NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 2 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS



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ASSOCIAÇÃO POPULAR DE PAÇO DE ARCOS Rua Carlos Bonvalot, Nº 4 Paço de Arcos Contribuinte nº 501 238 840 NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE: A Associação Popular de Paço de Arcos (adiante APPA ou Associação), tem sede na Rua Carlos Bonvalot, nº4, freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, concelho de Oeiras, foi fundada em 30 de Junho de 1976, com a finalidade de contribuir para a melhoria das condições existentes em Paço de Arcos, nos campos cultural, social, desportivo e recreativo. 2 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 Referencial contabilístico adoptado As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas explanadas no Sistema de Normalização Contabilística (SNC) e respectivas Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), sendo supletivamente aplicadas as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) e respectivas Interpretações Técnicas (IFRIC) adoptadas na União Europeia. 1/13

3 PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS 3.1 - Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras: ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (NCRF 7) Os activos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para NCRF), encontram-se registados ao seu custo de aquisição de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas por imparidade. Os activos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha recta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Activos fixos tangíveis Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios Outros activos tangíveis Vida útil 5 a 50 / Anos 3 a 20 / Anos 4 a 10 / Anos 4 a 16 / Anos 4 a 16 / Anos 4 a 10 / Anos As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos activos nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos activos fixos tangíveis são registadas como gastos do exercício em que ocorrem. 2/13

LOCAÇÕES (NCRF 9) Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os activos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos activos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na Demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS (NCRF10) Os juros de empréstimos obtidos são imediatamente considerados como gastos do período em que sejam incorridos de acordo com o regime de acréscimo e em conformidade com o método da taxa de juro efectiva. IMPARIDADE DE ACTIVOS (NCRF 12) À data do Balanço é efectuada uma avaliação da existência objectiva de imparidades das quais resulte, nomeadamente, um impacto adverso decorrente de eventos ou alterações de circunstâncias que indiquem que o valor pelo qual os activos se encontram reconhecidos possa não ser recuperável. Sempre que a quantia escriturada do activo for superior à sua quantia recuperável, deve ser reconhecida uma perda por imparidade, registada de imediato na Demonstração dos resultados na rubrica de Perdas por imparidade. A reversão de perdas por imparidade, reconhecidas em exercícios anteriores, é registada quando há evidências de que estas perdas já não existem ou diminuíram, sendo reconhecida na Demonstração dos resultados, na rubrica de Reversões de perdas por imparidade, e efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida, caso a perda não tivesse sido registada. 3/13

INVENTÁRIOS (NCRF 18) Os inventários encontram-se valorizados de acordo com os seguintes critérios: As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao mais baixo entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. RÉDITO (NCRF 20) O rédito é valorizado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: - Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; - A Entidade não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Entidade; - Os custos suportados ou a suportar com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO (NCRF 25) O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor; INSTRUMENTOS FINANCEIROS (NCRF 27) Os instrumentos financeiros encontram-se valorizados de acordo com os seguintes critérios: 4/13

Clientes e outras dívidas de terceiros Nos termos da NCRF 27 a entidade utiliza o método do custo, para registar as dívidas de clientes ou de outros terceiros, as quais são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial. No final de cada período de relato são analisadas as contas de clientes e outras contas a receber de forma a avaliar se existe alguma evidência objectiva de que não são recuperáveis. Se assim for é de imediato reconhecida a respectiva perda por imparidade. As Perdas por imparidade são registadas em sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a entidade tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos. Fornecedores e outras dívidas a terceiros Nos termos da NCRF 27 a entidade utiliza o método do custo para mensurar as contas de fornecedores e de outros terceiros. As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial. Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo custo, nos termos da NCRF 27. Periodizações As transacções são contabilisticamente reconhecidas quando são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas: outras contas a receber e a pagar e Diferimentos. Caixa e Depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e depósitos bancários, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no Passivo corrente, na rubrica de Financiamentos obtidos. 5/13

3.2 - Juízos de valor, julgamentos e estimativas Na preparação das demonstrações financeiras, a entidade adoptou certos pressupostos e estimativas que afectam os activos e passivos, rendimentos e gastos relatados. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo órgão de gestão foram efectuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras incluem: i) vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intangíveis; ii) análises de imparidade, nomeadamente de contas a receber; As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de forma prospectiva. 4 FLUXOS DE CAIXA: 4.1 - Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários: Descrição Ano 2014 Ano 2013 Observações Caixa Caixa 851,23 172,67 Total de caixa 851,23 172,67 Depósitos Bancários Caixa Geral de Depósitos 20.877,49 25.113,98 Novo Banco 1.983,89 1.786,93 Total de depósitos bancários 22.861,38 26.900,91 5 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS: a) Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes Depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. 6/13

