Toda pessoa está sujeita a três modalidades de risco:
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- Helena Natália de Sequeira
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2 Toda pessoa está sujeita a três modalidades de risco: risco genérico a que se expõem todas as pessoas; Exemplo: acidentes de trânsito, na viagem de ida de casa para o trabalho, e vice-versa; risco especifico do trabalho; Exemplo: Eletricista com possibilidade de queda em altura e choques elétricos; risco genérico agravante ; Exemplo: Trabalho em céu aberto, na qual o trabalhador tem risco de cancer de pele.
3 As recomendações e medidas resultantes do estudo de análise e avaliação de riscos para a redução das freqüências e conseqüências de eventuais acidentes, devem ser consideradas como partes integrantes do processo de gerenciamento de riscos.
4 As ações previstas no PGR devam contemplar todas as operações e equipamentos, o programa deve considerar os aspectos críticos identificados no estudo de análise de riscos.
5 O escopo aqui apresentado se aplica a empreendimentos de médio e grande porte, devendo contemplar as seguintes atividades: informações de segurança de processo; revisão dos riscos de processos; gerenciamento de modificações; manutenção e garantia da integridade de sistemas críticos; procedimentos operacionais; capacitação de recursos humanos; investigação de incidentes; plano de ação de emergência (PAE); auditorias.
6 A noção de risco tem a ver com a possibilidade de perda ou dano, ou como sinônimo de perigo. A palavra risco é utilizada em muitas áreas e com vários significados, como a matemática; a economia; a engenharia; campo da saúde pública.
7 Os riscos podem estar presentes na forma de substâncias químicas, agentes físicos e mecânicos, agentes biológicos, inadequação ergonômica dos postos de trabalho ou, ainda, em função das características da organização do trabalho e das práticas de gerenciamento das empresas, como organizações autoritárias que impedem a participação dos trabalhadores, tarefas monótonas e repetitivas, ou ainda a discriminação nos locais de trabalho em função do gênero ou raça.
8 Risco (Risk) Probabilidade de efeitos nocivos ou que algum evento prejudicial venha a ocorrer. Risco = perigo x exposição Perigo (Hazard ) Propriedade intrínseca do agente químico de provocar uma alteração no estado de saúde ou um dano ao meio ambiente.
9 A empresa deve estabelecer e manter procedimentos para a identificação contínua de perigos, a avaliação de riscos e a implementação das medidas de controle necessárias. Estes procedimentos devem incluir: Atividades de rotina e fora da rotina; Atividades de todo o pessoal que tem acesso aos locais de trabalho (incluindo subcontratados e visitantes); Instalações onde existam postos de trabalho (tanto as fornecidas pela organização como por outros)
10 São considerados riscos ambientais, os agentes físicos, químicos, biológicos, além de riscos ergonômicos e riscos de acidentes, existentes no local de trabalho e que venham causa danos á saúde dos trabalhadores
11 Grupo Verde Riscos Físicos Ruído Vibrações Radiações ionizantes Radiações não ionizantes Frio Calor Pressões anormais Umidade
12 Grupo Vermelho Riscos Químicos Poeiras Fumos Névoas Neblinas Gases Vapores Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral
13 Grupo Marrom Riscos Biológicos Vírus Bactérias Protozoários Fungos Parasitas Bacilos
14 Grupo Amarelo Riscos Ergonômicos Esforço físico intenso Levantamento e transporte manual de peso Exigência de postura inadequada Controle rígido de produtividade Imposição de ritmos excessivos Trabalho em turno e noturno Jornadas de trabalho prolongadas
15 Grupo Azul Riscos de Acidentes Arranjo físico inadequado ; Máquinas e equipamentos sem proteção; Ferramentas inadequadas ou defeituosas; Iluminação inadequada ; Eletricidade; Probabilidade de incêndio ou explosão; Armazenamento inadequado; Animais peçonhentos; Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
16 Como fase de identificação de perigos podemos entender as atividades nas quais se procuram situações, combinações de situações e estados de um sistema que possam levar a um evento indesejável.
17 A fase de análise de riscos consiste no exame e detalhamento dos perigos identificados na fase anterior, com o intuito de descobrir as causas e as possíveis conseqüências caso os acidentes aconteçam.
18 Dentre as técnicas mais utilizadas durante esta fase podemos citar: Análise Preliminar de Riscos (APR), Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE), Análise de Operabilidade de Perigos (HAZOP) e Diagrama Ishikawa.
19 Técnica de Incidentes Críticos (TIC) What-If (WI)
20 Técnica de Incidentes Críticos (TIC) A Técnica de Incidentes Críticos, também conhecida em português como "Confissionário" e em inglês como "Incident Recall", é uma análise operacional, qualitativa, de aplicação na fase operacional de sistemas, cujos procedimentos envolvem o fator humano em qualquer grau.
21 What-If (WI) A técnica What-If (E Se) é um procedimento de revisão de riscos de processos que se desenvolve através de reuniões de questionamento de procedimentos, instalações, etc. de um processo, gerando também soluções para os problemas levantados.
22 Análises Preliminar de Riscos (APR) A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se determinar os riscos que poderão estar presentes na sua fase operacional.
23 a) Revisão de problemas conhecidos: b) Revisão da missão a que se destina: c) Determinação dos riscos principais: d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: f) Analisar os métodos de restrição de danos: g) Indicação de quem levará a cabo as ações corretivas e/ou preventivas:
24 ANÁLISE DE RISCO Área: 1 Cargo/Atividade: 2 Resumo do Cargo/Atividade: 3 Tarefa Risco Medida Preventiva OBSERVAÇÃO: 7 Ponto de ambulância mais próximo: Telefones :
25 A Análise de Modos de Falha e Efeitos é uma análise detalhada, podendo ser qualitativa ou quantitativa, que permite analisar as maneiras pelas quais um equipamento ou sistema pode falhar e os efeitos que poderão advir, estimando ainda as taxas de falha e propiciado o estabelecimento de mudanças e alternativas que possibilitem uma diminuição das probabilidades de falha, aumentando a confiabilidade do sistema.
26 O estudo de identificação de perigos e operabilidade conhecido como HAZOP é uma técnica de análise qualitativa desenvolvida com o intuito de examinar as linhas de processo, identificando perigos e prevenindo problemas.
27 A Análise da Árvore de Eventos (AAE) é um método lógico-indutivo para identificar as várias e possíveis conseqüências resultantes de um certo evento inicial.
28 Exemplo:
29 Exemplo:
30 Exemplo:
31 Exemplo:
32 O acidente é sempre um acontecimento complexo que coloca em jogo grande número de fatores independentes. Pode ser considerado como o final de uma série de antecedentes em determinado sistema.
33 Exemplo:
34 Gerenciamento de Riscos (PGR) deve ser implementado e considerado nas atividades, rotineiras ou não, de uma planta industrial, onde depende do tipo de processos e o grau de riscos.
35 Elaboração: Everaldo Mota Oliveira Engenheiro de Segurança do Trabalho
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