Fotografia dos Segmentos S3 e S4

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a.a. 19% 3,4% 14% -1% 4,3% -2,2% -9,0% -8% -20% ago/14 ago/15 ago/16 ago/17 ago/18

a.a. 19% 3,9% 14% -1% a.a. 12% Pessoa Física Total -2,0% -4% -9,2% -8%

Nota de Crédito PJ-PF. Março 2016 Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2016

a.a. 19% 14% Crédito/PIB -1% a.a. 12% Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 5,3% -1,8% -4% -9,6% -8%

a.a. 14% -6% a.a. Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 12% 5,5% -0,9% -4% -8% -8,5% -14% abr/15 abr/16 abr/17 abr/18 abr/19 -12%

Nota de Crédito PJ-PF. Abril 2016 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2016

Retomada nas concessões para pessoas físicas?

a.a. 18% 15% 5,0% 12% 9% 6% 3% Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 16% 5,3% -1,0% -4% -8,3% -8%

a.a. 25% 20% 15,0% 15% 10,0% 10% 5,0% 0,0% -5,0% *Estrangeiras+Nacionais

Nota de Crédito. Setembro 2016 Fonte: BACEN Base: Julho de 2016

Carteira do SFN recua 3,5% em 2016

a.a. 15,0% 20% 15% 10,0% 10% 5,0% 1,3% 0,0% -5% -10% -5,0% a.a. Pessoa Física 9% 7% Pessoa Jurídica 3% 1% -1% -3% 4,6% -5% -3,5% -7% -9% -11,7%

Apreciação cambial impacta saldo e concessões frustram

Elevação na taxa de juros média

ESTATÍSTICAS DE LETRAS FINANCEIRAS

Melhor desempenho da carteira PJ e queda da inadimplência

Nota de Crédito PJ-PF

a.a. 30% 20% 14,7% 9,6% 5,2% fev/11 ago/15 fev/11 ago/15 mai/15

Selic e Cartão Rotativo reduzem taxa de juros

a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 18% 13% 8% 3% 10% -2% -5% -10% -15% a.a. 10% 5,3% -5% -3,3% -10%

Nota de Crédito PF. Fevereiro Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2014

a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 20% 15% 10% 5% 0% 15,0% 10,0% 5,0% -5% 0,0% a.a. 10% 5,4% -5% -3,1% -10% -11,3%

a.a. 30% 20% 15,3% 10% 9,9% 5,2% abr/11 abr/15 jul/15 jan/15

Spread: riscos prevalecem à queda na Selic

Nota de Crédito PJ-PF

a.a. 24% 14% a.a. 12% 5,7% -0,6% -4% -7,7% -12%

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1S17

Nota de Crédito PJ. Março Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2015

a.a. 30% 25% 20% 15% 4,9% mar/11

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T17

Juros ainda não refletem a queda da Selic

ESTATÍSTICAS DE LETRAS FINANCEIRAS

Nota de Crédito. Junho 2017 Fonte: BACEN Base: Abril de 2017

BRB ANUNCIA RESULTADOS DE 2016

RELEASE DE RESULTADOS 1T17

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Maior desaceleração e alerta para inadimplência

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Sumário do Resultado 1T18

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RELEASE DE RESULTADOS 1T18

RELEASE DE RESULTADOS 2T16

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Sumário do Resultado 4T18

Recursos Livres (R$ bilhões) Recursos Direcionados (R$ bilhões) Var.% 12 meses (Total)

Banco Central reduz projeção de crescimento para 2015

RELEASE DE RESULTADOS 2T17

Nota de Crédito PJ. Novembro Fonte: BACEN. Base: Setembro/2014

Release de Resultados

RELEASE DE RESULTADOS 3T16

Nota de Crédito PJ-PF

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Sumário do Resultado 1S17

RELEASE DE RESULTADOS 4T16

Nota de Crédito PF. Dezembro Fonte: BACEN Base: Outubro de 2014

Nota de Crédito. Fevereiro 2018 Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2017

Nota de Crédito. Novembro 2017 Fonte: BACEN Base: Setembro de 2017

Nota de Crédito. Março Fonte: BACEN - 25/04/2012

Nota de Crédito. Setembro Fonte: BACEN - 26/10/2012

Sumário do Resultado 1T17

Aceleração relativizada

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 3T18

Sumário do Resultado 3T17

Balanço Patrimonial (R$ Milhões) 2T15 1T15 Var. % 2T14 Var. % 1S15 1S14 Var. %

Earnings Release 1T14

Relatório de estabilidade financeira

Sumário do Resultado 3T18

Nota de Crédito Março 2017 Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2017

Divulgação de Resultados 1T18

RELEASE DE RESULTADOS DESTAQUES x ,0 132,3. Lucro líquido recorrente. milhões. milhões. ROAE recorrente. 17,0% 10,0% 7,0 p.p.

EARNINGS RELEASE 4T14

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T16

Endividamento das Grandes Empresas. Fonte: Nota do Centro de Estudos do Instituto IBMEC (CEMEC), Agosto/2016

Recursos Livres (R$ bilhões) Recursos Direcionados (R$ bilhões) Crescimento do Total (% em 12 meses)

Resultados do 2 Trimestre de 2015

Teleconferência sobre os Resultados do 2º Trimestre de 2011

Resultados do 1 Trimestre de 2015

Relatório de Estabilidade Financeira

Resultados 3T17 3º trimestre de 2017

Earnings Release 4T13

Release de Resultados

Nota de Crédito PF. Outubro Fonte: BACEN

33/81/ /196/ 128/128/ 128 1º Trimestre 70/133/ /218/ /190/ /231/ /231/ 246

EARNINGS RELEASE 4T16 BANCO BONSUCESSO S.A.

Principais destaques. Indicadores

A carteira de crédito no SFN (sistema financeiro nacional) totalizou pouco mais de R$ 2 trilhões em janeiro, equivalendo a 48,8% do PIB. Mesmo com o r

Sumário do Resultado 4T16

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004

Demonstrações Financeiras

Release de Resultados

Título da apresentação. Resultados do 2T14

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1S16

Teleconferência Resultados 1T12

Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito. Banco Central do Brasil Maio de 2015

Transcrição:

Fotografia dos Segmentos S3 e S4 conforme a Res. CMN 4553/17 IF Data, Março de 2017 Banco Central do Brasil

Sumário executivo Baseado nas informações trimestrais divulgadas pelo Banco Central do Brasil, por meio do sistema Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas IF Data, este relatório tem a finalidade de descrever e apurar o desempenho do segmento dos bancos S3 e S4, conforme a classificação utilizada para fins de aplicação proporcional da regulação prudencial de acordo com a Resolução nº 4.553/17 do CMN. Adicionalmente, são também calculados, dentro desse grupo, os indicadores específicos para os bancos com controle nacional. No 1T17, esta categoria de bancos era composta por 118 instituições, sendo que 52 com controle nacional, 61 estrangeiras e 5 públicas. Os números consolidados para S3 e S4 apontam participações em relação ao total do sistema bancário de 15,7% para o Patrimônio de Referência Nível 1, de 9,7% para os Ativos Totais e de 10,3% para os Depósitos Totais. No que tange à capitalização, a mediana do Índice de Basileia em 20,9% sinaliza um patamar bem superior ao mínimo exigido (9,25%), indicando aderência ao cronograma de implementação de Basileia III. Ao longo dos últimos trimestres, ainda de forma agregada, o indicador de liquidez imediata manteve-se em patamares altos, motivado pela postura mais conservadora das instituições na concessão de crédito e pelo maior risco produzido pelo cenário recessivo. Ainda, houve uma recuperação na parcela de mercado dos depósitos totais. Com a desaceleração do ritmo de crescimento das operações de crédito diante do ambiente econômico adverso, constatou-se no último ano uma perda de participação nas operações de crédito em relação ao total do sistema bancário, mas em menor proporção do que o observado para os de controle nacional. Após apresentarem deterioração, os indicadores de qualidade das carteiras de crédito esboçam sinais de acomodação em nível inferior. O nível de provisão em relação à parcela E-H ainda é elevado, com crescimento nos últimos dois trimestres. Verifica-se também a migração das operações para modalidades de menor risco, com redução da participação da parcela de crédito na exposição de risco das instituições (RWA). A trajetória da rentabilidade anualizada aponta queda, refletindo a redução dos resultados de intermediação financeira diante da desaceleração do crédito e da elevação das despesas com provisões. Finalmente, a mediana da amostra indica bons níveis de provisionamento, solidez e capitalização, o que se traduz em uma melhor capacidade de responder a um aumento da demanda por crédito, na eventualidade de que o ciclo econômico seja revertido.