b) As depreciações foram efectuadas pelo método da linha recta, em sistema de duodécimos. c) Vidas úteis foram determinadas de acordo com a expectativa da afectação do desempenho. A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período mostrando as adições, os abates, as amortizações, as perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações, foram desenvolvidas de acordo com o seguinte quadro: Activos Tangíveis Brutos Reava- Transfe- Rubricas Saldo liação / Adições Alienações rências Saldo inicial / ajusta- e abates final mento Edificios e outras construções 564.314,39 564.314,39 Equipamento de transporte 45.556,05 45.556,05 Ferramentas e utensílios 2.180,15 2.180,15 Equipamento administrativo 101.225,76 896,78 102.122,54 Outros Activos Fixos Tangíveis 26.049,68 26.049,68 Depreciações Acumuladas 739.326,03 896,78 740.222,81 Edificios e outras construções 305.339,19 26.703,97 332.043,16 Equipamento de transporte 45.556,04 45.556,04 Ferramentas e utensílios 2.582,69 2.582,69 Equipamento administrativo 94.195,09 2.093,82 96.288,91 Outros Activos Fixos Tangíveis 25.135,50 137,84 25.273,34 472.808,51 28.935,63 501.744,14 Activo Tangível Líquido 266.517,52-28.038,85 238.478,67 6 INVENTÁRIOS: Os inventários (mercadorias) encontram-se valorizados ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. No quadro abaixo discriminamos o Custo das Mercadorias e matérias consumidas no exercício de 2014: Movimentos 31-12-2014 Saldo Inicial 957,81 Compras 42.778,66 Regularizações Saldo Final 74,78 Gastos no Exercicio 43.661,69 7/13

7 RÉDITO 7.1 - Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transacções que envolvem a prestação de serviços. Ver Nota 3 7.2 - Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de: a) Prestação de Serviços e Subsídios, Doações e Legados à exploração O rédito reconhecido no exercício findo a 31 de Dezembro de 2014 e 2013, apresenta a seguinte decomposição: PRESTAÇÕES de SERVIÇOS 31-12-2014 31-12-2013 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 242.797,29 271.121,16 Quotizações e Joias 5.861,00 22.851,00 Matrículas e mensalidades 236.936,29 248.270,16 Totais 242.797,29 271.121,16 SUBSÍDIOS, Doações e legados à exploração 31-12-2014 31-12-2013 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO 294.165,21 291.737,12 Centro Regional da Segurança Social 279.502,96 274.122,21 Autarquias 12.964,32 13.837,24 Subsídios do IEFP 1.697,93 3.777,67 Totais 294.165,21 291.737,12 8 INSTRUMENTOS FINANCEIROS As bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras estão explicitadas na Nota 3 Quantias escrituradas de cada uma das categorias de activos financeiros e passivos financeiros Clientes/Fornecedores/Accionistas-Sócios/Outras contas a receber e a pagar/pessoal 8/13

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as rubricas de Clientes/Fornecedores/Accionistas/Outras contas a receber e a pagar e Pessoal apresentava a seguinte decomposição: Clientes/Fornecedores/Accionistas/Outras contas a receber e a pagar/pessoal 31-12-2014 31-12-2013 Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total Activos Clientes e Utentes 37.756,64 37.756,64 3.157,22 3.157,22 Adiantamentos a Fornecedores 17.687,08 17.687,08 13.468,83 13.468,83 Outras contas a receber Impostos Diferidos Devedores por quotas de associados 22.020,00 22.020,00 Outros devedores 14.558,36 14.558,36 10.107,80 10.107,80 Total do Activo 70.002,08 70.002,08 48.753,85 48.753,85 Passivos Fornecedores 28.928,82 28.928,82 32.586,05 32.586,05 Fornecedores de investimento 18.010,95 18.010,95 33.337,15 33.337,15 Adiantamentos de Clientes Pessoal 876,82 876,82 Outras contas a pagar Credores por acrescimos de remunerações 24.024,05 24.024,05 27.019,91 27.019,91 Outros Acrescimos 87,95 87,95 Outros Credores 7.848,03 7.848,03 2.698,57 2.698,57 Total do Passivo 78.811,85 78.811,85 96.606,45 96.606,45 Total Liquido -8.809,77-8.809,77-47.852,60-47.852,60 Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 a rubrica de Estado e outros entes públicos apresentava a seguinte decomposição: Estado e outros entes públicos Activos Imposto sobre o rendimento Retenção de impostos sobre rendimentos Imposto sobre o valor acrescentado 31-12-2014 31-12-2013 Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total Total do Activo Passivos Imposto sobre o rendimento Retenção de impostos sobre rendimentos 6.769,75 6.769,75 4.376,10 4.376,10 Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a Segurança Social 19.042,53 19.042,53 12.068,51 12.068,51 Total do Passivo 25.812,28 25.812,28 16.444,61 16.444,61 Total Liquido -25.812,28-25.812,28-16.444,61-16.444,61 9/13

