CHECK-LIST DE AVALIAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS ERGONÔMICAS EM MEMBROS SUPERIORES



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Mesa Redonda: FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO ERGONÔMICA FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DA REPETITIVIDADE Hudson de Araújo Couto - MG Primeiro ponto a ser esclarecido: o que se quer? Avaliação da exigência Definição quanto à existência ou não do risco ergonômico CHECK-LIST DE AVALIAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS ERGONÔMICAS EM MEMBROS SUPERIORES Autores: Hudson Couto e Remi Antonio Colaboradores: Celso Perin e Rogério Rodrigues Versão 2014 Check-List 1 Há sinais de tempo apertado para a realização do 2 Há diversificação de s durante o ciclo e essa diversificação ocupa mais que 30% do ciclo de 3 A repetição das mesmas ações técnicas ocorre em intervalo menor que 30 segundos? 4 A atividade exige: ( ) Força nítida das mãos e membros superiores (1) ( ) Força de alta intensidade das mãos e membros superiores (2) (Somente se a força for nítida ou de alta intensidade- caso não o seja, passar adiante): O esforço observado é realizado mais que 8 vezes por minuto ou dura mais que 50% do ciclo? Sim (0) Não (1) (2) Check-List 5 O trabalhador tem que mover carga (sustentando-a totalmente) e o valor da multiplicação do peso da carga (em kg) x distância (em m) x número de vezes por hora (n) é maior que 125? É enquadrado numa das seguintes categorias: -Valor menor que 125 (0) -Valor maior que 125 em boa postura (1) -Valor maior que 125 em postura ruim (2) -Valor maior que 500 em boa postura (2) -Valor maior que 500 em postura ruim (3) Sim (2) Sim (3) 6 Há desvio postural nítido do punho ou do ombro? (Somente se houver desvio postural nítido; caso não haja, passar adiante) O desvio postural observado dura mais que 25% do ciclo? Check-List 7 Há algum esforço estático do tronco ou dos membros superiores? 8 Há utilização de alguma ferramenta manual de média vibração (por mais que 50% do ciclo) ou de alta ou altíssima vibração (por mais que 10% do ciclo? 9 Fatores de carga mental Assinalar Sim se houver algum dos fatores a seguir descritos: ( ) Tempo apertado/ pressão de tempo ( ) Operação crítica com alto impacto na qualidade ( ) Algum outro fator de carga mental bem evidente 10 Postura básica Sim (-1) Não (1) O trabalhador tem flexibilidade na postura, podendo trabalhar sentado ou de pé, em postura flexível? Somatória questões de 1 a 10 : Exigência do Posto de Trabalho 1

Interpretação Interpretação da Exigência do Posto de Trabalho Somatória das Questões de 1 a 10 0 a 2 pontos Baixa exigência para membros superiores 3a 5 pontos Média exigência para membros superiores 6a 9 pontos Alta exigência para membros superiores = >10 pontos Altíssima exigência para membros superiores Orientações Técnicas 1 Há sinais de tempo apertado para a realização do Sinais de Tempo Apertado: Ciclos muito curtos (menos que 3 segundos) Não ter tempo para o pesquisador Olhar fixo na tarefa Movimento aos arrancos Falta de balanço do corpo e dos braços Segurar a peça que está prestes a perder Desvio do eixo do corpo Tirar peça para trabalhar depois por não ter conseguido tempo A linha se movimenta antes de o trabalhador terminar a tarefa Posição de largada - de alerta, de sobressalto Evidenciação de estoque a ser trabalhado (de forma constante) Dificuldade de conseguir tempo para ir ao banheiro Orientações Técnicas 4 A atividade