PALESTRA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ASPECTOS GERAIS

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL MINÁRIO DE ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO PALESTRA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ASPECTOS GERAIS PALESTRANTES: Equipe LEFISC ANO 2014 APOIO: www.lefisc.com.br PARA OBTER UMA SENHA CORTESIA DO PORTAL LEFISC ENVIE UM E-MAIL PARA comercial@lefisc.com.br (51) 3373.0000

SUMÁRIO 1 Substituição Tributária Conceito 2 Responsáveis 3 Cálculo do Imposto 4 Hipóteses de Restituição de ICMS Substituição Tributária 5 Devolução de Mercadoria 2

1. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CONCEITO A Substituição Tributária é o regime pelo qual a responsabilidade pelo imposto devido em relação às operações ou prestações SUBSEQUENTES é atribuída ao contribuinte responsável determinado em legislação, ou seja o estabelecimento responsável, irá recolher o ICMS referente as suas operações próprias e também o ICMS devido nas operações posteriores (ICMS ST). Contribuinte Substituto Responsável É o responsável pela retenção e recolhimento do imposto incidente nas operações ou prestações subsequentes, inclusive quanto a diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem mercadorias e serviços a consumo final (ativo imobilizado, uso e consumo do estabelecimento). Este normalmente é o fabricante ou importador. Contribuinte Substituído É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços o qual foi pago pelo contribuinte substituto, o responsável pela retenção e pagamento do ICMS. 2. RESPONSÁVEIS OPERAÇÕES INTERNAS Relação de responsabilidade e pagamento entre contribuintes substituto e substituído: A INDÚSTRIAL SUBSTITUTO B ATACADO SUBSTITUÍDO C VAREJO SUBSTITUÍDO CONSUMIDOR FINAL A indústria como responsável recolhe o ICMS devido por B e C na condição de contribuinte substituto. Nas operações internas No Livro III, do Artigo 9º ao 14, do RICMS/RS são definidas as regras de responsabilidade nas operações internas no RS. Na condição de substitutos tributários, são responsáveis pelo pagamento do imposto devido nas operações subseqüentes promovidas por contribuintes deste Estado com as mercadorias referidas no Apêndice II, Seções II e III, os seguintes contribuintes, que a eles tenham remetido as mercadorias: (Livro III, Artigo 9º) NOTA 06 - De acordo com o art. 1º, 3º, V, da Resolução CGSN nº 58, de 27.04.2009, do Comitê Gestor do Simples Nacional, não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substituto tributário prevista neste artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário e o imposto será devido no momento da entrada da mercadoria no estabelecimento. (Alt: Nota acrescentada pelo Decreto 46.026 de 25.02.10 - DOE 26.02.10) I - o estabelecimento industrializador das mercadorias; II - o estabelecimento que recebeu as mercadorias oriundas de outra unidade da Federação, salvo se estas tiverem sido recebidas com substituição tributária; III - o estabelecimento que importou as mercadorias do exterior; IV - o estabelecimento que adquiriu mercadorias importadas do exterior, apreendidas ou abandonadas; V - o estabelecimento distribuidor das mercadorias, quando se tratar de produtos farmacêuticos relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, do RICMS; Considera-se estabelecimento distribuidor das mercadorias o estabelecimento atacadista. VI - o estabelecimento atacadista que recebeu as mercadorias de estabelecimento de empresa interdependente ou por transferência; (...) 3