Diferimentos Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Diferimentos apresentava a seguinte decomposição: Diferimentos 31-12-2014 31-12-2013 Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total Activos Seguros 3.306,43 3.306,43 3.356,67 3.356,67 Rendas antecipadas 1.007,00 1.007,00 Contrato manutenção e Assist. 109,66 109,66 407,31 407,31 Quotas 50,00 50,00 Total do Activo 3.416,09 3.416,09 4.820,98 4.820,98 Passivos Seguros Acidentes Trabalho 367,10 367,10 249,06 249,06 Mensalidades (Rendimentos a reconhecer) 17.268,07 17.268,07 28.769,62 28.769,62 Rendimentos do IEFP 1.697,93 1.697,93 Total do Passivo 17.635,17 17.635,17 30.716,61 30.716,61 Financiamentos obtidos Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Financiamentos obtidos apresentava a seguinte decomposição: Financiamentos obtidos 31-12-2014 31-12-2013 Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total Financiamentos obtidos Instituições de crédito Empréstimo bancário NOVO BANCO 24.712,78 24.712,78 20.691,01 20.691,01 Total 24.712,78 24.712,78 20.691,01 20.691,01 10/13

Fundos Patrimoniais Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Fundos Patrimoniais apresentava a seguinte decomposição: Rubricas Saldo Aumentos Reduções Transferência Saldo inicial final Fundo Social 1.461,28 1.461,28 Subsídios ao Investimento 107.239,03 12.130,29 95.108,74 Resultados transitados 70.923,37 4.041,38 74.964,75 Resultado Líquido do Exercício 4.041,38 44.943,38 4.041,38 44.943,38 183.665,06 48.984,76 16.171,67 216.478,15 Por deliberação da Assembleia Geral, os resultados do exercício de 2013, no montante de 4.041,38, foram aplicados em Resultados Transitados. 9 BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS 9.1 - Numero médio de pessoas ao serviço Numero medio de pessoas ao serviço 2014 2013 Pessoal 26 27 Total 26 27 9.2 Gastos com o pessoal Gastos Com Pessoal 31-12-2014 31-12-2013 Remunerações do Pessoal 301.749,92 305.432,57 Encargos sobre remunerações 55.648,63 67.571,00 Seguro Acidentes de Trabalho 3.252,32 3.063,37 Outros Gastos com o pessoal Totais 360.650,87 376.066,94 11/13

10. OUTRAS INFORMAÇÕES (Divulgações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados) a) Em 2013, a Associação Popular de Paço Arcos apresentou um processo de candidatura no IEFP, IP Instituto do Emprego e Formação Profissional, ao abrigo da Medida Estímulo 2013, com o intuito de obter apoio financeiro na criação líquida de postos de emprego. Esta candidatura foi aceite, tendo sido atribuído o montante de 5.475,60. Este valor, apesar de ter sido aprovado em 25/07/2013, não foi disponibilizado monetariamente neste ano tendo sido, no entanto, refletido contabilisticamente. Em 2014 receberam-se duas parcelas de igual montante 2.190,24, encontrando-se o restante em saldo. b) Discriminação da conta Fornecimentos e Serviços Externos : FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 31-12-2014 31-12-2013 Subcontratos 9.001,13 14.801,19 Trabalhos Especializados 8.585,52 11.859,18 Vigilância e segurança 1.078,65 1.996,02 Honorários 6.046,50 6.841,50 Conservação e reparação 3.380,01 5.420,12 Outros - serviços bancários 2.978,80 1.148,95 Materiais Diversos 7.671,06 6.399,27 Energia e fluidos 18.359,75 18.608,00 electricidade 11.648,48 10.849,55 combustíveis 1.765,16 3.044,01 água 3.160,10 3.255,26 gás 1.786,01 1.459,18 Deslocações e Estadas 814,45 259,36 Serviços Diversos 23.278,88 40.924,83 Rendas e Alugueres 11.519,67 21.457,10 Comunicação 4.856,89 9.714,40 Seguros 3.594,96 2.933,78 Contencioso e Notariado 145,71 Despesas de Representação Outros serviços 3.307,36 6.673,84 Totais 81.194,75 108.258,42 12/13

Paço de Arcos, 20 de Abril de 2015 O Técnico Oficial de Contas A Direcção 13/13