Diretoria de Política Econômica Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais. Copom. com informações até março de 2014

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Transcrição:

Diretoria de Política Econômica Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais Copom com informações até março de 2014 S é r i e Perguntas Mais Frequentes

Copom Este texto integra a série Perguntas Mais Frequentes (PMF), editada pelo Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin) do Banco Central do Brasil, abordando temas econômicos de interesse da sociedade. Com essa iniciativa, o Banco Central do Brasil vem prestar esclarecimentos sobre diversos assuntos da nossa realidade, buscando aumentar a transparência na condução da política econômica e a eficácia na comunicação de suas ações.

Sumário 1. O que é o Copom? Por que foi criado?... 2 2. Quais são os objetivos do Copom?... 2 3. Quem são os membros do Copom?... 2 4. Quando acontecem as reuniões do Copom?... 2 5. Quem participa das reuniões do Copom?... 3 6. Qual o formato do primeiro dia de reunião?... 3 7. Qual o formato do segundo dia de reunião?... 3 8. O que é a Taxa Selic?... 4 9. O que é o viés de taxa de juros?... 4 10. Quando as atas do Copom são divulgadas?... 4 11. O Copom divulga outras informações sobre política monetária e inflação?... 4 12. Como a Taxa Selic tem evoluído no passado recente?... 5

Copom 1. O que é o Copom? Por que foi criado? O Comitê de Política Monetária, ou Copom, é o órgão decisório da política monetária do Banco Central do Brasil (BCB), responsável por estabelecer a meta para a taxa básica de juros, que no Brasil é a Taxa Over-Selic, ou Taxa Selic. O Comitê foi criado em junho de 1996 com o objetivo de estabelecer ritual adequado ao processo decisório de política monetária e aprimorar sua transparência. 2. Quais são os objetivos do Copom? No regime de metas para a inflação, implementado no Brasil em 1999, o principal objetivo do Copom é o de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a meta para a taxa básica de juros no Brasil. A partir dessa definição, cabe ao BCB, por meio de operações de mercado aberto, buscar manter a Taxa Selic diária próxima a essa meta. A meta de inflação de cada ano, por sua vez, é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) com dois anos de antecedência, sempre no mês de junho. Se, em determinado ano, a inflação ultrapassar a meta estabelecida pelo CMN, o Presidente do BCB deve encaminhar carta aberta ao Ministro da Fazenda explicando as razões do não cumprimento da meta, bem como as medidas necessárias para trazer a inflação de volta à trajetória predefinida e o tempo esperado para que essas medidas surtam efeito. 3. Quem são os membros do Copom? O Copom é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do BCB: o Presidente e os Diretores de Política Monetária, Política Econômica, Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações de Crédito Rural, Fiscalização, Regulação do Sistema Financeiro, e Administração. O Presidente tem direito ao voto decisório em caso de empate na decisão da política monetária. 4. Quando acontecem as reuniões do Copom? As reuniões ordinárias do Copom eram mensais até 2005. Em 2006, essas reuniões passaram a ocorrer oito vezes ao ano, aproximadamente a cada seis semanas, e continuam a ser realizadas em dois dias. A primeira seção começa na tarde de terça-feira, e a reunião é concluída, normalmente, no fim da tarde do dia seguinte. O calendário das reuniões ordinárias do Copom de cada ano é divulgado até o final de outubro do ano anterior. Para ver o calendário de reuniões do Copom para o ano em curso, acesse http://www.bcb.gov.br/?copom. O Copom pode se reunir extraordinariamente, convocado pelo presidente do BCB, em função de alterações inesperadas do cenário macroeconômico. Desde a sua criação, ocorreram três reuniões extraordinárias, a última das quais em outubro de 2002. 2

