GOVERNANÇA METROPOLITANA, GESTÃO PÚBLICA E MEIO AMBIENTE: UMA ANÁLISE MULTIDISCIPLINAR DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL

Documentos relacionados
O USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG) PARA SUBSIDIAR POLÍTICAS PÚBLICAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL

OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática. Texto para Discussão:

Fórum Nacional de Entidades Metropolitanas. Luiz José Pedretti. Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA. São Paulo, Março 2012

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Programa de Pós-Graduação de Estudos Urbanos e Regionais. UFRN/CCHLA/DPP Março 2010

TÍTULO: GESTÃO DA REGIONALIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS NO ABC PAULISTA: UMA ANÁLISE DOS ASPECTOS PSICOPOLÍTICOS DOS GRUPOS DE INTERESSE

657 O DESAFIO DA GESTÃO INTEGRADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NA CIDADE DE NATAL-RN, BRASIL E SUAS ÁREAS CONTÍGUAS

ESTRUTURA E DINÂMICA DO SETOR PROVEDOR DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS EMPREGOS E SALÁRIOS NA DÉCADA DE 1990

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Arquitetura e Urbanismo. Ênfase

O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos

PROJETO MILÊNIO: rio, Coesão Social e Governança a Democrática. Pesquisa: Estudo comparativo sobre o papel das atividades imobiliário

GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL

AS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS URBANAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE CHAPECÓ: UMA ANÁLISE DAS PEQUENAS CIDADES DÉBORA WEBER DE SOUZA

OFERTA CURRICULAR 2017/2. Seminário Avançado: 1. Título: Análise de Políticas Públicas: abordagens para a pesquisa em políticas educacionais

ANÁLISE HISTÓRICA DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DO AGLOMERADO URBANO REGIONAL DO TRIÃNGULO CRAJUBAR

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

A Agenda 2030 e os ODS: O papel do setor de transportes brasileiro.

Estatuto da Metrópole e a Região Metropolitana de Belo Horizonte

CIDADES MELHORES, MAS AINDA DESIGUAIS. A Geografia Levada a Sério

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Sustentabilidade Humana nas Cidades, Consumo Consciente e Responsabilidade Social

SEMINÁRIO INTERNACIONAL O DESAFIO DA GESTÃO DAS REGIÕES METROPOLITANAS EM PAÍSES FEDERATIVOS

Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano;

GT ECONOMIA Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade. Modalidade da apresentação: Comunicação oral

Agenda 2030 ODS: Adequação e gestão integrada das políticas públicas, instrumentos de monitoramento e participação social

Aula Introdutória: Análise de Políticas Públicas. Professores Adalberto Azevedo Gabriela Lotta Marcos Pó

POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PARA A REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO SUS

Desafios na construção de indicadores para o planejamento estratégico. Alexandre Brandão. 30 de junho. Diretoria de estudos urbanos e ambientais

Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis. 1. Introdução

MOTIVO DA URBANIZAÇÃO:

Ferramentas e Estratégias de Localização dos ODS. Brasília 18 de julho de 2017

O DESEMPENHO FINANCEIRO DOS GRANDES MUNICÍPIOS ENTRE 2014 E 2016

I. Indicadores socioeconômicos do Brasil metropolitano

POLÍTICAS TERRITORIAIS URBANAS NO PROCESSO DE GOVERNANÇA LOCAL

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DIA E HORÁRIO Terça-feira das 14h às 17h

SEMINÁRIO NACIONAL Núcleo Vitória

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

OFERTA CURRICULAR 2019/1

CLXV Reunião Ordinária do Conselho Pleno da ANDIFES

Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador)

Curitiba metropolitana : entre transformações e permanências

APÊNDICE A DESCRIÇÃO MÍNIMA DOS COMPONENTES CURRICULARES. Componente Curricular: Metodologia Científica CH Total: 30h

Índice de Bem Estar Urbano - IBEU da Região Metropolitana da Grande Vitória - RMGV: avaliação das condições de vida urbana 1

Política Territorial da Pesca e Aquicultura

A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais.

