PLANEJAMENTO CICLOINCLUSIVO Fundamentos para a criação de redes seguras e confortáveis. RAFAEL SIQUEIRA Assistente de Transportes Ativos, ITDP Brasil

Documentos relacionados
Reflexões sobre Mobilidade Sustentável e Sistemas BRT. Atividade 2-29 e 31 de Agosto de 2017

Normas de circulação

Critérios de avaliação das rotas cicláveis Fonte: I-CE & GTZ (2009); MINISTÉRIO DAS CIDADES, (2007a).

PROJETO DE LEI Nº 108/09

ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE URBANA

Fase 2 Pesquisa Domiciliar de Origem e Destino entrevistas

Bicicleta, Ciclista e a Infraestrutura Cicloviária Município de São Paulo

A importância da mudança modal para tirar São Paulo da contramão. Autora: Arqta. Melissa Belato Fortes Co-autora: Arqta. Denise H. S.

Plano de Mobilidade Urbana de Cáceres

AVENIDA TANCREDO NEVES

CARTA DE COMPROMISSO COM A MOBILIDADE POR BICICLETAS

RIO: UMA CIDADE MAIS INTEGRADA 1

Mobilidade Urbana. Aspectos Gerais Infraestrutura PMUS Além de Infraestrutura Novos Caminhos

Análise das Vias de Acesso ao Futuro Campus da UFU Monte Carmelo, MG.

São Paulo, 06 de Novembro de Ao: Departamento de Planejamento Cicloviário - CET/SMT-SP Ref: Projeto Cicloviário de Moema

IMPLANTACAO VIARIA PARA CORREDOR EXCLUSIVO DE ONIBUS,LIGANDO SANTA CRUZ A BARRA DA TIJUCA - BRT TRANSOESTE

LEI DO SISTEMA VIÁRIO DE JAGUARIBARA

DIRETRIZES PARA A BICICLETA NO PLANO DE GOVERNO DE FERNANDO HADDAD PARA A PREFEITURA DE SÃO PAULO

ANEXO 3 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIO

As 5 principais exigências para o planejamento cicloviário

SUMÁRIO. - Objetivos; - Classificação; - Sinalização vertical; - Sinalização horizontal; - Sinalização semafórica; - Outros sistemas

PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres

Como ficará a Lei /07 com as modificações do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça para o PL 655/09

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO

Bicicleta nas cidades. Carsten Wass

04/09/2014. Curso de Engenharia Civil

Introdução ao Mundo Cicloviário. Brasília, Novembro de 2008.

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES PLANEJAMENTO DA OFERTA DE. Prof. Dr. Daniel Caetano

MUNICÍPIO DE ROLANTE Plano Diretor Municipal de Mobilidade Urbana Anexo I DIRETRIZES PARA A MALHA VIÁRIA ESTRUTURAL

O DESENHO DE CIDADES SEGURAS. MARTA OBELHEIRO Coordenadora de Segurança Viária, WRI Brasil

Mobilidade Não Motorizada

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO VIÁRIA PARA IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIA 1. Identificação Viária Logradouro Rua Pará de Minas

Mobilidade Humana por Bicicleta em Fortaleza

CRITÉRIOS DE SINALIZAÇÃO DIVERSOS SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 18G-1 Revisão A

Medidas de Apoio ao Uso da Bicicleta

objetivos solução no curto prazo solução no longo prazo Revisão do Plano Diretor e dos instrumentos Instrumentos urnabíticos comomeios de fiscalização

Manual de implantação de Paraciclos Diretoria de Trânsito e Transportes

Semana Nacional do Trânsito de Pelotas

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

Carta de compromisso com a mobilidade por bicicletas - candidatos a prefeito

PCM Programa de Corredores Metropolitanos

Tema: Economia Compartilhada como Diferencial Competitivo Foco: Bicicletas Compartilhadas

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 160, DE

IMPLEMENTANDO RUAS MAIS SEGURAS E INCLUSIVAS. DANIELLE HOPPE Transportes Ativos, ITDP Brasil

SOLUÇÕES INOVADORAS NA EXPANSÃO DA MALHA CICLOVIÁRIA DE FORTALEZA: O CASO DA AV. BEIRA MAR

de Belo Horizonte Projeto BRT Do sistema tronco alimentado convencional aos corredores de BRT

VII ENCONTRO BIENAL DE LOGÍSTICA E CADEIAS DE VALOR E SUPRIMENTOS MACKENZIE

PLANO DE MOBILIDADE ATIVA DO DISTRITO FEDERAL (BRASÍLIA) PMA - DF / 2018

Prof. J. R. Setti Depto. de Engenharia de Transportes Escola de Engenharia de São Carlos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sinalização de trânsito

Avaliação dos espaços destinados ao transporte por bicicletas nas orlas de João Pessoa-PB.

