Avaliação dos riscos e níveis de tolerância dos laboratórios do curso de agronomia do IFC - Campus Rio do Sul

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Transcrição:

Avaliação dos riscos e níveis de tolerância dos laboratórios do curso de agronomia do IFC - Campus Rio do Sul Mateus Guilherme de SOUZA, aluno (a) do IFC Campus Rio do Sul, curso Técnico em Agropecuária, turma 3A e- mail: mateusg_souza@hotmail.com. Larissa MAAS, Orientador do IFC Campus Rio do Sul, e-mail: larissa.maas@ifc-riodosul.edu.br. Ricardo Kozoroski VEIGA, Orientador do IFC Campus Rio do Sul, e-mail: ricardoveiga@ifc-riodosul.edu.br. Fátima de Souza SARAIVA, Servidor colaborador do IFC- Campus Rio do Sul, e-mail: saraivafrs@ifcriodosul.edu.br. Introdução No Brasil, a segurança do trabalho segue a legislação e as normas do Ministério do Trabalho Emprego (MTE) para adequação dos ambientes de trabalho. A Norma Regulamentadora de número 5, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) cita a obrigatoriedade de implantação de uma comissão composta por trabalhadores, que terá como uma de suas atribuições a elaboração de mapas de risco dos ambientes de trabalho (BRASIL, 1978). O mapa de riscos é importante ferramenta para o gerenciamento de riscos, e deve ser realizado com a participação do trabalhador que visa identificar os principais riscos que o ambiente de trabalho oferece ao trabalhador (BRASIL, 1994). Apesar de ser uma legislação vinculada à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ainda não são todas as empresas e instituições que elaboram o mapa de risco dos ambientes de trabalho. O mapa auxilia todas as pessoas, trabalhadores ou visitantes, com objetivo de proteger a saúde e integridade física enquanto estiverem expostos aos riscos que o ambiente apresenta. Os laboratórios de agronomia do IFC Câmpus Rio do Sul ainda não apresentam nenhuma indicação ou sinalização que possa permitir ao trabalhadores do setor a utilização da proteção adequada em relação aos riscos que estão expostos no momento que desenvolvem atividades laborais. Por outro lado, os mapas de risco poderão auxiliar também os alunos enquanto estiverem desenvolvendo suas atividades acadêmicas. O objetivo deste trabalho foi elaborar os mapas de risco dos laboratórios de agronomia e por meio da criticidade do risco, indicar o nível de segurança que os laboratórios apresentam.

Material e Métodos A primeira etapa envolveu a visita aos laboratórios para verificar as condições que os ambientes apresentavam e que riscos poderiam oferecer aos usuários. Em seguida foi elaborado e aplicado um Checklist baseado nas instruções da NR5 - CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Após a aplicação do checklist como teste piloto, o documento foi revisado e adequado para viabilizar a aplicação nos outros laboratórios. Com todo preparo prévio realizado, iniciamos as vistorias no dia 24/02/2016 nos laboratórios do prédio da agronomia do campus do IFC Rio do Sul: Laboratório de química e fertilidade do solo; laboratório de física do solo, laboratório de biologia e fisiologia vegetal, laboratório de hidráulica, laboratório de ecologia, laboratório de química, laboratório microbiologia e fitopatologia, laboratório de sementes, laboratório de genética e melhoramento vegetal, laboratório de entomologia. Os principais itens listados para observação foram os riscos físicos (verde): ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade; riscos químicos (vermelho): poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias compostas ou produtos químicos em geral; riscos biológicos (marrom): vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos; riscos ergonômicos (amarelo): esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico; riscos acidentes (azul): arranjo físico inadequado, maquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes (ROUQUAYROL E GURGEL, 2013). Com a análise dos dados foram elaborados os Mapas de Risco, indicando sobre a planta baixa do laboratório o local exato em que o risco ocorre. Para a elaboração dos mapas utilizou-se o software AUTOCAD.

