RELATÓRIO SEMESTRAL 30 DE JUNHO DE 2016 PATRIS TESOURARIA FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO

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Transcrição:

RELATÓRIO SEMESTRAL 30 DE JUNHO DE 2016 PATRIS TESOURARIA FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO

RELATÓRIO DE GESTÃO: ENQUADRAMENTO ECONÓMICO...3 COMERCIALIZAÇÃO...4 EVOLUÇÃO DO FUNDO...4 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...5 EVOLUÇÃO DE COTAÇÃO E PARTICIPANTES...6 RENDIBILIDADE E RISCO...7 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR...8 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS...13 Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 2.24

RELATÓRIO DE GESTÃO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO O primeiro semestre de 2016 ficou marcado pela continuação de um ritmo moderado de crescimento económico para a economia global Os primeiros seis meses de 2016 mostraram a continuação do ciclo de expansão da economia global. O ritmo de crescimento continua a ser relativamente desapontante (3,2% estimados para 2016 para a economia global, segundo o relatório de abril do Fundo Monetário Internacional, após 3,1% em 2015), tendo em conta o suporte criado por condições monetárias (isto é, políticas monetárias expansionistas por parte dos principais bancos centrais) e financeiras bastante favoráveis (yields baixas em termos históricos e menores spreads de crédito que reduzem os custos de financiamento). Este fraco ritmo de expansão é provavelmente explicado pelas limitações impostas pelo elevado endividamento público e privado em vários países, assim como pelos problemas estruturais apresentados em algumas áreas dos países em vias de desenvolvimento. A economia dos EUA mantém uma taxa de crescimento anual junto de 2%. Tendo em conta a fase mais avançada no seu ciclo económico, a atenção dos mercados financeiros está já nos riscos geralmente associados a fases finais de ciclo económico (que vai já extenso em termos históricos), como um abrandamento no ritmo de criação de emprego, uma redução das margens no setor empresarial e um nível mais elevado de inflação (este último para já ainda pouco visível). Depois das preocupações que marcaram o final de 2015 e o início de 2016 na China, as medidas de estímulo implementadas pelas autoridades locais (essencialmente de natureza orçamental) parecem ter estabilizado a economia. O relatório da primavera da Comissão Europeia apontava para um ritmo de expansão do PIB Chinês de 6,5% em 2016, após 6,9% em 2015. Nos primeiros 6 meses do ano, a economia deverá ter crescido a uma taxa anual de 6,6%. Os mercados financeiros parecem ter afastado para já as preocupações em torno de um mais forte abrandamento da economia Chinesa. Contudo, a queda da moeda Chinesa, a dependência face ao ciclo de crédito e as dificuldades esperadas no processo de transição para uma economia mais suportada pela procura interna, são todos motivos que mantêm uma elevada incerteza relativamente à evolução desta economia nos próximos trimestres. Na Zona Euro, os riscos políticos permanecem no centro das atenções, após o resultado do referendo no Reino Unido Na Zona Euro, após apresentar um ritmo de crescimento trimestral de 0,6% nos primeiros 3 meses de 2016 (um ritmo acima da sua tendência de crescimento de médio prazo), o 2º trimestre deverá ter ficado marcado por um abrandamento, tendo em conta as leituras dos vários indicadores de atividade e inquéritos de sentimento divulgados para a região. As condições financeiras e monetárias na região permanecem expansionistas, fruto da política monetária do Banco Central Europeu. O ciclo de crédito continua lentamente a recuperar. Novas descidas nas taxas de juro parecem pouco prováveis, tendo em conta o impacto negativo na rentabilidade do setor bancário, mas alterações na composição e características do programa de compras de ativos em mercado poderão ser anunciadas nos próximos meses, com o objetivo de permitir a sua integral implementação. O resultado do referendo sobre a União Europeia realizado no Reino Unido criou um contexto de significativas incertezas. É difícil avaliar o seu impacto em termos económicos, dependendo nomeadamente do efeito contágio via mercados financeiros. De qualquer forma, a expectativa é de um efeito negativo em termos de sentimento dos agentes económicos. O referendo não tem caráter vinculativo, pelo que será necessário esperar pela decisão dos políticos do Reino Unido para solicitar o início do processo, sendo que com a demissão do primeiro-ministro David Cameron, a própria situação política no Reino Unido está indefinida, com a procura de um substituto na liderança do partido conservador. O resultado do referendo vem também relembrar os riscos políticos associados à região do euro. A subida na popularidade dos partidos anti Europa ou anti globalização continua a representar uma importante ameaça, nomeadamente se nos lembramos que Espanha permanece sem governo no final do 1º semestre de 2016, as eleições Presidenciais Francesas ocorrem já 2º trimestre de 2017 e o referendo constitucional em Itália será realizado depois do verão (decisivo para a continuação do governo de Matteo Renzi). Finalmente, espera-se uma resposta por parte dos líderes dos países da União Europeia ao longo dos próximos meses aos riscos de desintegração que foram criados após o resultado do referendo no Reino Unido. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 3.24

