VIAGENS AÉREAS EM PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR AVANÇADA



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Transcrição:

VIAGENS AÉREAS EM PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR AVANÇADA Valéria Maria Augusto Professora Adjunta - Doutora UFMG Contexto 7.000.000.000 passageiros voaram em 006 Desde então: aumento do número e da idade Em 009-17.000 registros nos EUA / ano Sintomas respiratórios: 3ª causa desvio rota Vida real VGM 8 anos -M Asma grave com remodelamento S O = 9% aa Viagem BH - Phoenix EST 54 anos -M PIU DVR moderado DLCO = 45% Viagem BH -SP (para tx) SO = 89% aa o (95% com O a l/min) o Reabilitado 1

Ciclos fundamentais do processo respiratório A energia solar é incorporada no primeiro ciclo, transportada nos dois seguintes e liberada no último. P = 0,1 ( ) RIGATO, M. Insuficiência respiratória não-pulmonar. P In: BENDIXEN, H. H. etal. Conceitos ambo atm atuais em respiração. São Paulo: Fundo Editorial, 1978. p. 79-85. Ciclos fundamentais do processo respiratório A energia solar é incorporada no primeiro ciclo, transportada nos dois seguintes e liberada no último. Pl = O 0,1(P - P ) RIGATO, M. Insuficiência PA O respiratória = 0,1(P não-pulmonar. atm In: BENDIXEN, - PH OVA H. H. etal. ) - Conceitos PA atm HOVA atuais em respiração. São Paulo: Fundo Editorial, 1978. p. 79-85. CO Ciclos fundamentais do processo respiratório A energia solar é incorporada no primeiro ciclo, transportada nos dois seguintes e liberada no último. PaO = PA O - G ( A-a) O RIGATO, M. Insuficiência respiratória não-pulmonar. In: BENDIXEN, H. H. etal. Conceitos atuais em respiração. São Paulo: Fundo Editorial, 1978. p. 79-85.

Ciclos fundamentais do processo respiratório A energia solar é incorporada no primeiro ciclo, transportada nos dois seguintes e liberada no último. RIGATO, M. Insuficiência respiratória não-pulmonar. In: BENDIXEN, H. H. etal. Conceitos atuais em respiração. São Paulo: Fundo Editorial, 1978. p. 79-85. Equações P = 0,1 ambo ( P atm ) Pl = O 0,1(Patm - P HOVA ) PA = 0,1(P - P ) - PA O atm HOVA CO Pa = PA - G ( A-a) O O O Relação entre pressão Troposfera= camada mais interna da atmosfera = nível do mar até a altitude de 6.000 pés = 7.95 m nos polos, 36.069 pés = 10.980m nas zonas temperadas, 60.000 pés = 18.88 m na linha do Equador. atmosférica e altitude Exponencial 3

Nível do mar: Cabine pressurizada X o 0,1 x 760 = 159,5 mmhg o PI O = 0,1 (760-47) = 149,7 mmhg o PA O = 0,1 (760-47) - /0,8 = 99,7 mmhg PA CO Pa O = 95 mmhg nível do mar Cabine pressurizada 8.000 pés (.438 m): o 0,1 x 514 = 108 mmhg o PI O = 0,1 (514-47) = 98,1 mmhg o PA O = 0,1 (514-47) - PA CO /0,8 = 48,1 mmhg Pa O = 43 mmhg HIPERVENTILAÇÃO Curva de S O A variação da pressão atmosférica e, consequentemente, da pressão arterial de O, em indivíduos sadios afeta pouco a S O e o conteúdo periférico de O (Ca O ). Adaptações agudas à altitude Aumento da ventilação o Hipocapnia alcalose desvio da curva de SO para a E Aumento do débito cardíaco o HiperaLvidade simpálca aumento da FC o Redução da alvidade parassimpálca vasodilatação periférica Aumento da PAP o Vasoconstrição arteriolar pulmonar hipóxica aumento da resistência arteriolar pulmonar J. Appl. Physio 116:478485, 014. 4