Sistema bancário T o ta l d e b a n c o s n o S e g m e n to B a n c á rio /M a rç o d e 2 0 1 7 T ip o B a n c o s B a n c o s M ú lt ip lo s 132 B a n c o s C o m e r c ia is 21 C a ix a s E c o n ô m ic a s 1 B a n c o s d e I n v e st im e n t o 14 B a n c o s d e C â m b io 3 B a n c o s d e D e se n v o lv im e n t o 4 T o t a l 175 Fonte: Banco Central do Brasil Consolidados do Sistema Financeiro Nacional (SFN) BI: Formado por banco comercial, banco múltiplo com carteira comercial ou caixa econômica e por conglomerado financeiro composto ao menos por uma dessas instituições. BII: Formado por banco múltiplo sem carteira comercial, banco de investimento e por conglomerado financeiro composto ao menos por uma dessas instituições. BIII: Cooperativas de crédito. BIV: Instituições financeiras do tipo banco de desenvolvimento que não integram conglomerado. NB: Conglomerados Não-Bancários e Instituições Financeiras Não- Bancárias Independentes. C o m p o s içã o d o S is te m a B a n c á rio /M a rç o 2 0 1 7 T ip o B a n c o s / C o n g lo m e r a d o s C o n s o lid a d o B a n c á r io I (B I ) 94 N ã o in t e g r a n t e s d e c o n g lo m e r a d o 42 C o n g lo m e r a d o 52 C o n s o lid a d o B a n c á r io I I (B I I ) 36 N ã o in t e g r a n t e s d e c o n g lo m e r a d o 27 C o n g lo m e r a d o 9 C o n s o lid a d o B a n c á r io (B I + B I I ) 130 Sistema Bancário: Para efeito desse estudo, considera-se como sistema bancário o conjunto de instituições financeiras pertencentes aos consolidados BI e BII. Dessa forma, as análises não contemplam informações relativas às cooperativas de crédito, instituições do tipo banco de desenvolvimento e instituições não bancárias. No 1T17, o sistema bancário era composto por 130 instituições, a mesma quantidade observada nos trimestre anterior. Na decomposição, o segmento BI contava com 94 instituições, das quais 52 fazem parte de algum conglomerado financeiro e 42 não pertencem a qualquer conglomerado. Já o segmento BII era composto por 36, sendo que 9 destas pertenciam a conglomerados e 27 eram independentes. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 01

Participação do sistema bancário 1T16 C o n so lid a d o s R $ B ilh õ e s % R $ B ilh õ e s % R $ B ilh õ e s % BI 6.9 7 1,6 8 4,1 % 1.8 9 9,3 9 3,6 % 5 0 0,6 8 1,6 % B II 1 2 3,3 1,5 % 2 2,1 1,1 % 1 8,1 3,0 % B III 1 9 3,0 2,3 % 8 9,9 4,4 % 3 3,0 5,4 % B IV 9 4 6,8 1 1,4 % 1 4,5 0,7 % 4 1,5 6,8 % NB 5 2,1 0,6 % 3,7 0,2 % 2 0,5 3,3 % S F N 8.2 8 6,8 1 0 0,0 % 2.0 2 9,5 1 0 0,0 % 6 1 3,7 1 0 0,0 % 1T17 A t iv o s T o t a is D e p ó sit o s T o t a is P a t r im ô n io L íq u id o A t iv o s T o t a is D e p ó sit o s T o t a is P a t r im ô n io L íq u id o C o n so lid a d o s R $ B ilh õ e s % R $ B ilh õ e s % R $ B ilh õ e s % BI 7.0 6 5,9 8 4,6 % 1.9 9 8,8 9 3,1 % 5 3 2,8 7 9,2 % B II 1 0 7,4 1,3 % 2 2,1 1,0 % 1 9,9 3,0 % B III 2 3 2,4 2,8 % 1 0 9,2 5,1 % 3 8,0 5,6 % B IV 8 9 1,4 1 0,7 % 1 2,7 0,6 % 6 0,2 9,0 % NB 5 6,9 0,7 % 4,0 0,2 % 2 1,9 3,3 % S F N 8.3 5 4,0 1 0 0,0 % 2.1 4 6,8 1 0 0,0 % 6 7 2,8 1 0 0,0 % No 1T17, a participação dos ativos totais (AT) do sistema bancário (BI-BII) em relação ao SFN era de 85,9%, significando um aumento de 0,3 p.p. na comparação com o 1T16. Na mesma base, observa-se a queda de 0,7 p.p. da representatividade do consolidado dos bancos de desenvolvimento (BIV) e os aumentos de 0,5 p.p. das cooperativas (BIII) e de 0,1 p.p. do setor não bancário (NB). Com queda em relação ao 1T16, a participação dos depósitos totais (DT) do sistema bancário reduziu-se no período de 94,7% para 94,1%. Na mesma base, o consolidado BIV retraiu-se 0,1 p.p., enquanto o segmento BIII mostrou incremento de 0,7 p.p.. Por fim, a participação do patrimônio líquido (PL) do sistema bancário dentro do SFN apresentou queda de 2,4 p.p. entre o início de 2016 e o de 2017, atingindo 82,2%. Por outro lado, verificou-se um aumento intenso do peso do conglomerado BIV, que se elevou em 2,2 p.p. no mesmo período de comparação. *Valores em R$ Bilhões Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 02

Número de Bancos Segmentação do sistema bancário S e g m e n t a ç ã o C r it é r io 84 S1 S2 E x p. T o t. > 1 0 % d o P I B o u a t iv id a d e in t e r n a c io n a l r e le v a n t e E x p. T o t a l e n t r e 1 % e 1 0 % d o P I B S3 S4 E x p. T o t a l e n t r e 0, 1 % e 1 % d o P I B E x p. T o t a l m e n o r q u e 0, 1 % d o P I B 34 N ã o a p u r a m P R o u m e t o d o lo g ia sim p lific a d a S5 p a r a r e q u e r im e n t o s m ín im o s * Segmentação conforme Resolução do CMN nº 4.553 de 2017 6 6 S1 S2 S3 S4 Representatividade por PR1 77,0% 7,3% 4,3% 11,4% S1 S2 S3 S4 Para efeito de segmentação das instituições, são considerados os critérios estabelecidos pela Resolução nº 4.553/17, que dispõe sobre a aplicação proporcional da regulação prudencial. Resumidamente, nessa abordagem a categoria S1 contempla os bancos que possuem exposição total (ET) maior do que 10% do PIB nacional ou apresentem atividade internacional relevante (volume de ativos no exterior superior a US$ 10 bilhões). Como S2, são consideradas as instituições com 1% ET < 10% do PIB. As instituições que figuram entre 0,1% ET < 1% do PIB são classificadas como S3 e com ET < 0,1% do PIB como S4. Finalmente, participam do segmento S5 as instituições que utilizam metodologia facultativa simplificada para a apuração dos requerimentos mínimos ou que não apuram patrimônio de referência. No 1T17, seis instituições participavam de cada um dos segmentos: S1 (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Santander e BTG) e S2 (Safra, Banrisul, Citibank, Credit Suisse, Votorantim e Banco do Nordeste). De forma conjunta, os dois grupos responderam por 84,3% do Patrimônio de Referência Nível 1 (PR1) consolidado do sistema bancário. O segmento S3 contava com 34 instituições e o S4 com 84, sendo que juntos rerpresentaram 15,7% do PR1 consolidado do sistema bancário. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 03