A evolução mais positiva das matérias-primas foi favorável aos países em vias de desenvolvimento Para a área dos países em vias de desenvolvimento, os primeiros seis meses de 2016 mostraram também sinais de estabilização, beneficiando não só do comportamento da China, mas também de outras importantes economias como Rússia e Brasil, traduzindo uma evolução mais favorável do ciclo das matérias-primas. No que se refere ao Brasil, e apesar de o ritmo de contração permanecer significativo (o FMI esperava uma queda de 3,8% no PIB em 2016 no seu relatório de abril), começam já a ser visíveis alguns sinais de estabilização. A alteração no governo, após a suspensão do mandato de Dilma Rousseff, teve um impacto positivo no sentimento dos agentes económicos e nos mercados financeiros. Adicionalmente, o novo governo avançou já com um conjunto de medidas no âmbito orçamental. A redução do défice orçamental primário e a implementação de reformas estruturais poderão ser determinantes para que o Banco Central do Brasil possa dar início a um ciclo de descida de taxas, o que representaria uma importante ajuda para a economia Brasileira. Desta forma, o segundo semestre de 2016 poderá revelar-se importante para o Brasil. As ações na Europa foram a principal exceção num semestre positivo para a maior parte dos mercados financeiros e classe de ativos Os primeiros 6 meses de 2016 mostraram uma performance distinta nas ações, com uma evolução positiva nos EUA (S&P500 +2,7%) e nos mercados emergentes (MSCI EM em dólares +5,1%), mas uma queda na Europa (-10,0%). As taxas de retorno para o mesmo período foram na generalidade positivas para a dívida de governos na Europa e nos EUA e para a área do crédito, nas duas regiões para investment grade e high yield. Nas moedas, o iene e as moedas de alguns países em vias de desenvolvimento (como o Real Brasileiro) estiveram em destaque pela positiva. Em contrapartida, a Libra Esterlina foi bastante penalizada pelo resultado do referendo sobre a União Europeia no Reino Unido. Finalmente, na área das matérias-primas, o primeiro semestre de 2016 foi também positivo, com destaque para o segmento dos metais preciosos, com uma subida de 23,4% no ouro. EUA, China e setor financeiro na Zona Euro deverão ser os principais temas na segunda metade do ano Para o 2º semestre de 2016, espera-se a continuação de um ritmo moderado de expansão na economia global. A situação do setor bancário na Zona Euro, a evolução do dólar norte-americano, o comportamento da moeda Chinesa, o ciclo económico nos EUA e na China deverão permanecer no centro das atenções dos investidores. COMERCIALIZAÇÃO O Fundo PATRIS Tesouraria Fundo de Investimento Aberto, foi lançado em 23 de Setembro de 2002, sendo a sua comercialização efectuada nas lojas da Fincor Sociedade Corretora, S.A. O Fundo registou no 1º semestre de 2016 um aumento de 13,07 % do seu valor líquido face ao final do ano anterior, devido sobretudo ao saldo líquido positivo das subscrições/resgates no montante de 1.498.966. EVOLUÇÃO DO FUNDO Em 30 de Junho de 2016, o PATRIS Tesouraria apresentava um Valor Líquido Global de 8.006.757. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 4.24

O gráfico seguinte reflecte a evolução histórica do Valor Líquido Global do Fundo desde 31 de Dezembro de 2010: POLÍTICA DE INVESTIMENTOS O FUNDO visa a preservação e rentabilização do capital numa perspectiva de médio prazo, através de uma gestão dos riscos de taxa de juro e de crédito. O FUNDO deterá, no mínimo 2/3 do seu valor líquido global investido, directa ou indirectamente, em obrigações. O FUNDO não investirá, directa ou indirectamente, em acções ordinárias. O FUNDO detém mais de 50% do seu valor líquido global investido em obrigações de taxa fixa. O FUNDO investe em títulos de dívida emitidos por Estados soberanos, por entidades supranacionais ou por empresas, incluindo obrigações de taxa variável e de taxa fixa, dívida subordinada, obrigações convertíveis, obrigações hipotecárias e outros instrumentos de dívida equiparáveis, cotados em bolsas de valores de estados membros da União Europeia. O FUNDO poderá investir, a título acessório, em valores mobiliários idênticos aos acima referidos, admitidos à cotação oficial em Bolsas de Valores não pertencentes a países da União Europeia, até um máximo de 10% do seu valor líquido global, sem prejuízo do investimento em valores não cotados. O FUNDO poderá investir os seus capitais, até ao limite de 10%, noutros valores mobiliários, nomeadamente acções preferenciais, cujo rendimento e risco assumam características idênticas aos das obrigações acima referidas, bem como em outros instrumentos de dívida, transaccionáveis, que possuam liquidez e tenham valor susceptível de ser determinado com precisão, numa base diária. O FUNDO poderá investir os seus capitais em instrumentos denominados em divisas diferentes do Euro, até ao limite máximo de 10% do seu valor líquido global, para os quais procederá à cobertura do risco cambial. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 5.24

O FUNDO não pode investir mais de 10% em unidades de participação de Organismos de Investimento Colectivo. A Entidade Gestora poderá manter, a título acessório, uma percentagem do FUNDO em liquidez, que poderá ser aplicada em numerário, depósitos bancários, aplicações nos mercados interbancários e certificados de depósito na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate de unidades de participação e a uma gestão eficiente do FUNDO, tendo em conta a sua política de investimentos. O FUNDO poderá utilizar instrumentos derivados para cobertura dos riscos cambial e de taxa de juro ou para exposição ao mercado, sem que da mesma resulte uma exposição ao activo subjacente superior a 30% do valor líquido global. O FUNDO Patris Tesouraria, na concretização da sua política de investimentos, irá investir essencialmente em valores mobiliários admitidos à cotação oficial em Bolsas de Valores de Estados membros da União Europeia. O FUNDO poderá ainda investir, até a um limite de 10% do seu valor global líquido, em valores mobiliários cotados nas bolsas de Estados membros terceiros, nomeadamente, na Suíça (Bourse de Geneve). EVOLUÇÃO DE COTAÇÃO E PARTICIPANTES O Fundo PATRIS Tesouraria apresentou no período de 1 de Janeiro de 2016 a 30 de Junho de 2016 um desempenho negativo, atingindo uma rentabilidade líquida de -5,75 %. No gráfico seguinte apresenta-se a Evolução das Cotações do Fundo nos últimos cinco anos: Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 6.24

