PARTE 1 CONSERVAÇÃO PREVENTIVA. Engº Pery C. G. de Castro Revisado em setembro/2009 CONCEITO
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1 PARTE 1 Engº Pery C. G. de Castro Revisado em setembro/009 1 CONCEITO Conservação do pavimento é um trabalho de rotina, eecutado para manter o pavimento, sob condições normais previstas de tráfego, e da natureza, tão próimo quanto possível da sua condição inicial, imediata à construção. 1
2 TIPOS Conservação preventiva Conservação de rotina Conservação emergencial Consiste em aplicar um tratamento adequado, no início do surgimento do defeito, evitando, ou retardando, seu desenvolvimento. Este tipo de conservação não é eficiente quando o defeito é de origem estrutural.
3 CONSERVAÇÃO DE ROTINA É eecutada depois da evolução do defeito. Os serviços e tratamento são os mesmos da conservação preventiva, o que faz a diferença é o momento de efetuar a conservação. CONSERVAÇÃO EMERGENCIAL Quando o nível dos defeitos atingem uma intensidade muito elevada, e, há necessidade de recapeamento ou reconstrução. Enquanto isto não ocorre, o pavimento precisa ser conservado para atenuar os efeitos negativos nos usuários. 6
4 Condição do pavimento Recuperação Recuperação CONDIÇÃO DO PAVIMENTO APRECIAÇÃO DOS TIPOS DE CONSERVAÇÃO Conservação preventiva C 1 Conservação corretiva C Conservação emergencial TEMPO EM TERMOS ECONÔMICOS O QUE OCORRE COM AS CONSERVAÇÕES PREVENTIVA E DE ROTINA Reconstrução ou reabilitação A B NL t 1 t t t t Tempo de atuação do tráfego 8
5 APRECIAÇÃO DA FUNDAÇÃO AMERICANA PARA PRESERVAÇÃO DOS PAVIMENTOS (FP ) Cada dólar investido agora (conservação preventiva) corresponde à uma economia da ordem de 6 dólares no futuro (conservação de rotina e recapeamento ou reconstrução). 9 TRATAMENTOS EMPREGADOS NA 1) Pintura asfáltica leve (Fog Seal) ) Lama asfáltica ) Micro revestimento ) Capa selante (Tratamento superficial ) ) Recapeamento de pouca espessura com uma mistura asfáltica a quente 6) Fresagem ) Selagem de trincas 10
6 Selagem de trincas Pintura asfáltica leve (Fog Seal) Micro revestimento Lama asfáltica Capa selante (Tratamento superficial simples) Recapeamento fino () Fresagem () PARA VÁRIOS TIPOS DE DEFEITOS APLICAÇÃO DOS TRATAMENTOS Quadro I DEFEITOS DO PAVIMENTO Rugosidade superficial Sem problemas de estabilidade Com problemas de estabilidade Sulcos Trincas de fadiga (1) Trincas transversais e longitudinais Esudação Desagregação 11 PARA VÁRIOS TIPOS DE DEFEITOS APLICAÇÃO DOS TRATAMENTOS Continuação do Quadro I X = tratamento adequado (1) Somente para superfícies com nível baio de trincas de fadiga. A conservação preventiva não é aplicável para níveis de severidade de fadiga médio a alto. Nível baio: menos de 1% de área dos trilhos apresentam trincas de fadiga. Nível médio: 1 a 10% da área apresentam trincas de fadiga. Nível alto: mais de 10% da área dos trilhos apresentam trincas de fadiga. Ela é usada para propiciar uma superfície densa, impermeável, com resistência a derrapagem quando molhada. () Recapeamentos finos: estão constituídos por uma mistura asfáltica a quente, que é usada para melhorar a qualidade da superfície do pavimento, corrigindo irregularidades, melhorando o atrito superficial e a drenagem. Em geral têm espessura da ordem de mm. () Fresagem é uma técnica de conservação corretiva. 1 6
7 CUSTO UNITÁRIO E EXPECTATIVA DE VIDA DOS TRATAMENTOS QUADRO II CUSTOS UNITÁRIOS E EXPECTATIVA DE VIDA DOS TRATAMENTOS EMPREGADOS NA CONSERVAÇÃO DOS PAVIMENTOS TRATAMENTO Selagem de trincas (1) Pintura asfáltica leve () Lama asfáltica () Micro revestimento () Capa selante () Recapeamento fino a quente (6) Recapeamento fino, mistura a frio (6) CUSTO R$/m 1,0 1,,0,,,, MÍNIMA ESPECTATIVA DE VIDA DO TRATAMENTO (anos) MÉDIA MÁXIMA VIDA ÚTIL E CUSTO ANUAL EQUIVALENTE - Continuação QUADRO II (continuação) NOTAS: (1) Admite-se uma densidade de trincas de 0,0m/m () 0, /m de uma diluição de água/emulsão de ruptura lenta nas proporções 1:1 () kg/m de lama asfáltica () 1kg/m de micro revestimento () 1kg/m (6) Espessura de 0 a mm () Os custos são valores médios e podem variar com o volume dos serviços e a localização. (8) A epectativa de vida varia com o tráfego e condições ambientais. 1
