NR 15 ANEXO 3 ANÁLISE DO TEXTO PARA CONSULTA PÚBLICA EDUARDO YOJIRO KOIZUMI JOSÉ WALDIR FÁVERO
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- Guilherme Figueiredo Estrada
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1 NR 15 ANEXO 3 ANÁLISE DO TEXTO PARA CONSULTA PÚBLICA EDUARDO YOJIRO KOIZUMI JOSÉ WALDIR FÁVERO
2 PROPOSTA
3 1. Cancelar o Anexo 3 da NR 15 à semelhança do que ocorreu com o Anexo 4 (Iluminamento) em 1990; 2. Contemplar, na NR 9, as prevenções e os controles estabelecidos na ACGIH; 3. Elaborar Manual Técnico, considerando a base técnica da ACGIH para atividades com ou sem carga solar.
4 TEXTO PARA CONSULTA PÚBLICA RESUMO
5 Avaliação de Risco Continua Atividade Avaliação Preliminar Adoção de Medidas Preventivas e Corretivas Aclimatização SIM Dados Suficientes para Decisão NÃO Avaliação Quantitativa Excede Nível de Ação SIM NÃO Continua Atividade Manutenção de Medidas Preventivas e Corretivas NÃO Excede Limite de Exposição
6 Excede Limite de Exposição SIM Acompanhamento Médico Monitoramento Fisiológico Medidas Corretivas Capacitação dos Trabalhadores Caracterização da Insalubridade Interrupção da Atividade SIM Evidência de Sobrecarga Fisiológica NÃO Adoção de Medidas Preventivas e Corretivas Pagamento do Adicional Continua Atividade
7 PROPOSTA DE REVISÃO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
8 As abordagens propostas tiveram por base estudos e pesquisas relacionadas ao tema, considerando-se, em especial, as disposições contidas nas normas técnicas ISO 7243:1989 e ISO 8996:2004 e na American Conference of Governmental Industrial Higyenists ACGIH ISO 7243 Instrumentação e metodologia de avaliação ambiental (IBUTG) ISO 8996 Estimativa da Taxa Metabólica ACGIH Sistema de gestão da exposição ocupacional ao calor
9 ACGIH SISTEMA DE GESTÃO
10 Primeira Etapa Análise Simplificada: Avaliação do tipo de roupa utilizada pelo trabalhador; Estimativa da Taxa Metabólica requerida para execução do trabalho; Cálculo do Limite de Ação e do TLV, em função da Taxa Metabólica de trabalho; Avaliação do IBUTG existente no ambiente de trabalho; Comparação do IBUTG corrigido com os Limites.
11 IBUTG (ºC) TLV - NA (IBUTG x M) 36,0 34,0 32,0 30,0 28,0 26,0 24,0 22,0 20, TLV (IBUTG -ºC) 33,7 31,7 30,2 29,1 28,2 27,4 26,8 25,7 25,2 24,8 LA (IBUTG -ºC) 31,7 29,2 27,5 26,1 25,0 24,0 23,2 21,8 21,3 20,7 TLV = Limite de Tolerância, para trabalhador Aclimatizado = 56,7-11,5 x log 10 M (W) LA =Limite de Ação, para trabalhador Não Aclimatizado = 59,9-14,1 x log 10 M (W)
12 Avaliação de Risco Continua Atividade Avaliação Preliminar Adoção de Medidas Preventivas e Corretivas Aclimatização SIM Dados Suficientes para Decisão NÃO Avaliação Quantitativa Excede Nível de Ação SIM NÃO Continua Atividade Manutenção de Medidas Preventivas e Corretivas NÃO Excede Limite de Exposição
13 Segunda Etapa Análise Detalhada: A ACGIH considera que uma condição ambiental acima do Limite de Ação ou do TLV não significa uma exposição acima dos limites de tolerância. Assim, sempre que estes limites são ultrapassados, deve ser feita uma análise detalhada, que é dividida em dois níveis:
14 Segunda Etapa Análise Detalhada: Primeiro Nível: Avaliação do tipo de vestimenta utilizada pelo trabalhador; Correção do IBUTG em função do tipo de roupa utilizada; Revisão da estimativa e dos cálculos da Taxa Metabólica, especialmente quando a tarefa é dividida em etapas com demandas musculares diferentes. Segundo Nível: Nível de Ação ou TLV excedido? - Estimativa, prognóstico ou predição dos efeitos da sobrecarga térmica - critérios da ISO modelo computacional - predição da temperatura interna corporal e perda de suor.
15 PHS ISO Predição da temperatura interna corporal e perda de suor (ISO 7933:2004)
16 Avaliação de Risco Continua Atividade Avaliação Preliminar Adoção de Medidas Preventivas e Corretivas Aclimatização SIM Dados Suficientes para Decisão NÃO Avaliação Quantitativa Excede Nível de Ação SIM NÃO Continua Atividade Manutenção de Medidas Preventivas e Corretivas NÃO Excede Limite de Exposição
17 Terceira Etapa Análise da Sobrecarga Fisiológica: Conceitos ACGIH: 1. O risco e a severidade da sobrecarga fisiológica por calor variam amplamente de pessoa para pessoa, mesmo em condições idênticas de sobrecarga térmica. 2. Ultrapassado o Limite de Ação ou TLV devem ser avaliados os indicadores de sobrecarga fisiológica - freqüência cardíaca de trabalho e de recuperação, temperatura interna, sudorese, perda de peso e de sódio. 3. A avaliação deve ser representativa da população exposta, incluindo preferencialmente pessoas saudáveis e as pertencentes aos grupos limítrofes (portadoras de deficiências que as tornam menos tolerantes ao calor).
