Avaliação dos Pavimentos Rígidos: Tipologia dos defeitos e suas causas

Documentos relacionados
Inspeção Visual de Pavimentos de Concreto. Daniel Eliezer Pedro Monzú

SEMINÁRIO 2: INSPEÇÃO VISUAL DE PAVIMENTOS DE CONCRETO

Defeitos nos Pavimentos de Concreto (defeitos recuperáveis e irrecuperáveis)

Procedimentos para o cálculo do ICP

Manutenção de pavimentos rígidos

Procedimentos de Reparos

Patologias Em Pavimentos de Concreto Método Icp de Avaliação

AULA 12 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO RÍGIDO

MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos

Manutenção de Pavimentos: Conceituação e Terminologia

Notas de aula de Pavimentação (parte 14)

VOL.1: PROJECTO DE REABILITAÇÃO

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (14. o Parte) Selagem de juntas de pavimentos rígidos

Desempenho de Pavimentos Rodoviários. Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira

TÓPICOS AVANÇADOS DE PAVIMENTAÇÃO

É toda modificação na superfície ou na estrutura de um pavimento que altere negativamente seu desempenho

SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES

FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber.

Reciclagem dos Pavimentos

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber.

Níveis de Protensão. Prof.: Raul Lobato

Reforço e Recuperação de Estruturas de Concreto

Definição de Pavimento e Funções

POR QUE OS PAVIMENTOS DAS RODOVIAS DO BRASIL NÃO DURAM? Densidade da malha rodoviária pavimentada por país (em km/1.000 km )

Conceitos Básicos. Prof.: Raul Lobato

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO PAVIMENTO RÍGIDO DO CORREDOR DE ÔNIBUS NA CIDADE DE SANTA MARIA

Nº total de Rio de Janeiro RJ CEP Palavras-chave: páginas Tel/fax: (0xx21) Pavimentação, deformação, defeitos, terminologia 12

GUIA RÁPIDO FISSURAS, TRINCAS E RACHADURAS

RECAPEAMENTOS SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS

1 a Prova. (5) Enumere as possíveis causas para cada um dos seguintes defeitos que podem ocorrer em:

G - REVESTIMENTOS G.1 - DEFINIÇÃO/FINALIDADES BÁSICAS

Revestimentos de Argamassa. Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O

AVALIAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE DE PAVIMENTOS. Rodovias III UPF Prof. Fernando Pugliero

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM

INSPEÇÃO E DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONDIÇÃO DO PAVIMENTO (ICP) PARA O PAVIMENTO RÍGIDO DE CONCRETO DAS ESTAÇÕES-TUBO DA AVENIDA SETE DE SETEMBRO EM

Notas de aulas de Pavimentação (parte 13)

Processos Construtivos

C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

PROJETO DE ESTRADAS Pr P of o. D r D. An A d n e d r e so s n o n Man a zo n l zo i

Soluções para Alvenaria

Recalques de Fundação

Elementos Componentes da Mesoestrutura

GEO-51. Gerência de Pavimentos

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS

MATERIAIS MATERIAIS OPERAÇÕES CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTOS RÍGIDOS PREPARO DA FUNDAÇÃO PREPARO DA FUNDAÇÃO

Desempenho de Pavimentos

Patologia em Pisos de Concreto: Causas e Soluções

Pavimentos Rígidos. Patologias em Pavimentos de Autoestradas Pavimentos Rígidos. Pavimentos

TRATAMENTO DE TRINCAS E FISSURAS GENERALIDADES TÉCNICA DE INJEÇÃO SELAGEM

DRENAGEM DE RODOVIAS. DRENAGEM DE RODOVIAS -Sumário - DRENAGEM DE RODOVIAS - Introdução - DRENAGEM DE RODOVIAS - Introdução -

CONSERVAÇÃO E MELHORAMENTOS DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NOV/2003

Ana Paula Soares Müller

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

Elementos de Máquinas

ESTRUTURAS DE PONTES

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Norma Rodoviária DNER-PRO 176/94 Procedimento Página 1 de 23

ESTUDOS GEOTÉCNICOS Restauração

01. De acordo com as definições da NBR 6118:2003 (Projetos de Estruturas de Concreto), em estruturas de concreto, armaduras ativas são denominadas:

PATOLOGIAS DO CONCRETO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Reforço dos Pavimentos

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos

24/11/2016. Principais Tipos de Retração no Concreto: Propriedades e medidas para evitar o desenvolvimento O QUE É RETRAÇÃO?

PARTE 1 CONSERVAÇÃO PREVENTIVA. Engº Pery C. G. de Castro Revisado em setembro/2009 CONCEITO

ESTUDO DE CASO QUANTO ÀS PATOLOGIAS EM PAVIMENTO URBANO

LEVANTAMENTO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS PRESENTES NA MALHA RODOVIÁRIA DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 10

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

1. Descrição Selante semi-rígido de base epóxi, bicomponente, fluído, de alto desempenho, especificamente desenvolvido para juntas de

execução Caixote de massa em madeira A madeira absorve a água da argamassa o que diminui a trabalhabilidade da argamassa.

