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Transcrição:

jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 Fevereiro 2015 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina OUTUBRO/2015 70 Situação Atual JANEIRO/2016 Clima econômico registrou suave melhora na América Latina, mas continua desfavorável em quase todos os países O indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE) - elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV aumentou de 70 para pontos entre outubro de 2015 e janeiro de 2016. Com o resultado, o índice consolida a acomodação na faixa entre 71 e 74 registrada nas últimas quatro edições da pesquisa pontos, muito baixa em termos históricos. Em janeiro, a alta do indicador é explicada por acréscimos de dois pontos tanto no Indicador da Situação Atual (ISA) quanto no Indicador de Expectativas (IE). Ambos, no entanto, continuam na zona desfavorável do ciclo, característica de períodos de recessão. 58 1 Gráfico 1: Índice de Clima Econômico do mundo e da América Latina (em pontos) 97 Expectativas 82 84 Indice de Clima Econômico América Latina Indice de Clima Econômico Mundo No plano mundial, a tendência de queda no ICE, iniciada em julho de 2015, foi mantida e o indicador atingiu o patamar de 97 pontos, em janeiro. À exceção do Japão, todas as principais economias desenvolvidas registraram recuo. Mesmo com a queda, a maioria deles encontra-se na zona favorável do ciclo ou próximos a ela (caso da França, Gráfico 2). Entre os BRICS, o clima econômico melhorou no Brasil (ICE de 47 pontos), mas ainda é o pior do grupo. A queda no ICE da China deve-se, majoritariamente, à piora do IE, que passou de 86 para 78 pontos, enquanto o ISA subiu de 62 para 66 pontos. Os resultados da Sondagem seguem em linha com o World Economic Outlook divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A projeção do crescimento da economia mundial de 3,4%, feita em outubro, foi revista para 3,2%, na publicação de janeiro de 2016. Logo, o cenário externo, embora melhor do que em 2015, mostra uma recuperação muito lenta da economia mundial.

1 Gráfico 2: Indicador de Clima Econômico de países/regiões selecionadas (em pontos) 1 133 122 118 118 115 107 109 109 105 89 133 129 127 106 96 103 94 89 133 134 122 74 68 64 51 70 56 48 48 47 20 0 União Européia Estados Unidos Japão Alemanha França Reino China Índia Rússia África do Unido Sul jul/15 out/15 jan/16 Brasil Todos os países selecionados para análise da América Latina registraram melhora no clima econômico (Gráfico 3), com exceção de Chile e México. No Chile, o resultado confirma os prognósticos de baixo crescimento para o país, que é dependente do preço do cobre. No México, a queda do preço do petróleo, com impacto negativo sobre as receitas fiscais, e a expectativa de aumento na taxa de juros nos Estados Unidos levaram a uma piora nas expectativas. A melhora do ICE deve ser analisada com cautela. 1 Gráfico 3: Indicador do Clima Econômico para países da América Latina 66 109 92 90 48 47 107 86 68 65 99 88 90 87 83 119 104 95 97 97 93 83 66 20 20 20 20 0 Argentina Bolívia Brasil Chile Colômbia Equador México Paraguai Peru Uruguai Venezuela jul/15 out/15 jan/16 2

A situação atual mantém-se estável em relação à sondagem de outubro e em nível favorável na Bolívia ( pontos) e na Colômbia (108 pontos). A situação atual melhorou, mas continua desfavorável na Argentina, México e Peru. O Brasil registra o menor nível possível do indicador (20 pontos) desde julho de 2015, assim como a Venezuela, que repete esse comportamento desde janeiro de 2013. O indicador é desfavorável e piorou na margem para o Chile, Equador, Uruguai e Paraguai (este na zona neutra, pontos). Logo, predomina uma avaliação desfavorável na região. O destaque da Sondagem de janeiro é a melhora no indicador das expectativas em todos os países, exceto México e Peru, que continuou na zona favorável. Nesse caso, a Argentina sobressai, com o avanço do IE de 94 para 166 pontos entre outubro e janeiro. Os especialistas, portanto, aprovaram as medidas inicias do novo governo e revelaram grande otimismo com o futuro cenário da economia argentina. O IE do Uruguai, embora na zona desfavorável, avançou em 86%, um reflexo do resultado argentino. O mesmo pode ser dito em relação às outras economias pequenas do Mercosul: Bolívia (melhora em 50%); e, o Paraguai (35%, que passou para uma zona favorável de expectativas). No Brasil, o IE passou de 68 pontos para 74 pontos. A Argentina é o terceiro principal mercado de exportação dos produtos brasileiros e o segundo para manufaturas. A desvalorização da moeda brasileira, junto com o anúncio de eliminação das barreiras protecionistas na Argentina, pode ter sido um dos fatores que influenciaram a melhora das expectativas. Ressalta-se, porém que a Sondagem não indagou aos especialistas qual o efeito específico de mudança do governo argentino nos países da região. A Venezuela permaneceu com o pior indicador das expectativas, o que ocorre desde julho de 2013. Em síntese, a melhora do ICE da América Latina foi influenciado pelas expectativas positivas em relação ao novo governo argentino, com reflexo em alguns países da América do Sul. RANKING DOS PAÍSES Posição Anterior Posição Atual País ICE Médio dos últimos 4 trimestres Out/15 Jan/16 1 1 Paraguai 5,6 5,3 2 2 Peru 5,6 5,2 4 3 Colômbia 4,6 4,6 3 4 Bolívia 4,7 4,4 5 5 Uruguai 4,5 4,3 7 6 México 4,2 4,2 8 7 Argentina 3,5 4,0 6 8 Chile 4,2 4,0 9 9 Equador 2,8 2,4 10 10 Brasil 2,5 2,4 11 11 Venezuela 1,0 1,0 3