No primeiro semestre de 2016 verificou-se uma subida de 22,04 % do número de Unidades de Participação (UP s) em circulação, tendo passado de 1.360.672,169 UPs em 31.12.2015 para 1.660.589,368 UP s em 30 de Junho de 2016. O gráfico seguinte ilustra esta evolução: O rácio Unidades de Participação / Número de Participantes aumentou de 30.924 em 31 de Dezembro de 2015, para 38.618 em 30 de Junho de 2016. RENDIBILIDADE E RISCO O Gráfico seguinte apresenta a evolução histórica da Rendibilidade do Fundo: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo). A Medida de Rendibilidade apresentada é líquida de eventuais comissões de subscrição e de resgate. No caso do PATRIS Tesouraria em particular, não há lugar a Comissão de Subscrição nem a Comissão de Resgate. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 7.24

No período findo em 30 de Junho de 2016 o PATRIS Tesouraria apresentou um nível de Risco 5. Anos Rendibilidade Risco % Nível 2003 2,25% 0,06% 1 2004 2,02% 0,03% 1 2005 1,79% 0,04% 1 2006 2,28% 0,07% 1 2007 2,92% 0,08% 1 2008-8,62% 3,83% 2 2009 6,82% 1,44% 2 2010-0,17% 0,88% 2 2011 1,35% 0,80% 3 2012 3,37% 0,71% 3 2013 2,29% 0,51% 2 2014 3,58% 5,38% 4 2015-16,03% 11,88% 5 1º Sem 2016-5,75% 12,80% 5 A gestão do Fundo não recorre a instrumentos derivados. Os activos do Fundo não estão expostos ao risco cambial e o risco de taxa de juro é muito reduzido. O Fundo está exposto unicamente ao risco de crédito do portfólio de obrigações em que está investido, assim como dos activos de liquidez, nomeadamente depósitos e papel comercial. O presente Relatório contém informações essenciais sobre a actividade do Fundo durante o ano transacto. A sua consulta não exclui a necessidade de análise de informação mais detalhada que poderá ser obtida, sem quaisquer encargos, através dos IFI (Informação Fundamental ao Investidor) e do Prospecto Completo através: do link: http://patris.pt/pt/investir/fundos-investimento/patris-tesouraria na sede da entidade comercializadora (Fincor); e no Sistema de Difusão de Informação da CMVM (www.cmvm.pt). INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR INFORMAÇÃO PREVISTA NO Nº1 DO ARTIGO Nº 161 DO RGOIC ESQUEMA B ANEXO II I) Demonstração do Património Descritivo 30-06-2016 30-06-2015 Valores mobiliários 7.323.075 7.740.812 Saldos bancários 574.325 402.006 Outros activos 115.690 600.104 Total dos activos 8.013.090 8.742.922 Passivos 6.333 371.115 Valor líquido do OIC 8.006.757 8.371.807 Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 8.24

II) Número de Unidades de Participação em circulação Descritivo 30-06-2016 30-06-2015 Nº total de unidades de participação em circulação 1.660.589 1.361.535 Valor unitário da unidade de participação 4,8216 6,1488 III) Valor Patrimonial Líquido por Parte Social Ver Nota 3 do Anexo às Contas. IV) Títulos em carteira Descritivo Valor 30.06.2016 Peso Relativo Valor 30.06.2015 Peso Relativo VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 7.423.729 99,80% 7.334.676 92,58% M.C.O.B.V. Portuguesas 71.694 0,96% 1.277.183 16,12% M.C.O.B.V. Estados Membros U.E. 7.352.035 98,83% 6.057.493 76,46% M.C.O.B.V. Estados Não Membros U.E. 0,00% 0,00% OUTROS VALORES 15.036 0,20% 587.696 7,42% Papel comercial 0,00% 587.696 7,42% Valores Mobiliários não cotados 15.036 0,20% 0,00% UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO - 0,00% - 0,00% OIC domiciliados em Portugal - 0,00% - 0,00% - OIC domiciliados Estados Membros U.E. - 0,00% - 0,00% OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00% Em mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00% TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS (INCLUI JURO CORRIDO) 7.438.765 100,00% 7.922.371 100,00% 30.06.2016 Descritivo Compras Vendas TOTAL VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas 197.368 197.368 M.C.O.B.V. Estados Membros U.E. 5.760.985 1.766.081 7.527.065 M.C.O.B.V. Estados Não Membros U.E. 0 OUTROS VALORES Papel comercial 0 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC domiciliados em Portugal OIC domiciliados Estados Membros U.E. TOTAL 5.760.984 1.963.449 7.724.433 Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 9.24