NOTA 05 - O disposto neste inciso não se aplica: a) ao estabelecimento de empresa que, cumulativamente: 1 - não receba mercadorias de estabelecimento de empresa interdependente; 2 - não receba mercadorias por transferência interestadual; 3 - não possua estabelecimento industrial; 4 - não possua estabelecimento atacadista que opere exclusivamente com mercadorias por ele importadas; b) às mercadorias referidas no Apêndice II, Seção III, I; c) ao estabelecimento de empresa que tenha firmado Termo de Acordo com a Receita Estadual prevendo a não aplicação da responsabilidade na forma definida neste inciso, observado o disposto em instruções baixadas pela Receita Estadual. (Notas 04 e 05 incluídas pelo Decreto 50.222/2013 - D.O.E 10/04/2013) VII - o estabelecimento encomendante, em relação às mercadorias relacionadas no Apêndice II, Seção III, item I, cuja industrialização tenha sido realizada, por encomenda, mediante remessa, por ele efetuada, de matériasprimas, produtos intermediários, embalagens e recipientes. NOTA - Ocorrerá nova substituição tributária nas saídas, promovidas por estabelecimento encomendante deste Estado, de mercadorias já tributadas pelo regime de substituição tributária, hipótese em que o estabelecimento encomendante será o responsável pelo pagamento do imposto devido nas operações internas subsequentes." (Inciso e Nota incluídos pelo Decreto 50.890/2014 - DOE 08/10/2014, efeitos a partir de 1º/11/2014) Parágrafo único - Na condição de substitutos tributários, são, ainda, responsáveis pelo pagamento do imposto relativo às operações subseqüentes: a) o estabelecimento atacadista ou varejista, em relação ao estoque de mercadorias existentes no estabelecimento por ocasião da inclusão dessas mercadorias no regime de substituição tributária, exceto na hipótese prevista no inciso V; b) o estabelecimento atacadista que deixar a condição de responsável pelo pagamento do imposto devido nas operações subseqüentes, prevista no inciso VI, observado o disposto na nota 03 do referido inciso, em relação ao estoque de mercadorias relacionadas no Apêndice II, Seções II e III, existentes no estabelecimento no momento da alteração de responsabilidade. (Parágrafo Único alterado pelo Decreto 50.222/2013 - D.O.E 10/04/2013) RICMS - Livro I, Inciso III, do RICMS. III - consideram-se interdependentes duas empresas quando: a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos menores, for titular de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital da outra; b) uma delas tiver participação na outra de 15% (quinze por cento) ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem assim por intermédio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física; c) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação; d) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20% (vinte por cento), no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50% (cinquenta por cento), nos demais casos, do seu volume de vendas; e) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos da outra, ainda quando a exclusividade se refira à padronagem, marca ou tipo do produto; f) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto que tenha fabricado ou importado. 4

2. RESPONSÁVEIS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS SAÍDAS RICMS, Livro III, Artigo 5º - Nas operações interestaduais promovidas por contribuintes deste Estado que destinem mercadorias a contribuinte de outra unidade da Federação, a substituição tributária ocorrerá conforme o disposto nos Convênios e nos Protocolos firmados no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e na legislação da unidade da Federação de destino. (Redação dada pelo art. 1º do Dec. 48.907, de 09/03/12. (DOE 12/03/12) - Efeitos a partir de 12/03/12) MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME Apêndice II, Seção II, do RICMS - Operações internas. ITEM I V VI VII VIII MERCADORIAS Carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação Papel para cigarro Piscinas de fibra de vidro Arroz beneficiado Carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, em salmoura, simplesmente temperados, secos ou defumados, resultantes do abate de aves e de suínos. (incluídos pelo Decreto nº 50.863, de 19.11.13 - DOE RS de 20.11.13, efeitos a partir de 1º/12/2013) Apêndice II, Seção III, do RICMS - Operações internas e interestaduais DESCRITAS PARCIALMENTE ITEM MERCADORIAS I Bebidas II Cigarros e outros produtos de fumo III Cimento de qualquer espécie IV Combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, e outros produtos V Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha, exceto os pneus e câmaras de bicicletas VI Produtos farmacêuticos VII Telhas, cumeeiras e caixas d'água de cimento, amianto, fibrocimento, polietileno e fibra de vidro VIII Tintas, vernizes e outras mercadorias da indústria química: IX Veículos novos motorizados X Veículos novos classificados nos seguintes códigos da NBM/SH-NCM: XI Discos fonográficos, fitas virgens ou gravadas e outros suportes para reprodução ou gravação de som ou imagem XII Filmes fotográficos e cinematográficos e "slides", exceto os classificados nas subposições 3701.10 e 3702.10, da NBM/SH-NC XIII Lâminas de barbear, aparelhos de barbear descartáveis e isqueiros XIV Lâmpadas elétricas e eletrônicas e "starters" XV Pilhas e baterias de pilha, elétricas, e acumuladores elétricos XVI Sorvetes e preparados para fabricação de sorvete em máquina XVII Energia elétrica XVIII Aparelhos celulares e cartões inteligentes XIX Rações tipo "pet" para animais domésticos XX Autopeças XXI Colchoaria XXII Cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador XXIII REVOGADO - pelo Decreto 46.811 de 10.12.09 DOE 11.12.09). XXIV Ferramentas: XXV Materiais elétricos: XXVI Materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno: XXVII Bicicletas: XXVIII Brinquedos: XXIX Materiais de Limpeza XXX Produtos alimentícios: XXXI Artefatos de uso doméstico: XXXII Bebidas quentes-as mercadorias a que se refere este item são as relacionadas na Seção III-A. XXXIII Artigos de papelaria: XXXIV Instrumentos musicais: XXXV Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos: 5