Após a indicação dos riscos existentes nos laboratórios, elaborou-se uma tabela baseado nas indicações da norma BS 8800:1996, constante no Guia para sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional (1996), com classificações de risco, conforme a intensidade dos riscos. A identificação da criticidade dos riscos existentes é importante ferramenta para tomada de decisão quanto à indicação das prioridades de ação para implantação de medidas de controle de riscos. Atribuiu-se valores para cada intensidade de risco, variando entre 5 pontos para risco mínimo, 10 pontos para risco médio e 20 pontos para risco alto. As intensidades de risco são indicadas pela metodologia de elaboração de mapas de risco (BRASIL, 1994). Criticidade do risco Trivial (0 a 5 pontos) Tolerável (6 a 15 pontos) Risco moderado (16 a 40 pontos) Risco substancial (41 a 90 pontos) Risco intolerável (91 a 100 pontos) Tabela 1 Criticidade dos riscos Ação Nenhuma ação é necessária; Nenhum registro documental precisa ser mantido. Nenhum controle adicional é necessário; Considerações podem ser feitas para avaliar soluções efetivas e de menor custo ou ainda melhorias que não envolvam custos elevados; monitoração é requerida para assegurar que os controles sejam mantidos. Esforços devem ser feitos para reduzir o risco; devem ser estabelecidos prazos para implementação das medidas de redução do risco; procedimentos de controle operacional e/ou planos de emergência, objetivos e metas (programa e plano de segurança) são opcionais. O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido e ou eliminado; recursos consideráveis podem ter que ser apropriados para reduzir ou eliminar o risco; quando o trabalho se encontrar em progresso, ação urgente deve ser adotada. Procedimentos de controle operacional, planos de emergência e objetivos e metas (programas e plano de segurança) são obrigatórios. O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco tenha sido reduzido e ou eliminado. Caso não seja possível reduzir o risco, o trabalho deve permanecer proibido. Procedimentos de controle operacional, planos de emergência e objetivos e metas (programas e plano de segurança) são obrigatórios. Fonte: elaborado pelos autores com base em Guia para sistemas de gestão de saúde segurança ocupacional (1996). Resultados e discussão

De forma geral, todos os professores estavam cientes de que os laboratórios continham riscos. Entre os pontos mais observados e que devem levar o destaque após o checklist, são os riscos químicos, de acidentes e físicos. No laboratório de química, foi identificado risco químico alto de exposição a produtos químicos, de acidentes devido ao armazenamento inadequado próximo a capela dos fundos do laboratório, e risco químico médio no armário de reagentes, devido ao armazenamento inadequado de reagentes químicos. No laboratório hidráulica, identificou-se risco físico médio devido ao ruído produzido pela bomba hidráulica e risco de acidente médio devido aos fios elétricos estarem próximos a agua, localizados na caixa de agua. No laboratório fitopatologia, possui um risco químico alto, em duas repartições da segunda parte do laboratório, com reagentes e agrotóxicos; risco físico baixo na câmara de fluxo laminar vertical, devido a chama, a luz ultra violeta, e ruído; risco físico baixo também próximo as estufas, devido ao ruído delas; e risco biológico baixo devido aos microrganismos e fungos que são trabalhados no laboratório. O laboratório de genética e melhoramento vegetal possui risco de acidente baixo devido a alta pressão da autoclave, risco físico baixo na câmara de fluxo laminar vertical devido ruído, chama e luz ultra violeta, risco ergonômico, devido a exigência de postura inadequada, e risco baixo químico devido a exposição a reagentes no armário de reagentes. Nos demais laboratórios foram encontrados riscos também mas em intensidades menores, tendo por níveis de tolerância, trivial ou tolerável, não apresentando muita significância. Tabela 2 Riscos encontrados e níveis de tolerância Riscos Nivel de Pontos Laboratorio Físico Quimico Biologico Ergonomico Acidentes tolerância Química e fertilidade do solo. 0 5 0 0 0 5 Trivial Física do solo. 5 5 0 0 0 10 Tolerável Biologia e fisiologia vegetal. 5 0 0 0 5 10 Tolerável Hidráulica. 10 0 0 0 10 20 Moderado Ecologia. 0 0 0 0 0 0 Trivial Química. 0 20 0 0 20 40 Moderado Sementes. 0 0 0 0 5 5 Trivial Genética e melhoramento 5 5 0 5 5 20 Moderado

vegetal. Entomologia. 0 5 0 0 5 10 Tolerável Microbiologia e fitopatologia. 5 20 5 0 0 30 Moderado Fonte: elaborado pelos autores. Conclusão Os laboratórios que apresentam risco moderado (Genética e melhoramento vegetal, microbiologia e fitopatologia, Química e hidráulica) devem receber mais atenção, sendo que ações devem ser implantadas para a redução dos risco presentes nestes ambientes. Os demais laboratórios apresentam risco tolerável ou trivial, que não oferecem risco importante aos usuários. Apesar disso, é importante tomar consciência dos riscos presentes nos ambientes para que não sejam causadores de acidentes ou doenças ocupacionais. Referências BRASIL. Portaria 3.214 de 08 de julho de 1978. Normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. BRASIL. Portaria n.º 25, de 29 de dezembro de 1994. Anexo IV - Mapa de risco. Brasília 1994. GUIA PARA SISTEMAS DE GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL. British Standard 8800:1996. ROUQUAYROI, M. Z.; GURGEL, M. Epidemiologia & saúde. 7a. MedBook, 2013. 708 ISBN 8599977849.