PERSPECTIVAS DOS ESTADOS COM PROGRAMAS DE PPP EMERGENTES Cristiano Tatsch Secretário do Planejamento e Desenvolvimento Regional do Rio Grande do Sul Maio/2015
Investimento em infraestrutura no Brasil O Brasil tem investido apenas cerca de 2% do PIB em infraestrutura, enquanto Índia e China têm investido cerca de 4,5% e 13,4% do PIB, respectivamente. Investimento em Infraestrutura x PIB (Brasil) 4% mínimo necessário 3,1% 2,0% 1,4% 1,8% 2,0% 2,0% 1,9% 2,5% 2,5% 2,4% 2,1% 2,3% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 13,4% 11,4% Investimento em Infraestrutura x PIB (Países emergentes, 2011) 6,2% 5,8% 4,5% 3,6% 2,1% China Vietnã Chile Colombia India Filipinas Brasil Fonte: World Economic Forum, Credit Suisse
Chile Equador Mediana Mundial Uruguai Peru Bolívia Argentina Brasil Colômbia Venezuela Bolívia Mediana Mundial Chile Equador Peru Brasil Argentina Colômbia Venezuela Uruguai Suiça Hong Kong França Japão Estados Unidos Chile Porto Rico México Mediana Mundial Equador Uruguai Peru Bolívia Brasil Colômbia Argentina Venezuela Paraguai Angola Infraestrutura no Brasil Qualidade Abaixo da Média Infraestrutura Brasileira 114ª posição de 144 países 6,6 6,5 6,3 6,0 5,7 5,0 5,0 4,4 4,3 4,2 3,9 3,6 3,4 3,4 3,3 3,2 2,6 2,6 2,0 Rodovias 123ª posição de 144 países Ferrovias 100ª posição de 124 países 5,6 4,4 3,9 3,6 3,1 3,1 3,0 2,7 2,6 2,6 3,0 2,7 2,6 2,3 1,9 1,8 1,7 1,6 1,4 1,3 Fonte: World Economic Forum
Uruguai Chile Colômbia Brasil Peru Mediana Mundial Equador Bolívia Argentina Paraguai Colômbia Mediana Mundial Chile Argentina Bolívia Equador Uruguai Brasil Venezuela Peru Uruguai Mediana Mundial Equador Paraguai Argentina Peru Bolívia Colômbia Brasil Venezuela Uruguai Peru Mediana Mundial Equador Colômbia Bolívia Argentina Venezuela Brasil Paraguai Infraestrutura no Brasil Qualidade Abaixo da Média Portos 135ª posição de 144 países Aeroportos 134ª posição de 144 países 4,9 4,1 3,9 3,6 3,6 3,5 3,3 3,2 2,6 2,5 4,9 4,5 4,5 4,3 3,8 3,5 3,5 3,3 3,0 2,5 Energia 68ª posição em 144 países Educação 116ª posição em 144 países 5,9 5,4 5,1 4,9 4,8 4,8 4,1 3,8 3,5 3,0 3,6 3,5 3,4 3,4 3,3 3,3 3,1 3,0 2,8 2,5 Fonte: World Economic Forum
Macrocenário do Rio Grande do Sul PIB (Participação % 2012)
Macrocenário do Rio Grande do Sul PIB per capita (R$ de 2012 metodologia antiga do IBGE) 25.779 +13,8% 22.646 RS BR
Macrocenário do Rio Grande do Sul 0,0 Índice de Desenvolvimento Humano - IDH Muito Baixo 0,5 Baixo 0,6 Médio 0,7 Alto 0,8 Muito Alto 1,0 1991 0,542 2000 0,664 1991 2010 2010 0,746 Fonte: IBGE.