XXXVI XXXVII XXXVIII Máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos Artigos para bebê, Item incluído pelo Dec. 48.869/12, efeitos desde 1º/03/2012 Artigos de vestuário, Item incluído pelo Decreto nº 48.869/12, efeitos desde 1º/03/12 3. CÁLCULO DO IMPOSTO Exemplo aleatório de cálculo na saída interna O débito de responsabilidade por substituição tributária em operações internas será calculado pela aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas mercadorias, (relacionadas no Livro III, do Regulamento do ICMS), deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio. (Livro III, Artigo 15, do RICMS) Se a saída ao consumidor de mercadoria sujeita à substituição tributária estiver beneficiada com base de cálculo reduzida, a base de cálculo para o débito de responsabilidade por substituição tributária terá o mesmo percentual de redução, observadas as mesmas condições previstas para a concessão do benefício. (Livro III, Artigo 15, Parágrafo 1º,do RICMS). NOTA 02 - Na hipótese de contribuinte substituto optante pelo Simples Nacional recolher o débito próprio de acordo com o artigo 18 da Lei Complementar Federal nº 123, de 14/12/06, para fins de determinação do valor do débito de responsabilidade por substituição tributária, o valor a ser deduzido, relativo ao débito fiscal próprio, será o valor presumido desse débito, calculado na forma como ocorreria a tributação se o contribuinte não fosse optante pelo Simples Nacional, devendo esse valor ser indicado no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES" da Nota Fiscal. (Alt: Nota alterada pelo Decreto 45.605 de 11.04.08 - DOE 14.04.08). Exemplo de cálculo na venda operação interna regra geral DADOS: 1) Valor da venda: R$ 1.000,00; 2) MVA Margem de Valor Agregado: 40% (aleatória); 3) Alíquota interna ICMS: 17%. ICMS PRÓPRIO Valor da Venda x 17% = R$ 1.000,00 x 17% = R$ 170,00 ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Valor das mercadorias + MVA x alíquota do ICMS (-) ICMS próprio (R$ 1.000,00 +40% = R$ 1.400,00 x 17% = 238,00 - R$ 170,00 = R$ 68,00). Valor total da Nota Fiscal: R$ 1.068,00 Cálculo na saída interestadual - considerações As formas de cálculo acima também vale para operações interestaduais, devendo apenas atentar para o fato que a alíquota que será adotada sobre a operação própria é a alíquota interestadual: Regra geral (12% - SC/PR/SP/RJ/MG), Regra geral (7% - para os demais Estados), Regra geral (4% - para todos os Estados) Mercadoria importada ou nacionsl com conteúdo de importação superior a 40% - Enquanto que a alíquota a ser adotada para fins de retenção (ICMS-ST), corresponderá a interna vigente na Federação de destino para cada mercadoria. 6