5. Quem participa das reuniões do Copom? No primeiro dia participam da reunião do Copom seus membros e os chefes de sete departamentos do Banco Central: Departamento de Assuntos Internacionais (Derin), Departamento Econômico (Depec), Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep), Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), Departamento das Reservas Internacionais (Depin), Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), e Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin). Participam também do primeiro dia de reunião o Secretário Executivo e o Assessor de Imprensa do Banco Central. A participação no segundo dia de reunião é limitada aos membros do Copom e ao Chefe do Depep. 6. Qual o formato do primeiro dia de reunião? No primeiro dia da reunião, os chefes de departamento fazem suas apresentações técnicas sobre a conjuntura econômica e financeira. O Deban faz apresentação sobre a evolução da liquidez, reservas bancárias e depósitos compulsórios; O Depin apresenta análise sobre a economia global, o comportamento do mercado financeiro internacional e o mercado de câmbio doméstico; O Derin apresenta informações sobre a conjuntura econômica internacional; O Depec comenta dados recentes sobre atividade econômica, inflação, agregados monetários e crédito, política fiscal e balanço de pagamentos; O Demab resume os assuntos referentes aos mercados financeiros domésticos, condições de liquidez do mercado monetário, resultados dos leilões de dívida pública e composição e estrutura de vencimentos da dívida; Em seguida, o Gerin sumaria a evolução recente das expectativas do mercado para a inflação e para outras variáveis econômicas relevantes. 7. Qual o formato do segundo dia de reunião? O segundo dia de reunião, na qual participam somente os membros do Comitê e o Chefe do Depep, tem início com a análise das projeções atualizadas para a inflação, baseadas em diferentes hipóteses para as principais variáveis macroeconômicas. Após essa avaliação, os Diretores de Política Econômica e de Política Monetária apresentam alternativas para a taxa de juros de curto prazo e fazem recomendações acerca da política monetária. Os outros membros do Copom, em seguida, tecem seus comentários e propostas. Para concluir, os 3

membros votam numa proposta final. A decisão final a meta para a Taxa Selic e o viés, se houver é imediatamente anunciada à imprensa e divulgada na página do BCB na internet. Também é divulgada a relação dos votantes e, em caso de não ter sido uma decisão consensual, a opção de cada um. 8. O que é a Taxa Selic? A Taxa Selic, instrumento primário de política monetária do Copom, é a taxa de juros média que incide sobre os financiamentos diários com prazo de um dia útil (overnight), lastreados por títulos públicos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). O Copom estabelece a meta para a Taxa Selic, e cabe à mesa de operações do mercado aberto do BCB manter a Taxa Selic diária próxima à meta. 9. O que é o viés de taxa de juros? O Copom pode estabelecer viés de taxa de juros (de elevação ou de redução), prerrogativa que autoriza o Presidente do BCB a alterar a meta para a Taxa Selic na direção do viés a qualquer momento entre as reuniões regulares do Copom. O viés é utilizado, normalmente, quando alguma mudança significativa na conjuntura econômica for esperada. A última vez em que esse expediente foi utilizado ocorreu na 82ª reunião do Comitê, em 19-20/3/2003. 10. Quando as atas do Copom são divulgadas? As atas em português das reuniões do Copom são divulgadas às 8:30h da quintafeira da semana posterior a cada reunião, publicadas na página do BCB na internet e disponibilizada para a mídia por meio da Assessoria de Imprensa. A versão em inglês é divulgada com pequena defasagem. A ata fornece resumo das discussões do Copom, em conformidade com o compromisso de transparência do regime de metas para a inflação. Para acessar as atas do Copom, consulte o endereço http://www.bcb.gov.br/?atacopom. 11. O Copom divulga outras informações sobre política monetária e inflação? Ao final de cada trimestre (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o Relatório de Inflação, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira no Brasil, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação. As projeções inflacionárias são exibidas por meio de um gráfico com o leque de inflação, que mostra as projeções como uma distribuição probabilística, enfatizando o grau de incerteza presente no momento em que as decisões de política monetária são tomadas. O Gráfico 1 reproduz o leque de inflação apresentado no Relatório de Inflação de março de 2013. Por uma questão metodológica, as projeções apresentadas no leque de inflação assumem, para todo o horizonte de previsões, taxa Selic constante e taxa de câmbio no nível do dia anterior à reunião do Copom (cenário de referência). Para facilitar a análise, os Relatórios de Inflação também apresentam o leque de inflação construído com base nas medianas das expectativas do mercado para a 4

