Expoleite Fenasul maio/2013



Documentos relacionados
Boletim Epidemiológico

CONHECENDO A TUBERCULOSE

Programa Estadual de Controle da Tuberculose. Coordenadora: Nardele Maria Juncks Equipe: Márcia Aparecida Silva Sônia Maura Coelho Mariana Hoffelder

A vacina BCG e teste tuberculínico

Programa Estadual de Controle da Tuberculose

Brasil melhora posição no ranking por número de casos de tuberculose 4

Situação da Tuberculose no Brasil

Aspectos Epidemiológicos da Tuberculose em Santa Catarina

Coinfecção TB HIV Recomendações. Marli Marques Gerente Técnica do PCT/PCH/SES/MS

PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE

TUBERCULOSE E AS POLÍTICAS DE CONTROLE DA DOENÇA NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Biossegurança em Unidades Primárias de Saúde. IV Encontro Nacional de Tuberculose

Avanços no Controle da Tuberculose no Brasil

SEMINÁRIO VIGILÂNCIA E CONTROLE DA TUBERCULOSE E DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS NA POPULAÇÃO INDÍGENA. Salvador, 23 e 24 de julho de 2013

SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE NAS FAA


Tuberculose em algum lugar, problema de todos nós.

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

Definição. Fatores de Risco e Conduta na Tuberculose Multirresistente. Tuberculose Multirresistente

ÁREA TÉCNICA DA TUBERCULOSE

Mycobacterium sp. Classe Actinomycetes. Família Mycobacteriaceae. Gêneros próximos: Nocardia, Rhodococcus e Corynebacterium

Incidência e mortalidade por tuberculose e fatores sócios. cio-econômicos em grandes centros urbanos com altas cargas da doença Brasil,

Desafios para o controle da

Lílian Maria Lapa Montenegro Departamento de Imunologia Laboratório rio de Imunoepidemiologia

AV. TAMBORIS ESQUINA COM RUA DAS PEROBAS, S/Nº - SETOR SÃO LOURENÇO CEP MUNDO NOVO GOIÁS FONES:

EPIDEMIOLOGIA. CONCEITOS EPIDÊMICOS Professor Esp. André Luís Souza Stella

Pacto de Atenção Básica 2002 Notas Técnicas

Rotina para Prevenção de Transmissão de Tuberculose Nosocomial

Efeito da estratégia DOTS e fatores associados ao óbito e ao abandono de tratamento em casos de TB residentes em Recife, PE

Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Ministério da Saúde. Tuberculose. Informações para Agentes Comunitários de Saúde

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

ANEXO I. Tabelas com indicadores de saúde para países da América do Sul. Tabela 1. Indicadores socio-econômicos de países da América do Sul

MANUAL PRÁTICO TABWIN

Hélio Vasconcellos Lopes

PANORAMA DA TUBERCULOSE EM DISTRITOS SANITÁRIOS DE SALVADOR: IMPORTÂNCIA PARA UM INQUÉRITO TUBERCULÍNICO

O Mapa de Porto Alegre e a Tuberculose : Distribuição Espacial e Determinantes Sociais

FATORES ASSOCIADOS À ADESÃO E ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

Programa de controle da Tuberculose na Estratégia de Saúde da Família

MTE - PROJETO SERVIÇOS DE SAÚDE NR 32 RISCOS BIOLÓGICOS*

Aplicação de Programa de Controle de Tuberculose Nosocomial no Instituto de Infectologia Emílio Ribas

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013

24 de Março Dia Mundial de Combate à Tuberculose Março de 2012

Tuberculose. Profa. Rosângela Cipriano de Souza

Epidemiologia da tuberculose: importância no mundo, no Brasil e no Rio de Janeiro.