exige: ( ) Força nítida das mãos e membros superiores (1) ( ) Força de alta intensidade das mãos e membros superiores (2) (2) Caracterização de força de alta intensidade: Esforços feitos aos arrancos; Mudança na expressão facial Uso do tronco, ombros e outros grupamentos musculares para viabilizar o esforço Esforço sob a forma de pinça pulpar, pinça lateral ou pinça palmar fazendo força Utilização de equipamentos ou ferramentas inadequados ou em mau estado de conservação Posicionamento ruim ao ter que fazer o esforço Orientações Técnicas 5 O trabalhador tem que mover carga (sustentando-a totalmente) -Valor maior que 500 em boa postura (2) -Valor maior que 500 em postura ruim (3) Sim (2) Sim (3) Caracterização de boa postura ao mover carga: -Movimenta o peso estando de pé, com a coluna na vertical e carga próxima ao corpo Caracterização de postura ruim ao mover carga: -Trabalhando sentado -Movimenta o peso em posição de pé, porém com postura forçada da coluna vertebral Quando o trabalhador arrasta uma carga, não a sustentando totalmente, não se deve pontuar este item, mas esse esforço deve ser considerado para pontuar nos itens 4 e 5. Orientações Técnicas Orientações Técnicas- Questão 8 Questão 7- Esforços estáticos a serem considerados: ( ) Corpo mantido fora do eixo vertical- qualquer grau de desvio ( ) Pescoço mantido inclinado ou torcido em desvio fixo ( ) Pescoço mantido estendido ou fletido em desvio fixo ( ) Sustentação de cargas com os membros superiores para evitar que se movimentem ( ) Sentado, tendo que utilizar contração dos músculos do tronco para manter-se na posição ( ) Atividade que requeira acuidade visual intensa para perto ( ) Trabalho de alta precisão ( ) Trabalho sentado em posto de trabalho informatizado em condições medianas ou ruins ( ) Braços mantidos acima do nível dos ombros ( ) Braços suspensos, sem movimentação ( ) Antebraços suspensos, sem movimentação Equipamentos de média vibração Serra tico-tico Serra de disco Lixadeira Politriz Esmeril Furadeira manual sem impacto Equipamentos de Alta ou Altíssima Vibração Perfuratriz de mineração Compactador de solo Parafusadeira com impacto Furadeira de impacto Desincrustadora Torqueadeira de impulso Torqueadeira angular Motosserra Martelete de rebitar Torqueadeira de impacto Martelete pneumático de desmonte ou quebra de cimento ou asfalto Martelete pneumático de rebarbação de peças 2

Como obter esta ferramenta: Livro ERGONOMIA DO CORPO E DO CÉREBRO NO TRABALHO Hudson Couto p.202 a 205 http://ergoltda.com.br/downloads/abril14/03.pdf CHECK-LIST DE AVALIAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS ERGONÔMICAS EM MEMBROS SUPERIORES Desossa da Coxa Versão 2014 2- Check-List 1 Há sinais de tempo apertado para a realização do 2 Há diversificação de ações técnicas durante o ciclo e essa diversificação ocupa mais que 30% do ciclo de 3 A repetição das mesmas ações técnicas ocorre em intervalo menor que 30 segundos? 4 A atividade exige: ( ) Força nítida das mãos e membros superiores (1) ( ) Força de alta intensidade das mãos e membros superiores (2) (Somente se a força for nítida ou de alta intensidade- caso não o seja, passar adiante): O esforço observado é realizado mais que 8 vezes por minuto ou dura mais que 50% do ciclo? Sim (0) Não (1) (2) 2- Check-List 5 O trabalhador tem que mover carga (sustentando-a totalmente) e o valor da multiplicação do peso da carga (em kg) x distância (em m) x número de vezes por hora (n) é maior que 125? É enquadrado numa das seguintes categorias: -Valor menor que 125 (0) -Valor maior que 125 em boa postura (1) -Valor maior que 125 em postura ruim (2) -Valor maior que 500 em boa postura (2) -Valor maior que 500 em postura ruim (3) Sim (2) Sim (3) 6 Há desvio postural nítido do punho ou do ombro? (Somente se houver desvio postural nítido; caso não haja, passar adiante) O desvio postural observado dura mais que 25% do ciclo? 