ANEXO SUGESTÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE MOBILIDADE TRANSPORTE COLETIVO 1 / 19

Dispositivos Auxiliares

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO BRASIL

Introdução ao Mundo Cicloviário. Parte II Dados e Infra-estrutura. São Paulo, Novembro de 2008.

Mais Bicicletas, Melhores Cidades A Promoção do Uso da Bicicleta no âmbito do PAMUS A Mobilidade Urbana Sustentável no NORTE 2020

BRT NORTE SUL SISTEMAS ESTRUTURANTES DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA

PESQUISA DE MOBILIDADE URBANA

Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN)

Regulamenta a Lei nº , de 26 de novembro de 1998, que dispõe sobre o Plano Cicloviário do Estado de São Paulo e dá providências correlatas

CRITÉRIOS DE SINALIZAÇÃO DIVERSOS SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 33G-1 Revisão A

O TRANSPORTE COLETIVO E O CLIENTE

Como ações de planejamento transformam a cidade. Clarisse Cunha Linke, ITDP Brasil

ANEXOS DAS COMPONENTES DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL DO PEDU DE OURÉM

Seminário IBRE Infraestrutura no Brasilperspectivas. nas áreas de construção, saneamento, transporte e logística

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

Planejamento do trânsito ciclo-inclusivo

Sustentável em Metrópoles

MSC. CRISTINA BADDINI

Infraestrutura cicloviária em pontes e viadutos. O (des)caso da Ponte do Bragueto em Brasília

Declaração de Brasília e a Mobilidade a Pé

Rede Cicloviária de Moema uma experiência inicial.

Definição PlanMob Manaus

EXCERTO A BICICLETA NO

DESENVOLVIMENTO URBANO: ESTUDO DE CASO DE CICLOVIAS NA CIDADE DE IJUÍ-RS 1 URBAN DEVELOPMENT: CASE STUDY OF BICYCLE PATHS ON THE CITY OF IJUÍ-RS

MOBILIDADE E PROJETOS URBANOS

Um Método para Determinação das Condições de Segurança de Tráfego em Vias Urbanas

Procedimento do U.S.HCM2000

Nos dias 16 e 17 de junho 2010 o Instituto Cultural e a Embaixada Real da Dinamarca convidaram para um seminário sobre a cultura de ciclismo.

TRANSPORTE URBANO SUSTENTÁVEL

PAINEL 1 GERENCIAMENTO DA DEMANDA NO TRANSPORTE. Jilmar Tatto. Secretário municipal de transportes

Prefeitura Municipal de São Joaquim CNPJ: /

P. D. D. Viola, L. Cardoso RESUMO

MOBILIDADE CORPORATIVA

IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA: PLANOS DE MOBILIDADE URBANA

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

CONTAGEM DE CICLISTAS ÁGUAS CLARAS

ב MOBILIDADE EM METRÓPOLES

Companhia de Engenharia de Tráfego MANUAL DE SINALIZAÇÃO URBANA ROTA DE BICICLETA. Experimental. Critérios de Projeto Revisão 01

SOLUÇÕES PARA A MOBILIDADE DE SÃO PAULO

A cidade do futuro. Marcus Quintella

Adaptação climática em megacidades: refletindo sobre impactos, demandas e capacidades de resposta de São Paulo

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. O Brasil vai continuar crescendo

Calçada Para Todos Mobilidade Urbana LONDRINA, PR

CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA. Lúcia Maria Mendonça Santos Ministério das Cidades

Plano de Segurança Viária Município de São Paulo. Subprefeitura de Sapopemba

Um alento para os ciclistas de Florianópolis Fabiano Faga Pacheco

recomenda aos governos a integração de planos de atividades físicas nas políticas de transportes e

00 EMISSÃO INICIAL 25/01/2015 EMILIANA PM. Rev Modificação Data Elaboração Verificação CONSÓRCIO PM

Mobilidade Urbana. Mobilidade em São Paulo

Contagem de Ciclistas Cruzamento da Av. Augusto Franco com Av. Gonçalo Rollemberg Leite Aracaju Sergipe Quarta-feira, 3 de abril de 2013.