BOLETIM INFORMATIVO nº 04 HIV/AIDS 2015

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO HIV/AIDS E COINFECÇÕES NO ESTADO DE GOIÁS

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

TB - TUBERCULOSE. Prof. Eduardo Vicente

PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE /2009

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TUBERCULOSE. Profª Ma. Júlia Arêas Garbois VITÓRIA 2015

CRT DST/Aids Coordenação Estadual DST/Aids SP

BAHIA MANUAL PRÁTICO TABNET TUBERCULOSE

1. Introdução Material e Método: Resultados e discussões Conclusões Referências Bibliográficas:... 5

A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS. SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR

Impacto da infecção pelo HIV nas ações de controle de TB grandes centros urbanos. Tuberculose e HIV/Aids no Brasil

Tuberculose - Breve Revisão Clínica

Diarreicas Agudas e CóleraC

Tuberculosis Portuguese Tuberculose A tuberculose a doença, o tratamento e a prevenção

SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE ALAGOAS. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO AIDS/DST E HEPATITES VIRAIS Ano III nº 01

Resumo do Perfil epidemiológico por regiões. HIV e Aids no Município de São Paulo 2014 SAÚDE 1

Índice dos Boletins Epidemiológicos de Porto Alegre de 2014 a 1996

Vigilância em Saúde. Perfil do Tétano em Alagoas de 2007 a Nesta Edição: ANO 4 Nº 01 ANUAL JANEIRO 15

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO ISSN AIDS DST. ano VIII nº 01

Vigilância Epidemiológica da aids e mortalidade

Levantamento Epidemiológico da Tuberculose na Cidade de São Gonçalo, RJ, no Período de Janeiro a Dezembro de 2003

TÍTULO: TUBERCULOSE NO BRASIL: UMA REVISÃO LITERÁRIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Tuberculose e imunobiológicos. Cláudia Henrique da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro

HIV/TB Desafios. MD Teresinha Joana Dossin Infectologista HNSC / Hospital Sanatório Partenon

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em , às 11h.

VULNERABILIDADE PARA A MORTE POR HOMICÍDIOS E PRESENÇA DE DROGAS NA OCASIÃO DA OCORRÊNCIA DO ÓBITO 2001 A 2006

PNCT Programa Nacional de. Enfermagem em Saúde Pública Enfermeira Deborah Cecília

Relatório Estadual de Acompanhamento Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Papilomavírus Humano HPV

Tuberculose, o que é?

ESTRATÉGIAS PÚBLICAS AO COMBATE A TUBERCULOSE NO BRASIL E SEU CONTEXTO SOCIAL

Teste Rápido Molecular (TRM-TB): uma nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose

Nota Técnica 003/2011/SMS/VS/GVE

Tuberculose O controle pode ser atingido? Erradicação. Eliminação 03/07/2012

CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA SOBRE MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL WORKSHOP: OS OITO OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Nota Técnica Conjunta nº 02/ CEVS/SES/RS, CGVS/SMS/POA, IPB- LACEN/RS

Memória de cálculo dos indicadores do Pacto de Atenção Básica 2004

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Patologia Geral. Tuberculose. Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider.

Ocorrências de casos humanos de influenza suína no México e EUA Informe do dia , às 13h

12/2/2009. São doenças e infecções naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e os humanos. ZOONOSES *

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O HPV

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO ISSN AIDS DST. ano VII nº 01

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA SAÚDE

Sistema de Informação/Vigilância epidemiológica

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO HEPATITES VIRAIS. ano III nº 01

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE RESUMOS PARA A VI JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HDT/HAA

PRIORIDADES PARA A REDE DE LABORATÓRIOS E O DE REFERÊNCIA NACIONAL

UM NOVO TESTE PARA TUBERCULOSE

Boletim Epidemiológico

Plano Nacional de Saúde

Transcrição:

TUBERCULOSE: RISCOS PARA SAÚDE HUMANA III SIMPÓSIO DE SANIDADE EM BOVINOS DE LEITE Expoleite Fenasul maio/2013 Roberto Luiz Targa Ferreira rtarga@via-rs.net

Mycobacterium tuberculosis complex Espécies M. tuberculosis Nomes comuns Human tubercle bacillus M. bovis Bovine tubercle bacillus M. africanum African tubercle bacillus M. microti Vole tubercle bacillus

CULTURA DE MICOBACTÉRIAS

TRANSMISSÃO E PATOGÊNESE DA TB A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis A transmissão ocorre através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença. A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa através do ar.

