Estimativas e Desempenho de Variedades. Eng. Agr. Jose Carlos Salata

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Transcrição:

Estimativas e Desempenho de Variedades Eng. Agr. Jose Carlos Salata

Estimativa de Cana

Identificando o Canavial Banco de Dados das Áreas (Própria/Fornecedor) Fazenda Lote Talhão Área Estágio Variedade Data Plantio/Data Último Corte

Estimativa Oficial - Definição de épocas 1ª Estimativa 2ª Estimativa 3ª Estimativa - Março - Julho - Outubro - Abril - Agosto

Visões Ínicio de Safra Meio de Safra Final de Safra

Potencial de Produtividade Época de Plantio Germinação Fibra Vinhaça Riqueza Solo Seca Maturação Exigente em Água Rendimento no Transporte Rendimento Corte Manual Capac. crescimento Colheita Mecânica Florescimento Brotação Soca/palha Doenças Herbicidas Pragas Adaptabilidade Perfilhamento Estabilidade Resposta à Adubação

Parâmetros fundamentais de uma estimativa Stand do Canavial Época Plantio/Data Últ. Corte Variedade Ambiente de Produção

Interferência das variáveis não controláveis Chuvas e épocas Temperatura e veranicos Geadas, granizo e vendavais

Interferência das variáveis controláveis Matocompetição Nutrição e correção do solo Pragas Doenças Compactação Florescimento Manejo Varietal

Outras interferências Interação de todos os parâmetros e variáveis

PONTOS DE APOIO Histórico do canavial Biometria Imagens de satélite

Produtividade x Déficit Hídrico Anos Normais Ano 2010 Média Anos Secos Média Anos Chuvosos

Produtividade Cana Planta por época de plantio Média Mensal Período 1975 à 2010

Produtividade Cana Soca por época colheita Média Mensal Período 1975 à 2010

Deficiência Hídrica Média - Cana Planta Média Mensal Período 1975 à 2010

Deficiência Hídrica Média - Cana Soca Média Mensal Período 1975 à 2010

Balanço Hídrico Plantio - IDEA

Balanço Hídrico Plantio - IDEA

Balanço Hídrico Plantio - IDEA

Balanço Hídrico Plantio - IDEA

Balanço Hídrico Plantio - IDEA

Balanço Hídrico Plantio - IDEA

Balanço Hídrico Soca - IDEA

Balanço Hídrico Soca - IDEA

Balanço Hídrico Soca - IDEA

Balanço Hídrico Soca - IDEA

Estimativa de ATR

ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) Agrícola realiza a estimativa Plano de produção industrial (mensal) definido pela Indústria Visão de safra (curva de maturação e histórico de valores ATR)

Parâmetros de avaliação Plantel varietal Idade do canavial Predominância de ambiente de produção Desenvolvimento vegetativo do canavial Ocorrências de períodos de stress Ocorrências de pragas Ocorrências de doenças Impurezas minerais e vegetais Cana bis (proporção) foto - planilha Previsões climatológicas Planejamento de safra (software)

Parâmetros fundamentais de uma estimativa Ambiente de Produção TCH Potencial A > 95 Fertilidade B 88 95 Teor de Argila C 83 88 Umidade D 75 83 Sistema Radicular E < 75

ATR Médio Anual 2006 a 2011 Região Centro Sul x Estado São Paulo

ATR Médio Trimestral de 2006 a 2011 Região Centro Sul x Estado São Paulo

Comparativo Kg de ATR 135 130 125 127 131 126 133 120 115 110 120 112 Usina 1 Usina 2 Estado de São Paulo 105 100 Abril - Junho Outubro - Dezembro

Isolamento do fator variedade contribuindo em erro de estimativa Plantel varietal adequado com a características de maturação Maturação % Hiper/Precoce/Precoce Média 35 a 40% Média Tardia 30 a 35% Tardia 25 a 30% Realizar colheita na sequência das características das variedades (análises pré-colheita e planejamento safra irão direcionar). Abril a meados de Agosto colher todas as variedades com a características precoces, todas as ano e meio e segundo corte das médias tardias e ano meio das tardias.

Lembretes importantes Nunca plantar variedades precoces como cana de ano (exceção a SP 80-1842), a não ser que seja utilizada como muda de cana de inverno. Dedicar atenção as ocorrências de florescimento intenso e priorizar aquelas variedades com alto índice de chochamento. Priorizar a colheita em áreas com severos danos de pragas e doenças. Priorizar a colheita das canas bis no ínicio ou até máximo no meados de safra. Priorizar e antecipar a colheita de canaviais que tenham sofridos stress hídrico.

Levantamento de Qualidade da Cana Bis - Usina Amostras: 10 m lineares de Sulco Nº de Canas Peso (Kg) Peso/Colmo ATR (Kg/Ton) Fibra % Pureza % FA 402/403 FA 548 FA 114 FA 139 FA 125 FA 248 FA 105 FA 254 FA 147 FA 24 Bis 20 35,50 1,77 134,90 14,23 89,43 Seca 32 32,40 1,01 51,42 19,38 38,89 Brotos 38 52,90 1,39 126,48 13,25 85,53 Bis 29 56,00 1,97 116,09 14,32 84,78 Seca 42 47,99 1,14 49,94 21,84 44,53 Brotos 22 26,29 1,21 117,29 13,16 83,04 Bis 65 156,00 2,40 143,34 13,51 88,84 Seca 28 20,16 0,72 81,72 25,17 61,24 Brotos 17 36,04 2,12 135,41 12,71 84,76 Bis 63 156,24 2,48 143,39 14,52 88,60 Seca 18 14,94 0,83 99,34 15,64 75,80 Brotos 17 22,95 1,35 125,81 13,09 83,59 Bis 54 81,00 1,50 136,22 14,30 89,16 Seca 60 22,80 0,38 90,40 28,34 71,60 Brotos 20 21,40 1,07 127,71 13,82 84,49 Bis 73 98,55 1,35 112,31 13,77 76,94 Seca 26 11,44 0,44 53,52 11,99 32,36 Brotos 14 15,54 1,11 106,90 13,39 69,22 Bis 43 67,94 1,58 140,88 13,57 88,35 Seca 49 33,81 0,69 57,49 23,96 48,82 Brotos 29 35,67 1,23 132,61 11,12 83,47 Bis 67 103,85 1,55 155,37 12,75 90,13 Seca 45 30,60 0,68 88,37 21,71 48,59 Brotos 41 59,45 1,45 128,42 11,88 86,50 Bis 40 53,60 1,34 137,11 12,98 87,80 Seca 50 27,00 0,54 70,55 19,21 32,68 Brotos 55 52,80 0,96 125,38 14,48 85,02 Bis 73 191,99 2,63 121,24 11,96 81,77 Seca 9 9,00 1,00 46,79 13,24 45,78 Brotos 18 41,94 2,33 119,89 10,92 81,05 Média Bis 53 100,07 1,86 134,08 13,59 86,58 Seca 36 25,01 0,74 68,95 20,05 50,03 Brotos 27 36,50 1,42 124,59 12,78 82,67

Detalhe Cana Bis BIS MISTA SECA BROTO

17 Curva de Maturação de Variedades 16,5 16 15,5 15 14,5 14 13,5 13 12,5 12 11,5 11 10,5 10 9,5 9 8,5 8 Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Precoce Média Tardia

Obrigado! José Carlos Salata (18)8111 9145 jcsalata@gmail.com