457 216.068 731.517 381.557 967.811 4.237.683 1.285.883 199.378 1.932.107 10.096.461 Tabela 4.e DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS LONGOS EM AÇOS LIGADOS/ESPECIAIS - POR CONSUMIDORES FINAIS - 2014 Lingotes Blocos e Barras Constr. Barras Fio-Máquina Fio-Máquina Fio-Máquina Tarugos Barras Aços Tubos s/costura Trefilados Total Longos SETORES Mecânica Inox/Válvulas Constr. Mecânica Aços Inox/Válvula Aços Ferramentas Aços Ligados Aços Ligados Aços Ligados/Especiais Aços Ligados Alta Liga Aços Ligados Ferramentas Alta Liga Ligados/Especiais 1. AUTOMOTIVO 524 427.013 7.122 3.577 101.464 0 4.751 24.933 41.510 610.894 1.269.634 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 1.084 75.073 1.551 478 58.897 0 433 12.582 7.477 157.575 1.377.219 2.1. FERROVIÁRIO 0 617 0 0 859 0 0 655 0 2.131 231.734 2.2. NAVAL 0 3.584 0 27 0 0 0 0 0 3.611 19.429 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 0 32.626 31 0 44 0 76 0 0 32.777 333.253 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 0 0 66 0 0 0 0 0 0 66 90.850 2.5. MECÂNICO 1.084 38.246 1.454 451 57.994 0 357 11.927 7.477 118.990 701.953 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 0 0 0 0 0 0 102 5.233 108 5.443 7.272.855 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 0 1.143 309 5 156 0 76 0 0 1.689 462.814 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 0 0 0 0 0 0 0 7.608 0 7.608 10.888 6. TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7. OUTROS SETORES 25.944 26.594 7.507 30.801 33.516 563 4.175 76.067 71 205.238 691.498 TOTAL 27.552 529.823 16.489 34.861 194.033 563 9.537 126.423 49.166 988.447 11.084.908 Total Produtos Longos Unid.: t 28

A evolução do consumo aparente por setores consumidores finais está indicada abaixo: Tabela 4.f EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE POR SETORES CONSUMIDORES FINAIS SETORES PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL Unid.: 10³ t 2010 2011 2012 2013 2014 2010 2011 2012 2013 2014 2010 2011 2012 2013 2014 1. AUTOMOTIVO 5.199 4.818 4.531 4.567 3.789 1.670 1.717 1.457 1.548 1.270 6.869 6.535 5.988 6.114 5.058 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 4.200 4.129 4.089 4.420 3.924 1.723 1.353 1.240 1.411 1.377 5.923 5.482 5.329 5.832 5.302 2.1. FERROVIÁRIO 53 44 22 17 8 514 192 201 182 232 567 236 223 199 240 2.2. NAVAL 150 201 189 157 163 8 8 28 19 19 158 209 217 176 182 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 795 822 860 1.088 917 624 627 622 408 333 1.419 1.449 1.482 1.497 1.250 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 796 760 788 632 618 152 130 101 96 91 948 890 889 729 709 2.5. MECÂNICO 2.405 2.302 2.230 2.525 2.218 425 396 288 707 702 2.830 2.698 2.518 3.232 2.920 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 2.353 2.284 2.548 2.959 2.748 5.984 6.733 7.184 7.592 7.273 8.337 9.017 9.732 10.551 10.021 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 1.281 1.180 1.221 1.297 1.355 552 525 514 476 463 1.833 1.705 1.735 1.773 1.818 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 934 805 777 794 751 31 30 30 35 11 965 835 807 829 762 6. TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 1.264 1.183 1.669 1.421 1.273 - - - 0-1.264 1.183 1.669 1.421 1.273 7. OUTROS SETORES 616 514 375 657 680 862 823 938 841 691 1.478 1.337 1.313 1.497 1.371 TOTAL 15.847 14.913 15.210 16.116 14.521 10.822 11.181 11.363 11.902 11.085 26.669 26.094 26.573 28.018 25.606 SETORES PRODUTOS PLANOS PRODUTOS LONGOS TOTAL Unid.: % 2010 2011 2012 2013 2014 2010 2011 2012 2013 2014 2010 2011 2012 2013 2014 1. AUTOMOTIVO 32,8% 32,3% 29,8% 28,3% 26,1% 15,4% 15,4% 12,8% 13,0% 11,5% 25,8% 25,0% 22,5% 21,8% 19,8% 2. BENS DE CAPITAL, MÁQS. E EQUIPS. 26,5% 27,7% 26,9% 27,4% 27,0% 15,9% 12,1% 10,9% 11,9% 12,4% 22,2% 21,0% 20,1% 20,8% 20,7% 2.1. FERROVIÁRIO 0,3% 0,3% 0,1% 0,1% 0,1% 4,7% 1,7% 1,8% 1,5% 2,1% 2,1% 0,9% 0,8% 0,7% 0,9% 2.2. NAVAL 0,9% 1,4% 1,2% 1,0% 1,1% 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% 0,6% 0,8% 0,8% 0,6% 0,7% 2.3. AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO 5,0% 5,5% 5,7% 6,8% 6,3% 5,8% 5,6% 5,5% 3,4% 3,0% 5,3% 5,6% 5,6% 5,3% 4,9% 2.4. ELETRO-ELETRÔNICO 5,0% 5,1% 5,2% 3,9% 4,3% 1,4% 1,2% 0,9% 0,8% 0,8% 3,6% 3,4% 3,3% 2,6% 2,8% 2.5. MECÂNICO 15,2% 15,4% 14,7% 15,7% 15,3% 3,9% 3,5% 2,5% 5,9% 6,3% 10,6% 10,3% 9,5% 11,5% 11,4% 3. CONSTRUÇÃO CIVIL 14,8% 15,3% 16,8% 18,4% 18,9% 55,3% 60,2% 63,2% 63,8% 65,6% 31,3% 34,6% 36,6% 37,7% 39,1% 4. UTILIDADES DOMÉSTICAS E COMERCIAIS 8,1% 7,9% 8,0% 8,0% 9,3% 5,1% 4,7% 4,5% 4,0% 4,2% 6,9% 6,5% 6,5% 6,3% 7,1% 5. EMBALAGENS E RECIPIENTES 5,9% 5,4% 5,1% 4,9% 5,2% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,1% 3,6% 3,2% 3,0% 3,0% 3,0% 6. TUBOS C/ COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (d<7") 8,0% 7,9% 11,0% 8,8% 8,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,7% 4,5% 6,3% 5,1% 5,0% 7. OUTROS SETORES 3,9% 3,4% 2,5% 4,1% 4,7% 8,0% 7,4% 8,3% 7,1% 6,2% 5,5% 5,1% 4,9% 5,3% 5,4% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 29