Evolução da infecção primária pelo BK Os bacilos chegam ao alvéolo, = foco pulmonar gânglios linfáticos (foco ganglionar): = complexo primário alcançam a corrente sanguínea e linfática = disseminação linfo-hemática focos em várias regiões: pulmões, gânglios linfáticos, rins,...

Ciclo do Mycobacterium bovis / transmissão entre gado e humanos M. bovis à microscopia A espessura das flechas sugere probabilidade Adaptado de Collins e Grange, 1987

M. bovis em humanos M. bovis em humanos na Tanzânia área rural 149 casos de TB ativa M. bovis isolado em 16% Maioria lesão extrapulmonar (adenite cervical) Kazwala RR et al. Int J Tuberc Lung Dis 2001; 5 (1): 87

M. bovis em humanos M. bovis em crianças no norte do México Revisão de 563 casos de TB ativa, 1980-1997 Cultura positiva para micobactéria em 180 (32%) M. bovis isolado em 33, 9% Maioria lesão extrapulmonar (adenite cervical) Maior frequência idade > 12 meses Dankner WM e Davis CE. Pediatrics 2000; 105 (6): E79

Surtos de M. bovis em humanos Microepidemia em hospitais na Espanha 96% dos pacientes HIV+ Maioria com CD4 < 50cel/mm3 Elevada taxa de reinfecção (35%) Elevada taxa de letalidade Rivero A et al. Clin Infect Dis 2001; 32 (1): 159

United Kingdom - 2003 Numbers of isolates of M. bovis from humans by age group of patient, UK 1993-1999 80 70 No. of isolates 60 50 40 30 20 10 0 0-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-99 Age group

United Kingdom - 2003 The government's TB control strategy consists of the following five strands: The five point strategy 1. Protect public health: New arrangements with the Department of Health to investigate potential links with human health and monitor human cases of M. bovis. 2. Develop a vaccine: 10-15 year research programme to develop a TB vaccine. 3. Research how TB is transmitted: Further research to better understand how infection is transmitted. 4. Detect and prevent cattle to cattle spread: Continue with, and where possible strenghten, routine testing, slaughter and movement restrictions. 5. The badger culling trial: Carry out a field trial to find out whether culling badgers helps reduce TB in cattle.

Number of dairy herds officially free from bovine TB, Argentina, 1995-2005. Source: P.Torres, SENASA, 2005 (5663 herds~ 2.0 million cattle). 6000 5663 5000 4000 3000 2000 1000 0 4426 3733 3114 3152 2157 1673 1029 44 104 115 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Free herds

Brasil: TB humana, incidencia 2005 111 050 casos, 60/100 000. 17% HIV+ (OMS) Año No. casos TB o cepas No. M.bovis (%) Medio cultivo Brasil Werner Barreto et al. H.Fraga NRL (Pers.C.) 1996-2006 2 000 strains 1 (0.05)* St. &LJ Adolfo Lutz (São Paulo) 2001-2002 5 617 EP cases 2 (0.04)** St. & LJ, MB/BacT, MGIT960 IPB-LACENS/RS, Porto Alegre 1997-2005 5 000 P & EP 0 Ogawa & LJ Nat.Ref.: Sólo cepas enviadas para identificación, diferentes de M.tuberculosis. Fuente A. Werner Barreto Sao Paulo: M.bovis, ~2/100 000 TB casos. Fuente MA Silva Telles. RG do Sur: M.bovis 0/5000 TB casos. Fuente Marta Osorio

LACEN - RS 1997 a 2005 5.000 culturas (piruvato) positivas para M.tuberculosis - rotina Nenhum M. bovis

Pampas safari Interditado (21 março 2013)

RBS Notícias em 21/03/2013 Pampas safari interditado pela TB bovina que foi confirmada em 03 espécies pela UFRGS. Segundo o IBAMA a TB bovina é transmitida por contato prolongado por animais. Algumas Lhamas estão isoladas pela suspeita da doença. Proprietários previam reabrir em fins de março.