ATENÇÃO NAS SAÍDAS INTERESTADUAIS - SN: Aos contribuintes substitutos tributários, optantes do Simples Nacional, aplica-se a MVA ORIGINAL, conforme previsto no Parágrafo Único da Cláusula Primeira do Convênio ICMS nº 35/2011. (...) Parágrafo único. Para efeitos de determinação da base de cálculo da substituição tributária nas operações de que trata o caput, o percentual de MVA adotado será aquele estabelecido a título de MVA ST original em Convênio ou Protocolo ou pela unidade federada destinatária da mercadoria. Em regra geral nas saídas interestaduais considerar ainda no cálculo do ICMS-ST o disposto descrito em Protocolos, em relação a base de cálculo do ICMS-ST. EM REGRA GERAL Preço a consumidor constante na legislação do Estado de destino da mercadoria para suas operações internas com produto mencionado no Anexo Único destes Protocolos. MVA-Ajustada: para efetivar o cálculo considerar MVA original" a margem de valor agregado prevista na legislação do Estado do destinatário para suas operações internas com produto mencionado no Anexo Único destes Protocolos. 7

PRAZOS DE RECOLHIMENTO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA REGRAS GERAIS O recolhimento do ICMS substituição tributária será nos prazos a seguir, conforme as mercadorias Apêndice III, Seção II, do RICMS. EM RELAÇÃO A OPERAÇÃO INTERNA NO RS - GA 0270 ITEM PRAZOS (TOMANDO-SE POR REFERÊNCIA O MÊS DA OCORRÊNCIA DA RESPONSABILIDADE) I Até o dia 09 do mês (...) subseqüente VIII Até o dia 23 do segundo mês subseqüente Alteração trazida pelo Decreto 47.291/2010 (D.O.E 18/06/2010) OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES Regra geral, quando referente às hipóteses de substituição tributária não especificadas nos demais itens a) responsabilidade do substituto tributário decorrente de operações internas com: 1) rações tipo "pet" para animais domésticos, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XIX; 2) autopeças, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XX; 3) artigos de colchoaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXI; 4) cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXII; 5) Alínea Revogada pelo Decreto 47.291/2010 6) ferramentas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXIV; 7) materiais elétricos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXV; 8) materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVI. 9) bicicletas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXVII; 10) brinquedos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVIII; 11) materiais de limpeza, relacionado no Apêndice II, Seção III, item XXIX; 12) produtos alimentícios, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXX; 13) artefatos de uso doméstico, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXI; 13) bebidas quentes, relacionadas no Apêndice II, Seção III-A." 14) artigos - de papelaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXIII; 15) instrumentos musicais, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXIV; 16) produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXV. 17) máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXVI. 18 - artigos para bebê, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXVII; 19 - artigos de vestuário, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXVIII Itens 18 e 19, incluídos pelo Decreto 48.869/2012 - D.O.E. 16/02/2012 Efeito a partir de 01/03/2012 20 Carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, em salmoura, simplesmente temperados, secos ou defumados, resultantes do abate de aves e de suínos b) responsabilidade do substituto tributário optante pelo Simples Nacional inscrito no CGC/TE, prevalecendo este prazo sobre os demais previstos nesta Seção. Alteração trazida pelo Decreto 48.841, de 1º de Fevereiro de 2012 D.O.E 03/02/2012 Efeitos desde 1º/02/2012 8