5 - DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS EM 2014 3 A consolidação da distribuição regional das vendas e importações do setor siderúrgico está apresentada nas Tabelas 5.a e 5.b e nos Gráficos 5.a e 5.b. Cabe salientar que no ano de 2015 a metodologia de distribuição regional das importações de produtos siderúrgicos foi revisada. Tabela 5.a DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES POR TIPOS DE AÇO REGIÕES AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS Unid.: 10³ t NORTE (AM/PA/RO/AP/RR/AC/TO) 325 8 333 527 25 552 885 NORDESTE 1.079 102 1.181 1.531 73 1.604 2.785 Bahia 465 1 466 540 30 570 1.036 Ceará 164 98 262 296 10 306 568 Pernambuco 353 3 356 250 14 264 620 Outros (MA/PI/RN/PB/AL/SE) 97-97 445 19 464 561 CENTRO-OESTE 379 17 396 565 3 568 964 Mato Grosso/ Mato Grosso do Sul 207 17 224 252 1 253 477 Goiás/ Distrito Federal 172-172 313 2 315 487 SUDESTE 8.828 521 9.349 5.637 733 6.370 15.719 Minas Gerais 1.413 22 1.435 1.372 102 1.474 2.909 Espírito Santo 327 19 346 268 14 282 628 Rio de Janeiro 1.460 40 1.500 834 111 945 2.445 São Paulo 5.628 440 6.068 3.163 506 3.669 9.737 SUL 2.830 432 3.262 1.836 155 1.991 5.253 Paraná 624 59 683 577 44 621 1.304 Santa Catarina 930 165 1.095 567 41 608 1.703 Rio Grande do Sul 1.276 208 1.484 692 70 762 2.246 TOTAL 13.441 1.080 14.521 10.096 989 11.085 25.606 REGIÕES AÇOS AO CARBONO PRODUTOS PLANOS PRODUTOS PLANOS AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS Tabela 5.b TOTAL PLANOS AÇOS AO CARBONO PRODUTOS LONGOS PRODUTOS LONGOS AÇOS LIGADOS/ ESPECIAIS TOTAL LONGOS TOTAL PRODUTOS NORTE (AM/PA/RO/AP/RR/AC/TO) 2,4% 0,7% 2,3% 5,2% 2,5% 5,0% 3,5% NORDESTE 8,0% 9,4% 8,1% 15,2% 7,4% 14,5% 10,8% Bahia 3,5% 0,1% 3,2% 5,3% 3,0% 5,1% 4,0% Ceará 1,2% 9,1% 1,8% 2,9% 1,0% 2,8% 2,2% Pernambuco 2,6% 0,3% 2,5% 2,5% 1,4% 2,4% 2,4% Outros (MA/PI/RN/PB/AL/SE) 0,7% 0,1% 0,6% 4,4% 1,9% 4,1% 2,2% CENTRO-OESTE 2,8% 1,6% 2,7% 5,6% 0,3% 5,1% 3,8% Mato Grosso/ Mato Grosso do Sul 1,5% 1,6% 1,5% 2,5% 0,0% 2,3% 1,9% Goiás/ Distrito Federal 1,3% 0,0% 1,2% 3,1% 0,2% 2,8% 1,9% SUDESTE 65,7% 48,2% 64,4% 55,8% 74,1% 57,4% 61,4% Minas Gerais 10,5% 2,0% 9,9% 13,6% 10,3% 13,3% 11,4% Espírito Santo 2,4% 1,8% 2,4% 2,7% 1,4% 2,5% 2,5% Rio de Janeiro 10,9% 3,7% 10,3% 8,3% 11,2% 8,5% 9,5% São Paulo 41,9% 40,7% 41,8% 31,3% 51,2% 33,1% 38,0% SUL 21,1% 40,0% 22,5% 18,2% 15,7% 18,0% 20,5% Paraná 4,6% 5,6% 4,7% 5,7% 4,4% 5,6% 5,1% Santa Catarina 6,9% 15,3% 7,6% 5,6% 4,1% 5,5% 6,6% Rio Grande do Sul 9,5% 19,3% 10,2% 6,9% 7,1% 6,9% 8,8% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Unid.: % TOTAL PRODUTOS 3 Cabe salientar que o destino das vendas e importações dos produtos siderúrgicos não necessariamente se traduz em Consumo Regional, uma vez que o consumo efetivo pelo setor consumidor final pode ter sido realizado em outro local. 30