Transcrição:

PLANEJAMENTO CICLOINCLUSIVO Fundamentos para a criação de redes seguras e confortáveis RAFAEL SIQUEIRA Assistente de Transportes Ativos, ITDP Brasil

Rafael Siqueira Assistente de Transportes Ativos, ITDP Brasil Planejamento Cicloinclusivo Fundamentos para a criação de redes seguras e confortáveis

Sobre o ITDP Organização social sem fins lucrativos Sede em Nova Iorque, no Brasil desde 2003 Promove transporte sustentável e equitativo Articulação com órgãos governamentais e organizações da sociedade civil

Programa 14h00 14h05 Apresentação Como tornar a cidade cicloinclusiva Fundamentos para redes seguras e confortáveis 14h10 Infraestruturas para a circulação de ciclistas Indicadores de cicloinclusão 14h30 Encerramento e perguntas

Apresentação

Planejamento Cicloinclusivo Bicicleta como modo de transporte Expandindo o uso da bicicleta Como tornar uma cidade cicloinclusiva Rede ciclovia ria Desenho cicloinclusivo Indicadores de cicloinclusa o Guia de Planejamento Cicloinclusivo (ITDP Brasil, 2017) Em: goo.gl/bien8x

Como tornar uma cidade cicloinclusiva?

Bicicleta como modo de transporte Nas cidades, estima-se que mais que 50% dos destinos dos deslocamentos esta o a menos de dez quilo metros da sua origem Viagens completas Meio de transporte mais adequado para distâncias de até 8 km Deslocamento e estacionamento Trechos complementares em viagens Meio de transporte adequado a distâncias de 3 a 5 km Deslocamento e estacionamento; embarque, transporte público e desembarque; deslocamento ao destino final.

Integração da bicicleta a outros modos

Promovendo mudanças Pedestres Bicicletas Transporte Público Transporte de Carga Transporte individual motorizado

Benefícios coletivos Ambientais Sociais Econômicos - Redução da emissão de GEE e poluentes locais - Minimização de gastos energéticos e recursos naturais - Redução da poluição sonora - Aumento do alcance dos sistemas de transporte de me dia e alta capacidade - Melhoraria da acessibilidade geral - Melhoria da saúde pública - Melhoria da segurança viária - Revitalização de bairros - Ativação de economias em escala local - Redução dos custos de viagem para população - Redução do custo de infraestrutura nas cidades

Como garantir conforto e segurança?

Fundamentos para redes seguras e confortáveis

Redes seguras e confortáveis Rede cicloviária Tipologias de infraestrutura Estacionamento para bicicletas Permeabilização de barreiras Sinalização Desenho cicloinclusivo Interseções Caixa de acumulação para ciclistas Medidas de moderação de tráfego Indicadores de cicloinclusão Cobertura, continuidade e qualidade da rede ciclovia ria Tende ncias de uso da bicicleta e participac a o modal Seguranc a via ria Alocação de recursos orçamentários

Princípios No planejamento de uma boa rede ciclovia ria devem ser contemplados cinco crite rios ba sicos: linearidade, seguranc a, coere ncia, atratividade e conforto. Percursos lineares Reduc a o do nu mero de intersec o es onde os ciclistas na o te m prefere ncia de passagem Percursos seguros Evitar coliso es em intersec o es Reduzir a velocidade em pontos conflitivos Rede coerente Rede completa Continuidade de rotas Vinculação com linhas de desejo

Estudo de caso Rotas para ciclistas no Centro do Rio de Janeiro

Resolução da malha cicloviária A rede estruturante trac a itinera rios diretos para viagens longas, conectando va rias are as da cidade a partir dos grandes eixos de circulac a o. Ja a rede alimentadora trac a itinera rios locais para dar conectividade para a rede estruturante. Resolução da rede Resolução varia de acordo com características da cidade Recomenda-se resolução de 500 a 1000 metros Acesso a rede cicloviária Qual a distância que uma pessoa pode pedalar ou caminhar com a bicicleta ao lado, até acessar uma rede segura? Qual a parcela de população atendida pela rede?