1T 13 2T 13 3T 13 4T 13 1T 14 2T 14 3T 14 4T 14 1T 15 2T 15 3T 15 4T 15 1T 16 % em 12 meses taxa Selic e a taxa de câmbio na véspera da reunião do Copom (cenário de mercado). Gráfico 1 Leque de Inflação Previsão para o IPCA com Taxa Selic em 10,75%a.a. (Cenário de Referência) 10 8 6 4 2 0-2 Fonte: BCB Para acessar o Relatório de Inflação mais recente, visite: http://www.bcb.gov.br/?relinf. Uma discussão abrangente sobre o leque de inflação e sua construção pode ser encontrada no Relatório de Inflação de setembro de 1999, no endereço: http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/1999/09/ri199909c6p.pdf. 12. Como a Taxa Selic tem evoluído no passado recente? As decisões do Copom acerca da taxa de juros desde a criação do Comitê em 1996 podem ser encontradas em http://www.bcb.gov.br/?copomjuros, atualizadas mensalmente. Essas informações estão reproduzidas no Apêndice. O Gráfico 2 mostra o comportamento da meta da Taxa Selic desde 1996 até março de 2013, com destaque para as altas da taxa de juros que se seguiram às crises cambiais na Ásia e na Rússia em 1997 e 1998, respectivamente, e no período após a mudança do regime cambial no Brasil em janeiro de 1999. 5

mar 97 mar 98 mar 99 mar 00 mar 01 mar 02 mar 03 mar 04 mar 05 mar 06 mar 07 mar 08 mar 09 mar 10 mar 11 mar 12 mar 13 mar 14 % a.a. 50 45 40 35 30 Flutuação do Real Gráfico 2 Brasil: Taxa Over-Selic (até mar/14) Adoção do Regime de Metas para a Inflação 25 20 15 10 5 Fonte: BCB 6