O Estado de São Paulo manteve sua posição como principal mercado de destino do aço no Brasil. Apresentou, porém, pequena perda de representatividade em sua participação relativa na distribuição geográfica (38,0% em 2014 contra 41,8% em 2013). Como pode ser observado no Gráfico 5.a, desde 1990, São Paulo, por força da descentralização industrial, vêm apresentando queda em sua participação no consumo aparente de produtos siderúrgicos. As regiões Sul e Sudeste juntas totalizaram 81,9% de todo o consumo de aço brasileiro em 2014, tendo o Sudeste consumido 61,4% do total e a região Sul 20,5%. As regiões Norte e Centro-Oeste consumiram 3,5% e 3,8%, respectivamente. Cabe destacar que a região Nordeste ganhou participação na distribuição regional do aço no Brasil, saindo de 10,1% em 2013 para 10,8% em 2014. 31

Gráfico 5.a DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS PLANOS Gráfico 5.b DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS VENDAS E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS LONGOS 32

6 - CONSUMO APARENTE FINAL DE AÇO O total de aço consumido em um país é obtido a partir do seu Consumo Aparente Final. Este cálculo inclui a medição direta do consumo aparente de produtos siderúrgicos adicionado do saldo, em toneladas de aço contido, do comércio exterior de bens intensivos em aço. Este saldo corresponde ao total das importações de aço contido em bens, abatido do total correspondente aos bens exportados. Consumo Aparente Final = Consumo Aparente + Importações Indiretas - Exportações Indiretas Conforme ocorrido nos últimos seis anos, em 2014 as importações indiretas de aço superaram as exportações indiretas, gerando um saldo negativo na balança de Comércio Indireto de Aço. Em 2014, esta balança apresentou déficit de 2,4 milhões de toneladas de aço contido, resultado negativo ainda elevado, porém menor que o registrado em 2013, o que pode ser explicado pela retração da atividade econômica que acabou por reduzir o nível de importações indiretas. O Consumo Aparente Final de 28.021 mil toneladas superou, pelo sexto ano consecutivo, o Consumo Aparente de produtos siderúrgicos, de 25.606 mil toneladas. Evidencia-se, desse modo, a crescente participação no consumo do país do aço proveniente do exterior. ITEM Consumo Aparente Importação Indireta (*) Exportação Indireta (*) Consumo Aparente Final Tabela 6.a CONSUMO APARENTE FINAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS Unid.: 10³ t 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 24.048 18.576 26.669 26.094 26.573 28.018 25.606 3.238 2.648 4.243 5.015 4.867 5.502 4.759 3.418 2.097 2.695 2.887 2.837 2.993 2.344 23.868 19.127 28.217 28.222 28.603 30.527 28.021 (*) Quantidade de aço empregada na fabricação das mercadorias exportadas/ importadas de acordo com os coeficientes da Worldsteel Association. Fontes: Aço Brasil/ w orldsteel/ MDIC-SECEX Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. A análise do Consumo Aparente Final per capita, que representa o consumo médio de aço pelo total de habitantes do país, demonstra que vem ocorrendo expansão da participação das importações diretas e indiretas de aço no mercado de aço brasileiro. O Gráfico 6.a mostra a parcela do consumo per capita que é proveniente do exterior. Observa-se que dos 138 quilos de aço consumido por habitante em 2014, 31 quilos (21,7%) foram oriundos do exterior. 33

Gráfico 6.a PARTICIPAÇÃO DAS IMPORTAÇÕES NO CONSUMO APARENTE FINAL PER CAPITA Obs.: Em 2015 os volumes de consumo aparente foram revisados para os anos de 2010 a 2013. 34