Estudo de caso Bicicleta como alimentador do BRT Transoeste - RJ

Infraestruturas para a circulação de ciclistas

Tipologias de infraestrutura Uma rede ciclovia ria pode ser entendida como o conjunto de infraestruturas exclusivas (ciclovias e ciclofaixas) ou compartilhadas (ciclorrotas) para a circulac a o de pessoas em bicicletas Ciclorrotas Ciclofaixas Ciclovias

Infraestrutura exclusiva: Ciclovias Em vias de maior fluxo e/ou velocidade, por motivos de seguranc a, e necessa ria uma separac a o fi sica entre automo veis e bicicletas. Estas podem ser muretas, canteiros ou mesmo faixas de estacionamento, desde que com a rea de protec a o contra a abertura de portas. Sentido de circulação Formas de segregação Unidirecionais Bidirecionais Ilhas e/ou calc adas; Elementos de confinamento prefabricados (blocos pre -moldados ou balizadores) Faixas separadoras (canteiro central ficti cio) Vegetac a o ou a reas verdes ou ainda a rea de estacionamento adjacente.

Ciclovias

Ciclovias

Ciclovias

Vias indicadas para intervenção Vias artérias e coletoras com velocidades permitidas entre 50 km/h e 70 km/h Sessão A largura efetiva de circulação entre 2,00 e 4,00 m dependendo do número de usuários. A largura mínima da ciclovia unidirecional é definida em função do número de ciclistas que circulam nela no horário de pico (ou da projeção de demanda). Ciclovias unidirecionais

Alternativa Tipologia amplamente utilizada nas cidades brasileiras Utilizadas em vias onde não há espaço suficiente para infraestrutura segregada unidirecional em ambos os sentidos Sessão A largura efetiva de circulação entre 2,50 e 4,00 m dependendo do número de usuários. Ciclovias bidirecionais

Ciclovias bidirecionais

Infraestrutura exclusiva: Ciclofaixas Quando o fluxo e/ou velocidade dos automo veis oferecerem riscos moderados ou limitac a o a circulac a o do ciclista, as faixas podem ser separadas somente por sinalizac a o horizontal, sem barreiras fi sicas. Formas de segregação Marcas no pavimento; Elementos delimitadores (tachas, tachões) Sentido de circulação Unidirecionais Bidirecionais (não recomendado)

Ciclofaixas

Vias indicadas para intervenção Locais e coletoras com velocidades permitidas de até 40 km/h Sessão recomendada A largura efetiva de circulação entre 1,70 e 2,50 m dependendo do número de usuários. A largura mínima da ciclofaixa unidirecional é definida em função do número de ciclistas que circulam nela no horário de pico (ou da projeção de demanda). Ciclofaixas unidirecionais

Alternativa não recomendada Tipologia tem sido utilizada nas cidades brasileiras, como forma de iniciar a criação de redes Caso adotada, a localização deve minimizar os conflitos com ciclistas no contrafluxo: o ciclista que trafega no sentido oposto aos vei culos motorizados esta mais protegido de eventuais coliso es frontais Se houver qualquer obsta culo a circulac a o de bicicletas nesta ciclofaixa, os ciclistas que trafegam no mesmo sentido dos vei culos motorizados estara o mais vulnera veis a coliso es traseiras ao tentar desviar destes obsta culos Ciclofaixas bidirecionais

Vias indicadas para intervenção Locais e coletoras com velocidades permitidas de até 40 km/h Recomendações Intensidade baixa de fluxo (inferior a 600 veic/h) e combinação com ciclorrotas em vias locais de 30 km/h Ciclofaixa no contrafluxo

Fonte: Global Road Safety Partnership 2012 Segurança e minimização de conflitos

Infraestrutura compartilhada: Ciclorrotas Nas vias com baixo fluxo e velocidade, bicicletas e automo veis podem compartilhar o espac o da via. A sinalizac a o horizontal indicativa com o pictograma da bicicleta e um item indispensa vel para a seguranc a de ciclistas e motoristas. Sentido de circulação Unidirecionais Formas de segregação Não há segregação Para permitir a circulação no contrafluxo, ciclorrotas podem ser combinada com ciclofaixas no contrafluxo O percurso deve ter sinalização de segurança