Quantidade de Bancos Quantidade de Bancos S3+S4 84 52 61 34 5 S3 S4 Nacional Estrangeiro Público Representatividade PR1 por controle 7,6% No 1T17, a decomposição das 118 instituições pertencentes às categorias S3 e S4 indica que 52 são de controle nacional, 61 de controle estrangeiro e 5 públicas (Banestes, Banco Regional de Brasília, Banco da Amazônia, Banco do Estado do Pará e Banco do Estado de Sergipe). 59,2% 33,2% Existe uma ampla heterogeneidade na atividade operacional dos participantes dos segmentos S3 e S4. Fazem parte desse grupo bancos cooperativos, instituições que desempenham atuação regional específica, instituições ligadas às montadoras de veículos e/ou a grupos empresariais, especializadas no crédito para empresas de pequeno e médio porte ou para as grandes empresas, com foco no empréstimo pessoal e/ou financiamento para aquisição de bens pelas pessoas físicas, bancos de investimento, bancos de câmbio, especialistas em mercado de capitais, operações de tesouraria, entre outros. Nacional Estrangeiro Público Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 04

S3+S4 - Principais números In f o rm a ç õ e s C o n s o lid a d a s - R $ m ilh õ e s S 3 + S 4 P a rtic ip a ç ã o 1 T 1 7 P a rtic ip a ç ã o 1 T 1 6 P R 1 8 0. 2 9 8 1 5, 7 % 1 4, 8 % A t iv o T o t a l 6 9 5. 7 1 2 9, 7 % 1 0, 2 % C a r t e ir a d e C r é d it o 2 8 7. 1 8 3 9, 6 % 9, 4 % P e s s o a Fís ic a 1 3 3. 2 5 6 8, 6 % 8, 5 % P e s s o a J u r íd ic a 1 5 3. 9 2 7 1 0, 7 % 1 0, 2 % D e p ó s it o s 2 0 7. 2 3 8 1 0, 3 % 8, 9 % R a z ã o d e A la v a n c a g e m 1 1, 5 % B a s ile ia * 2 0, 9 % *M e d i a n a Carteira de Crédito Ativa - divulgada trimestralmente com base nas informações de crédito reportadas pelas instituições financeiras por meio do documento 3040, de acordo com a Circular 3.567/11, a Carta-Circular 3.540/12 e nas instruções de preenchimento disponíveis na página do SCR no sítio do Banco Central. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, os números consolidados dos S3+S4 para o 1T17 indicam uma redução de 0,5 p.p. de participação nos ativos totais (AT) no sistema bancário, embora a representatividade do PR1 tenha crescido 0,9 p.p.. A representatividade da carteira de crédito subiu de 9,4% para 9,6%, resultado do aumento de 0,5 p.p. na participação da carteira de crédito para pessoa jurídica (10,7%), enquanto que a parcela de crédito para pessoa física atingiu 8,6%. Os depósitos totais demonstraram ainda uma intensa alta na participação, saindo de 8,9% para 10,3%, sinalizando que o nível de liquidez das instituições permanece em patamares elevados. A razão de alavancagem proporção do PR1 consolidado em relação aos AT ficou em 11,5%, enquanto que a mediana do índice de Basileia dos S3+S4 ficou bem acima do mínimo regulatório exigido de 10,5% (PR + adicional de capital principal), fechando o trimestre em 20,9%, mesmo diante de um cenário macroeconômico ainda instável. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 05

S3+S4 - Ativos e crédito Participação mercado* Variação anual 11,0% 10,6% 22,5% 19,9% 10,5% 10,4% 16,5% 10,0% 9,5% 9,0% 9,8% 9,3% 9,7% 9,2% 10,5% 4,5% -1,5% 4,0% 3,5% -3,2% -1,0% -2,8% 8,5% -7,5% Ativos Crédito&Arrend.Merc. Ativos Crédito&Arrend.Merc. * Considera-se mercado o total de BI e BII As participações de mercado dos números consolidados dos S3+S4 para os ativos totais (AT) e as operações de crédito e arrendamento mercantil (C&AM) no sistema bancário (BI-BII) apontam uma trajetória decrescente. Os AT encolheram a uma taxa anual de 2,8%, finalizando o trimestre com 9,7% de participação no sistema bancário (uma ligeira retração de 0,1 p.p. na margem). Na mesma base de comparação, as operações de C&AM se retraíram em -1,0% a.a., finalizando 1T17 com 9,2% de participação no mercado, o mesmo valor do fechamento do trimestre anterior e 0,1 p.p. abaixo do mesmo período de 2016. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 06

- Ativos e crédito Participação de mercado* Variação anual do saldo 3,9% 3,9% 3,9% 12,0% 3,7% 3,8% 9,0% 9,2% 6,0% 6,0% 3,5% 3,4% 3,0% 3,4% 3,3% 3,3% 3,3% 0,0% -1,5% 3,1% 3,2% -3,0% -2,0% Ativos Crédito&Arrend.Merc. Ativos Crédito&Arrend.Merc. * Considera-se mercado o total de BI e BII Considerando-se apenas os bancos dos segmentos S3+S4 que têm controle nacional, o comportamento consolidado mostra uma tendência oposta. Os AT ganharam participação de mercado de 0,2 p.p. no ano e representam 3,4% do total, com uma taxa de crescimento anual de 9,2% mais do que o triplo do registrado no mesmo período de 2016. Já a parcela de mercado das operações de C&AM manteve-se estável na margem em 3,9%, com um aumento de 0,1 p.p. no ano. A taxa de crescimento anual do saldo das operações de C&AM terminou em 3,3% a.a., ante uma retração de 1,5% a.a. no 1T16. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 07

S3+S4 - Depósitos e patrimônio líquido Participação de mercado* Variação anual do saldo 16,5% 16,2% 22,0% 21,3% 14,5% 16,2% 16,1% 18,0% 14,0% 12,5% 10,3% 10,5% 9,2% 9,2% 8,5% 10,0% 9,7% 6,2% 6,3% 6,0% 2,0% 1,0% 0,8% -2,0% Depósitos Totais * Considera-se mercado o total de BI e BII Patrimônio Líquido Depósitos Totais Patrimônio Líquido A participação consolidada dos bancos S3+S4 no sistema bancário apresentou elevação trimestral tanto para os depósitos totais (DT) de 9,7% para 10,3% quanto para o patrimônio líquido (PL) de 16,1% para 16,2%. No comparativo anual, a parcela dos DT teve um aumento de 1,1 p.p., enquanto que a do PL aumentou em 0,1 p.p.. Os comportamentos observados refletem as respectivas taxas anuais dos saldos, uma vez que os DT mantiveram um forte crescimento, 21,3% a.a., ante a taxa de 1,0% no 1T16. O PL, por sua vez, finalizou o trimestre com taxa de 9,7% a.a., um percentual 1,1 p.p. superior ao fechamento de 2016 e 3,4 p.p. superior ao mesmo período do ano passado. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 08

