O equilíbrio entre o interesse público e a confiança nos mercados

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Transcrição:

O equilíbrio entre o interesse público e a confiança nos mercados Luiz Eduardo F. do Amaral Osorio Vice Presidente Jurídico & Relações Institucionais CPFL Energia Coimbra, 12 de Fevereiro de 2015

CPFL O Grupo CPFL é o maior player privado do setor elétrico brasileiro Maior grupo privado no setor elétrico brasileiro Market cap de R$18 bilhões 1, listada na BM&F Bovespa Novo Mercado e na NYSE (ADR Level III) market cap já foi de R$ 28 Bi em fev/12 Liderança em Distribuição por meio de 8 concessionárias 7,5 MM de clientes (13% do market share no Brasil) 2º maior Gerador privado com capacidade instalada de 3.127 MW (participação), mais de 94% proveniente de renováveis Liderança em Energia Renovável na América Latina Pioneirismo em solar: Tanquinho - 1ª usina de SP (1,1 MWp) Liderança em Comercialização de energias renováveis no Brasil e um fornecedor de Serviços de Valor Agregado de padrão internacional 2 1) Em 14/jan/15. 2) IFRS (+) consolidação proporcional dos projetos geração convencional (+) ativos e passivos regulatórios (-) itens não-recorrentes. Em Fev/12, market cap da CPFL era de R$ 28 bi

O equilíbrio entre interesse público e confiança do mercado exige um olhar em alguns aspectos relevantes O equilíbrio entre o interesse público e a confiança nos mercados > A Modicidade tarifária > B Qualidade de suprimento e atendimento > C Inovações / novos serviços > D Estabilidade e segurança jurídica e regulatória > E Atratividade para investimento no setor Interesse público Confiança do mercado 5

A Modicidade tarifária O setor tem conseguido entregar reduções de tarifa ao consumidor nos últimos anos Evolução da tarifa no Brasil [R$/MWh] -12 R$/MWh (-3%) 515 414 424 402 317 285 342 1998 1CRTP 2CRTP 3CRTP Pré-MP 3CRTP Pós-MP 2013 2014 Em 2015, teremos aumentos relevantes para incorporar desafios conjunturais (térmicas) e retorno de subsídios para a tarifa (CDE) 6

B Qualidade de suprimento e atendimento A qualidade de atendimento também tem evoluído nos últimos anos Evolução da qualidade de suprimento no Brasil DEC Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora [h/ano] 27,2 19,9 16,1 16,4-32,8% 16,8 16,1 18,8 18,4 18,3 DEC CPFL Energia 9 2013: 9,14 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009¹ 2011 2013 FEC Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora [vezes/ano] 21,7 17,6 14,2 12,9-51,6% 12,5 11,8 11,7 11,2 10,5 FEC CPFL Energia 6 2013: 5,6 7 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009¹ 2011 1) Valores sem expurgo do blackout ocorrido em 10/11, atingindo 17 estados e o Distrito Federal 2013

B Qualidade de suprimento e atendimento O setor é dos mais bem avaliados entre os serviços públicos Evolução da qualidade de atendimento [% de aprovação pela população área CPFL 1) ] 80,9% 68,1% 66,2% 53,8% 48,9% CPFL Distribuidora de água Bancos Empresa de telefonia fixa Empresa de telefonia celular Pesquisa Abradee (visão Brasil) de Satisfação do Cliente Residencial ISQP² 69,7 71,7 77,2 76,8 79,9 76,7 78,7 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 8 1) Pesquisa VOX POPULI realizada em 2013 na área de concessão da CPFL Energia 2) Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP)

C Inovações / Novos serviços Novos serviços podem ser ofertadas aos clientes de utilities, que estão mais conhecedores do setor e com novas demandas Visão Cliente (Necessidade de uso da aplicação final) Universo de necessidades do cliente de utilities Vetores de demandas adicionais: Segurança (ex: projetos e serviços de engenharia) Fornecimento primário core Necessidades adicionais Acessibilidade (ex: agendamento de serviços) Custo e eficiência energética (ex: ESCO; informações para gestão de energia/demanda) Eco-friendliness (ex: serviços para a cadeia de Veículo Elétrico) Além de energia de boa qualidade e com baixos custos, os clientes possuem interesses adicionais possibilidade de inovações em serviços/produtos 9