Macrocenário do Rio Grande do Sul 0,0 Índice de Desenvolvimento Humano - IDH Muito Baixo 0,5 Baixo 0,6 Médio 0,7 Alto 0,8 Muito Alto 1,0 Distrito Federal 1991 0,616 1991 0,542 2000 0,664 Distrito Federal 2010 0,746 2010 0,824 São Paulo 0,578 São Paulo 0,783 Rio de Janeiro 0,573 Santa Catarina 0,774 Santa Catarina 0,543 Rio de Janeiro 0,761 Rio Grande do Sul 0,542 Paraná 0,749 Paraná 0,507 Rio Grande do Sul 0,746 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 0,2 0,4 0,6 Fonte: 0,8IBGE. 1
Macrocenário do Rio Grande do Sul Participação no valor adicionado da indústria (%) 40,8 9,9 8,6 SP MG RS
Macrocenário do Rio Grande do Sul Dois dos mais bem sucedidos Parques Tecnológicos do Brasil TECNOPUC 6.300 empregos 120 empresas Área de 11,5 hectares 50 mil metros quadrados de área construída. Alguns Parceiros: Apple Dell Computer HP Microsoft Petrobras TOTVS
Macrocenário do Rio Grande do Sul Dois dos mais bem sucedidos Parques Tecnológicos do Brasil TECNOSINOS 2.500 empregos; 75 empresas; Área de 144 mil metros quadrados. Alguns Parceiros: SAP HT Micron Altus Bosh Group
Macrocenário do Rio Grande do Sul Polo Industrial na área Médica
O Rio Grande de hoje Nosso compromisso é dizer a verdade, sem aceitar a visão derrotista e sem alimentar um falso otimismo. Hoje existem dois Estados: Um Rio Grande que dá certo: o setor produtivo, o agronegócio, a sociedade que funciona, a indústria, o comércio e setor de serviços, que geram emprego e renda. Um Rio Grande defasado: a máquina pública, a burocracia, a falta de recursos e a dívida. Esse que gasta tudo o que arrecada pra dentro de si mesmo.
Milhões O Rio Grande do Sul tem uma estrutura historicamente deficitária Resultado Orçamentário do RS (R$ milhões) 3.000 2.161 2.000 1.000 - (1.000) (2.000) (3.000) (4.000) (5.000) (6.000) (7.000) -6.551 942-1.267 Em 44 anos, tivemos apenas sete anos em que gastamos menos do que arrecadamos Fonte: SEFAZ-RS.
Principais dificuldades para os governos no novo ambiente de Concessões e PPP
Principais dificuldades para os governos 1. Estrutura institucional de validação; 2. Financiamento; 3. Garantias Oferecidas; 4. Debate Político.
Principais dificuldades para os governos 1. Estrutura Institucional de Validação Dificuldade na elaboração de projetos; Complexidade de Licitação de contratos de Longo Prazo; Dificuldade para selecionar, priorizar e analisar a viabilidade de projetos complexos e diferenciados.
Principais dificuldades para os governos 2. Financiamento Aumento da taxa de juros; Alteração do papel dos Bancos Públicos. Este cenário pode afetar o interesse dos investidores privados
Principais dificuldades para os governos 3. Garantias Oferecidas Situação Fiscal dos Governos (em todos os seus níveis) limita a capacidade de oferecer garantias de qualidade para o empreendedor. Necessidade de desenvolver novos mecanismos de Garantias
Principais dificuldades para os governos 4. Debate Político Superar a tradição histórica de intervenção do poder público; Romper com a resistência ideológica.
Onde estamos no Rio Grande do Sul Base Legal existente Lei 12.234/05 Institui o Programa de Parceria Público Privada do RS; Cria o Conselho Gestor de PPP/RS; Cria a Unidade Executiva do PPP/RS vinculada à Secretaria do Planejamento.
Onde estamos no Rio Grande do Sul Resolução 02/2013 Estabelece procedimentos para Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada no âmbito do Programa PPP/RS.
Onde estamos no Rio Grande do Sul Experiência Acumulada na Análise de Projetos: 1- Transportes; 2- Segurança; 3- Saneamento Básico; 4 - Irrigação; 5 - Prédios Públicos.
Onde estamos no Rio Grande do Sul Ambiente Político Favorável: Maturação dos grupos políticos locais, garantindo um consenso básico sobre a necessidade das Concessões e Parcerias Público-Privadas.
PERSPECTIVAS DOS ESTADOS COM PROGRAMAS DE PPP EMERGENTES Cristiano Tatsch Secretário do Planejamento e Desenvolvimento Regional do Rio Grande do Sul Maio/2015