Avaliação dos Pavimentos Flexíveis: Condições de Superfície

AULA 3: PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA IFPB

FQ-PD-05 Criado: 11/08/2016 Atualizado em: 29/08/2017 FICHA TÉCNICA Rev.: PRODUTO. Multi Porcelanato Interno 2. DESCRIÇÃO

Classificação das pontes quanto ao material da superestrutura

TABELAS MÉTODO PCA/84

REMENDOS EM PAVIMENTOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS

Muro de arrimo de concreto armado. Generalidades Terminologia Detalhes de execução Drenagem Juntas de dilatação Cargas solicitantes Dimensionamento

MECÂNICA DOS SOLOS II COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

Recuperação de Pavimentos Rígidos

Caderno de Perguntas & Respostas

Introdução. Prof.: Raul Lobato

Aula 6 Propriedades dos materiais

FQ-PD-05 Criado: 11/08/2016 Atualizado em: 29/01/2018 FICHA TÉCNICA Rev.: PRODUTO. Piso sobre Piso Externo 2. DESCRIÇÃO

O Fenômeno da Fadiga. Causa de falha mais comum (50%-90%) Normalmente falha súbita

AVALIAÇÃO UNIFICADA 2016/1 ENGENHARIA CIVIL/7º PERÍODO NÚCLEO I. INSTRUÇÕES Você está recebendo o CADERNO DE QUESTÕES e a FOLHA DE RESPOSTA.

com que o módulo de resiliência varie pontualmente dentro de um material específico. Alternativa C é Correta.

8 - Análise dos Resultados da Avaliação das Estradas Não-Pavimentadas


ARGAMASSAS. Prof. Amison de Santana

Engº Pery César G. de Castro INTRODUÇÃO

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas

Transcrição:

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Avaliação dos Pavimentos Rígidos: Tipologia dos defeitos e suas causas Prof.: Raul Lobato

Aula 13 Tipologia dos defeitos e suas causas: Relação dos principais defeitos nos pavimentos rígidos; Causas dos principais tipos de defeitos. DNIT 061 2004 - TER

Tipologia dos defeitos e suas causas EXECUÇÃO MATERIAIS MANUTENÇÃO Os principais fatores causadores da degradação de um pavimento rígido são: Deficiência da capacidade de suporte da FUNDAÇÃO; DRENAGEM mal projetada ou mal executada; Excesso de CARGA dos veículos comerciais; Execução deficiente ou falta de manutenção do material selante das JUNTAS.

ALÇAMENTO DE PLACAS: desnivelamento das placas nas juntas ou nas fissuras transversais e, eventualmente, na proximidade de canaletas de drenagem e obstáculos fixos.

FISSURA DE CANTO: é a fissura que intercepta as juntas a uma distância de, no máximo, 1,8 m das bordas ou juntas do pavimento (longitudinal de transversal) esta fissura ATINGE TODA A ESPESSURA da placa.

PLACA DIVIDIDA: é a placa que apresenta fissuras, dividindo-a em QUATRO OU MAIS PARTES.

ESCALONAMENTO OU DEGRAU NAS JUNTAS: caracteriza-se pela ocorrência de DESLOCAMENTOS VERTICAIS DIFERENCIADOS E PERMANENTES entre uma placa e outra adjacente, na região da junta

FALHA NA SELAGEM DAS JUNTAS: qualquer AVARIA NO SELANTE que possibilite o ACÚMULO DE MATERIAL incompressível na junta ou que permita a INFILTRAÇÃO DE ÁGUA. As principais falhas observadas no material selante são: Má qualidade ou inadequabilidade do material; Rompimento, por tração ou compressão; Extrusão do material; Crescimento de vegetação; Endurecimento (oxidação) do material; Perda de aderência às placas de concreto; Quantidade deficiente de selante nas juntas.

DESNÍVEL PAVIMENTO-ACOSTAMENTO: degrau formado entre o acostamento e a borda do pavimento, geralmente acompanhado de uma separação dessas bordas. FISSURAS LINEARES: são fissuras que atingem toda a espessura da placa de concreto, dividindo-a em DUAS OU TRÊS PARTES. Quando as fissuras dividem a placa em quatro ou mais partes, o defeito é denominado placa dividida. FISSURAS TRANSVERSAIS: que ocorrem na direção da largura da placa, perpendicularmente ao eixo longitudinal do pavimento; FISSURAS LONGITUDINAIS: que ocorrem na direção do comprimento da placa, paralelamente ao eixo longitudinal do pavimento; FISSURAS DIAGONAIS: fissuras inclinadas que interceptam as juntas do pavimento, a uma distância maios que a metade do comprimento dessas juntas ou bordas.