Apêndice Taxa de Juros Histórico das Reuniões do Copom e das Taxas de Juros de Curto Prazo Reunião Período de TBC/ Meta da Reunião Período de TBC/ Meta da Vigência Taxa Selic Vigência Taxa Selic Nº Data De Até % a.m. (1) Nº Data De Até % a.a. (1) 1ª 26.6.1996 1.7.1996 31.7.1996 1,90 44ª 16.2.2000 17.2.2000 22.3.2000 19,00 2ª 30.7.1996 1.8.1996 31.8.1996 1,90 45ª v.r. 22.3.2000 23.3.2000 28.3.2000 19,00 3ª 21.8.1996 1.9.1996 30.9.1996 1,88 viés 29.3.2000 19.4.2000 18,50 4ª 23.9.1996 1.10.1996 31.10.1996 1,82 46ª 19.4.2000 20.4.2000 24.5.2000 18,50 5ª 23.10.1996 1.11.1996 30.11.1996 1,78 47ª 24.5.2000 25.5.2000 20.6.2000 18,50 6ª 27.11.1996 1.12.1996 31.12.1996 1,74 48ª v.r. 20.6.2000 21.6.2000 7.7.2000 17,50 7ª 18.12.1996 1.1.1997 31.1.1997 1,70 viés 10.7.2000 19.7.2000 17,00 8ª 22.1.1997 1.2.1997 28.2.1997 1,66 49ª 19.7.2000 20.7.2000 23.8.2000 16,50 9ª 19.2.1997 1.3.1997 31.3.1997 1,62 50ª 23.8.2000 24.8.2000 20.9.2000 16,50 10ª 19.3.1997 1.4.1997 30.4.1997 1,58 51ª 20.9.2000 21.9.2000 18.10.2000 16,50 11ª 16.4.1997 1.5.1997 31.5.1997 1,58 52ª 18.10.2000 19.10.2000 22.11.2000 16,50 12ª 21.5.1997 1.6.1997 30.6.1997 1,58 53ª 22.11.2000 23.11.2000 20.12.2000 16,50 13ª 18.6.1997 1.7.1997 31.7.1997 1,58 54ª 20.12.2000 21.12.2000 17.1.2001 15,75 14ª 23.7.1997 1.8.1997 31.8.1997 1,58 55ª 17.1.2001 18.1.2001 14.2.2001 15,25 15ª 20.8.1997 1.9.1997 30.9.1997 1,58 56ª 14.2.2001 15.2.2001 21.3.2001 15,25 16ª 17.9.1997 1.10.1997 30.10.1997 1,58 57ª 21.3.2001 22.3.2001 18.4.2001 15,75 17ª 22.10.1997 1.11.1997 30.11.1997 1,58 (2) 58ª 18.4.2001 19.4.2001 23.5.2001 16,25 18ª ex. 30.10.1997 31.10.1997 30.11.1997 3,05 59ª 23.5.2001 24.5.2001 20.6.2001 16,75 19ª 19.11.1997 1.12.1997 31.12.1997 2,90 60ª v.r. 20.6.2001 21.6.2001 18.7.2001 18,25 % a.a. (3) 61ª 18.7.2001 19.7.2001 22.8.2001 19,00 20ª 17.12.1997 2.1.1998 28.1.1998 38,00 62ª 22.8.2001 23.8.2001 19.9.2001 19,00 21ª 28.1.1998 29.1.1998 4.3.1998 34,50 63ª 19.9.2001 20.9.2001 17.10.2001 19,00 22ª 4.3.1998 5.3.1998 15.4.1998 28,00 64ª 17.10.2001 18.10.2001 21.11.2001 19,00 23ª 15.4.1998 16.4.1998 20.5.1998 23,25 65ª 21.11.2001 22.11.2001 19.12.2001 19,00 24ª 20.5.1998 21.5.1998 24.6.1998 21,75 66ª 19.12.2001 20.12.2001 23.1.2002 19,00 25ª 24.6.1998 25.6.1998 29.7.1998 21,00 67ª 23.1.2002 24.1.2002 20.2.2002 19,00 26ª 29.7.1998 30.7.1998 2.9.1998 19,75 68ª 20.2.2002 21.2.2002 20.3.2002 18,75 27ª 2.9.1998 3.9.1998 10.9.1998 19,00 69ª 20.3.2002 21.3.2002 17.4.2002 18,50 28ª ex. 10.9.1998 11.9.1998 7.10.1998 19,00 70ª 17.4.2002 18.4.2002 22.5.2002 18,50 29ª 7.10.1998 8.10.1998 11.11.1998 19,00 71ª 22.5.2002 23.5.2002 19.6.2002 18,50 30ª 11.11.1998 12.11.1998 16.12.1998 19,00 72ª v.r. 19.6.2002 20.6.2002 17.7.2002 18,50 31ª 16.12.1998 17.12.1998 18.1.1999 29,00 73ª 17.7.2002 18.7.2002 21.8.2002 18,00 32ª 18.1.1999 19.1.1999 4.3.1999 25,00 74ª v.r. 21.8.2002 22.8.2002 18.9.2002 18,00 33ª v.r. 4.3.1999 5.3.1999 24.3.1999 45,00 75ª 18.9.2002 19.9.2002 14.10.2002 18,00 viés 25.3.1999 5.4.1999 42,00 76ª ex. 14.10.2002 15.10.2002 23.10.2002 21,00 viés 6.4.1999 14.4.1999 39,50 77ª 23.10.2002 24.10.2002 20.11.2002 21,00 34ª v.r. 14.4.1999 15.4.1999 28.4.1999 34,00 78ª 20.11.2002 21.11.2002 18.12.2002 22,00 viés 29.4.1999 7.5.1999 32,00 79ª 18.12.2002 19.12.2002 22.1.2003 25,00 viés 10.5.1999 12.5.1999 29,50 80ª 22.1.2003 23.1.2003 19.2.2003 25,50 viés 13.5.1999 19.5.1999 27,00 81ª 19.2.2003 20.2.2003 19.3.2003 26,50 35ª v.r. 19.5.1999 20.5.1999 8.6.1999 23,50 82ª v.e. 19.3.2003 20.3.2003 23.4.2003 26,50 viés 9.6.1999 23.6.1999 22,00 83ª 23.4.2003 24.4.2003 21.5.2003 26,50 36ª v.r. 23.6.1999 24.6.1999 28.7.1999 21,00 84ª 21.5.2003 22.5.2003 18.6.2003 26,50 37ª 28.7.1999 29.7.1999 1.9.1999 19,50 85ª 18.6.2003 19.6.2003 23.7.2003 26,00 38ª 1.9.1999 2.9.1999 22.9.1999 19,50 86ª 23.7.2003 24.7.2003 20.8.2003 24,50 39ª 22.9.1999 23.9.1999 6.10.1999 19,00 87ª 20.8.2003 21.8.2003 17.9.2003 22,00 40ª v.r. 6.10.1999 7.10.1999 10.11.1999 19,00 88ª 17.9.2003 18.9.2003 22.10.2003 20,00 41ª 10.11.1999 11.11.1999 15.12.1999 19,00 89ª 22.10.2003 23.10.2003 19.11.2003 19,00 42ª 15.12.1999 16.12.1999 19.1.2000 19,00 90ª 19.11.2003 20.11.2003 17.12.2003 17,50 43ª 19.1.2000 20.1.2000 16.2.2000 19,00 91ª 17.12.2003 18.12.2003 21.1.2004 16,50 7