Risco para humanos de exposição à TB bovina PROVÁVEL exposição ocupacional (agricultores e criadores de gado); moradia rural em contato com fauna silvestre; consumiu produto lácteo não pasteurizado. POSSÍVEL nascidos em países de alta prevalência TB bovina; de área rural sem contato com gado mas profissionais alimentos e cozinha; TB bovina na família; TB prévia. SEM RISCO com nenhuma das acima. Fonte: Rodriguez, E. et all. Human TB due to M. bovis and M. caprae in Spain 2004-2007. Int J Tuberc Lung Dis13(12): 1536-41, dec2009.

Mortalidade por tuberculose, por 100.000 habitantes, em Porto Alegre/RS, de 1895 a 2000. 600 500 400 300 200 100 0 344 1895 1900 480 390 369 415 367 369 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 399 Estreptomicina (1944) 376 308 425 PAS (1946) Isoniazida (1952) 258 113 92 85 39 1960 1965 1970 1975 1980 16 11 6 6 5 6 1985 1990 1995 2000

Mortalidade por TB em 3 cidades européias. Estimativa a partir dos dados disponíveis 1750-1950 or Ano

Os Países Desenvolvidos, unindo os efeitos das MELHORIAS sócio-econômicas e bons Tratamentos da TB, conseguiram DIMINUIÇÕES sustentadas da endemia de 12 a 14% ao ano.

Tendência da incidência de tuberculose pulmonar bacilífera, RS c o e f./1 0 0.0 0 0 70 60 50 40 30 y = 42,166e -0,0171x 20 10 0 1976 1978 1980 1982 1984 incidência bacilíferos 1986 1988 1990 1992 Expon. (incidência bacilíferos) 1994 1996 1998 2000 2002 2004

TUBERCULOSE: magnitude no RS Taxa por 100.000 habitantes EPIDEMIA DE SIDA Figura 1. Incidência de tuberculose: todas as formas e pulmonar bacilífera, no Rio Grande do Sul (1976 a 2001). (Fonte: Programa de Controle da Tuberculose, SPS/SES-RS).

Tuberculose Todas as Formas, RS, 2010.

TAXA DE CO-INFEC INFECÇÃO TB x HIV, 2010 35% 8 10% 20% Fonte: SINAN MS / SES-RS / SMS-PMPA Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

Nº DE ÓBITOS POR TB PORTO ALEGRE - 2001 2011 2011 78 76 70 78 78 67 54 58 50 56 52 óbito TB coef mort* 7,7 7,3 6,7 5,1 7,4 5,4 7 4,7 6 5 4,6 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte: SIM / CGVS / 27/02/12 */1.000 óbitos Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

Nº DE ÓBITOS POR TBxHIV PORTO ALEGRE - 2001 2011 2011 96 128 231 125 187 199 168 150 185 159 110 TBxHIV 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte: SIM / CGVS / 27/02/12 */1.000 óbitos Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

TRANSMISSÃO E PATOGÊNESE DA TB A propagação da tuberculose está intimamente ligada às condições de vida da população. Sua prevalência é maior nas periferias das grandes cidades.

Brasil - diferenças sociais

MAPA DA TUBERCULOSE EM PORTO ALEGRE - 2010 Centro Santa Teresa Fonte:PMPA/SMS/CGVS/EVDT-SINAN Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

POA INCIDÊNCIA DE TB POR CAPITAIS BRASIL 2009* por 100 mil hab Brasil -60,6/100.000 Fonte:MS / SVS / SINAN. * Dados sujeitos a revisão. Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

Infecção e Doença TB Doença TB atividade transmissão Infecção TB Não infectados

Aplicação do teste tuberculínico Seção de Pneumologia Sanitária - SES

Leitura do teste tuberculínico Seção de Pneumologia Sanitária - SES

RISCO DE INFECÇÃO ENTRE CONTATOS DE TUBERCULOSE SEGUNDO A PROXIMIDADE COM O CASO ÍNDICE

Infecção/TB (PPD +): risco de adoecer Risco de adoecimento Primeiros 2 anos: 5% Resto da vida: 5% Total: 10% Infecção TB 2 anos anos Sem infecção/hiv: 10% em toda a vida Co-infectados TB/HIV: 5 a 10% ao ano