2- Check-List 3- Interpretação 7 Há algum esforço estático do tronco ou dos membros superiores? 8 Há utilização de alguma ferramenta manual de média vibração (por mais que 50% do ciclo) ou de alta ou altíssima vibração (por mais que 10% do ciclo? 9 Fatores de carga mental Assinalar Sim se houver algum dos fatores a seguir descritos: (x ) Tempo apertado/ pressão de tempo ( X) Operação crítica com alto impacto na qualidade ( ) Algum outro fator de carga mental bem evidente 10 Postura básica Sim (-1) Não (1) O trabalhador tem flexibilidade na postura, podendo trabalhar sentado ou de pé, em postura flexível? Somatória questões de 1 a 10 : Exigência do Posto de Trabalho 6 Interpretação da Exigência do Posto de Trabalho Somatória das Questões de 1 a 10 0 a 2 pontos Baixa exigência para membros superiores 3a 5 pontos Média exigência para membros superiores 6a 9 pontos 6 Alta exigência para membros superiores = >10 pontos Altíssima exigência para membros superiores 3

CHECK-LIST DE AVALIAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS ERGONÔMICAS EM MEMBROS SUPERIORES Lixamento de Peças Fundidas Autores: Hudson Couto e Remi Antonio Colaboradores: Celso Perin e Rogério Rodrigues Versão 2014 2- Check-List 1 Há sinais de tempo apertado para a realização do 2 Há diversificação de ações técnicas durante o ciclo e essa diversificação ocupa mais que 30% do ciclo de 3 A repetição das mesmas ações técnicas ocorre em intervalo menor que 30 segundos? 4 A atividade exige: ( ) Força nítida das mãos e membros superiores (1) ( ) Força de alta intensidade das mãos e membros superiores (2) (Somente se a força for nítida ou de alta intensidade- caso não o seja, passar adiante): O esforço observado é realizado mais que 8 vezes por minuto ou dura mais que 50% do ciclo? Sim (0) Não (1) Não (0) Sim (2) 2- Check-List 5 O trabalhador tem que mover carga (sustentando-a totalmente) e o valor da multiplicação do peso da carga (em kg) x distância (em m) x número de vezes por hora (n) é maior que 125? É enquadrado numa das seguintes categorias: -Valor menor que 125 (0) -Valor maior que 125 em boa postura (1) -Valor maior que 125 em postura ruim (2) -Valor maior que 500 em boa postura (2) -Valor maior que 500 em postura ruim (3) Sim (2) Sim (3) 6 Há desvio postural nítido do punho ou do ombro? (Somente se houver desvio postural nítido; caso não haja, passar adiante) O desvio postural observado dura mais que 25% do ciclo? 2- Check-List 7 Há algum esforço estático do tronco ou dos membros superiores? 8 Há utilização de alguma ferramenta manual de média vibração (por mais que 50% do ciclo) ou de alta ou altíssima vibração (por mais que 10% do ciclo? 9 Fatores de carga mental Assinalar Sim se houver algum dos fatores a seguir descritos: ( ) Tempo apertado/ pressão de tempo ( ) Operação crítica com alto impacto na qualidade (x ) Algum outro fator de carga mental bem evidente 10 Postura básica O trabalhador tem flexibilidade na postura, podendo trabalhar sentado ou de pé, em postura flexível? Somatória questões de 1 a 10 : Exigência do Posto de Trabalho Não (0) Sim (1) Ruído Sim (-1) Não (1) 11 3- Interpretação Interpretação da Exigência do Posto de Trabalho Somatória das Questões de 1 a 10 0 a 2 pontos Baixa exigência para membros superiores 3a 5 pontos Média exigência para membros superiores 6a 9 pontos Alta exigência para membros superiores = >10 pontos Altíssima exigência para membros superiores Definição da Existência ou não de Risco Ergonômico 4