Reunião Período de TBC/ Meta da Reunião Período de TBC/ Meta da Vigência Taxa Selic Vigência Taxa Selic Nº Data De Até % a.a. (1) Nº Data De Até % a.a. (1) 92ª 21.01.2004 22.1.2004 18.2.2004 16,50 143ª 10.6.2009 11.6.2009 22.7.2009 9,25 93 a 18.2.2004 19.2.2004 17.3.2004 16,50 144ª 22.7.2009 23.7.2009 2.9.2009 8,75 94 a 17.3.2004 18.3.2004 14.4.2004 16,25 145ª 2.9.2009 3.9.2009 21.10.2009 8,75 95 a 14.4.2004 15.4.2004 19.5.2004 16,00 146ª 21.10.2009 22.10.2009 9.12.2009 8,75 96 a 19.5.2004 20.5.2004 16.6.2004 16,00 147ª 9.12.2009 10.12.2009 27.1.2010 8,75 97 a 16.6.2004 17.6.2004 21.7.2004 16,00 148ª 27.1.2010 28.1.2010 17.3.2010 8,75 98 a 21.7.2004 22.7.2004 18.8.2004 16,00 149ª 17.3.2010 18.3.2010 28.4.2010 8,75 99 a 18.8.2004 19.8.2004 15.9.2004 16,00 150ª 28.4.2010 29.4.2010 9.6.2010 9,50 100 a 15.9.2004 16.9.2004 20.10.2004 16,25 151ª 9.6.2010 10.6.2010 21.7.2010 10,25 101 a 20.10.2004 21.10.2004 17.11.2004 16,75 152ª 21.7.2010 22.7.2010 1.9.2010 10,75 102 a 17.11.2004 18.11.2004 15.12.2004 17,25 153ª 1.9.2010 2.9.2010 20.10.2010 10,75 103 a 15.12.2004 16.12.2004 19.1.2005 17,75 154ª 20.10.2010 21.10.2010 8.12.2010 10,75 104 a 19.1.2005 20.1.2005 16.2.2005 18,25 155ª 8.12.2010 9.12.2010 19.1.2011 10,75 105 a 16.2.2005 17.2.2005 16.3.2005 18,75 156ª 19.1.2011 20.1.2011 2.3.2011 11,25 106 a 16.3.2005 17.3.2005 21.4.2005 19,25 157ª 2.3.2011 3.3.2011 20.4.2011 11,75 107 a 20.4.2005 22.4.2005 18.5.2005 19,50 158ª 20.4.2011 21.4.2011 8.6.2011 12,00 108 a 18.5.2005 19.5.2005 15.6.2005 19,75 159ª 8.6.2011 9.6.2011 20.7.2011 12,25 109 a 15.6.2005 16.6.2005 20.7.2005 19,75 160ª 20.7.2011 21.7.2011 31.8.2011 12,50 110ª 20.7.2005 21.7.2005 17.8.2005 19,75 161ª 31.8.2011 1.9.2011 19.10.2011 12,00 111ª 17.8.2005 18.8.2005 14.9.2005 19,75 162ª 19.10.2011 20.10.2011 30.11.2011 11,50 112ª 14.9.2005 15.9.2005 19.10.2005 19,50 163ª 30.11.2011 1.12.2011 18.1.2012 11,00 113ª 19.10.2005 20.10.2005 23.11.2005 19,00 164ª 18.1.2012 19.1.2012 7.3.2012 10,50 114ª 23.11.2005 24.11.2005 14.12.2005 18,50 165ª 7.3.2012 8.3.2012 18.4.2012 9,75 115ª 14.12.2005 15.12.2005 18.1.2006 18,00 166ª 18.4.2012 19.4.2012 30.5.2012 9,00 116ª 18.1.2006 19.1.2006 8.3.2006 17,25 167ª 30.5.2012 31.5.2012 11.7.2012 8,50 117ª 8.3.2006 9.3.2006 19.4.2006 16,50 168ª 11.7.2012 12.7.2012 29.8.2012 8,00 118ª 19.4.2006 20.4.2006 31.5.2006 15,75 169ª 29.8.2012 30.8.2012 10.10.2012 7,50 119ª 31.5.2006 1.6.2006 19.7.2006 15,25 170ª 10.10.2012 11.10.2012 28.11.2012 7,25 120ª 19.7.2006 20.7.2006 30.8.2006 14,75 171ª 28.11.2012 29.11.2012 16.1.2013 7,25 121ª 30.8.2006 31.8.2006 18.10.2006 14,25 172ª 16.1.2013 17.1.2013 6.3.2013 7,25 122ª 18.10.2006 19.10.2006 29.11.2006 13,75 173ª 6.3.2013 7.3.2013 17.4.2013 7,25 123ª 29.11.2006 30.11.2006 