8 VIDA ÚTIL E CUSTO ANUAL EQUIVALENTE TRATAMENTO VIDA DO TRATAMENTO CUSTO ANUAL EQUIVALENTE Pintura asfáltica leve Cama asfáltica Micro revestimento Capa selante Recapeamento fino com mistura a quente, 6 US$ 0,1 US$ 0,18 US$ 0,1 US$ 0,1 US$ 0, Custo anual equivalente custo unitário do m Epectativa de vida do tratamento (anos) 1 ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS NA SELEÇÃO DO TRATAMENTO a) COMPORTAMENTO E FACILIDADES CONSTRUTIVAS 1) Epectativa de duração dos tratamentos; ) Custo real de cada um ) Qualidade dos materiais disponíveis ) Empreiteiros qualificados para o serviço ) Estrutura do pavimento 6) Condições climáticas que afetam a eecução ) etc
9 ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS NA SELEÇÃO DO TRATAMENTO b) SATISFAÇÃO DO USUÁRIO No segundo grupo são apreciados os seguintes atributos: 1) interrupção do tráfego ) Ruído ) Atrito superficial 1 MATRIZ DE DECISÃO - RUGOSIDADE OCORRÊNCIA DA RUGOSIDADE Limitado à camada de revestimento Devido à camadas abaio do revestimento TMD (Tráfego Médio Diário) < > 000 Capa selante Micro revestimento Lama asfáltica Lama asfáltica/ Micro revestimento ou Recapeamento fino com mistura a quente Conservação preventiva Não é indicada 18 9
10 MATRIZ DE DECISÃO - SULCOS CAUSA DOS SULCOS Densificação da camada Marcas dos pneus Estrutura inadequada Instabilidade da mistura TMD Tráfego Médio Diário < > 000 Tratamento superficial Micro revestimento Micro revestimento ou Recapeamento fino com mistura a quente Conservação preventiva não é indicada 19 MATRIZ DE DECISÃO - TRINCAS TIPO DE TRINCAS Associada à carga Não associada à carga Fadiga Longitudinal Transversal Contração Conservação preventiva não é indicada pode atenuar o problema TMD Tráfego Médio Diário < > 000 Enchimento de trincas ou Tratamento superficial Enchiment o de trincas Ou Tratamento superfiicial Selagem das trincas ou Recapeamen to fino com mistura a quente Pintura asfáltica leve ou Tratamento superficial Lama asfáltica Recapeamento fino com mistura a quente 0 10
11 ITEM RECAPEAMENTO FINO LAMA HMA ASFÁLTICA CAPA SELANTE MICRO REVESTIMENTO AAPRECIAÇÃO DOS ÍNDICES MATRIZ DE DECISÃO - DESAGREGAÇÃO CONDIÇÃO ESTRUTURAL Adequada Não adequada TMD Tráfego Médio Diário < > 000 Pintura asfáltica Leve ou Capa selante Pintura asfáltica Leve ou Capa selante ou Lama asfáltica ou Micro revestimento Pintura asfáltica Leve ou Capa selante ou Lama asfáltica ou Micro revestimento ou recapeamento fino com mistura asfáltica a quente Conservação preventiva não é indicada 1 FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA SELEÇÃO DO TRATAMENTO EMPREGADO NA ATRIBUTO 1 Epectativa de vida + 1- Efeito das condições climáticas - Estrutura do pavimento - Condições eistentes 1 - Efetividade de custos Qualificação da Empreiteira + 1- Qualidade dos materiais Limites climáticos - 9 Interrupção do tráfego 1-10 Ruído 1-11 Atrito superficial - 11
12 CUSTO ANUAL CUSTO DA CONSERVAÇÃO QUANDO APLICAR O TRATAMENTO NA REHABILITAÇÃO / RECONSTRUÇÃO É MAIS CARA CONSERVAÇÃO PREVENTIVA É MAIS BARATA IDADE QUANDO APLICAR O TRATAMENTO NA FORA DE ÉPOCA TEM ALTO CUSTO ANUAL CONSERVAÇÃO MENOS FREQUENTE TEM BAIXO CUSTO ANUAL IDADE 1
13 CUSTO TOTAL QUANDO APLICAR O TRATAMENTO NA CURVA RESULTANTE DA SUPERPOSIÇÃO DAS DUAS CURVAS CURVA CUSTO ANUAL DE CONSERVAÇÃO EM FUNÇÃO DA IDADE CUSTO DA CONSERVAÇÃO (rehabilitação) EM FUNÇÃO DA IDADE MOMENTO OPORTUNO PARA APLICAÇÃO DO TRATAMENTO DA IDADE QUANDO APLICAR O TRATAMENTO NA Na falta de estudos de custos confiáveis pode-se considerar os elementos do quadro abaio. TRATAMENTO TEMPOS ÓTIMOS (em anos) Pintura asfáltica leve (Fog Seal) 1 - Selagem de trincas - Capa selante - Lama asfáltica - Recapeamentos finos
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