V) Indicação dos movimentos ocorridos nos ativos do organismo de investimento coletivo no decurso do período de referência: Descritivo Variação 30-06-2016 30-06-2015 Absoluta Relativa Proveitos Juros e Proveitos Equiparados 102.010 197.679-95.669-48% Ganhos em Operações Financeiras 1.564.437 256.465 1.307.972 510% Reposição e Anulação de Provisões 0 Proveitos e Ganhos Eventuais 0 Total 1.666.447 454.144 1.212.303 267% Custos Juros e Custos Equiparados 354 957-603 -63% Comissões e Taxas Comissão de Gestão 19.156 19.084 72 0% Comissão de Depositário 3.826 3.817 9 0% Outras Comissões e Taxas 2.154 2.921-767 -26% Perdas em Operações Financeiras 2.086.763 316.757 1.770.006 559% Impostos 3.722 42.546-38.824-91% Provisões do Exercício 0 Outros Custos e Perdas Correntes 2.657 2.657 0 0% Custos e Perdas Eventuais Total 2.118.632 388.739 1.729.893 445% Resultado Líquido do OIC -452.185 65.405-517.590-791% Lucros distribuídos VI) Quadro comparativo para os últimos três exercícios - Valor de inventário Período Valor Líquido Valor da Unidade Nº de Unidades Global do OIC de Participação de Participação 30-06-2016 8.006.757 4,8216 1.660.589,3679 31-12-2015 6.959.976 5,1151 1.360.672,1690 31-12-2014 6.463.480 6,0915 1.061.066,6672 31-12-2013 4.133.351 5,8810 702.825,9749 31-12-2012 4.555.024 5,7493 792.280,2985 VIII) Quadro Operações realizadas na acepção do artigo 170 º do RGOIC No exercício não foram realizadas operações com instrumentos derivados na acepção do artigo 170º do RGOIC Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 10.24

INFORMAÇÃO PREVISTA NOS PONTOS 2 A 7 DO ARTIGO Nº 161 DO RGOIC a) Montante total das remunerações dos colaboradores Não aplicável. b) Remunerações dos membros executivos dos órgãos sociais e dos restantes colaboradores cujas actividades tenham impacto significativo no perfil de risco Não aplicável. 3- Distribuição de rendimento intercalar O Patris Tesouraria é um Fundo de capitalização pelo que não distribui rendimentos aos seus participantes. 4- Informação relativa à política geral de exercício de direitos de voto No 1º semestre de 2016 não ocorreu qualquer desvio à Política e Procedimentos de Participação em Assembleias Gerais e de exercício de direitos de voto incluída no Manual de Procedimentos da entidade gestora que é do conhecimento da CMVM. 5- Informação sobre erros de valorização das unidades de participação No 1º semestre de 2016 não houve publicidade de erros de valorização das unidades de participação do organismo de investimento colectivo. INFORMAÇÃO PREVISTA NO ARTIGO Nº 42 DO REGULAMENTO CMVM 2/2015 Valorização dos activos do Organismo de Investimento Colectivo Avaliação de instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado 1 - O valor a considerar na avaliação dos instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado corresponde ao preço no momento de referência nos mercados em que se encontrem admitidos à negociação, de acordo com o disposto nos números seguintes. 2 - Encontrando-se negociados em mais do que um mercado, o valor a considerar na avaliação dos instrumentos financeiros reflete o preço praticado no mercado onde os mesmos são normalmente transacionados pela entidade responsável pela gestão. 3 - Os critérios adotados para a avaliação dos instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado, são os seguintes: a) O último preço verificado no momento de referência; b) O preço de fecho ou preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado em que os valores se encontrem admitidos à negociação. 4 - Caso os preços praticados em mercado não sejam considerados representativos, são aplicados os preços resultantes da aplicação dos seguintes critérios, mediante autorização da CMVM no que respeita a instrumentos financeiros não representativos de dívida. a) O valor das ofertas de compra firmes, desde que sejam de entidades que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo nos termos previstos nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários com a entidade responsável pela gestão; ou na impossibilidade da sua obtenção b) O valor médio das ofertas de compra difundidas através de entidades especializadas, desde que essas médias não incluam valores resultantes de ofertas de entidades em relação de domínio ou de grupo, nos termos previstos nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a entidade responsável pela gestão, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 11.24

Avaliação de instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado 1 - A data de referência considerada para efeitos de avaliação de instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado não dista mais de 15 dias da data de cálculo do valor das unidades de participação do OIC. 2 - Os critérios de avaliação de instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado, a fixar pela entidade responsável pela gestão, consideram toda a informação relevante sobre o emitente e as condições de mercado vigentes no momento de referência da avaliação e têm em conta o justo valor desses instrumentos. 3 - Para efeitos do número anterior, a entidade responsável pela gestão adota critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra difundidas através de entidades especializadas. 4 - Apenas são elegíveis para efeitos do número anterior: a) As ofertas de compra firmes de entidades que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos previstos nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a entidade responsável pela gestão; b) As médias que não incluam valores resultantes de ofertas das entidades referidas na alínea anterior ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. 5 - Na impossibilidade de aplicação do n.º 3, a entidade responsável pela gestão recorre a modelos de avaliação independentes, utilizados e reconhecidos nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado. 6 - A avaliação nos termos do número anterior de instrumentos financeiros estruturados é efetuada tendo em consideração cada componente integrante desse instrumento. 7 - A avaliação, nos termos do n.º 5, pode ser efetuada por entidade subcontratada pela entidade responsável pela gestão, desde que: a) Tal situação se encontre prevista no regulamento de gestão do OIC; b) A entidade responsável pela gestão defina e examine periodicamente os pressupostos dos modelos de avaliação utilizados. 8 - Tratando-se de instrumentos financeiros em processo de admissão a um mercado regulamentado, pode a entidade responsável pela gestão adotar critérios que tenham por base a avaliação de instrumentos financeiros da mesma espécie emitidos pela mesma entidade e que se encontrem admitidos à negociação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões. Lisboa, 29 de Julho de 2016 O Conselho de Administração da Sociedade Gestora, Gonçalo França de Castro Pereira Coutinho (Presidente) João Manuel Pereira de Lima Freitas e Costa (Vogal) Carla Andreia Duarte Silva (Vogal) Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 12.24