Análise da Gestão Ambiental Pública dos municípios brasileiros

Novas perspectivas para a gestão metropolitana. O papel do Governo Federal

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO. CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 6º / 2017

Docente: Professora Doutor Fernanda nogueira

MEMÓRIA Reunião Grupo de Trabalho Interfederativo Modelo de Gestão

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE POÇO VERDE/SE: DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL MUNICIPAL

PLANEJAMENTO METROPOLITANO E GOVERNANÇA NO BRASIL: COMO O USO DE DADOS DOS ODS PODE AJUDAR COM MELHORES RESULTADOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DEZEMBRO DE 2013 BOLETIM DE PUBLICAÇÕES DO CENTRO DE ESTUDOS DA METRÓPOLE nº8

NOVOS IDEÁRIOS PARA OS AGENTES PÚBLICOS PLANEJAREM E AVALIAREM AS CIDADES SAUDÁVEIS UNIVAP/ITA

TERRITÓRIOS RURAIS EM GOIÁS: o desenvolvimento através da indução estatal

Temas de Redação / Atualidades Tema: Desafios da urbanização no contexto contemporâneo

MUNINET REDE BRASILEIRA DE INFORMAÇÃO MUNICIPAL DOCUMENTO SÍNTESE

DIAGNÓSTICO DO PLANEJAMENTO DAS CIDADES

CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

A reciclagem como elemento promotor do consumo sustentável no desenvolvimento de ações culturais em bibliotecas

Projetos para os municípios Motivação

ESPAÇO URBANO E ESPAÇO RURAL 20/05/ :00 2

Aqui Tem Qualificação de Verdade!

POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DISCIPLINA

Com a abertura dos Portos as Nações Amigas em 1808, houve a entrada de outros imigrantes, embora de pouca expressão;

ANÁLISE TERMOHIGROMÉTRICA NOS EIXOS VIÁRIOS CENTRAIS DA MALHA URBANA ORIGINAL DE SINOP-MT

Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados

AS CRIANÇAS E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ATITUDE QUE ABRAÇA A VIDA

Políticas Públicas.

SISTEMA FINANCEIRO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

APPGG - SÃO PAULO - CRONOGRAMA GESTÃO GOVERNAMENTAL

Questões Ambientais e Aspectos Legais

Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH

Políticas Públicas. Profª. Ursula Peres CURSO FORMAÇÃO DE GOVERNANTES 2º SEMESTRE /09/2015

Governança na Gestão de Resíduos Sólidos Painel I. Waste Expo Brasil São Paulo-SP- 2016

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

MODELOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE TERRITÓRIOS TURÍSTICOS. Prof. Dr. Marcos Aurélio Tarlombani da Silveira

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Araraquara OPTATIVA. Disciplina APF Políticas Públicas no Brasil

PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL

O USO DE GEOTECNOLOGIA NA ANÁLISE DOS CHEFES DE FAMÍLIA COM RENDAS ABAIXO DA LINHA DE POBREZA E NA LINHA DE POBREZA NO MUNICÍPIO DE SANTO AMARO - BA

O SISTEMA DE GOVERNANÇA REGIONAL E O PLANEJAMENTO REGIONAL ESTRATÉGICO DO GRANDE ABC

DisciplinaTGT Estatuto da Cidade como suporte ao Plano Diretor Professor Dr. CARLOS LOCH EMENTA

Painel 9 Indicadores aplicáveis à gestão e políticas públicas de Resíduos sólidos

Conteúdo Programático 1. Conceitos básicos para a análise de políticas públicas

Consórcio público: Ferramenta para soluções em resíduos sólidos

GOVERNANÇA METROPOLITANA

Eixo 4: Gestão Regional Integrada

SEGREGAÇÃO URBANA FEMININA: APONTAMENTOS SOBRE GÊNERO, CIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS NAS CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS

Governando as Mudanças Climáticas nas Cidades: Riscos e Respostas Políticas

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO - MATUTINO. CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 6º / 2018

SANEAMENTO INTEGRADO EM ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Desenvolvimento econômico e social no Brasil. Aula 1

Sistemas urbanos e regionais sustentáveis

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO / LONGO PRAZO Geografia C 12.º Ano /2016

e as Grandes Cidades

Pontos de Cultura. BARBOSA, Frederico; CALABRE, Lia. (Org.). Pontos de Cultura: olhares sobre o Programa Cultura Viva. Brasília: Ipea, 2011.

Transcrição:

GOVERNANÇA METROPOLITANA, GESTÃO PÚBLICA E MEIO AMBIENTE: UMA ANÁLISE MULTIDISCIPLINAR DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL Pedro Augusto F. Albuquerque 1 O crescimento acelerado dos centros urbanos, em especial as regiões metropolitanas, acompanhado de uma histórica falta de planejamento urbano para a sustentabilidade, remete-nos hoje em cidades adensadas umas as outras, como o caso de áreas conurbadas que se chocam interesses políticos, limites técnicos e constrangimentos orçamentários entre as diferentes municipalidades, com situações de degradação ambiental, falta de aplicação prática das legislações ambientais, exclusão e periferização, além da contínua poluição em suas diversas formas. Somado a essas características, volta-se ao poder público, em especial municipal, a responsabilidade por inúmeras atividades que garantam a qualidade de vida de seus habitantes, bem como a busca por um ambiente naturalmente equilibrado, e a resolução dos conflitos e processos que levam a criar as condições de deterioração do ambiente natural urbano. Sendo assim, percebemos que atualmente, a busca pelo desenvolvimento sustentável por meio das políticas públicas passa por contingências inúmeras, que tornam o entendimento desse tema cada vez mais complexo. A discussão sobre políticas públicas metropolitanas e sobre a gestão ambiental urbana traz conceitos e marcos metodológicos importantes. O primeiro deles é da multidisciplinaridade (FREY, 2013; LEFF, 2000; RIBEIRO, 2004) como possibilidade de intercâmbio entre disciplinas, que por sua vez, contribuem especificamente para a construção de um novo objeto. Nesse sentido, cabe observar as possibilidades construtivas do diálogo entre conceitos que permitam uma análise holística do problema. Segundo Steinberger (2006) há a necessidade de observar a escala do 1 Bacharel em Gestão de Políticas Públicas (UFRN). Mestrando do Programa em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR/ UFRN).

evento, isso é, quais as influências espaciais, uma vez que a relação dialética entre espaço natural e artificial (SANTOS, 2006) se apresentará das mais diversas formas nas nossas municipalidades. Villaça (2011) demonstra especificamente a especificidade das áreas metropolitanas em que, cidades transbordam e se confundem espacialmente os espaços legais e funcionais processo de conurbação. Juntamente a essa visão física do espaço, há a importância das instituições (MARQUES, 1997) e nesse caso específico daqueles atores importantes no processo decisório e de construção das dinâmicas espaciais, principalmente o Estado, em relação ao mercado e a população (PRZEWORSKI, 1995). Em resumo, a proposta é que não se pode compreender um dado fenômeno de forma holística sem o intercambio entre as disciplinas e que trazem os principais fatores para o dado problema. No caso da dinâmica de uma política ambiental urbana metropolitana, há inúmeros fatores chaves, como observado, desde o espaço que se circunscreve a política, a própria essência da política e aqueles responsáveis por coloca-las na agenda de governo e implementá-las. (DEUBEL, 2002; SOUZA,2007). Já houve trabalhos semelhantes, Klaus Frey (2000) em sua tese observou as dinâmicas que envolveram as políticas ambientais dos municípios de Santos e Curitiba, trabalhando com conceitos chaves como: Policy Makers, Agenda Setting, Polity, policy e politics. Mapeando os atores chaves na formação de coalizões que possibilitaram uma determinada agenda. Pedro Jacobi (2002) trabalhou com o conceito de governança ambiental, que aprofunda o debate a cerca das contingências políticas que cercam o embate sobre uma política ambiental, bem como o espaço e as relações entre Estado e sociedade, num sistema democrático. Sendo essas condições chave para o avanço nas políticas públicas. Portanto, observa-se que tentar compreender as relações que ocorrem, como ocorrem, e o que proporciona uma mudança ou a permanência é fundamental para cada vez mais se compreender as dinâmicas urbanas contemporâneas.

Diante do exposto, observa-se desde 2010 um avanço no debate acerca dos resíduos sólidos urbanos, tema que se constitui da agenda ambiental, mas que só recentemente ganhou força, em especial, devido a mudanças macro institucionais, como foi o caso da aprovação da política nacional de resíduos sólidos (LEI 12.305/10). Esta lei, além de inúmeros direcionamentos, coloca novas responsabilidades para os municípios, como é o caso da extinção dos lixões até 2014, porém disponibiliza também novas linhas de financiamento, de forma especial para os projetos regionalizados (como o caso de consórcios intermunicipais). Sendo assim, coloca em tona uma policy window para se repensar e mudar a forma como hoje se gere essa política nos municípios, ainda mais nos casos dos municípios metropolitanos que o fluxo e as relações intermunicipais são acentuadas, principalmente nas áreas já conurbadas. Podemos nos perguntar assim, se o período atual de fato se constitui em uma possibilidade de mudança de status quo para a gestão dos resíduos sólidos urbanos? A região metropolitana de Natal, apesar de pequena, se constitui com crescimentos demográficos elevados, inclusive acima da média nacional (OBERVATÓRIO DAS METRÓPOLES, 2011) possui também um dos municípios com a maior taxa de crescimento do Brasil Parnamirim 4,97% ao ano, enquanto Natal (polo da RM cresceu a 1,21%). Constituída por 11 municípios, apenas dois cresceram em menor taxa que Natal. O crescimento demográfico, bem como o melhoramento da renda nacional (PNUD, 2013; IPEA, 2013) leva a uma geração cada vez maior de resíduos, exigindo do poder público local um avanço cada vez maior nas formas de gestão. Contudo, segundo estudos passados e recentes (ALBUQUERQUE, 2012; FIGUEIREDO, 2013, PEDS, 2006) toda a região metropolitana apresentou graves problemas, desde a presença de lixões clandestinos em todos os municípios, sem exceção, falta de uma logística para os programas de coleta seletiva que abrangem uma pequena parte do município polo e a área conurbada de Parnamirim, bem como a legislação que pouco se avançou nos parâmetros de gestão dessa política.