2 Operações interestaduais de ENTRADAS de mercadorias no Estado do Rio Grande do Sul Em regra geral nas operações interestaduais que destinem ao Estado do Rio Grande do Sul mercadorias relacionadas no Apêndice II, Seção III, fica atribuída ao remetente (fornecedor da mercadoria), na condição de substituto tributário, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto devido a este Estado, conforme previsto nos Protocolos/Convênios ICMS entre o Estado de origem e o Estado de destino (RS) da mercadoria, portanto, há destaque de ICMS-ST em campo próprio, que será somado ao total do documento fiscal e incluído nas duplicatas a serem cobradas do cliente. Em regra geral nos recebimentos de Estados não signatários Livro III, Art. 53-A, do RICMS: Instrução Normativa 45/98, Título I, Capitulo IX, Seção 5.0 procedimentos acessórios para regularização das entradas. Art. 53-A - Na hipótese de estabelecimento receber de outra unidade da Federação mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, sem substituição tributária, o imposto relativo às operações subseqüentes e à diferença entre a alíquota interna e a interestadual quando a mercadoria for destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do destinatário é devido no momento da entrada da mercadoria no território deste Estado, ocasião em que deverá comprovar seu pagamento mediante a apresentação de guia de recolhimento ou comprovante de pagamento autoatendimento. NOTA 03 - O imposto deverá ser pago em separado, utilizando guia de recolhimento ou a modalidade auto-atendimento, com código de receita conforme previsto em instruções baixadas pela Receita Estadual. IN DRP 45/98 Tit. I Cap. IX Seção 5.0, Subitem 5.3.2, Alínea b b) o código de receita 999, se utilizar GA, ou 10009-9, se utilizar GNRE. NOTA 04 - O disposto neste artigo aplica-se, também: (NOTA incluída pelo Decreto 49.202/2012, de 06/06/2012 DOE 08/06/2012) a) aos acessórios ou componentes de sorvetes, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a integrar ou acondicionar sorvetes, referidos no art. 161; b) às correias de transmissão e rolamentos, de uso não automotivo, referidos no art. 180, nota 02; c) aos forros, sancas e afins, de plásticos, para uso na construção civil, referidos no art. 201, nota 02; d) aos biscoitos e bolachas, referidos no art. 217, nota 02. e) aos outros artefatos de apetrechamento de construções, de plásticos, referidos no art. 201, nota 02. (Alt: Alínea acrescentada pelo Decreto nº 49.374, de 16.07.2012 DOE RS de 17.07.2012). Parágrafo único - O disposto neste artigo, exceto em relação à diferença entre a alíquota interna e a interestadual quando a mercadoria for destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do destinatário, não se aplica: (Alt: Alínea alterada pelo Decreto nº 51.070 de 27.12.2013 DOE RS de 30.12.2013). a)) nas hipóteses previstas nos arts. 35, 101, 116, 121, 182, 185-A, 188-A, 195, 199, 203, 207, 211, 215, 219, 223, 227, 231, 235, 239, 243, 247 e 251 que tratam da nãoaplicabilidade do regime de substituição tributária em operações interestaduais; (Alt: Alínea alterada pelo Decreto 49.527 de 30.08.2012 DOE RS de 31.08.2012). b) à carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação, relacionados no Apêndice II, Seção II, item I; c) aos combustíveis, lubrificantes e outros produtos relacionados no Apêndice II, Seção III, item IV; d) aos produtos farmacêuticos relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, recebidos por estabelecimento distribuidor; 9

e) à energia elétrica relacionada no Apêndice II, Seção III, item XVII, f) às mercadorias recebidas por Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI. (Alt: Alínea acrescentada pelo Decreto n 46.026 de 25.02.2010 DOE 26.02.2010 CÁLCULO DO IMPOSTO Art. 53-B - O valor do imposto a ser pago na forma desta Subseção será calculado mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas mercadorias constantes do Capítulo II, deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio do remetente. NOTA 01 - Na hipótese em que a base de cálculo for determinada pela utilização de margem de valor agregado, adotar-se-á a prevista para as operações: a) internas, quando o contribuinte remetente da mercadoria for optante pelo Simples Nacional; b) interestaduais, nas demais hipóteses Alíneas incluídas pelo Decreto 48.018 de 11/05/2011 DOE 12/05/2011 (...) NOTA 03 - Na hipótese de estabelecimento remetente optante pelo Simples Nacional, o valor a ser deduzido, relativo ao débito fiscal próprio do remetente, será o valor presumido desse débito calculado na forma como ocorreria a tributação se o contribuinte não fosse optante pelo Simples Nacional. RICMS, LIVRO III, Art. 53-E - O Chefe da CAC, em Porto Alegre, ou o Delegado da Fazenda Estadual, no interior, conforme a localização do contribuinte, a requerimento deste e desde que observadas as instruções baixadas pela Receita Estadual, poderá autorizar que o pagamento do imposto devido: I - na entrada no território deste Estado de mercadorias recebidas de outra unidade da Federação, conforme previsto no art. 53-A, seja efetuado no prazo previsto no Apêndice III, Seção II, item I; (...) NOTA 02 - O disposto neste inciso não se aplica na entrada de mercadorias recebidas de unidade da Federação que tenha celebrado acordo com este Estado que disponha sobre a substituição tributária dessas mercadorias. (Alt: Nota incluída pelo Decreto 47.426/2010). II - no desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas, conforme previsto no art. 53-C, seja efetuado no prazo previsto no Apêndice III, Seção II, item I. REGULARIZAÇÃO DOS ESTOQUES - RESUMO REGRA GERAL - RESUMO CFE IN 45/98, TIT I, CAP IX, SEÇÃO 8.0 Nº. DE PARCELAS: 06 parcelas mínimas de R$ 300,00 VENCIMENTO: GERAL: Escritura a primeira no último dia do mês subseqüente ao inicio da ST. SIMPLES NACIONAL: a primeira no dia 20 do segundo mês subseqüente (GA 312) REMESSA DO ARQUIVO: até o último dia do mês subseqüente ao do início da vigência 10