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS PATRIS TESOURARIA - FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE TESOURARIA BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) 30-06-2016 30-06-2015 Activo Mais- Menos-valias/ Activo Activo CÓD. ACTIVO Notas bruto -valias /provisões líquido líquido CÓD. CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 30-06-2016 30-06-2015 Carteira de títulos Capital do OIC 21 Obrigações 3 9.013.675 21.603 (1.727.239) 7.308.039 7.162.356 61 Unidades de participação 1 8.302.759 6.807.485 26 Outros instrumentos de dívida 3 378.456 (363.420) 15.036 578.456 62 Variações patrimoniais 1 (8.466.911) (8.514.426) Total da Carteira de títulos 9.392.131 21.603 (2.090.659) 7.323.075 7.740.812 64 Resultados transitados 1 8.623.094 10.013.343 66 Resultado líquido do exercício 1 (452.185) 65.405 Terceiros Total do Capital do OIC 8.006.757 8.371.807 411+ +418 Contas de devedores 17-418.557 - - - - 418.557 48 Provisões acumuladas 481 Provisões para encargos Disponibilidades - - 12 Depósitos à ordem 3 574.325 574.325 402.006 13 Depósitos a prazo - - Terceiros Total das Disponibilidades 574.325 - - 574.325 402.006 423 Comissões a pagar 19 4.102 4.239 424+ +429 Outras contas de credores 19 443 327.674 Acréscimos e diferimentos Total dos Valores a Pagar 4.545 331.913 51 Acréscimos de proveitos 18 115.690 115.690 181.547 58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - Acréscimos e diferimentos Total de Acréscimos e Diferimentos Activos 115.690 - - 115.690 181.547 55 Acréscimos de custos 20 1.788 39.202 Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos 1.788 39.202 Total do Passivo 6.333 371.115 Total do Activo 10.082.146 21.603 (2.090.659) 8.013.090 8.742.922 Total do Capital do OIC e do Passivo 8.013.090 8.742.922 Número total de unidades de participação em circulação 1 1.660.589 1.361.535 Valor unitário da unidade de participação 1 4,8216 6,1488 O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2016. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 13.24

PATRIS TESOURARIA - FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE TESOURARIA DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) CÓDIGO CUSTOS E PERDAS Notas 30-06-2016 30-06-2015 CÓDIGO PROVEITOS E GANHOS Notas 30-06-2016 30-06-2015 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados 711+718 De operações correntes 354 957 812+813 Da carteira de títulos e outros activos 102.010 197.678 Comissões e taxas 811+814+817+818 Outros, de operações correntes 1 722+723 Da carteira de títulos e outros activos 1.518 2.276 Ganhos em operações financeiras 724+...+728 Outras, de operações correntes 15 23.618 23.546 832+833 Na carteira de títulos e outros activos 1.564.437 256.465 73 Perdas em operações financeiras 85 Reposição e anulação de provisões 732+733 Na carteira de títulos e outros activos 2.086.763 316.757 851 Provisões para encargos Impostos 7411+7421 Impostos sobre o rendimento 1.779 42.531 Total dos proveitos e ganhos correntes (B) 1.666.447 454.144 7412+7422 Impostos indirectos 1.943 15 75 Provisões do exercício 751 Provisões para encargos 77 Outros custos e perdas correntes 15 2.657 2.657 Total dos custos e perdas correntes (A) 2.118.632 388.739 88 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos extraordinários 782 Perdas extraordinárias 888 Outros proveitos e ganhos extraordinários 788 Outros custos e perdas extraordinárias Total dos proveitos e ganhos eventuais (D) 0 0 Total dos custos e perdas eventuais (C) 0 0 63 Imposto sobre o rendimento do exercício 66 Resultado líquido do exercício 1 65.405 66 Resultado líquido do exercício 1 452.185 TOTAL 2.118.632 454.144 TOTAL 2.118.632 454.144 (8X2/3/4/5)-(7X2/3/4/5) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos -421.834 135.110 D-C Resultados Eventuais 0 0 8X9-7X9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C-74 Resultados Antes de Impostos s/ o Rendimento -450.406 107.936 B-A Resultados Correntes -452.185 65.405 B+D-A-C+7411/8+7421/8 Resultados Líquidos do Exercício -452.185 65.405 O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o exercício findo em 30 de Junho de 2016. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 14.24