- Depósitos e patrimônio líquido Participação de mercado* 7,0% Variação anual do saldo 25,0% 25,2% 6,5% 6,5% 6,3% 21,0% 6,0% 5,9% 17,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,5% 4,7% 5,4% 13,0% 9,0% 5,0% 1,0% 5,5% 3,9% 6,8% 2,7% 3,3% 4,0% -3,0% Depósitos Totais * Considera-se mercado o total de BI e BII Patrimônio Líquido Depósitos Totais Patrimônio Líquido A participação consolidada de mercado dos DT dos bancos S3+S4 de controle nacional manteve comportamento ascendente e elevou-se em 0,3 p.p. na margem e em 0,7 p.p. no ano para 5,4%, com uma variação anual de 25,2%. Por outro lado, a parcela agregada do PL desse segmento aponta suave queda, com retração de 0,2 p.p. na margem e de 0,4 p.p. no ano, finalizando o trimestre com 5,9% de participação. Mesmo com o comportamento descendente, a variação anual do saldo foi positiva (3,3%), uma taxa 0,6 p.p. superior à verificada em igual período do ano passado. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 09

Quantidade de Bancos Quantidade de Bancos Capital Índice de Basileia Mediana 22,0% S3+S4 39 32 32 45 21,0% 20,9% 19 15 20 21 20,0% 2 5 19,0% 19,1% Menor que 11% Entre 11 e 15% 1T16 Entre 15 e 20% Entre 20 e 25% 1T17 Maior que 25% 18,0% 16 16 16 16 A mediana para o índice de Basileia dos segmentos S3+S4 no 1T17 apresentou retração e encerrou em 20,9%. Os bancos S3 e S4 nacionais também apresentaram comportamento semelhante, finalizando o trimestre em 19,1%. Na maioria das instituições, os níveis de capital são bem superiores ao requerimento mínimo regulatório de 10,5% (PR + adicional de capital principal), sendo que a moda para os S3+S4 e permanece em patamar superior a 25%. Apesar disso, verificouse o aumento do número de instituições do segmento que estão abaixo do mínimo regulatório, para um total de cinco. 1 3 Menor que 11% 10 10 Entre 11 e 15% 1T16 Entre 15 e 20% 8 7 Entre 20 e 25% 1T17 Maior que 25% Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 10

Outros índices de capital Índice de Capital Nível 1 Mediana Índice de Capital Principal Mediana 21,0% 20,5% 20,5% 21,0% 20,5% 20,5% 20,0% 20,0% 19,5% 19,5% 19,0% 19,0% 18,5% 18,5% 18,0% 17,5% 17,8% 18,0% 17,5% 17,8% No que se refere aos limites adicionais para efeitos prudenciais, as medianas dos índices de Capital Nível 1 e de Capital Principal também se mantiveram bastante acima dos mínimos exigidos (6,0% e 4,5%, na ordem) tanto para os S3+S4 como para os. Ambos os indicadores dos bancos S3+S4 mostram que o ano de 2016 e início de 2017 apresentaram comportamento ascendente, fazendo com que o 1T17 atingisse pontos máximos de 20,5% para ambos Capital Nível 1 e Capital Principal. Por sua vez, os apresentaram tendência oposta, com quedas de 1,5 p.p. na margem, para ambos os índices, encerrando com índices de 17,8%. Apesar disso, os valores também estão bastante acima do mínimo regulatório. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 11

Apetite ao risco S3+S4 R$ Bilhões Mediana 160 157 155 83% 150 79% 145 75,4% 140 75% 135 130 71% 125 120 67% TVM RWA/AT R$ Bilhões Mediana 55 52 87% 50 84% 45 79,8% 81% 40 78% Na comparação anual, observa-se a redução da proporção dos ativos ponderados pelo risco (RWA) em relação aos AT. No 1T17 houve aumento na margem, tanto para o segmento S3+S4 quanto para os bancos de controle nacional dentro desse grupo. As proporções terminaram em 75,4% para S3+S4 e em 79,8% para os. Tal comportamento reflete a retração das carteiras de crédito e também a migração para modalidades de menor risco e manutenção de níveis elevados de liquidez, conforme aponta o saldo consolidado de Títulos e Valores Mobiliários (TVM). 35 30 TVM RWA/AT 75% 72% Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 12

Quantidade de Bancos Quantidade de Bancos Qualidade dos ativos Carteira E-H/Crédito Mediana 7% S3+S4 42 43 6% 5% 4% 3,7% 5,1% 4,3% 3,2% 3% 6,2% 5,0% Menor que 4% 32 25 18 10 Entre 4 e 8% Entre 8 e 15% 1T16 8 7 4 4 Entre 15 e 25% 1T17 Maior que 25% No período analisado, observou-se uma deterioração na qualidade da carteira de crédito dos bancos S3 e S4 diante da elevação da mediana da parcela E-H em relação ao total da carteira de crédito. Contudo, no primeiro trimestre de 2017, verificou-se uma relativa redução desse indicador. A mediana para os S3+S4 retraiu-se 0,2 p.p. para 5,0%, com um aumento de 0,8 p.p. em relação ao 1T16. Para os bancos com controle nacional dentro desse segmento, o indicador ficou em 6,2%, com avanço de 1,2 p.p. nos últimos doze meses. Apesar do quadro negativo, a distribuição de frequência da parcela E-H em relação ao crédito total aponta elevação do número de instituições com proporção abaixo de 4,0% em ambos os grupos. 13 15 Menor que 4% 15 13 Entre 4 e 8% Entre 8 e 15% 1T16 7 8 1T17 2 2 Entre 15 e 25% 3 6 Maior que 25% Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 13

Atrasos a partir de 15 dias Atrasos PF Mediana 3,0% 2,6% 2,2% 1,8% 1,4% 1,0% 3,0% 1,7% * Empréstimo com consignação em folha + Empréstimo sem consignação + Veículos + Habitação + Cartão de crédito + Rural e Agroindustrial + Outros créditos / Total da Carteira PF Atrasos PJ Mediana 3,8% 3,4% 3,0% 2,6% 2,2% 1,8% 1,4% 1,0% 2,7% 2,3% * Capital de giro + Investimento + Capital de giro rotativo + Operações com recebíveis + Comércio exterior + Outros créditos + Financ. de Infraestrutura / desenvolvimento + Rural e agroindustrial + Habitacional / Total da Carteira PJ No 1T17, foi verificado um aumento na mediana dos atrasos a partir de 15 dias das carteiras de crédito dos bancos S3 e S4. No caso dos empréstimos para pessoa física, o índice para S3+S4 cresceu 0,1 p.p. em relação ao trimestre anterior e 0,4 p.p. em doze meses, encerrando o período em 1,7%. Para as instituições de controle nacional, também houve aumento na margem de 1,0 p.p.., com crescimento de 1,6 p.p. em relação ao 1T16, terminando o trimestre em 3,0%. A deterioração da qualidade de crédito também é observada nos atrasos dos empréstimos concedidos para pessoas jurídicas, especialmente para os bancos S3+S4. A mediana do grupo S3+S4 ficou em 2,3%, com aumentos de 0,3 p.p. na margem e de 0,7 p.p. em doze meses. No caso dos bancos de controle nacional, a mediana dos atrasos permaneceu estável no trimestre, finalizando o período em 2,7%, percentual inferior ao 1T16, que foi de 3,2%. Apesar da melhora, comparando-se o atual índice com a tendência de 2015, é possível observar que a carteira deteriorou-se neste período. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 14