Consequências clínicas Eventos médicos graves parecem ser infrequentes: duração curta dos voos. Ao mais comuns são: 1 -Cardíacos -Neurológicos 3 -Pulmonares (10%) Há entretanto poucos dados epidemiológicos. SO ao nível do mar não parece prever a oxigenação em altitudes. Testes de simulação da hipóxia da altitude são os mais fidedignos. Medidas de PAP, função do VD e poderão ser úteis. J. Appl. Physio 116:478485, 014. Como avaliar o paciente DPA? Testes de caminhada ocompanhias aéreas: 50 m -não validado otc6 -um estudo Equações de predição otendem a superestimar a necessidade de O Teste de hipóxia(hast ou HCT) osimulam ambiente com O = 15,1% Indicação do teste de hipóxia Portadores de doenças pulmonares crônicas Não usuários de oxigênio SO < 95% em aa Independente de PaCO FINALIDADE: avaliar a necessidade de O PACIENTES EM ODP Pacientes com ODP 4 l/min -NÃO VOAR Pacientes com ODP < 4 l/min-dobrar o fluxo Thorax011;66(9)Supl. 5

Teste de hipóxia (HAST -HST -HCT) Simula uma atmosfera com O = 15,1% Métodos diferentes, não padronizados Consiste em colocar o paciente respirando uma mistura de nitrogênio através de uma máscara de Venturi. o Tempo: 0 minutos. Pacientes que dessaturampara 85% o O por CN o Tempo: 0 minutos para titulação. Chest 011;140(1):84-90. Interpretação do teste de hipóxia e grau de evidência Resultado do teste Recomendação Grau de evidência PaO > 50 mmhg SO > 85 Oxigênio não necessário durante o voo C PaO < 50 mmhg SO < 85% Oxigenioterapia via cateter nasal a l/min C Thorax 011; 66(9). Supl. The safety of air transportation of patients with advanced lung disease Experience with 1 patients requiring lung transportation or pulmonary thromboendarterectomy Diagnósticos Enfisema 4 Fibrose 6 FC 3 Eisenmenger 3 HAP I Cardiomiop/ amiodarona 1 TEP crônica Procedimentos indicados Txunilateral 9 Txbilateral 4 Tx cor/pulmão 6 Tromboendarterectomia PaO emsolo 40 a 59 mmhg PaCO em solo 8 a 43 mmhg Saída: Telaviv Voos comerciais Um instável com amina (óbito no transporte) 19 acompanhados Destinos Munique 6 Bruxelas 6 Paris 3 Londres 1 Marselha 1 SanDiego /LA 3 Stanford 1 Chest, 1995;108:199-6 6

Estudo prospectivo de viagens aéreas em pacientes portadores de doenças pulmonares Nenhum óbito durante voo. Óbitos dentro de 30 dias (antes ou depois) do voo. EurRespirJ 007;30:1057-1063. Estudo prospectivo de viagens aéreas em pacientes portadores de doenças pulmonares Todos Hospitalizados Faleceram Eur Respir J 007;30:1057-1063. Estudo prospectivo de viagens aéreas em pacientes portadores de doenças pulmonares 500 questionários retornados ohct - hipoxiachallengetest em 75 8 (30%) -S O > 96% * o 19 (3%) -S O < 85% durante o teste * Recomendações da BTS 00 SO < 95% = HCT Eur Respir J 007;30:1057-1063. Thorax 00;57:89-304. 7

TC6 como preditorde hipoxemia em viagens aéreas FPI (n=15) DPOC (n=15) Idade (anos) 56 70 Sexo (M/F) 10/5 1/3 VEF 1 (%) 80 55 VEF 1 /CV(%) 84 45 CPT (%) 66 114 SO basal (%) 96 94 Aviat Space Environ Med 007;78(8):789. Equações Cálculo da PaO em altitudes Relaciona a PaO na altitude (Alt) à PaO ao nível do mar (Solo) PaO Alt (mmhg) = 0,410 x PaO Solo (mmhg) + 17,65 Relaciona a PaO na altitude (Alt) à PaO ao nível do mar (Solo) e inclui o VEF1 (l) PaO Alt (mmhg) = 0,519 x PaO Solo (mmhg) + 11,855 x VEF 1(l) 1,760 Relaciona a PaO na altitude (Alt) à PaO ao nível do mar (Solo) e inclui o VEF1 (%) PaO Alt (mmhg) = 0,453 x PaO Solo (mmhg) + 0,386 x VEF 1(%) +,44 Relaciona a PaO na altitude (Alt) à PaO ao nível do mar (Solo) e inclui a altitude do voo ou do destino PaO Alt (mmhg) =,8 -(,74 X altitude (1000 pés)* + 0,68 x PaO Solo (mmhg) Dillard 1993; Chest 103():4-45. Algorithm for managing adult passengers with respiratory disease planning air travel Thorax 011;66:831-833 8