O equilíbrio entre interesse público e confiança do mercado exige um olhar em alguns aspectos relevantes O equilíbrio entre o interesse público e a confiança nos mercados > A Modicidade tarifária > B Qualidade de suprimento e atendimento > C Inovações / novos serviços > D Estabilidade e segurança jurídica e regulatória > E Atratividade para investimento no setor Interesse público Confiança do mercado 10

D Estabilidade e segurança jurídica e regulatória Segurança jurídica para os investimentos e fortalecimento da iniciativa privada As leis precisam ter clareza. Nosso maior problema é este caráter compulsivo com que se produz legislação no Brasil e a dificuldade em estar sintonizado com ela Precisamos viver um reflorescimento da sociedade civil e derrotar o preconceito histórico que existe no Brasil contra a iniciativa privada e contra o empreendedorismo Em 2014 foram aprovadas 29 MPs no Brasil (média de 2,4/mês) Em 2013, foram 35 MPs (média de 2,9/mês) Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), no 9º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília, 06/11/2014. 13

D Estabilidade e segurança jurídica e regulatória Segundo a legislação brasileira, o Poder Concedente, Concessionário e Usuário possuem distintos papéis e responsabilidades PODER CONCEDENTE Regulamentar o setor Fiscalizar a prestação do serviço e aplicar eventuais penalidades Homologar e aplicar reajustes e revisões tarifárias Declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço Zelar pela boa qualidade do serviço Intervir nos casos e condições previstas em lei Garantir equilíbrio econômico financeiro das concessões CONCESSIONÁRIO Executar adequadamente o serviço concedido Cumprir e fazer cumprir as normas do serviço Ter tarifas suficientes para adequa-da prestação dos serviços e manutenção do equilíbrio econômico-financeiro Ter reajustes e revisões tarifárias periódicas Prestar contas da gestão do serviço Manter inventário e registro dos bens vinculados à concessão, zelando por sua integridade Indenizar eventuais prejuízos ao Poder Concedente e Usuários USUÁRIO Ter um serviço adequado: Satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas Receber informações do Poder Concedente e Concessionário Dar conhecimento de eventuais irregularidades Os Concessionários têm assumido ônus que transcendem suas responsabilidades exposições involuntárias, expressivo descasamento de caixa, concessão de subsídios sem imediata contrapartida (4 parcelas de CDE atrasadas de 2014) 14

O equilíbrio entre interesse público e confiança do mercado exige um olhar em alguns aspectos relevantes O equilíbrio entre o interesse público e a confiança nos mercados > A Modicidade tarifária > B Qualidade de suprimento e atendimento > C Inovações / novos serviços > D Estabilidade e segurança jurídica e regulatória > E Atratividade para investimento no setor Interesse público Confiança do mercado 17

E Atratividade para investimento no setor As 3 Revisões Tarifárias Periódicas promoveram uma significativa redução na Parcela B, comprometendo a geração de caixa das D s Composição da receita com tributos e encargos PARC. A PARC. B Tributos e Encargos Geração e Transmissão Distribuição 25% Acréscimo de 32% 35% 40% 1998 Acréscimo de 31% Decréscimo de 50% 34% 46% 20% 2014 Fonte: 1998: ABRADEE 2014: Notas Técnicas das Revisões Tarifárias de cada empresa Comentários > Ganhos de eficiência (compartilhados com clientes) e redução no WACC explicam a redução de caixa no período > Redução do caixa da Distribuição (Parcela B) se deu num contexto de crescimento dos drivers físicos: Aumento de 22% nos km de rede Aumento de 17% na base de clientes Aumento de 20% no mercado Redução de 23% na geração de caixa Redução WACC de 9,95% para 7,5% > Essa restrição de caixa reduz espaço de investimento no setor, que necessita de modernização e novas tecnologias 19