18 Terceira Etapa Análise da Sobrecarga Fisiológica: Valores de Referência (ACGIH): Freqüência: Cardíaca 180 menos a idade (anos) = batimentos por minutos. Freqüência cardíaca após 1 minuto do pico do esforço de trabalho: 120 batimentos por minuto. Temperatura interna: 38 C, para pessoas não aclimatizadas e 38,5 C, para pessoas aclimatizadas. Indicadores de Risco (ACGIH): Sudorese intensa. Perda de peso durante a jornada maior que 1,5% do peso do corpo. Excreção de sódio urinário em 24 horas acima de 50 mmoles.
19 RISCO ISO 7933:2004 P = 10-7 (1 em 10 milhões) 42ºC P = 10-4 (1 em 10 mil) 39,2ºC 38ºC 38ºC 39,2ºC Alterações Fisiológicas Reversíveis. 42ºC Possibilidade de Seqüelas Irreversíveis.
20 Quarta Etapa Controle e Gerenciamento da Sobrecarga Térmica: Orientação e treinamento dos trabalhadores sobre sobrecarga térmica e medidas de prevenção e controle; Incentivo a ingestão freqüente de água e repositores de sais minerais; Monitoramento dos indicadores ambientais e fisiológicos, especialmente dos indivíduos pertencentes aos grupos de maior risco; Estudo de medidas de engenharia e medidas administrativos visando a redução da sobrecarga térmica e/ou fisiológica.
21 PHS ISO CRITÉRIO ACGIH RESUMO
22
23 Evaluating Heat Stress And Strain NO Adjustment Factors Available? YES Are Screening Criteria for Action Limit Exceeded? YES NO Low Risk Continue Work Monitor Conditions Are Screening Criteria for TLV Exceeded? NO Implement General Controls YES Continue Work Maintain Controls Monitor Conditions
24 Evaluating Heat Stress And Strain NO Available for Detailed Analysis? YES Action Limit Exceeded? YES TLV Exceeded? NO NO Low Risk Implement General Controls Continue Work Monitor Conditions YES Continue Work Maintain Controls Monitor Conditions
25 Evaluating Heat Stress And Strain TLV Exceeded? YES Perform Heat Strain (Physiological) Monitoring NO Implement General Controls Continue Work Maintain Controls Monitor Conditions Excessive Heat Strain Based on Monitoring? YES Implement Job- Specific Controls NO
26 PHS ISO CRITÉRIOS DO TEXTO PARA CONSULTA PÚBLICA IMPROPRIEDADES
27 Estimativa da Taxa Metabólica (adaptação da ISO 8996) A ISO considera pouco precisa a estimativa da Taxa Metabólica com base na Freqüência Cardíaca (FC)
28 Table C.1 in Annex C provides directly estimations of the HR-M relationship for ages ranging from 20 years to 60 years and weights ranging from 50 kg to 90 kg. The precision, in that case, is further reduced.
29 PROPOSTA DE REVISÃO - ENTENDIMENTO A NR 15 atual trata tão somente do adicional de insalubridade e não acolhe qualquer medida preventiva que se queira inserir no texto do Anexo; O Ementário remete para a NR 9, o que permite interpretar que são aplicáveis os requisitos preventivos estabelecidos naquela Norma, inclusive os valores limites de exposição da ACGIH; A exposição de motivos para revisão do Anexo 3 afirma que a base técnica para sua elaboração foram as normas da ACGIH e ISO;
30 PROPOSTA DE REVISÃO - ENTENDIMENTO A norma da ACGIH referenciada na NR 9 adota o valor de Limite de Exposição (TLV) como um indicador primário de possível sobrecarga térmica e não como limite entre salubridade e insalubridade como está no texto da revisão.
31 CONCLUSÃO
32 1.O Anexo 3 da NR 15 não é preventivo e destina-se tão somente a definir quem tem direito ao adicional de insalubridade. 2.Os limites ali estabelecidos foram utilizados de forma equivocada deveriam servir como indicadores primários de sobrecarga térmica. 3.Os modelos preventivos mostram que trabalhos realizados em condições acima dos limites do Anexo 3 da NR 15 não comprometem a saúde do trabalhador.
33 MODELOS SIMILARES NO MUNDO: OSHA (USA) AIOH (AUSTRÁLIA)
34
35 AUSTRÁLIA (AIOH) Instituto de Higienistas Ocupacionais da Austrália Manual similar ao da ACGIH, onde o IBUTG e a taxa metabólica são indicadores primários da sobrecarga térmica.
36
37 FIM
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