Nível de provisões Índice de Cobertura* Mediana 96% 91% 86% 81% 76% 90,0% 86,0% Com uma situação desfavorável para a qualidade do crédito, o grau de cobertura das provisões, calculado com base na relação entre o total provisionado e as operações classificadas na faixa E-H mostrou-se elevado. Para o segmento S3+S4, a mediana encerrou em 86,0%, um aumento de 0,2 p.p. na margem e 0,8 p.p. abaixo da verificada no 1T16. Para os bancos de controle nacional, a mediana aumentou 7,8 p.p. na margem e fechou o trimestre em 90,0% valor 5,7 p.p. acima do mesmo período de 2016. * Provisão para CL / Carteira E-H Risco Crédito/Ativos ponderados pelo risco Mediana 84% 82% 80% 78% 76% 77,5% 75,7% Desde o 4T15, percebe-se uma redução da proporção das exposições de crédito no risco das instituições. A mediana das participações do risco de crédito na composição do RWA para as instituições do segmento S3+S4 reduziu-se em 2,6 p.p. na margem, para 77,5%. Já o segmento dos nacionais fechou o 1T17 com a mediana em 75,7%, 2,8 p.p. abaixo da verificada no encerramento de 2016. 74% Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 15

R$ Bilhões Gestão Despesas* Acumuladas trimestre 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 Evolução das despesas Consolidado a.a. 33,0% 28,0% 23,0% 18,0% 13,0% 8,0% 3,0% 30,9% 14,6% 2,0 1,0 * Despesas de Pessoal + Despesas Administrativas -2,0% -7,0% -12,0% Ao longo de 2016, houve uma elevação do saldo consolidado das despesas de pessoal e administrativas dos bancos dos segmentos S3 e S4. No entanto, no 1T17, houve uma reversão desta tendência, com redução do saldo na margem para ambos os grupos avaliados. Mesmo com a retração do saldo das despesas na margem, houve um crescimento de 14,6% no ano para as instituições S3+S4 e de 30,9% a.a. para os bancos de controle nacional. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 16

Quantidade de Bancos Quantidade de Bancos Gestão Eficiência Operacional* Mediana S3+S4 52 70% 65% 66,3% 38 39 60% 55% 56,5% 24 6 14 19 16 10 12 50% 45% Menor que 30% Entre 30 e 40% Entre 40 e 50% 1T16 Entre 50 e 60% 1T17 Maior que 60% * Eficiência Operacional = (Despesas de Pessoal + Despesas Administrativas) / (Resultado Intermediação Financeira - Despesas de Provisão + Receitas de Tarifas + Receitas de Serviços ) O índice de eficiência dos S3+S4 apresentou uma piora significativa no início de 2017, com a mediana saindo de 46,5% no 1T16 para 56,5% no início deste ano. Os bancos de controle nacional, da mesma forma, apresentaram tendência de piora durante o período, encerrando o 1T17 com a mediana do índice de eficiência operacional em 66,3%, contra 63,3% do mesmo período de 2016. Corroborando as observações em relação ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento no número de instituições nas faixas acima de 30%, enquanto que é perceptível a queda na quantidade de instituições com índice inferior a 30%. 7 Menor que 30% 4 2 3 Entre 30 e 40% 10 10 Entre 40 e 50% 6 7 Entre 50 e 60% 26 28 Maior que 60% 1T16 1T17 Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 17

Quantidade de Bancos Quantidade de Bancos Rentabilidade RLSP* Mediana 9,5% 8,5% S3+S4 23 32 20 24 26 24 24 17 21 19 7,5% 6,5% 5,5% * 4 últimos Lucros líquidos / MM4T Patrimônio Líquido 6,3% 5,9% Menor que 0% 17 Entre 0 e 5% 1T16 Entre 5 e 10% Entre 10 e 15% 1T17 Maior que 15% A mediana da rentabilidade anualizada dos bancos, calculada pela divisão entre o lucro líquido acumulado nos quatro últimos trimestres e o patrimônio líquido médio no mesmo período, aponta queda desde o 2T16, com os indicadores atingindo 5,9% a.a. para S3+S4 e 6,3% a.a. para os bancos nacionais. As quedas no ano foram, respectivamente, de 2,8 p.p. e 0,7 p.p., com aumento de 0,4 p.p. na margem para este último grupo. 11 10 7 12 10 9 9 5 13 Adicionalmente, observa-se ainda um aumento na quantidade de bancos com rentabilidade negativa (indicador abaixo de 0% a.a.), além da diminuição na quantidade de instituições com rentabilidades acima de 10% a.a.. Menor que 0% Entre 0 e 5% Entre 5 e 10% 1T16 Entre 10 e 15% 1T17 Maior que 15% Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 18

Receita de crédito Crédito/Ativo Mediana 45% 43,1% Receita C&AM/Saldo C&AM* Mediana 23% 22,4% 40% 39,6% 22% 22,0% 35% 36,1% 33,4% 35,4% 21% 20,6% 20,8% 21,0% 30% 20% 20,1% 25% 27,3% 19% * Operações de Crédito & Arrendamento Mercantil / Ativo Total * Receitas de crédito e arrendamento mercantil acumuladas nos últimos quatro trimestres / Saldo médio das carteiras de crédito e arrendamento mercantil dos últimos quatro trimestres. A participação das operações de crédito e arrendamento mercantil (C&AM) em relação ao ativo total das instituições continuou em queda na margem, fechando o trimestre com retrações de 2,2 p.p. para os S3+S4 e de 3,7 p.p. para os nacionais para 27,3% e 35,4%, na ordem. Em relação ao 1T16, as quedas foram mais intensas (6,1 p.p. e 4,2 p.p., respectivamente). Por outro lado, a razão das receitas de crédito em relação ao saldo total da carteira apresentou aumento na margem e na comparação anual. O índice dos bancos S3+S4 terminou o trimestre em 21,0%, patamar superior ao registrado no 1T16 (+0,2 p.p.). Na mesma base de comparação, as instituições de controle nacional apresentaram um aumento do indicador, de 22,0% para 22,4%, influenciado pelo aumento das receitas de crédito para o segmento. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 19

Composição dos resultados consolidados S 3 + S 4 N a c io n a is * va lo re s e m R $ M ilh õ e s Resultados acumulados nos últimos 4 trimestres 1 T 1 6 4 T 1 6 1 T 1 7 1 T 1 6 4 T 1 6 1 T 1 7 In t e r m e d ia çã o F in a n ce ir a 1 4.7 3 9 1 0.0 8 6 1 6.7 1 3 6.9 0 1 6.8 0 6 8.1 9 8 O u t r o s R e s u lt a d o s O p e r a cio n a is - 7.1 7 1-1.7 7 6-7.8 1 4-5.5 3 4-5.9 9 9-7.1 7 6 R e s u lt a d o s N ã o O p e r a cio n a is - 1 8 0 1.0 2 3 1.0 2 5-4 8 1.2 7 5 1.2 9 5 IR + C S L L - 5 5-2.9 8 2-3.0 4 2 724-2 9 8-3 4 4 P a r t. L u cr o s - 7 1 1-6 7 4-7 0 6-3 8 1-3 0 9-3 2 6 L u cr o L íq. 6.6 2 0 5.6 7 7 6.1 7 7 1.6 6 2 1.4 7 6 1.6 4 7 Os resultados acumulados de intermediação financeira mostraram crescimento no 1T17, tanto em termos marginais quanto em termos anuais. Como resultado disso e da variação positiva nos resultados não operacionais, ainda que menos intensos, o lucro líquido consolidado também apresentou crescimento na margem. Apesar da variação positiva no resultado da intermediação financeira, observa-se também que os demais resultados operacionais foram bastante negativos, bem como valores relativos ao IR e à CSLL que também se intensificaram. Assim, como resultado, o lucro líquido consolidado do 1T17 não chegou a superar os valores do mesmo período de 2016. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 20

