ANÁLISE DA PRODUÇÃO MENSAL DE BEBIDAS
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- Fernando Walter Garrido Godoi
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1 ANÁLISE DA PRODUÇÃO MENSAL DE BEBIDAS Fevereiro de 2014 ASSOCIAÇÃO DOS FABRICANTES DE REFRIGERANTES DO BRASIL
2 VOLUME MENSAL BRASIL REFRIGERANTES Fonte: SICOBE/RFB
3 VOLUME MENSAL BRASIL CERVEJAS Fonte: SICOBE/RFB
4 EVOLUÇÃO MENSAL DA PRODUÇÃO - BRASIL Fonte: SICOBE/RFB
5 DESEMPENHO 1º BIMESTRE ( ) BRASIL REFRIGERANTES E CERVEJAS Cerveja: + 5,08% Refrigerante: + 3,16% Fonte: SICOBE/RFB
6 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO REGIONAL (em litros) Fonte: SICOBE/RFB
7 PARTICIPAÇÃO REGIONAL DA PRODUÇÃO REFRIGERANTE Ref. 1º bimestre de 2014 CERVEJA Ref. 1º bimestre de 2014 Fonte: SICOBE/RFB
8 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO POR TIPO DE EMBALAGEM (em litros) Fonte: SICOBE/RFB
9 PARTICIPAÇÃO PRODUÇÃO POR TIPO DE EMBALAGEM REFRIGERANTE Ref. 1º bimestre de 2014 CERVEJA Ref. 1º bimestre de 2014 Fonte: SICOBE/RFB
10 EVOLUÇÃO DO VOLUME REGIÕES E EMBALAGENS REFRIGERANTES E CERVEJAS Fonte: SICOBE/RFB
11 EVOLUÇÃO DO EMPREGO REFRIGERANTES Em todas as regiões, desde dezembro de 2013, houve mais demissões do que admissões no setor de refrigerantes. A região Nordeste apresentou o maior volume de admissões para o verão. Fonte: CAGED/MTE
12 EVOLUÇÃO DO EMPREGO CERVEJAS Ao contrário do setor de refrigerantes, o setor de cervejas continuou contratando mão de obra entre dezembro e janeiro (média nacional). Destaque positivo para a região sul, que contratou relativamente mais mão de obra desde setembro. Fonte: CAGED/MTE
13 EVOLUÇÃO DO EMPREGO REGIONAL Brasil: Julho de 2013 marcou o início das contratação no setor. Em dezembro, o setor de refrigerantes iniciou processo de enxugamento. Nordeste: Nível de empregos do setor de bebidas cresce, enquanto a indústria (em termos gerais) na região oscila com tendência de queda. Sul: Contratação de mão de obra do setor aquém da indústria em geral. Cerveja é destaque positivo no último semestre. Norte: Contratação de mão de obra do setor aquém da indústria em geral. Sudeste: Setor de bebidas alinhado com a indústria em geral. No último semestre, desempenho do setor supera a agregado da indústria. Centro-Oeste: Contratação de mão de obra decepciona em relação ao total da indústria na região. Fonte: CAGED/MTE
14 Açúcar: saca de 60Kg em US$ e R$ AÇÚCAR E TAXA DE CÂMBIO Dólar em R$ Fonte:CEPEA/ESALQ; IDPEADATA.
15 INFLAÇÃO Aumento nos preços ao consumidor das bebidas puxado pelo varejo IPP* estável desde setembro (gap entre IPCA e IPP aumenta constantemente). Inflação do setor (IPCA refrigerante e Cerveja) bem acima do índice de inflação oficial do país. Fonte:IBGE. Nota IPP*: Índice de Preços ao Produtor (preços porta de fábrica).
16 ENDIVIDAMENTO DO CONSUMIDOR Fonte: CNC.
17 EXPECTATIVAS DE MERCADO IPCA 6,01% 5,70% Taxa de Cambio (fim de período) R$ 2,48 R$ 2,55 Taxa SELIC 11,00% 12,00% Crescimento do PIB 1,68% 2,00% Produção Industrial 1,57% 2,95% Fonte: FOCUS / BACEN Cenários macroeconômicos para 2014 e 2015 tendem a ser muito similares ao cenário vivido em Crescimento maior do setor de bebidas dependerá, portanto, de fatores estruturais de mercado (concorrência e reformas microeconômicas) e internos/empresariais (investimentos, inovação, etc.).
18 CONCLUSÕES O bom desempenho da produção de refrigerantes e cervejas no mês de fevereiro compensou a performance negativa de janeiro, fazendo com que o saldo do primeiro bimestre ficasse positivo. De forma geral, desde dezembro a indústria de refrigerantes passou a dispensar funcionários. A indústria da cerveja, por sua vez, tem mantido (até aumentado) seus trabalhadores. Os preços das bebidas ao consumidor final tem aumentado, sendo este aumento estimulado pelo varejo. Na indústria, os aumentos ocorreram entre agosto e setembro apenas (nos últimos meses, os preços tem diminuído na indústria). 62,7% das famílias estão endividadas (em fevereiro de 2013 este índice era de 61,3%), sendo que as dívidas com o cartão de crédito predominam. Este cenário influencia negativamente o nível de consumo por bens não duráveis, caso das bebidas, pois boa parte da renda das famílias é destinada para o pagamento de prestações / juros ou seja, há uma deterioração da renda disponível para gastos com bebidas e alimentos. O ambiente macroeconômico continua similar ao de 2013 e, de acordo com as expectativas do mercado, tende a continuar desta forma em 2014, com ligeira melhora do quadro em 2015.
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