4.RESTITUIÇÃO DO ICMS-ST A restituição do imposto pago nas etapas anteriores será efetuada mediante adjudicação do crédito relativo ao referido imposto, quando ocorrer alguma das seguintes hipóteses com mercadorias já alcançadas pelo regime de substituição tributária: I - operação promovida por contribuinte deste Estado que destine as mercadorias a contribuinte de outra unidade da Federação ou ao exterior; II - modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias; III - saída das mercadorias em que ocorra nova substituição tributária IV - entrada no estabelecimento da adquirente que ensejar direito a crédito fiscal. O crédito fiscal a ser adjudicado será determinado aplicando-se a alíquota interna sobre o valor que serviu de base para o débito de substituição tributária, constante na Nota Fiscal de aquisição das mercadorias, devendo ser considerado, quando houver, o benefício de redução tanto da base de cálculo quanto do débito de responsabilidade por substituição tributária. Livro III, art. 23 2º do RICMS. Entretanto quando não for possível determinar-se a correspondência entre a base de cálculo do imposto retido com a aquisição da respectiva mercadoria, tomar-se-á o valor que serviu de base para a retenção do imposto quando da última aquisição da mercadoria pelo estabelecimento remetente, proporcional à quantidade saída. Livro III, art. 23, 3º, do RICMS No final de cada período de apuração, o contribuinte deverá: a) elaborar relação contendo, discriminadamente, as operações promovidas com as mercadorias que ensejaram a restituição do imposto, o número e o emitente das Notas Fiscais de aquisição dessas mercadorias, bem como os elementos necessários para apuração do crédito fiscal a ser adjudicado; b) emitir Nota Fiscal contendo, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", a expressão "crédito fiscal adjudicado nos termos do Livro III, art. 23, do RICMS"; c) escriturar a Nota Fiscal no Livro Registro de Entradas, devendo constar, na coluna própria, o valor do imposto a ser creditado; d) manter a relação supra citada em seu estabelecimento, para apresentação à Fiscalização de Tributos Estaduais, quando exigido. 11

4. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA REGRAS GERAIS Na devolução de mercadoria alcançada pelo regime de substituição tributária, o estabelecimento destinatário deverá nos termos do Livro III, art. 25, do RICMS: I - emitir Nota Fiscal para documentar a devolução das mercadorias; II - adjudicar-se do imposto destacado na Nota Fiscal de aquisição relativo ao débito próprio do substituto tributário, proporcional às mercadorias devolvidas, mediante emissão de Nota Fiscal específica para este fim; III - emitir Nota Fiscal para fins de restituição do imposto relativo ao débito de responsabilidade por substituição tributária, em nome do estabelecimento que tenha efetuado a retenção e no valor do imposto retido, proporcional às mercadorias devolvidas. As Notas Fiscais referidas nos itens II e III acima, deverão, além das indicações exigidas na legislação tributária, o número e o emitente da Nota Fiscal de aquisição das mercadorias devolvidas e o número da Nota Fiscal referida no item I relativa à devolução. O estabelecimento que efetuou a retenção, desde que disponha da Nota Fiscal referida no item III do tópico anterior, poderá: a) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação; b) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado neste Estado. 12