Ciclorrotas

Vias indicadas para intervenção Locais com velocidades permitidas de até 30 km/h e fluxo veicular de até 600 veic/hora Medidas de moderação de tráfego para garantir a circulação pacífica entre os modos Sessão recomendada Faixas de circulação 3 metros de largura, dificultando ultrapassagens que coloquem em risco a segurança dos ciclistas Ciclorrotas

Fonte: Global Road Safety Partnership 2012 Segurança e minimização de conflitos

Síntese

Indicadores de cicloinclusão

Indicadores de cicloinclusão A definic a o de me tricas adequadas e a criac a o de indicadores que possam avaliar e monitorar a implementac a o das medidas, estrate gias, te cnicas e intervenc o es propostas Natureza Cobertura, continuidade e qualidade da rede ciclovia ria Tende ncias de uso da bicicleta e participac a o modal Seguranc a via ria Alocac a o de recursos orc amenta rios

Indicadores de cicloinclusão E importante que o registro da extensa o da rede seja realizado com a separac a o entre as tipologias ciclovia rias (exclusivas e compartilhadas). As ciclovias com restric o es de hora rio (dentro de parques ou a reas de acesso controlado) e as infraestruturas tempora rias (como as ciclofaixas de lazer) tambe m devem incorporadas de forma separadas no total de quilo metros da rede. Cobertura, continuidade e qualidade da rede ciclovia ria Participac a o da rede ciclovia ria no sistema via rio urbano total (em %) Participac a o de infraestrutura exclusiva na rede ciclovia ria total (em %) Conectividade de trechos ciclovia rios implantados (em %) Nu mero de residentes pro ximos a rede ciclovia ria (nu mero de habitantes em um raio de 500 metros) Outros

Indicadores de cicloinclusão Resultados quantitativos (volume de ciclistas) e qualitativos (ge nero, faixa eta ria, uso de acesso rios, dentre outros) Tende ncias de uso da bicicleta e participac a o modal Participac a o da bicicleta na divisa o modal (em %) Tende ncias volume tricas de uso da bicicleta em regio es especi ficas ou em toda a cidade (contagens de ciclistas) Outros

Indicadores de cicloinclusão Identificac a o de pontos passi veis de intervenc o es para aumentar a seguranc a via ria. Seguranc a via ria Taxa anual de mortalidade no tra nsito (em %, por 100 mil habitantes ou de acordo com a populac a o da cidade analisada) Taxa anual de mortalidade de ciclistas no tra nsito (em %, por 100 mil habitantes ou de acordo com a populac a o da cidade analisada) Outros

Indicadores de cicloinclusão Pode-se optar por monitorar apenas a infraestrutura ciclovia ria em com- parac a o com a infraestrutura para os outros modos de transporte, ou identificar a evoluc a o do total investido em medidas de cicloinclusa o na cidade a cada ano. Alocac a o de recursos orc amenta rios Total de recursos orc amenta rios investidos em medidas de cicloinclusa o por ano (em R$) Participac a o da infraestrutura ciclovia ria em relac a o ao investimento de infraestrutura para a mobilidade (em % do orc amento municipal destinado aos transportes).

Indicadores monitorados pelo ITDP Brasil PNT+B: Indicador de proximidade por bicicleta ao transporte de me dia e alta de capacidade (em %, raio de 3km) Porcentagem da populac a o residente em um raio de 3km da rede de transporte de me dia e alta capacidade Incentivo a implementação de redes cicloviárias como alimentadora dos sistemas de transporte PNB: Indicador do nu mero de residentes pro ximos a rede ciclovia ria Nu mero de residentes pro ximos a rede ciclovia ria (nu mero de habitantes em um raio de 300 metros) Em estudo Conectividade de trechos ciclovia rios implantados Em estudo

Estudo de caso: Rio de Janeiro

Considerações finais

Considerações finais

Obrigado! Rafael Siqueira Assistente de Transportes Ativos rafael.siqueira@itdp.org