COPD and Air Travel Oxygen Equipment and Preflight Titration of Supplemental Oxygen HAST* ~ Câmara hipobárica Concentradores de O fornecem não são aceitáveis para fornecimento de O em viagens aéreas *HAST - Hipoxia Altitude Simulating Test Chest, 011;140(1):84-90. Oxigênio a bordo -MEDIF DA 11 Opaciente necessita de OXIGÊNIO** durante o voo? Sim Não Caso positivo indiqueo fluxo necessário: Fluxo (Lmin) Contínuo? DA 1 O pacientenecessita alguma MEDICAÇÃO* que deva pessoa, e/ou utilizar algum ser administrada por outra equipamento especial, tal como respirador, incubadora, etc.**? (a) Em TERRA enquanto no(s) aeroporto(s) Sim Não Especificar: DA13 (b) A bordoda AERONAVE: Sim Não Especificar: DA 14 O pacientenecessita HOSPITALIZAÇÃO? (caso tomadas ou, tiverem sido positivo, indique as providências se não tomadas, indicar NENHUMA AÇÃO TOMADA ) (a) Durante longas esperas ou pernoite no(s) TRECHOS(S) da rota? Sim Não Ação: DA 15 (b) Após chegada ao DESTINO? Sim Não Ação: DA16 Outras informações ou sugestões que proporcionem ao seu paciente um Sim Não transporte suave e confortável? Especificar se houver: Oxigênio a bordo -TAM Se você seguiu as devidas instruções e está com o formulário MEDIF preenchido, assinado e carimbado pelo médico responsável, envie o documento para análise da equipe médica da TAM através do e-mail medif@tam.com.br,no prazo de 10 dias até 48h de antecedência à data da sua viagem. A confirmação do transporte é sujeita à avaliação da equipe médica da TAM e, assim que a análise do MEDIF for concluída, um e-mail será enviado com a resposta. Por motivo de segurança operacional e de saúde, o transporte poderá ser negado. 9

Oxigênio a bordo -GOL Passageiros que precisem de oxigênio medicinal a bordo devem solicitar o serviço à GOL até 7horas úteis antes do horário de partida do voo. Os cilindros de oxigênio disponíveis no avião foram especialmente desenvolvidos e homologados pela Autoridade Aeronáutica para este uso durante voo. Este serviço é cobrado separadamente por trecho utilizado. Faz-se necessário envio de Laudo Médico com validade de trinta dias, a contar da data de emissão, constando a patologia, código CID e estado clínico do passageiro. Ressaltamos que o laudo deve ser emitido pelo mesmo médico que efetuou o preenchimento do formulário MEDIF. Oxigênio a bordo -AZUL A AZUL não atende as solicitações de transporte em maca, nem o uso de oxigênio medicinal a bordo de suas aeronaves. Conclusões Pacientes portadores de doenças pulmonares viajam cada dia mais. A avaliação do risco de hipóxia durante o voo é anedotal em nosso meio. A avaliação do risco de hipóxia ainda não é uniforme no mundo. É provável que muitas complicações de hipóxia durante voos sejam eventos neurológicos ou cardíacos. 10

Conclusões Pacientes usuários de oxigênio com fluxo menor do que 4l/min, podem viajar em voos comerciais, desde que dobrem o fluxo. Uso de concentradores portáteis não atendem às necessidades daqueles que precisam de O para voar. Pacientes em ODP com fluxos superiores a 4 l/min ambulância aérea. Pacientes com SO < 95% não em ODP, sem condições de teste de hipóxia. o Utilizar o TC6? o Utilizar equação de predição Obrigada 11