FISSURAS LINEARES:

GRANDES REPAROS: Entende-se como grande reparo uma ÁREA do pavimento original maior que 0,45 m², que foi removida e posteriormente preenchida com um material de enchimento.

PEQUENOS REPAROS: Entende-se como pequeno reparo uma ÁREA do pavimento original menor que 0,45 m², que foi removida e posteriormente preenchida com um material de enchimento.

DESGASTE SUPERFICIAL: Caracteriza-se pelo descolamento de argamassa superficial, fazendo com que os AGREGADOS GRAÚDOS aflorem na superfície do pavimento e, com o tempo, fiquem com a sua superfície polida.

BOMBEAMENTO: Consiste na EXPULSÃO DE FINOS PLÁSTICOS existentes no solo de fundação do pavimento, através das juntas, bordas ou trincas, quando da passagem das cargas solicitantes. Os finos bombeáveis têm a forma de uma lama fluida, sendo identificados pela presença de MANCHAS TERROSAS ao longo das JUNTAS, BORDAS OU TRINCAS. QUEBRAS LOCALIZADAS: São áreas das placas que se mostram trincadas e partidas, em pequenos pedaços, tendo formas variadas, situando-se geralmente entre uma trinca e uma junta ou entre duas trincas próximas entre si.

PASSAGEM DE NÍVEL: São defeitos que ocorrem em passagens de nível, consistindo em depressões ou elevações próximas aos trilhos. FISSURAS SUPERFICIAIS (RENDILHADO) E ESCAMAÇÃO: As fissuras superficiais (rendilhado) são fissuras capilares, que ocorrem na superfície da placa, tendo profundidade entre 6 mm e 13 mm, que apresentam tendência a se interceptarem, formando ângulos de 120. A ESCAMAÇÃO CARACTERIZA-SE PELO DESCOLAMENTO DA CAMADA SUPERFICIAL FISSURADA. FISSURAS DE RETRAÇÃO: São fissuras pouco profundas (SUPERFICIAIS), de PEQUENA ABERTURA (inferior a 0,5 mm) e de COMPRIMENTO LIMITADO. Sua incidência costuma ser ALEATÓRIA e elas se desenvolvem, formando ângulo de 45 a 60 com o maior eixo longitudinal da placa.

FISSURAS SUPERFICIAIS: FISSURAS DE RETRAÇÃO:

ESBORCINAMENTO OU QUEBRA DE CANTO: São quebras que aparecem nos cantos das placas, tendo forma de cunha, que ocorrem em uma distância não superior a 60 cm do canto. Este defeito difere da fissura de canto, pelo fato de interceptar a junta num determinado ângulo (QUEBRA EM CUNHA), ao passo que a fissura de canto ocorre verticalmente em toda a espessura da placa.

ESBORCINAMENTO DE JUNTAS: O ESBORCINAMENTO das juntas se caracteriza pela quebra das bordas da placa de concreto (quebra em cunha) nas juntas, com o comprimento máximo de 60 cm, não atingindo toda a espessura da placa.

PLACA BAILARINA: É a placa cuja movimentação vertical é visível sob a ação do tráfego, principalmente na região das juntas.

ASSENTAMENTO: Caracteriza-se pelo afundamento do pavimento, criando ondulações superficiais de grande extensão, podendo ocorrer que o pavimento permaneça íntegro.

BURACOS: São reentrâncias côncavas observadas na superfície da placa, caracterizadas pela PERDA DE CONCRETO no local, apresentando área e profundidade bem definida.

Causas dos Principais de Defeitos Alçamento de placas: a causa para este defeito é a EXPANSÃO (dilatação) linear do pavimento, devida às VARIAÇÕES SAZONAIS de valor significativo, aliada à deficiência ou AUSÊNCIA DE JUNTA DE DILATAÇÃO nas placas adjacentes a obstáculos fixos. Placa dividida: a causa deste defeito está relacionada com AS CAUSAS QUE DERAM A ORIGEM ÀS FISSURAS responsáveis pela divisão da placa em quatro ou mais partes (deficiência no suporte da FUNDAÇÃO do pavimento, subdimensionamento da ESPESSURA do pavimento, FADIGA do concreto).

Causas dos Principais de Defeitos Escalonamento ou degrau nas juntas: o degrau que ocorre em uma junta é causado pela PERDA PROGRESSIVA DA EFICIÊNCIA nesta junta, que é definida como sendo a capacidade de uma placa TRANSMITIR uma carga à placa adjacente. A causa deste defeito costuma ser a FALTA OU DEFICIÊNCIA DOS DISPOSITIVOS capazes de garantir esta transmissão de carga nas juntas. Outra causa pode ser qualquer DEFICIÊNCIA NA SUB-BASE ou o DIMENSIONAMENTO DE PLACAS de dimensões curtas. Além de reduzir o CONFORTO e a segurança do tráfego e provocar DANOS NOS VEÍCULOS, estes degraus contribuem, de forma significativa, para a REDUÇÃO DA VIDA ÚTIL DO PAVIMENTO.