CLASSIFICAÇÃO BÁSICA ATN Ação Técnica Normal IMP- Improvável, mas Possível DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga Risco Alto Risco CLASSIFICAÇÃO BÁSICA ATN Ação Técnica Normal IMP- Improvável, mas Possível DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga Risco Alto Risco CLASSIFICAÇÃO BÁSICA ATN Ação Técnica Normal IMP- Improvável, mas Possível DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga Risco Alto Risco CLASSIFICAÇÃO BÁSICA ATN Ação Técnica Normal IMP- Improvável, mas Possível DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga Risco Alto Risco CLASSIFICAÇÃO BÁSICA ATN Ação Técnica Normal IMP- Improvável, mas Possível DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga Risco Alto Risco CLASSIFICAÇÃO BÁSICA ATN Ação Técnica Normal IMP- Improvável, mas Possível DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga Risco Alto Risco 5

O Critério Quantitativo de Moore e Garg- 1995- EUA Índice de Sobrecarga para os Membros Superiores = FIT x FDE x FFE x FPMP x FRT x FDT FIT = fator intensidade do esforço FDE = fator duração do esforço FFE = fator frequência do esforço FPMP= fator postura da mão e punho FRT = fator ritmo do trabalho FDT = fator duração do trabalho MOORE, J.S., GARG, A. The strain index: a proposed method to analyse jobs for risk of distal upper extremity disorders. American Industrial Hygiene Association Journal, v.56, p. 443-458, maio 1995. Critério de Moore e Garg (1995) INTERPRETAÇÃO < 3,0 - Baixo risco 3,0 a 7,0 - Duvidoso + > 7,0 - Risco Quanto maior que 7,0 tanto maior é o risco O Critério da ACGIH para Avaliação das Exigências sobre Membros Superiores ACGIH, 2010 TLVs e BEIs, p.181 a 183, Cincinatti, EUA Latko, W., Armstrong, T., Foulke, J., Herrin, G., Rabourn, R., Ulin, S. Development andevaluation of an observational method for assessing repetition in hand tasks. Am. Ind. Hyg. Assoc. J. 58(4):278-285, 1997. www-personal.umich.edu/~tja HAL - Hand Activity Level Linha cheia - TLV Linha pontilhada - AL (Nível de Ação), para a qual as condições gerais de controle são recomendadas 0 - Mão desocupada durante a maior parte do tempo- sem exercício regular 2- Pausas longas bem nítidas-ou s bem lentos 4- Movimentos ou esforços lentos ou de pouca variabilidade; pequenas pausas freqüentes 6- Movimentos ou esforços constantes; pausas infreqüentes 8- Movimentos ou esforços rápidos e constantes; inexistência de pausas regulares 10- Movimentos constantes e rápidos; dificuldade de manter o ritmo ou exigência contínua 6

Pico de Força Escala de 0 a 10 0 a 100% da força daquela população Como determinar: observador experiente, Escala de Borg, dinamômetro, eletromiógrafo, modelo biomecânico Força necessária para o trabalho/capacidade de força da população para aquela atividade. É atividade monotask com exigência repetitiva Sim apenas das mãos e braços? Não APLICAR O MÉTODO TOR-TOM PO UCA VARIAÇÃO na modalidade MONOTASK Não É possível ter Sim DE ATIVIDADES TOR - TOM = ou < 0 e TOM >85: ATN parâmetros TOR - TOM = ou < 0 e TOM <85: IMP do NA