Quantidade de Bancos Quantidade de Bancos Liquidez Liquidez Imediata* Mediana 56% 52% 49,2% 51,8% S3+S4 31 28 28 29 24 21 17 20 23 48% 48,4% 50,2% 9 44% 40% 41,7% Entre 0 e 25% Entre 25 e 50% 1T16 Entre 50 e 75% 1T17 Entre 75 e 100% Maior que 100% * Liquidez Imediata = (Disponibilidades + Aplicações Interfinanceiras + TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos) / Passivo Exigível A liquidez imediata, que aponta o grau de capacidade dos bancos honrarem rapidamente as obrigações que compõem o seu passivo exigível, manteve-se em níveis elevados nos bancos S3+S4 e. Nesse sentido, e em relação ao mesmo período de 2016, houve uma elevação do número de instituições que apresentam indicador acima de 75%. Na margem, entretanto, verificaram-se retrações para 51,8% e 50,2%, respectivamente embora os valores ainda estejam em patamares historicamente elevados, especialmente em comparação ao início de 2015. 10 8 16 18 14 12 3 4 8 10 A baixa demanda por crédito e a maior exigência para as concessões diante da elevada aversão ao risco levaram as instituições a adotarem uma maior cautela e a manterem níveis mais altos de liquidez. Entre 0 e 25% Entre 25 e 50% Entre 50 e 75% 1T16 1T17 Entre 75 e 100% Maior que 100% Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 21

Composição do exigível total S 3 + S 4 N a c io n a is 1 T 1 6 1 T 1 7 1 T 1 6 1 T 1 7 D e p ó s ito s T o ta is 26,9% 34,2% 45,7% 51,9% C a p ta çõ e s n o M e rc a d o A b e rto 8,3% 10,3% 12,5% 11,2% R e cu rs o s e E m is s õ e s d e T ítu lo s 9,6% 9,1% 17,7% 14,3% O b rig a çõ e s p o r E m p ré s tim o s e R e p a s s e s 22,5% 20,1% 9,9% 8,7% O u tra s o b rig a ç õ e s e E x e rc ício s F u tu ro s 25,3% 21,8% 12,7% 11,9% D e m a is * 7,3% 4,5% 1,5% 2,0% * Demais: Relações interfinanceiras, relações interdependências e instrumentos derivativos Para as instituições S3+S4 em termos consolidados, a participação dos depósitos totais no exigível total elevou-se em 7,3 p.p. entre o 1T16 e o 1T17, passando para 34,2%. Da mesma forma, as captações no mercado aberto também incrementaram o seu peso, passando a responder por 10,3% do total. Por sua vez, os recursos e emissões de títulos, assim como os demais itens (relações interfinanceiras e interdependências e derivativos), apresentaram reduções, para 9,1% e 4,5%, respectivamente. A composição do depósito total nas instituições de S3+S4 com controle nacional apresentou comportamento semelhante. Também mostra um maior grau de concentração dos depósitos totais, alcançando 51,9%, com aumento anual de 6,2 p.p.. Em seguida, figuram os recursos de aceites e emissões de títulos, com 14,3%, que perdeu 3,4 p.p. de participação em relação ao 1T16. As captações no mercado aberto passaram de 12,5% para 11,2%, na mesma base de comparação. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 22

Estrutura dos depósitos totais P a r t ic ip a ç ã o S 3 + S 4 N a c io n a is 1 T 1 6 1 T 1 7 1 T 1 6 1 T 1 7 À V is ta 4,5% 3,7% 2,2% 1,8% P o u p a n ça 8,6% 8,2% 9,3% 9,4% In te rf in a n ce iro s 26,0% 2 6,6% 4 0,6% 40,7% A P ra z o 60,4% 6 1,0% 4 7,6% 47,8% O u tro s 0,6% 0,6% 0,4% 0,3% Dentro dos depósitos totais, o item que representa a principal fonte de captação dentro dos depósitos totais são os depósitos a prazo, os quais representam 61,0% do total para S3+S4 e 47,8% no caso dos bancos nacionais, com ambas participações elevando-se entre o 1T16 e 1T17. Os depósitos interfinanceiros, por sua vez, ficam em segundo lugar, com 26,6% e 40,7%, respectivamente, também com elevação de participação no mesmo período de comparação. Os depósitos à vista, por fim, tiveram retração em suas respectivas representatividades, terminando o período com 3,7% e 1,8% de participação, respectivamente. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 23

R$ Bilhões R$ Bilhões Depósitos a prazo S3+S4 130 125 120 115 110 105 100 95 90 No 1T17, em termos consolidados, o estoque de captações com depósitos a prazo dos bancos S3+S4 atingiu R$ 126,3 bilhões, um crescimento de 6,4% na margem e de 22,4% em 12 meses, o maior volume dentro da série disponibilizada. Este aumento intenso de saldo foi ocasionado pelo aumento nas emissões de CDB. 54 51 48 45 42 39 No caso dos, também foi observado um forte aumento do saldo consolidado dos depósitos a prazo. No 1T17, o estoque ficou em R$ 52,5 bilhões, o que representa um incremento de 5,9% na margem e de 25,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Assim como no consolidado S3+S4, o volume total atingido é o máximo na série até o momento. 36 Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 24

R$ Bilhões Recursos de aceites e emissão de títulos (sem LF) Saldo consolidado 32 27 22 17 12 Variação anual 40% 30% 20% 10% 0% -10% 0,2% -5,4% -20% A conta passiva é referente às captações com recursos de aceites e emissões de títulos engloba recursos de aceites cambiais, letras imobiliárias e hipotecárias, debêntures e similares. No 1T17, o saldo consolidado desta conta para o segmento S3+S4 e os com controle nacional, excetuando os recursos obtidos com a emissão de Letras Financeiras (LF), apresentou variações anuais de 0,2% e de -5,4%, respectivamente. Os respectivos saldos no trimestres foram de R$ 29,1 bilhões e R$ 17,5 bilhões. Essas trajetórias podem ser explicadas pelas dificuldades de acesso ao mercado de capitais externo para a obtenção de recursos por meio de obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, além do efeito da valorização cambial no estoque dessas captações e a estagnação de emissões de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 25

R$ Bilhões Letras Financeiras Saldo consolidado 35 30 25 20 15 10 5 Variação anual 15% 5% O saldo das Letras Financeiras (LF) emitidas pelos segmentos S3+S4 no primeiro trimestre de 2017 foi de R$ 26,2 bilhões, com uma retração de 17,6% no ano. Por sua vez, o estoque de LF dos bancos nacionais desse segmento fechou o 1T17 em R$ 12,8 bilhões, com uma queda anual de também 17,6%. Este já é o sexto trimestre consecutivo de variação anual negativa para o saldo das LF. Tais números apontam uma persistente perda de representatividade desta forma de captação no passivo das instituições financeiras diante a redução do saldo desde 2015. -5% -15% -25% -17,6% Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 26