Causas dos Principais de Defeitos Escalonamento ou degrau nas juntas:

Causas dos Principais de Defeitos Falha na selagem nas juntas: Defeito muito comum nos pavimentos de concreto; Execução deficiente da selagem; Escolha de material selante inadequado ou de baixa vida útil; POLICLOROPRENO POLIURETANO, SILICONE OU MISTURA ASFÁLTICA TEMPO DE CURA NECESSÁRIO: 2,5 mm/dia

Causas dos Principais de Defeitos Desnível pavimento-acostamento: gênese similar aos degraus nas juntas; Fissuras: FISSURAS TRANSVERSAIS: RETRAÇÃO HIDRÁULICA, CURA DEFICIENTE, ATRASO NA SERRAGEM DAS JUNTAS TRANSV., PROFUNDIDADE INSUFICIENTE DO CORTE DA JUNTA, ESPESSURA SUBDIMENSIONADA, INSUFICIÊNCIA DE SUPORTE DA FUNDAÇÃO FISSURAS TRANSV. PROXIMAS ÀS JUNTAS TRANSVERSAIS: INEFICIÊNCIA OU MÁ COLOCAÇÃO DAS BARRAS DE TRANSFERÊNCIA

Causas dos Principais de Defeitos FISSURAS LONGITUDINAIS: LARGURA EXCESSIVA DA PLACA, PROFUNDIDADE INSUFICIENTE DO CORTE DA JUNTA LONGITUDINAL FISSURAS DIAGONAIS: DEFICIÊNCIA NO SUPORTE DA FUNDAÇÃO OU DA FORMAÇÃO SIMULTÂNEA DE FISSURA TRANSVERSAL E LONGITUDINAL FISSURAS DE CANTO: FALTA OU DEFICIÊNCIA DOS DISPOSITIVOS DE TRANSMISSÃO DAS CARGAS NAS JUNTAS; SUBDIMENSIONAMENTO DA ESPESSURA, RECALQUE DIFERENCIAL, EMPENAMENTO DOS CANTOS (VARIAÇÕES DE UMIDADE E TEMPERATURA); FISSURAS NÃO DIRECIONADAS: RETRAÇÃO PLÁSTICA, MUITA INSOLAÇÃO, BAIXA UMIDADE RELATIVA DO AR, SUPERSODAGEM DE ADITIVOS.

Causas dos Principais de Defeitos Desgaste superficial: Emprego de concreto de baixa qualidade; Emprego de agregados sujos ou com pó aderente; Excesso de água de mistura no concreto; Concreto com exsudação elevada por deficiência de finos Bombeamento: Capacidade de suporte deficiente (maiores tensões de tração na placa, acelera o processo de fadiga e provoca sua ruptura precoce); Ausência ou má execução da sub-base; Ausência de lençol plástico entre a placa e a sub-base.

Causas dos Principais de Defeitos Passagem de nível: As depressões ou elevações próximas aos trilhos, que ocorrem em passagens de nível, são decorrentes de PROJETO INADEQUADO OU DE UMA EXECUÇÃO DEFICIENTE do pavimento neste local. ESBORCINAMENTO ou quebra de canto: As quebras e ESBORCINAMENTO de cantos e bordas são decorrentes da RETIRADA DAS FÔRMAS nestes locais de maneira brusca, ou com o concreto tendo ainda uma resistência baixa. Podem, também, ser devidas a uma UTILIZAÇÃO IMPRÓPRIA DOS VEÍCULOS PESADOS, quando eles trafegam fora das trilhas consideradas no projeto.

Causas dos Principais de Defeitos ESBORCINAMENTO de juntas: Remoção precipitada das fôrmas; Serragem prematura da junta (concreto sem resistência adequada); Infiltração de materiais incompressíveis na junta (variação de temperatura); Placa Bailarina: Perdas localizadas ou generalizadas de suporte de fundação; Juntas ineficientes; Acarreta o surgimento de trincas e fissuras, e facilita o bombeamento de finos.

Causas dos Principais de Defeitos Placa Bailarina:

Causas dos Principais de Defeitos Assentamento: Deficiência ou falta de uniformidade no suporte da fundação; Projeto ou execução deficiente da sub-base; Buracos: Progressão de outros defeitos (fissuras profundas e generalizadas, desgaste superficial, emprego de concreto de baixa qualidade).

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Avaliação dos Pavimentos Rígidos: Tipologia dos defeitos e suas causas E-mail: raul.lobatto@hotmail.com