E Atratividade para investimento no setor O setor elétrico tem apresentado menores taxas de retorno aos investidores que outros setores de infraestrutura Comparativo de retorno entre setores de infraestrutura Geração (1) Transmissão (1) Distribuição 4 CRTP Aeroportos* Portos* Rodovias* Ferrovias* WACC 7,17% 6,65% 8,09% 6,46% (2) 8,30% (3) 7,20% (4) Ke Implícito 9,63% 10,45% 10,90% 15,7% (2) 16,17% (3) 17,33% (6) 8,50% (5) 12,64% (7) Expectativa do setor : Ke implícito: acima de 12,50% WACC: acima de 8,68% Redução do WACC de 9,95% (2º CRTP) para 7,50% (3ºCRTP) impactou a capacidade de investimentos em R$ 12,7 bi (diminuição estoque da dívida) WACC de 7,50% para 8,09% aumentou a capacidade de investimentos em R$ 2,0 bi WACC de 8,68% aumentaria a capacidade em investimentos em R$ 4,1 bi * Novas concessões 21 (1) MP 579 (2) Estudos de viabilidade Galeão (RJ) (2013) ; (3) Nota Técnica nº 25/2009 ANTAQ; (4) Nota Técnica nº 318/2013 SEAE/MF; (5) Nota Conjunta nº 12/2013 STN/SEAE/MF (6) Estimativas da LCA consultores. (7) Estudo técnico N 01 /SUREG - Não considera deságios

Dist. 1 Dist. 2 Dist. 3 Dist. 4 Dist. 5 Dist. 6 Dist. 7 Dist. 8 Dist. 9 Dist. 10 Dist. 11 Dist. 12 Dist. 13 Dist. 14 Dist. 15 Dist. 16 Dist. 17 Dist. 18 Dist. 19 Dist. 20 Dist. 21 Dist. 22 Dist. 23 Dist. 24 Dist. 25 Dist. 26 Dist. 27 Dist. 28 Dist. 29 Dist. 30 Dist. 31 E Atratividade para investimento no setor Como reflexo dos desafios enfrentados pelo setor, quase 100 milhões de brasileiros são atendidos por distribuidoras com endividamento superior a 3,5 vezes a geração de caixa Cobertura de Dívida das distribuidoras (Dívida líquida / Geração Operacional de Caixa) VERDE AMARELO VERMELHO População (MM) Consumo (TWh) 35,1 (19%) 45,5 (25%) 99,3 (55%) 61 (19%) 80 (24%) 186 (57%) 6,76 Dívida total do setor praticamente dobrou (de R$ 6,8 bi em 2007 para R$ 12,7 bi em 2013) 7,78 0,75 1,88 1,92 2,03 1,44 2,93 3,00 3,04 3,05 2,73 2,52 2,11 2,28 2,06 3,55 3,14 5,57 5,70 4,88 4,41 4,14 3,77 NA Geração de Caixa negativa 22 Fonte: Prêmio Abradee 2014 (Dados de 2013); Notas: [1]Cobertura de dívida = (Passivo Oneroso CP e LP líquido) / (Fluxo de Caixa das atividades operacionais; [2]Amostra de empresas fornecem energia para 93,4% da população brasileira; [3] Copel não teve geração negativa índice 8870)

E Atratividade para investimento no setor Esse ciclo de pressões e instabilidades no setor levaram o valor de mercado das empresas a sofrer forte redução recente Evolução de valor de mercado (Market Cap) do setor elétrico [R$ bi, moeda constante] 45 40 35 30 25 20 15 10 5 23-2010 2011 2012 2013 2014

E Atratividade para investimento no setor As Empresas Elétricas têm apresentado desempenho significativamente inferior a outros setores de infraestrutura no mercado de capitais Desempenho de setores de infraestrutura no Mercado de Capitais 2008 a 2013 (2) [Base 100] 355 Market Cap 11 207 165 499 Lucro por ação 17 169 Liquidez (Volume médio transacionado) -54 0 324 202 426 24 Elétricas (1) Portos Saneamento Fonte: Economática 1) Empresas elétricas atuantes no segmento de Distribuição 2) Valores reais Rodovias

Conclusão > O setor elétrico brasileiro possui bases legais sólidas e evoluiu nos últimos anos > É fundamental retomar a confiança dos mercados, para assegurar a sustentabilidade do setor e do atendimento aos interesses públicos > Entendemos também que a estabilidade e segurança jurídica / regulatória e a atratividade para investimento no setor sejam pilares fundamentais para esse equilíbrio, na ótica do investidor > A ANEEL vem realizando um papel fundamental para o setor, com diálogo e interação aberta com os agentes, buscando modicidade tarifária, incentivos à qualidade e ambiente favorável ao investimento > Melhorias no ambiente setorial podem alavancar ainda mais o interesse público (qualidade, inovações e novos serviços) e também atrair capital para o setor (com retornos e regras atrativas) 25