ANEXO INDICADOR DE CLIMA ECONÔMICO (EM PONTOS) jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 Média 10 ICE anos América Latina 88 88 95 90 84 75 71 74 70 97 Argentina 77 77 75 57 47 63 76 66 109 89 Bolívia 107 108 124 1 113 124 110 92 92 90 96 Brasil 75 95 89 71 55 57 57 49 48 47 105 Chile 88 104 104 95 89 75 85 113 68 65 113 Colômbia 122 113 138 137 131 117 90 84 107 86 88 112 Equador 107 73 84 46 84 México 106 89 103 98 102 97 84 90 87 83 93 Paraguai 145 128 1 130 105 125 127 127 99 95 104 110 Peru 111 119 132 134 112 116 131 119 97 97 129 Uruguai 105 95 109 104 95 93 66 83 126 Venezuela 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 58 INDICADOR DA SITUAÇÃO ATUAL (EM PONTOS) ISA jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 Média 10 anos América Latina 90 88 82 64 58 58 58 95 Argentina 88 74 74 34 34 38 52 50 50 52 93 Bolívia 114 116 148 1 126 148 1 116 116 106 Brasil 66 84 84 68 42 30 30 22 20 20 20 105 Chile 1 1 132 108 86 50 82 36 52 30 121 Colômbia 106 110 1 146 168 152 1 114 108 108 124 Equador 126 1 116 1 46 36 93 México 66 82 78 78 78 56 66 74 74 84 84 Paraguai 154 134 1 130 110 1 136 136 108 110 108 Peru 1 128 138 128 112 82 74 94 76 88 138 Uruguai 130 112 114 136 126 110 114 124 108 90 88 141 Venezuela 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 56 INDICADOR DE EXPECTATIVAS (EM PONTOS) jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 Média IEX 10 anos América Latina 86 96 102 98 96 96 92 82 90 82 84 99 Argentina 56 106 88 82 94 166 84 Bolívia 68 68 87 Brasil 84 106 94 74 68 84 84 76 76 68 74 106 Chile 36 68 76 82 92 110 1 92 105 Colômbia 138 116 136 128 94 82 54 114 64 68 Equador 74 74 46 52 20 46 52 75 México 112 112 124 118 126 116 112 78 106 82 102 Paraguai 136 122 1 130 110 118 118 90 108 111 Peru 82 110 126 1 112 150 162 126 1 118 106 Uruguai 78 86 82 82 86 76 78 42 78 110 Venezuela 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 59 4

N o t a M e t o d o l ó g i c a A Sondagem Econômica da América Latina serve ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, com base em informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países. A pesquisa é aplicada com a mesma metodologia - simultaneamente - em todos os países da região, método que permite a construção de um ágil e abrangente retrato da situação econômica de países e blocos econômicos. Em janeiro de 2016, foram consultados 1085 especialistas econômicos em países, dos quais 127 da América Latina. A pesquisa gera informações tanto de natureza qualitativa quanto quantitativa. O Indicador de Clima Econômico (ICE) é o indicadorsíntese, composto por dois quesitos de natureza qualitativa, o Indicador da Situação Atual (ISA) e o Indicador de Expectativas (IE), que tratam, respectivamente, da situação econômica geral do país no momento e nos próximos seis meses. As respostas individuais são combinadas para cada país sem qualquer ponderação. Para se chegar ao valor médio de cada indicador, atribui-se 9 pontos às respostas positivas (+), 5 às respostas indiferentes (=) e 1 às respostas negativas (-). O ICE é uma media aritmética dos dois indicadores que o compõem. O procedimento de agregação de dados para determinado grupo de países ou continente é feito de acordo com a participação relativa do comércio exterior (exportações + importações) de cada país em relação ao total da região. Segundo critérios específicos da pesquisa, a fase do ciclo econômico em que se encontra o país no momento é determinada por uma combinação entre ISA e IE. Quando os dois indicadores superam o limite médio de 5 pontos, a economia está na fase de expansão. Quando ambos estão abaixo de 5 pontos, há recessão. A fase de piora ocorre quando o ISA é superior e o IE inferior a 5 pontos. E a fase de recuperação com IE superior e ISA inferior a 5 pontos. Os indicadores nesse informe são apresentados considerando o valor 5 como. Assim, indicadores acima de estão na zona favorável e abaixo de na zona desfavorável. 5