HISTÓRIA NATURAL DA TUBERCULOSE 90% - cura espontânea nascidos vivos infectados doentes mortos inválidos

CASOS NOVOS x FORMA CLÍNICA 2011 1.561 810 (52%) CASOS NOVOS CASOS NOVOS BK+ Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA PORTO ALEGRE - 2001 2012 2012 115,9 112,1 103 105,3 93,8 96,7 105,7 108,3 100,0 101,6 94,5 91,5 61,6 55,4 59,0 58,2 52,8 58,2 58,5 61,5 57,6 54,4 51,9 51,6 Todas as formas Pulmonar Bacilífera 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA DE TB EM PORTO ALEGRE POPULAÇÃO Porto Alegre COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA (/ 100 mil hab) 108 casos Pop em Situação de Rua 4.330 casos Pessoas Privadas de Liberdade 5.200 casos Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

Gravidade para o risco de tuberculose, conforme as taxas de incidência Coeficiente de Incidência Risco >1000/100.000 - Epidemia >100/100.000 - Alto risco 50/100.000 - Médio risco 10/100.000 - Baixo risco 1/100.000 - em eliminação 0,1/100.000 - Eliminada Fonte: adaptado de Clancy et al. (1991).

DISTRIBUIÇÃO DE CASOS NOVOS SEGUNDO FONTE NOTIFICADORA POA / 2010 Presídio ESF Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN * Dados sujeitos a revisão Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

Evolução da lesão 47

Detecção Tardia 48 Hospital Estadual Azevedo Lima/RJ

Evolução da lesão Diagnóstico tardio 49

Risco de Infecção por Tuberculose Aumentam o risco: Não ter controle da TB - prisões, hospitais gerais - retardos, - abandonos. Não ter controle do ambiente - mal ventilado, - pequeno, - com recirculação de ar. Tipo de contato com o bacilífero - próximo (intra-domiciliar) = 5 a 20% - casual = 0,2 a 2% Populações especiais - crianças e idosos, - com imunodepressão

Medida PRIORITÁRIA RIApara o controle da tuberculose em uma comunidade: CURA dos Casos TRATAR nãoé sinônimo de CURAR. TRATAR Tuberculose éfácil. Mais Difícil cilécurar!

TAXA DE CURA E DE ABANDONO CN BACILÍFEROS / POA-2002 2002 20112011 68,6 72,4 73,4 68,4 70,1 66,4 64,93 64,7 61,3 57,4 %Cura %Abandono 15,7 17,4 12,8 15,7 12,9 18,8 21,3 19,6 18,9 28,6 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN Meta do MS: cura > 85% e abandono < 5% TDO em POA 2012: 22% Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

CASOS NOVOS BK+ x SEXO 2011 32% 68% Masculino Feminino Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

CASOS NOVOS x IDADE 2011 73% 21% 1% 5% <14 a 15-19 a 20-49 a >50 a Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

CASOS NOVOS BK+ x ESCOLARIDADE 2011 59% 3% 14% 8% 10% 1% 2% 4% Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN Elaine B. Ceccon SMS - PMPA Analfabeto EF Incompleto EF Completo EM Incompleto EM Completo ES Incompleto ES Completo SI

CASOS NOVOS BK+ x RAÇA/COR A/COR 2011 Fonte: EVDT / CGVS / SMS-PMPA / SINAN Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

CASOS NOVOS BK+ x RAÇA/COR A/COR 2011 Raça IBGE 2010 2011 Incid / Raça (/100.000) Branca 1.116.659 503 45,0 Negra 285.301 288 100,9 Indígena 3.308 05 151,1 Total 1.409.351 811 57,5 Fonte: EVDT/CGVS/SMS/SINAN NET IBGE/2010 Elaine B. Ceccon SMS - PMPA

OBRIGADO Roberto Targa Ferreira rtarga@via-rs.net