24.1.2007 13,25 174ª 17.4.2013 18.4.2013 29.5.2013 7,50 124ª 24.1.2007 25.1.2007 7.3.2007 13,00 175ª 29.5.2013 30.5.2013 10.7.2013 8,00 125ª 7.3.2007 8.3.2007 18.4.2007 12,75 176ª 10.7.2013 11.7.2013 28.8.2013 8,50 126ª 18.4.2007 19.4.2007 6.6.2007 12,50 177ª 28.8.2013 29.8.2013 9.10.2013 9,00 127ª 6.6.2007 7.6.2007 18.7.2007 12,00 178ª 9.10.2013 10.10.2013 27.11.2013 9,50 128ª 18.7.2007 19.7.2007 5.9.2007 11,50 179ª 27.11.2013 28.11.2013 15.1.2014 10,00 129ª 5.9.2007 6.9.2007 17.10.2007 11,25 180ª 15.1.2014 16.1.2014 26.2.2014 10,50 130ª 17.10.2007 18.10.2007 5.12.2007 11,25 181ª 26.2.2014 27.2.2014 2.4.2014 10,75 131ª 5.12.2007 6.12.2007 23.1.2008 11,25 132ª 23.1.2008 24.1.2008 5.3.2008 11,25 133ª 5.3.2008 6.3.2008 16.4.2008 11,25 134ª 16.4.2008 17.4.2008 4.6.2008 11,75 135ª 4.6.2008 5.6.2008 23.7.2008 12,25 (2) As taxas de juros fixadas na 17ª reunião não entraram em vigor. 136ª 23.7.2008 24.7.2008 10.9.2008 13,00 (3) A partir de 2/1/98, as taxas de juros passaram a ser fixadas na expressão 137ª 10.9.2008 11.9.2008 29.10.2008 13,75 anual. 138ª 29.10.2008 30.10.2008 10.12.2008 13,75 ex. - Reunião Extraordinária 139ª 10.12.2008 11.12.2008 21.1.2009 13,75 v.r. - Reunião em que a meta para a Taxa Selic foi fixada com viés de redução. 140ª 21.1.2009 22.1.2009 11.3.2009 12,75 v.e. - Reunião em que a meta para a Taxa Selic foi fixada com viés de elevação 141ª 11.3.2009 12.3.2009 29.4.2009 11,25 142ª 29.4.2009 30.4.2009 10.6.2009 10,25 (1) No período de 1.7.96 a 4.3.99, o Copom fixava a TBC (Taxa Básica do Banco Central) e, a partir de 5.3.99, com a extinção desta, passou a divulgar a meta para a Taxa Selic para fins de política monetária. viés - Utilização da faculdade para alterar a meta para a Taxa Selic entre reuniões do Copom. Fonte: BCB 8

Série Perguntas Mais Frequentes Banco Central do Brasil 1. Juros e Spread Bancário 2. Índices de Preços no Brasil 3. Copom 4. Indicadores Fiscais 5. Preços Administrados 6. Gestão da Dívida Mobiliária e Operações de Mercado Aberto 7. Sistema de Pagamentos Brasileiro 8. Contas Externas 9. Risco-País 10. Regime de Metas para a Inflação no Brasil 11. Funções do Banco Central do Brasil 12. Depósitos Compulsórios 13. Sistema Expectativas de Mercado Diretor de Política Econômica Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo Equipe André Barbosa Coutinho Marques Carolina Freitas Pereira Mayrink Henrique de Godoy Moreira e Costa Luciana Valle Rosa Roppa Manuela Moreira de Souza Maria Cláudia Gomes P. S. Gutierrez Márcio Magalhães Janot Coordenação Renato Jansson Rosek Criação e editoração: Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais Brasília-DF Este fascículo faz parte do Programa de Educação Financeira do Banco Central do Brasil 9