JORNADA TOR - TOM >0 a =<5: DDF TOR - T OM > 5 a 15: RISC O VARIAÇÃO TOR-TOM > 15: ALTO RISCO TRABALHO SIGNIFICATIVA (ou OUTRO CRITÉRIO CIENTÍFICO) PARAMETRIZÁVEL DE ATIVIDADES quan to a repetitividade, NA JORN ADA esforços do tronco, -Fazer Cronometragem de dispêndio energético, Dia Típico identificando a intensidade,a duração calor,frio, vibração, a frequência e a taxa de ocupação das exigências. carga mental e outros - Fazer a média ponderada das exigências ou usar o MÉTODO TOR-TOM na função multitask 17 Fatores determinam a Taxa de Ocupação Máxima 17 Fatores determinam a Taxa de Ocupação Máxima Repetição de s Força com as mãos Levantamento e carregamento de pesos Desvios posturais Esforços estáticos Carga mental Posição base Repetição de s Força com as mãos Levantamento e carregamento de pesos Desvios posturais Esforços estáticos Carga mental Posição base Alto dispêndio energético Calor Frio Vibração de corpo inteiro Vibração manual Ruído Iluminação deficiente Roupas constritivas Aerodispersoides Espaços confinados 7

17 Fatores determinam a Taxa de Ocupação Máxima Interpretação do TOR-TOM Repetição de s Força com as mãos Levantamento e carregamento de pesos Desvios posturais Esforços estáticos Carga mental Posição base Alto dispêndio energético Calor Frio Vibração de corpo inteiro Vibração manual Ruído Iluminação deficiente Roupas constritivas Aerodispersoides Espaços confinados TOR - TOM = ou < 0 e TOM >85: ATN TOR - TOM = ou < 0 e TOM <85: IMP TOR - TOM >0 a =<5: DDF TOR - TOM > 5 a 15: RISCO TOR-TOM > 15: ALTO RISCO Há risco ergonômico na desossa da coxa? Taxa de ocupação máxima: 75% Taxa de ocupação real: Jornada: 480 minutos Menos Almoço: 30 min Banheiro: 10 min x 2 vezes= 20 min Ginástica laboral: 5 min x 2 vezes= 10 min Paramentação: 5 min x 4 vezes= 20 min Tempo real na atividade: 400 min ou 83,4% TOR menos TOM = + 8,4% ou RISCO ERGONÔMICO Instituídos 2 períodos de TRF 15 min = 30 min Tempo real na atividade: 370 min ou 77,1% TOR menos TOM= + 2,1% ou DDF Há risco ergonômico na desossa da coxa? Taxa de ocupação máxima: 75% Taxa de ocupação real: Jornada: 480 minutos Menos Almoço: 30 min Banheiro: 10 min x 2 vezes= 20 min Ginástica laboral: 5 min x 2 vezes= 10 min Paramentação: 5 min x 4 vezes= 20 min Tempo real na atividade: 400 min ou 83,4% TOR menos TOM = + 8,4% ou RISCO ERGONÔMICO Instituídos 2 períodos de TRF 15 min = 30 min Tempo real na atividade: 370 min ou 77,1% TOR menos TOM= + 2,1% ou DDF Há risco ergonômico no lixamento de fundidos? Taxa de ocupação máxima: 66% Taxa de ocupação real: Jornada: 480 minutos Menos Almoço: 30 min Banheiro: 10 min x 2 vezes= 20 min DDS: 10 min min Tempo real na atividade: 420 min ou 87,5% TOR menos TOM = + 21,5 ou RISCO ERGONÔMICO As exigências analisadas pelo Método TOR-TOM Fatores biomecânicos de sobrecarga para membros superiores Fatores biomecânicos de sobrecarga para coluna vertebral Carga física (exigência metabólica do trabalho) Carga mental Calor Frio Vibração de corpo inteiro Vibração segmentar Posturas de trabalho e posições forçadas 8