PATRIS TESOURARIA - FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE TESOURARIA DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015 (Montantes expressos em Euros) 30-06-2016 30-06-2015 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC Recebimentos: Subscrição de unidades de participação 1.500.000 2.349.970 Pagamentos: Resgates de unidades de participação (1.034) (507.047) Fluxo das operações sobre as unidades do OIC 1.498.966 1.842.923 OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS Recebimentos: Venda de títulos e outros activos 2.554.696 9.865.910 Reembolso de títulos e outros activos 2.137.851 3.531.746 Juros e proveitos similares recebidos 175.839 154.802 Pagamentos: Compra de títulos e outros activos (6.368.484) (15.444.511) Taxas de bolsa suportadas Taxas de corretagem (101) (374) Outras taxas e comissões (629) (634) Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos (1.500.828) (1.893.061) OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos: Juros de depósitos bancários Empréstimos obtidos Pagamentos: Comissão de gestão (18.829) (18.326) Comissão de depósito (3.763) (3.665) Juros devedores de depósitos bancários (354) (957) Impostos e taxas (3.021) (21.425) Outros pagamentos correntes (3.632) (3.218) Fluxo das operações de gestão corrente (29.599) (47.591) OPERAÇÕES EVENTUAIS Recebimentos: Ganhos extraordinárias Pagamentos: Perdas extraordinárias Fluxo das operações eventuais - - Saldo dos fluxos de caixa do exercício (31.461) (97.729) Efeito das diferenças de câmbio Disponibilidades no início do exercício 605.786 499.735 Disponibilidades no fim do exercício 574.325 402.006 O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 30 de Junho de 2016. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 15.24

PATRIS TESOURARIA - FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE TESOURARIA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Montantes expressos em Euros) INTRODUÇÃO A constituição do PATRIS Tesouraria Fundo de Investimento Aberto de Tesouraria (OIC ou Fundo) anteriormente designado por BPN Tesouraria Fundo de Investimento Aberto de Tesouraria foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, em 6 de Setembro de 2002, tendo iniciado a sua actividade em 23 de Setembro de 2002. É um organismo de investimento colectivo aberto, constituído por prazo indeterminado, e tem como principal finalidade proporcionar aos investidores o acesso a uma gestão de activos variada, através da alocação dos investimentos pelos diversos mercados financeiros, visando uma valorização do capital a curto prazo de acordo com o risco das aplicações. O património do OIC é maioritariamente composto por instrumentos representativos de dívida e depósitos bancários com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses. O OIC é administrado, gerido e representado pela Patris Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário S.A. As funções de banco depositário são exercidas pelo Banco Invest S.A. desde 14 de Dezembro de 2012 em substituição do Banco Português de Negócios, S.A.. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. CAPITAL DO OIC O capital do OIC está formalizado através de unidades de participação desmaterializadas, em regime de co-propriedade aberto aos participantes titulares de cada uma das unidades, com um valor inicial de subscrição de 5 Euros cada. O valor de subscrição e de reembolso das unidades de participação é calculado com base no valor do capital do OIC por unidade de participação, no dia em que são subscritas ou é solicitado o seu resgate, respectivamente. Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2016, o movimento no capital do OIC foi o seguinte: Saldo em 31.12.2015 Subscrições Resgates Outros Resultado líquido do exercício Saldo em 30.06.2016 Valor base 6.803.173 1.500.600 1.014 - - 8.302.759 Diferença para o valor base (8.466.291) (600) 20 - - (8.466.911) Resultados acumulados 10.013.344 - (1.390.250) - 8.623.094 Resultado líquido do exercício (1.390.250) - - 1.390.250 (452.185) (452.185) 6.959.976 1.500.000 1.034 - (452.185) 8.006.757 Número de unidades de participação 1.360.672 300.120 203 - - 1.660.589 Valor da unidade de participação 5,1151 - - 4,8216 Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 16.24

Em 30 de Junho de 2016, os participantes do OIC podem agrupar-se de acordo com os seguintes escalões: Intervalos Nº Até 0,5% 41 Entre 0,5% e 2% - Entre 2% e 5% - Entre 5% e 10% - Entre 10% e 25% Mais de 25% 2 Total 43 O valor líquido global do OIC, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada mês do 1º semestre de 2016 foram os seguintes: Valor Líquido Valor da Unidade Número de U.P.'s Ano Meses Global do Fundo de Participação em circulação 2016 Junho 8.006.757 4,8216 1.660.589,3679 Maio 8.152.048 4,9091 1.660.589,3679 Abril 8.311.075 5,0049 1.660.589,3680 Março 8.246.453 4,9660 1.660.589,3680 Fevereiro 6.746.874 4,9589 1.360.566,6189 Janeiro 7.121.936 5,2341 1.360.672,1689 Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 17.24