Diante da realidade, tanto física, como política da região metropolitana, e diante de uma literatura que demonstra a importância da gestão integrada bem como a atendimento aos princípios e exigências legais da política nacional, faz se interessante compreender como tal fenômeno ocorrendo no Brasil, de possível janela de oportunidades proporciona uma mudança de comportamento ou não nos gestores responsáveis locais, bem como compreender se a entrada do tema numa agenda nacional de governo, é capaz de gerar um novo debate acerca desse tema nas localidades, fazendo ressurgir questões como desenvolvimento sustentável, participação social e equilíbrio ambiental urbano, ou, se o tema entrou numa agenda de Estado, mas na realidade prática dos municípios, por questões mais complexas, não se configurou numa agenda de governo, que de fato busca por novas formas de implementação e interpretação do problema.

REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, Pedro Augusto F. GESTÃO COMPARTILHADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA A REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL: PROJETOS E REALIDADES. Monografia apresentada ao departamento de Politicas Públicas UFRN, 2012. DEUBEL, André Noel Roth. Políticas Públicas: formulación, implementación y evaluación. Bogotá: Ediciones Aurora, 2002. FIGUEIREDO, Fábio Fonseca. Gestão dos Resíduos Sólidos e seus Rebatimentos em Natal, Brasil. Mercator, Fortaleza, v. 12, número especial (2)., p. 145-152, set. 2013. FREIRE, F.H.M.A e CLEMENTINO,M.L.M. O Rio Grande do Norte e sua região metropolitana no Censo de 2010. Observatório das Metrópoles Núcleo Natal, 2011. Disponível em: http://web.observatoriodasmetropoles.net/download/censo2010_natal_rn.pdf FREY, Klaus. Governança do Território Perspectivas Multidisciplinares. Recife: XV ENANPUR, 2013. FREY, Klaus. Políticas Públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à pratica da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, n.21, 211-259, junho de 2000. INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS APLICADAS (IPEA). A Década Inclusiva (2001-2011): Desigualdade, Pobreza e Políticas de Renda. Comunicados do IPEA, Nº155, Setembro, 2012. JACOBI, Pedro. O Brasil depois da Rio +10. Revista do Departamento de Geografia, 15, 2002. LEFF, Enrique. Complexidade, Interdisciplinaridade e Saber Ambiental. In: PHILIPPI JR, Arlindo et. al. INTERDISCIPLINARIDADE EM CIÊNCIAS. São Paulo: Signus Editora, 2000. MARQUES, Eduardo. Notas críticas à literatura sobre Estado, políticas estatais e atores políticos. Revista BIB, N.43, 1997. PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL (PEDS): GOVERNO DO ESTADO DO

RN. Recife, novembro de 2007. Disponível em: www.natal.rn.gov.br/sempla/paginas/file/produto_8.pdf POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, LEI Nº 12.305 de agosto de 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS (PNUD). Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, 2013. Disponível em: http://www.pnud.org.br/idh/atlas2013.aspx?indiceaccordion=1&li=li_atlas2013. PRZEWORSKI, Adam. O Estado e a economia no capitalismo. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995. RIBEIRO, Luiz César. A metrópole: Entre a coesão e a fragmentação e o conflito. In RIBEIRO, Luiz César (coord.) Metrópoles. Rio de Janeiro, 2004 SOUZA, Celina. Estado da Arte da Pesquisa em Políticas Públicas. In: HOCHMAN, Gilberto, ARRETCHE, Marta, MARQUES, Eduardo. Políticas públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007. STEINBERGER, Marilia. Território, ambiente e política públicas espaciais. In: STEINBERGER, Marilia (Org). Território, ambiente e políticas públicas espaciais, 2006. VILLAÇA, Flávio. Os Processos Espaciais de Conurbação. In: VILLAÇA, Flávio. Espaço Intra-Urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 2011.