Quantidade de Bancos Quantidade de Bancos Crédito - PF S3+S4 41 41 35 45 23 26 24 26 12 12 11 8 8 8 10 10 Não tem crédito PF até 25% até 50% maior que 50% 1T16 1T17 Não tem crédito PF até 25% até 50% maior que 50% 1T16 1T17 No 1T17, 35 instituições do segmento S3+S4 não tinham carteira de crédito ativa para o segmento PF. Deste total, 8 bancos são de controle nacional. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, verifica-se que o número de instituições que não operam empréstimos para PF diminuiu. Como contrapartida, no segmento S3+S4 ocorreu incremento nas faixas até 25% e acima de 50%. Para os bancos de controle nacional, a elevação ocorreu para instituições com carteira de crédito composta até 25% de crédito destinado a PF. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 27

Crédito PF - Composição da carteira consolidada S 3 + S 4 N a cio n a is C a t e g o r ia 1 T 1 6 1 T 1 7 1 T 1 6 1 T 1 7 C o n s ig n a d o 27,8% 29,1% 40,6% 38,7% S e m C o n s ig n a çã o 5,4% 6,0% 5,5% 6,9% V e ícu lo s 24,8% 20,3% 17,9% 13,4% C a rtã o d e C ré d ito 11,5% 14,6% 13,8% 19,0% H a b ita çã o 1,8% 1,9% 2,0% 2,1% R u ra l A g ro in d u s tria l 19,7% 19,9% 12,9% 13,7% O u tro s C ré d ito s 9,0% 8,1% 7,4% 6,2% Dentro das modalidades de crédito às pessoas físicas, o crédito consignado é bastante preponderante, especialmente nas carteiras dos bancos nacionais. Contudo, houve redução desta participação nos últimos 12 meses (de 40,6% para 38,7%). O movimento de queda também é visível no financiamento para a aquisição de veículos, que passou de 17,9% para 13,4% no mesmo período de comparação. Em contrapartida, ocorreram elevações de 5,2 p.p. no peso das operações com cartão de crédito (19,0%), 1,4 p.p. no crédito sem consignação (6,9%) e de 0,8 p.p. no de crédito rural e agroindustrial (13,7%). Já para o segmento S3+S4, constatou-se uma queda mais intensa da participação da carteira de crédito para veículos, com uma redução de 4,5 p.p. em 12 meses. Todavia, observaram-se aumentos nos pesos das modalidades de cartão de crédito (3,1 p.p.) e de crédito consignado (1,3 p.p.), para 14,6% e 29,1%, respectivamente. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 28

Crédito PF - Crédito consignado Participação de mercado* Evolução anual do saldo 15% 15% 13% 11% 13,0% 13,1% 13,5% 10% 5% 0% -5% 8,8% 9,5% -3,4% 2,9% 9% 7% 8,7% 7,7% 7,5% -10% -15% -20% 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 * Considera-se mercado o total de BI e BII No 1T17, a participação consolidada de mercado das operações de crédito consignado do segmento S3+S4 em relação ao sistema bancário foi incrementada em 0,1 p.p. frente ao fechamento de 2016, e em 0,4 p.p. em relação ao 1T16, ficando em 13,5%. Esse incremento foi resultado da continuação da tendência anual positiva, que saiu de 8,8% no 1T16 para 9,5% no 1T17. Já os bancos nacionais desse grupo encerraram o trimestre com 7,5% de participação de mercado, uma retração de 0,1 p.p. na margem e ficando 0,2 p.p. abaixo do verificado no mesmo período de 2016. A perda desta fatia ocorre por conta do crescimento de 2,9% a.a., taxa que foi inferior ao resto do mercado. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 29

Crédito PF - Pessoal não consignado Sem Consignação 11% 10,4% Evolução anual do saldo 45% 35% 35,3% 9% 7% 25% 15% 17,2% 5% 5% 5,0% -5% 3% -15% 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 Na modalidade de crédito para pessoa física sem consignação, verifica-se um ganho marginal de participação no total do sistema bancário no primeiro trimestre de 2017, tanto para os S3+S4 (+0,7 p.p.), quanto para os bancos nacionais (+0,3 p.p.). O ganho de participação de mercado é reflexo das altas taxas de crescimento anual, que para os bancos S3+S4 ficou em 17,2% no 1T17, enquanto que para os nacionais foi de 35,3% a.a.. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 30

Crédito PF - Aquisição de veículos Participação de mercado* 25% Evolução anual do saldo -5% 22% 21,9% 21,3% -8% 19% 19,5% -11% 16% 13% -14% -14,6% 10% -17% 7% 4% 6,6% 6,2% 5,4% -20% -23% 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17-19,5% * Considera-se mercado o total de BI e BII A carteira de crédito de crédito para veículos mantém-se encolhendo substancialmente nos últimos trimestres. Para o segmento dos bancos S3 e S4, a taxa anual de variação do saldo da carteira foi de -14,6% para os S3+S4 e de -19,5% para os de controle nacional. Em ambos os casos, há desaceleração do encolhimento na margem, porém a taxa se mantém em campo negativo desde o 2T15. Em termos, de participação de mercado no sistema bancário, os bancos dos segmentos S3+S4 finalizaram o 1T17 com 19,5% de participação, percentual 1,8 p.p. inferior ao 1T16. No mesmo período de comparação, as instituições nacionais perderam 0,8 p.p., ficando com uma fatia de 5,4% de participação. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 31

Quantidade de Bancos Quantidade de Bancos Crédito - PJ S3+S4 71 75 31 34 24 20 14 15 9 8 11 9 7 7 3 2 Não tem crédito PJ até 25% até 50% maior que 50% 1T16 1T17 Não tem crédito PJ até 25% até 50% maior que 50% 1T16 1T17 No campo do crédito para pessoas jurídicas (PJ), observou-se no período de 12 meses a diminuição no total de instituições que não operam essa modalidade para os segmentos S3+S4, sendo que houve uma redução de duas instituições que não operam com crédito para PJ nos bancos. Em ambos os agrupamentos, mantém-se bastante relevante o fato de que a maioria das instituições possui sua carteira de crédito composta por mais de 50% de operações destinadas às PJs, indicando o peso que as atividades de empresas possuem sobre o mercado bancário. Inclusive, há aumento no total de bancos que passaram para esta faixa de participação. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 32

Crédito PJ - Composição da carteira consolidada S 3 + S 4 N a cio n a is C a t e g o r ia 1 T 1 6 1 T 1 7 1 T 1 6 1 T 1 7 C a p ita l d e g iro 1 9,8% 2 3,2% 3 1,4% 2 7,6% C G R o ta tiv o 3,5% 3,5% 6,2% 6,4% R e ce b ív e is 1 0,2% 1 0,9% 8,4% 1 0,6% C o m e x 1 9,7% 1 7,7% 7,2% 8,2% In f ra /D e s e n v. 2 0,6% 1 7,3% 9,6% 8,3% In v e s tim e n to 7,9% 8,5% 4,9% 4,8% R u ra l A g ro in d u s tria l 1 1,1% 1 3,5% 2 5,5% 2 7,1% H a b ita cio n a l 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% O u tro s C ré d ito s 7,2% 5,2% 6,7% 6,7% No âmbito do crédito voltado às pessoas jurídicas, o capital de giro manteve-se relevante na composição da carteira consolidada. Essa importância mostra-se maior para o grupo dos bancos nacionais que, apesar da queda considerável de 3,8 p.p. nos últimos quatro trimestres, ainda é responsável por 27,6% da carteira PJ. No caso dos bancos S3+S4, a parcela no 1T17 foi de 23,2%, com um aumento de 3,4 p.p. em relação ao encerramento mesmo período de 2016. Nota-se ainda que os créditos destinados ao comércio exterior e infraestrutura perderam participação nos últimos 12 meses para os bancos S3+S4, caindo para 17,7% e 17,3%, respectivamente, porém ainda seguem relevantes na composição das carteiras de crédito, ao passo que o crédito rural e agroindustrial ganhou participação, subindo para 13,5%. No caso dos bancos de controle nacional, o crédito rural e agroindustrial aumentou sua relevância para 27,1%, enquanto o crédito para recebíveis subiu 2,2 p.p. em 12 meses, encerrando o trimestre com 10,6% de participação na carteira consolidada. O crédito destinado ao comércio exterior no caso dos bancos nacionais apresentou uma incremento de 1,0 p.p., para 8,2%. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 33