3. CARTEIRA DE TÍTULOS Em 30 de Junho de 2016, esta rubrica tem a seguinte composição: Preço de Mais Menos Valor da Juros Descrição dos títulos aquisição valias valias carteira corridos Soma 1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS Mercado de bolsa nacional Obrigações diversas OIBRBZ 6 1/4 07/26/16 414.060-353.060 61.000 10.694 71.694 Mercado de bolsa de Estado-membro da UE Títulos de dívida pública BTPS 1 1/2 12/15/16 304.398-2.169 302.229 184 302.413 BTPS 1.15 05/15/17 101.119 40-101.159 144 101.303 BTPS 2 3/4 11/15/16 357.025-3.248 353.777 1.203 354.980 BTPS 3 3/4 08/01/16 410.872-9.680 401.192 6.181 407.373 BTPS 4 02/01/17 311.448-4.173 307.275 4.945 312.220 BTPS 4 3/4 05/01/17 313.503-1.203 312.300 2.323 314.623 BTPS 4 3/4 09/15/16 310.557-7.641 302.916 4.143 307.059 BTPS 4 ¾ 06/01/17 314.622-1.128 313.494 1.129 314.623 SPGB 4 1/4 10/31/16 358.841-3.790 355.051 9.876 364.927 Obrigações diversas AALLN 1 3/4 11/20/17 355.223 11.932-367.155 3.934 371.089 AALLN 4 3/8 12/02/16 143.644-1.234 142.410 3.556 145.966 ABGSM 8 1/2 03/31/16 397.400-377.535 19.865-19.865 ABGSM 8 7/8 02/05/18 639.525-603.768 35.757-35.757 BCPPL 3 3/8 02/27/17 802.000-23.000 779.000 9.148 788.148 DAIGR 1 07/08/16 401.363-1.331 400.032 3.913 403.945 FIAT 7 3/4 10/17/16 367.811-11.248 356.563 19.047 375.609 GAZPRU 5.136 03/22/17 205.944-694 205.250 2.814 208.064 GLENLN 5 1/4 03/22/17 300.500 8.767-309.267 4.315 313.582 MTNA 4 5/8 11/17/17 214.250-2.000 212.250 7.255 219.505 OIBRBZ5 7/8 04/17/18 377.030-316.530 60.500 4.764 65.264 PETBRA 4 7/8 03/07/18 700.080-3.580 696.500 10.752 707.252 TOTAL 4.7 06/06/17 211.231-226 211.005 624 211.629 VW 1 10/26/16 701.229 864-702.093 4.743 706.836 Em processo de admissão em mercado estrangeiro Outros instrumentos financeiros PC ABENGOA4, SA 378.456-363.420 15.036-15.036 TOTAL 9.392.131 21.603 2.090.659 7.323.075 115.690 7.438.765 O movimento nas rubricas de disponibilidades durante o exercício findo em 30 de Junho de 2016 foi o seguinte: Em 30 de Junho de 2016, os depósitos à ordem estavam denominados em Euros. Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final Depósitos à ordem 605.786 574.325 Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 ========= ========== ========== ========= 605.786 0 0 574.325 ========= ========== ========== ========= Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 18.24

4. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, no âmbito das competências que lhe estão atribuídas através da Lei 16-2015 RGOIC de 24 de Fevereiro. As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de exercícios O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. Os juros de aplicações são registados pelo montante bruto na rubrica Juros e proveitos equiparados, sendo o respectivo imposto reflectido na rubrica Impostos. b) Carteira de títulos As compras de títulos são registadas na data da transacção, pelo valor efectivo de aquisição. Os valores mobiliários em carteira, negociados em bolsas de valores ou noutros mercados regulamentados, são avaliados ao seu valor de mercado, de acordo com o definido na Lei 16-2015 RGOIC de 24 de Fevereiro e no Regulamento da CMVM n.º 2//2015. Os momentos de referência para efeitos de valorização dos activos que integram o património do Fundo bem como para determinação da composição da carteira desse dia são os seguintes: para efeitos da valorização dos instrumentos financeiros derivados utilizados exclusivamente para cobertura cambial será o das 13 horas e 15 minutos, hora de Lisboa; para efeitos da valorização dos restantes activos que integram o património do Fundo corresponde às 17 horas de Lisboa (momento adiante designado como momento de referência ). A determinação da composição da carteira tem em conta todas as transacções efectuadas até esse momento. A valorização dos valores mobiliários, das unidades de participação e instrumentos derivados admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no momento de referência ; não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho conhecida, desde que a mesma se tenha verificado nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização. Tratando-se de valores representativos de dívida admitidos à negociação em mercado regulamentado, caso os preços praticados em mercado não sejam considerados representativos podem ser consideradas para efeito de avaliação, as ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade Gestora, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários. Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os valores mobiliários e instrumentos derivados são considerados como não cotados para efeitos de valorização, aplicando-se o disposto abaixo. A valorização de valores mobiliários, das unidades de participação e instrumentos derivados não admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base nos seguintes critérios: Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 19.24

as ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade Gestora, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários; modelos teóricos de avaliação, que a Sociedade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do activo ou instrumento derivado. Os valores representativos de dívida de curto prazo são avaliados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação. Para a valorização das unidades de participação não admitidas à negociação dos fundos de investimento que componham a carteira, será considerado o último valor conhecido e divulgado pela respectiva entidade gestora no dia de valorização do Fundo e disponível no momento de referência. As mais e menos valias potenciais apuradas de acordo com os critérios de valorização descritos anteriormente, são reconhecidas na demonstração de resultados do exercício nas rubricas Ganhos em operações financeiras ou Perdas em operações financeiras, por contrapartida das rubricas Mais-valias ou Menos-valias do activo. Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. c) Valorização das unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor do capital do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O capital do OIC corresponde ao somatório das rubricas unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício. A rubrica Variações patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate e o valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate. d) Comissão de gestão A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada, diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,5% ao valor líquido global do OIC antes de comissões, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica Comissões e taxas. e) Comissão de depósito A comissão de depósito corresponde à remuneração do banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada, diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,1 % ao valor líquido global do OIC antes de comissões, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica Comissões e taxas. f) Taxa de supervisão A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do OIC, sendo calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do OIC no final de cada mês e registada na rubrica Comissões e taxas. A taxa mensal aplicável ao OIC é de 0,0067, com um limite mensal mínimo e máximo de 100 Euros e 10.000 Euros, respectivamente. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 20.24