Teste Quantitativo de Fadiga (N=256) Atividade N % TOR (%) TOM (%) TOR menos TOM Ausên. fadiga Moderada A-Maç.Man 33 100% 85,4 83 +2,4 84,8 15,2 0 B-Maç.Aut 9 75% 85,4 83 +2,4 55 33 11 Intensa C-Capacit. 37 100% 78,4 85-6,6 67,6 29,7 2,7 D-Fil.1 22 88% 85,4 78 +7,4 45,4 31,8 22,7 E-Fil.2 19 76% 85,4 80 +5,4 47,3 36,8 15,7 F-Fil.3 22 88% 85,4 80 +5,4 59 31,8 9,1 G-Solda 21 84% 83,4 87-3,6 76,2 19 4,8 H-Conect 22 88% 85,4 80 +5,4 45,4 40,9 13,6 I-Cont.Final 25 100% 83,4 81 +2,4 60 24 16 J-Desp.Coco 46 24,2% 89,8 69,3 +20,5 41,3 30,3 28,3 Teste Quantitativo de Fadiga Correlação entre TOR-TOM e ausência de fadiga: r de Pearson= -0,70 p< 0,05 100 Porcentagem de trabalhadores em 80 Ausência de Fadiga (%) (TOR - TOM) 60 40 20 0 Gráfico 1 - Relação entre o valor de (TOR - TOM) e a porcentagem de trabalhadores em AUSÊNCIA DE FADIGA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Incidência de AUSÊNCIA DE FADIGA Gráfico 2 - Correlação entre o valor do (TOR - TOM) e a incidência de AUSÊNCIA DE FADIGA (N: 256) 90 80 70 60 50 40 30 20 10 y = -1,5866x + 64,134 R² = 0,4835 r de Pearson= - 0,70 p< 0,05-20 0-10 -5 0 5 10 15 20 Valor de (TOR - TOM) Teste Quantitativo de Fadiga Correlação entre TOR-TOM e ausência de fadiga: r de Pearson= -0,67 p< 0,05 Correlação entre TOR-TOM e existência de fadiga intensa: r de Pearson: + 0,83 Valor crítico para 0,01= 0,76 p< 0,01 Gráfico 3- Paralelismo entre o valor de (TOR - TOM) e 35 a incidência de alto nível de fadiga durante a jornada 30 25 20 15 10 5 Incidência de alto nível de fadiga (%) N: 256 (TOR - TOM) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10-5 -10 9

Gráfico 4 - Correlação entre o valor de (TOR - TOM) e a incidência de FADIGA INTENSA N: 256 Incidência de FADIGA INTENSA 30 25 20 15 10 5 y = 1,1638x + 8,0376 R² = 0,6908 R Pearson= 0,83 p< 0,01 Série1 Linear (Série1) TRABALHO NÃO PARAMETR IZÁVE L POUCA VARIAÇÃO Não É possível ter Sim parâmetros DE ATIVIDADES NA JORNADA do VARIAÇÃO TRABALHO SIGNIFICATIVA PARAME TRIZÁVEL DE ATIVIDADES quanto a rep etitividade, NA JORNADA esforços do tronco, -Fazer Cronometragem de dispêndio energético, Dia Típico identificando a intensidade,a duração calor,frio, vibração, a frequência e a taxa de ocupaç ão das exigências. carga mental e outros - Fazer a média ponderada das exigências ou usar o MÉTODO TOR-TOM na função multitask Há dados epidemiológicos que permitam a comparação desta Sim CALCULAR O RISCO RELATIVO atividade com outras diferentes? Sim Se RR > 1,30 e IC>9 5%: RIS CO 0-10 -5 0 5 10 15 20 Valor de (TOR - TOM) Risco Relativo= Taxa Incidência entre Expostos/ TI Não Expostos Risco Relativo Exemplos de sua Aplicação na Avaliação de Risco Ergonômico CATEGORIAS ANALISADAS Atividade ou setor suspeito Atividade ou setor controle FENÔMENO PESQUISADO ENCONTRADO (+) FENÔMENO PESQUISADO NÃO ENCONTRADO (-) N % N % x y w z Risco Relativo = x/y -Se RR >1,3 : Fator de Risco? (ver IC) -Se RR >2,0 : Provável causalidade -Ver demais critérios de Bradford e Hill Risco Relativo Exemplos de sua Aplicação na Avaliação de Risco Ergonômico Módulo Mecanizado versus Célula de Produção de Celulose 10

Risco Relativo para Lombalgias Um exemplo de aplicação prática Módulo Mecanizado versus Célula de Produção de Celulose Seria o trabalho no Módulo Mecanizado mais predisponente para lombalgias? Tabela 2- Afastamentos por CID M- patologia osteomuscular (base: últimos 3 anos) CATEGORIAS ANALISADAS Operadores do Setor MM N: 135 Operadores do Setor PC N: 137 Risco Relativo TIVERAM AFASTAMENTO DO TRABALHO NÃO TIVERAM AFASTAMENTO DO TRABALHO N % N % 35 26% 100 74% 34 25% 103 75% Risco relativo: 26/25= 1,04 ou 4 % maior Quiquadrado: 0,044 Valor crítico para 0,05: 3,84 Epidemiologia Um exemplo de Risco Relativo em Membros Superiores ÁREA E DEMAIS ÁREAS DA EMPRESA EFETIVO AFASTADOS % EFETIVO AFASTADOS % 378 19 5,02 1.154 17 1,47 Risco relativo: 5,02/1,47 ou 3,41 Trabalhar na área E aumenta a possibilidade de afastamento previdenciário por CID M em 241% FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-9 Não Trabalhadores idosos e mulheres desenvolve m a atividade sem dificuldade? Não O trabalhador pode regular o seu Não ritmo? Não Sim Sim IMP - IM PROV ÁVE L, MAS POSSÍVEL ou DDF-DESCONFORTO, DIFICULDADE E FADIGA 11

FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-10 O trabalhador pode regular o seu Não ritmo? Não 1-Detalhar a exigência 2-Consultar o QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO 3-Classificar a exigência EXIGÊNCIA COM RISCO ERGONÔMICO RISCO (R) ou ALTO RISCO (AR) Sim EXIGÊNCIA SEM RISCO ERGONÔMICO - AÇÃO TÉCNICA NORMAL (ATN) -IMPROVÁVEL, MAS POSSÍVEL (IMP) - DESCONFORTO, DIFICULDADE OU FADIGA (DDF) http://ergoltda.com.br/downloads/ndocs/quadro_classific_risco_ergo.pdf QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DIVERSAS ATIVIDADES QUANTO AO RISCO ERGONÔMICO REF PARTES DO CORPO 1-Olhos 1.1- Visão longe/perto Ação técnica normal (A) Improvável, mas possível (B) 1- Manutenção de fixação visual para perto, com pausas bem definidas ou com atividades de descanso rotineiras Situações de desconforto, dificuldade e fadiga (C) 1- Trabalho com fixação visual em tela de computador em ambiente com ar condicionado, fazendo uso de lentes de contato 2- Trabalhar mais que 6 horas por dia em posto de trabalho informatizado, sem pausas regulares ou sem possibilidade de mecanismos de regulação Risco (D) 1-Fixação visual com peça em 2- Empenho visual prolongado em detalhes exibidos pelo monitor de vídeo, sem pausas regulares 3- Monitor de vídeo apresentando tremores na tela 4- Empenho visual prolongado em ações técnicas de precisão feitas próximo dos olhos, sem pausas regulares Alto risco (E) 5 16 PARTES DO CORPO 1-Visão para longe alternada com visão para perto e viceversa 7.4-1- Repetição de s das mãos Ação técnica normal (A) Repetição do mesmo moviment o menos que 1.000 vezes por turno; ou ciclos >=30 segundos Improvável, mas possível (B) 1-Repetição do mesmo de 1.000 a 3.000 vezes por turno, com rodízio eficiente ou pausas Situações de desconforto, dificuldade e fadiga (C) 1-Repetição do mesmo de 1.000 a 3.000 vezes por turno Risco (D) 1-Repetição do mesmo de 1.000 a 3.000 vezes por turno, com força ou desvio postural, 2-Repetição do mesmo entre 3.000 e 9.000 vezes por turno; ou ciclos entre 3 e 9 segundos Alto risco (E) 1-Repetição do mesmo mais que 3.000 vezes por turno, exercendo força ou em desvio postural 2-Repetição do mesmo mais que 9.000 vezes por turno; ou ciclos < 3 segundos REF 20 23 Mitos e Fatos em Relação ao Risco Ergonômico Trabalho com esforço físico intenso é de risco A repetição de um mesmo padrão de se constitui em risco ergonômico Trabalhos em ciclos menores que 30 segundos são de alto risco ergonômico Mas quanto mais curto for o ciclo, maior é a chance de haver risco ergonômico Mas, para haver risco, tem que haver s Em muitas situações, o gerenciamento do processo produtivo pode gerar um risco ergonômico; como pode anular uma situação de risco Mitos e Fatos em Relação ao Risco Ergonômico O trabalho em escritório é de risco ergonômico? Ou há risco ergonômico no trabalho em escritório? Ou: Não há risco ergonômico no trabalho de escritório? A carga mental se constitui em risco ergonômico? Pode-se afirmar o risco ergonômico por atividade produtiva? (por exemplo, Call center? Frigorífico?) Posso fazer a definição do risco com base em check-list? 12