Crédito PJ - Capital de giro Participação de mercado* 12,5% 12,3% Evolução anual do saldo 10,0% 11,7% 11,5% 5,0% 10,7% 10,5% 9,5% 8,5% 7,5% 10,3% 0,0% -5,0% -10,0% -7,3% 6,5% 6,0% 6,2% 5,9% 5,5% * Considera-se mercado o total de BI e BII -15,0% -20,0% 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 As operações de capital de giro para PJ das carteiras de crédito das instituições financeiras S3+S4 ganham participação com crescimento anual no saldo de 11,7% no 1T17, após longo período com taxa anual negativa. Assim, a participação de mercado deste segmento chegou a 12,3% no trimestre. Contudo, os bancos com controle nacional tiveram retração no saldo em 1T17, encerrando o período com uma variação de -7,3% a.a. e relativa estabilidade na participação de mercado em relação ao sistema bancário, que atingiu 5,9% após a redução de 0,1 p.p. no período de 12 meses. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 34

Crédito PJ - Comércio exterior Participação de mercado* Evolução anual do saldo 26% 22% 18% 22,8% 22,8% 40% 30% 20% 14,5% 20,8% 14% 16,3% 10% 0% 10% 6% 2% 4,8% 3,0% 3,1% -10% -20% -30% -14,5% -27,8% 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 * Considera-se mercado o total de BI e BII A modalidade de comércio exterior apresentou relativa estabilidade na participação de mercado nas carteiras de crédito PJ após um período de queda. Os bancos S3+S4 finalizaram o trimestre com 16,3% de participação, retração de 0,1 p.p. em relação ao fechamento de 2016, enquanto que os nacionais mantiveram seus 3,1% de participação. As variações em 12 meses para os grupos foram de -6,5 p.p. e +0,1 p.p., respectivamente. Apesar a estabilidade na participação de mercado, os comportamentos para os grupos analisados foram bastante distintos. Os bancos do segmento S3+S4 terminaram o 1T17 com variação anual do saldo de -14,5%, menor taxa desde o início da série. Por outro lado, os bancos de controle nacional estiveram pela primeira vez com taxa anual no campo positivo, finalizando o trimestre em 20,8% a.a.. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 35

Crédito PJ - Recebíveis Participação de mercado* Evolução anual do saldo 24% 21% 19,7% 22,0% 24,1% 90% 80% 70% 78,3% 18% 60% 15% 50% 12% 9% 6,7% 9,5% 40% 30% 20% 32,7% 6% 3% 3,5% 10% 0% 6,1% 2,4% 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 * Considera-se mercado o total de BI e BII O volume consolidado de bancos S3 e S4 da modalidade de crédito para PJ com recebíveis ganhou participação no sistema bancário. O segmento S3+S4 finalizou o trimestre com 24,1% de participação, enquanto que o das instituições nacionais foi responsável por 9,5%. As altas de participação ocorreram apenas na comparação com o 1T16 de 2,1 p.p. e 2,8 p.p., respectivamente. Na margem foram verificadas retrações de 0,8 p.p. e 0,2 p.p., na ordem. A evolução anual dos saldos para os segmentos analisados manteve-se estável, encerrando o trimestre em 2,4% a.a. para os bancos S3+S4 e em 32,7% para os bancos de controle nacional. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 36

Crédito PJ - Porte do tomador S3+S4 7,4% 8,4% 27,3% 9,5% 7,3% 37,6% Micro Pequena Média 46,6% Grande 55,9% As grandes (faturamento maior que R$ 300 milhões) e médias empresas (faturamento entre R$ 3,6 milhões e R$ 300 milhões) permanecem responsáveis por mais de 80% do total da carteira de crédito PJ, tanto dos S3+S4 quanto dos bancos de controle nacional. Ainda para ambos os segmentos avaliados, esse percentual é superior ao do trimestre anterior, que foi de 83,6% para S3+S4 e de 82,8% para no 4T16. O restante da carteira de crédito PJ 15,8% dos S3+S4 e 16,8% dos nacionais é destinado às micro (receita anual inferior a R$ 360 mil) e pequenas empresas (receita anual superior a R$ 360 mil e inferior a R$ 3,6 milhões), com encolhimento na margem em ambos os grupos retrações de 0,6 p.p. e 0,4 p.p. para os grupos, respectivamente. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 37

Crédito PF - Prazos da carteira* S3+S4 60% 50% 52,4% 51,6% 50,3% 60% 50% 55,1% 53,9% 49,7% 40% 40% 30% 27,5% 26,0% 24,7% 30% 25,4% 22,9% 24,2% 20% 17,6% 19,4% 21,9% 20% 16,7% 20,3% 22,8% 10% 10% A vencer até 90 A vencer 91-360 A vencer - acima de 360 Em números consolidados para as instituições S3 e S4, observa-se uma queda na participação das operações de crédito com prazos mais longos para PF, configurando-se uma resposta de mercado às adversidades do cenário de crédito. Para os S3+S4, as operações com prazos acima de 360 dias encerrou o ano com 50,3% de participação em relação ao total da carteira de crédito, uma retração de 1,3 p.p. em 12 meses. No âmbito dos bancos de controle nacional, a representatividade da parcela a vencer acima de um ano encerrou o primeiro trimestre de 2017 em 49,7%, com retração anual da ordem de 4,2 p.p.. * Considerando os atrasos. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 38

Crédito PJ - Prazos da carteira* S3+S4 43% 43% 38% 38% 36,9% 33% 35,7% 29,9% 33% 31,9% 28% 27,5% 28% 25,7% 23% 23% A vencer até 90 A vencer 91-360 A vencer - acima de 360 No caso da carteira de crédito PJ, com queda na margem as operações de médio prazo entre 91 e 360 dias possuem maior representatividade e contam com 35,7% e 36,9% de participação para S3+S4 e os bancos nacionais, respectivamente. As operações de curto prazo ganharam participação na carteira de crédito PJ na margem, passando a ter uma maior representatividade quando comparadas ao trimestre anterior, aumentos de 1,4 p.p. e 3,2 p.p. para S3+S4 e, respectivamente. * Considerando os atrasos. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 39

Indexadores da carteira de crédito Carteira prefixada - S3+S4 76% Carteira prefixada - 76% 75,2% 74% 73,3% 74% 72% 72,6% 73,1% 72% 72,0% 70% 70% 69,9% 68% 68% Em termos consolidados, a estrutura das carteiras de crédito das instituições financeiras por indexador é semelhante para os dois grupos. Em ambos os agrupamentos avaliados as operações prefixadas mantêm-se com a maior concentração: 73,1% para os S3+S4 e 75,2% para os nacionais. Em termos marginais, os bancos S3+S4 apresentaram queda de 0,4 p.p., enquanto a queda verificada na comparação de 12 meses foi de 0,2 p.p.. Enquanto isso, observa-se um aumento intenso de peso dos índices prefixados na carteira de crédito dos nacionais, que finalizaram o 1T17 em 75,2%. Apesar da retração na margem de 0,1 p.p., o ganho em comparação ao mesmo período de 2016 foi de 3,2 p.p.. Fotografia dos Bancos S3 e S4 Página 40

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