g) Operações em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos em Euros com base nos câmbios obtidos às 13 horas e 15 minutos de Lisboa pela consulta do sistema de informação da Bloomberg. As diferenças resultantes da reavaliação cambial são reflectidas diariamente na demonstração de resultados do exercício, em Ganhos e perdas em operações financeiras. Os contratos de fixação de câmbio são reavaliados com base nas taxas de juro em vigor para as diferentes moedas e prazos residuais das operações, sendo as mais e menos valias apuradas registadas na demonstração de resultados do exercício, em Ganhos ou Perdas em operações financeiras, por contrapartida de Acréscimos e diferimentos, activos ou passivos. h) Impostos O Fundo é tributado em conformidade com os artigos 22º e 22ºA do Estatuto dos Benefícios Fiscais, conforme o Decreto-Lei nº 7/2015 de 13 de Janeiro, que entrou em vigor a 1 de Julho de 2015. 1. Imposto sobre o rendimento das Pessoas Coletivas ( IRC ) O organismo de investimento coletivo ( OIC ) é tributado, à taxa geral de IRC de 21%, sobre o seu lucro tributável, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício, deduzido dos rendimentos (e gastos) de capitais, prediais e mais-valias obtidas, bem como dos rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam a seu favor. As mais-valias de activos adquiridos antes de 1 de julho de 2015 são tributadas nos termos do regime em vigor até 30 de junho de 2015 na proporção correspondente ao período de detenção daqueles ativos até 30 de junho de 2015, enquanto as mais-valias apuradas com os restantes ativos adquiridos antes de 1 de julho de 2015 são tributadas nos termos do regime em vigor até 30 de junho de 2015, considerando-se, para este efeito, como valor de realização, o valor de mercado a 30 de junho de 2015. O OIC está, ainda, sujeito às taxas de tributação autónoma em IRC legalmente previstas, mas encontra-se isento de qualquer derrama estadual ou municipal. Adicionalmente, pode deduzir os prejuízos fiscais apurados aos lucros tributáveis, caso os haja, de um ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores. A dedução a efetuar em cada um dos períodos de tributação não pode exceder o montante correspondente a 70% do respetivo lucro tributável. 2 Imposto do Selo É devido, trimestralmente, Imposto do Selo sobre o ativo líquido global do OIC, à taxa de 0,0125%. i) Aplicações em Bilhetes de Tesouro e em papel comercial Os Bilhetes do Tesouro com carácter de liquidez, ou seja, com prazo de vencimento residual inferior a três meses (incluindo os adquiridos com acordo de revenda) são registados na rubrica Disponibilidades e aqueles que não tenham carácter de liquidez, bem como o papel comercial, são registados na rubrica Carteira de títulos. Os Bilhetes de Tesouro e as aplicações em papel comercial emitidos a desconto são registados ao custo de aquisição e a diferença entre o valor nominal e o custo de aquisição, que constitui a remuneração do Fundo, é reconhecida contabilisticamente como proveito ao longo do período compreendido entre a data de aquisição e a data de vencimento dos títulos. Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 21.24

12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO Em 30 de Junho de 2016, a exposição ao risco de taxa de juro do OIC apresenta o seguinte detalhe: Maturidades Montante (Euro) Extra-patrimoniais Fra Swaps (irs) Futuros Opções Saldo de 0 a 1 ano 6.039.897 - - - - 6.039.897 de 1 a 3 anos 1.398.868 - - - - 1.398.868 de 3 a 5 anos - - - - - de 5 a 7 anos - - - - - - mais de 7 anos - - - - - - 15. CUSTOS IMPUTADOS Os custos imputados ao OIC durante o exercício findo em 30 de Junho de 2016 apresentam a seguinte composição: Custos Valor % VLGF Comissão de Gestão 19.156 0,249% - Componente fixa 19.156 0,249% Comissão de Depósito 3.826 0,050% Taxa de Supervisão 635 0,008% Custos de Auditoria 2.657 0,035% - TOTAL 26.274 TAXA DE ENCARGOS CORRENTES (TEC) 0,342% 17. TERCEIROS- ACTIVO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2016 30-06-2015 Devedores Devedores por operações de venda de títulos 418.557 0 418.557 ============ ============ Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 22.24

18. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - ACTIVO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2016 30-06-2015 Acréscimos de Proveitos Juros a receber de depósitos a prazo com pré-aviso Juros a receber de divida pública 30.130 35.678 Juros a receber de obrigações diversas 85.560 136.629 Juros a receber de papel comercial 9.240 115.690 181.547 Outros acréscimos e diferimentos Outros 0 0 115.690 181.547 ============ ============ 19. TERCEIROS - PASSIVO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2016 30-06-2015 Credores Resgates a Pagar aos Participantes Comissões a Pagar: Comissão de gestão 3.331 3.440 Comissão de depósito 664 688 Taxa de supervisão 107 111 4.102 4.239 ============ ============== Outras contas de credores: Estado e Outros Entes Públicos - Impostos a liquidar sobre: - Mais valias - Juros Obrigações 1.608 - Futuros - Depósitos a Prazo Credores por Operações de compra de títulos 324.738 Outros Credores 443 1.328 Empréstimos obtidos 443 327.674 4.545 331.913 ============ ============== Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 23.24

20. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - PASSIVO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30-06-2016 30-06-2015 Acréscimos de Custos Títulos de dívida pública 7.136 Mais Valias 768 Imposto de Selo sobre NAV 1.020 Juros de obrigações 30.028 Instrumentos de dívida 2.038 1.788 39.202 ============ ============ Relatório e Contas 1º Semestre 2016 - PATRIS Tesouraria 24.24