Resumos. Coordenação. - Alcione Torres Ribeiro. Comitê Científico

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Transcrição:

s Coordenação - Alcione Torres Ribeiro Comitê Científico - Esp. Eliana Sardinha da Silva - Esp. Karina Novaes dos Santos - Dr. Nemésio Matos de Oliveira Neto - Dr. Renê Alexandre Giampedro - Esp. Siméia dos Santos Cerqueira

Experimentos 1

E01 A VELA MÁGICA Mateus S. Santos 1, Felipe C. Lopes 1, Luan Henrique Oliveira 1 1 Colégio Estadual Regis Pacheco, CEP 45.206-000, Jequié-BA thania_marilia@hotmail.com O experimento está diretamente relacionado com a Lei Geral dos Gases em que se observam uma série de relações entre a temperatura, pressão e volume. Mas qual a relação desse experimento que faz a água subir com a Lei Geral dos Gases? Quando se coloca uma garrafa ou um frasco erlenmeyer (como no experimento) sobre uma vela acesa, o ar frio que está dentro do frasco é liberado dando lugar ao ar quente. Nesse momento ocorre uma diminuição do oxigênio dentro do frasco por causa da combustão da vela, e a sua chama se apaga. A temperatura começa a diminuir proporcionalmente com pressão e a pressão que está presente dentro do frasco compete com a pressão atmosférica que está fora que é mais forte, ou seja, a pressão atmosférica empurra o líquido para dentro do frasco fazendo a água subir. Com esse experimento é possível comprovar a regra da Lei Geral dos Gases, em que a pressão é proporcional á temperatura. Palavras-chave: temperatura, pressão, volume 2

E02 DISSOLVENDO ISOPOR EM ACETONA Antonio Carlos Santos Felix 1, Marcelo Nunes 1, Vagner Silva 1, Marcus Souza 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA familiafelix10@hotmail.com O objetivo desta prática é provar o que se vê na teoria, onde, os compostos polares dissolvem compostos polares e apolares dissolvem apolares, por ocorrer a quebra em partes dos polímeros em monômero. Ao mergulhar o pedaço de isopor na acetona, ele libera todo o ar pressionado em seu interior na forma de gás carbônico, transformando-se em uma pasta. Por que isso ocorre? Os dois compostos, acetona e isopor, são apolares: Semelhante dissolve semelhante, portanto, isopor se dissolve em acetona. Sob a ação da acetona, o isopor toma a forma pastosa, moldando-se com facilidade em torno de um molde, neste caso o recipiente. Ao se resfriar, o produto readquire o estado sólido. Palavras-chave: isopor, acetona, polaridade 3

E03 MURCHANDO A LATA Eliana Sardinha da Silva 1, Joaquim Xavier Miranda Botelho 2, Ádila de Souza Brito 1, Priscilla Brito dos Santos 1, Jaqueline Santos dos Passos 1 1 Colégio Estadual Doutor Milton Santos, CEP 45.202-650, Jequié-BA 2 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA lyufroes@hotmail.com O presente trabalho visa demonstrar um fenômeno físico, envolvendo a diminuição da pressão interna no interior de uma lata, a qual é ocasionada pela diminuição do volume do espaço vazio da lata e a compreensão dos educados de conteúdos como construtor de seu conhecimento, de forma que o conhecimento científico prevaleça. Além do conteúdo pressão, pode-se trabalhar temperatura de ebulição e mudanças de estado físico. O material utilizado é acessível, reutilizando-se lata de alumínio usada, que após o experimento podem ser destinadas aos catadores de materiais recicláveis. Também é possível relacionar alguns cuidados que devemos ter com nosso corpo, como não escovar os dentes logo após a ingestão de líquidos quentes. Esta apresentação é parte dos trabalhos desenvolvidos em parceria com o LADIQ (Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia) e o Projeto POP - Pesquisa Científica da FABESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Sudoeste da Bahia). Palavras-chave: pressão, estados físicos, ebulição 4

E04 FÍSICA APLICADA AO ABAJUR Candido Requião Ferreira 1, Antonio Carlos Santos Felix 1, Marcelo Nunes 1, Vagner Silva 1, Marcus Souza 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA familiafelix10@hotmail.com O abajur de convecção é um aparato desenvolvido para apresentação em feiras de ciências, mas que também é usado comercializado para como ornamento em residências. O aparato usado no estudo é composto de um cilindro de papel, assentado em uma estrutura de aço, em uma base de madeira, um suporte para lâmpada que, ao ser ligado, proporciona um movimento de rotação sem uso de motores, mas aproveitando a energia térmica de convecção. O objetivo deste trabalho é apresentar a física envolvida no processo, mostrando as diversas formas de conversão de energia do abajur, como instrumento didático para o entendimento. Palavras-chave: física, abajur 5

E05 SANGUE DO DIABO Mauricio Ribeiro Andrade 1, Maryerânsley Nunes de Sá Reis 1, Maicon Matos Lopes 1 1 Colégio Estadual Regis Pacheco, CEP 45.206-000, Jequié-BA thania_marilia@hotmail.com O experimento envolve o conteúdo de Química: Ácidos e bases. O nome Sangue do diabo parece assustador, mas se trata de uma inocente solução de cor avermelhada. Ela se classifica como uma base fraca e solúvel em água, seu ingrediente básico é hidróxido de amônio (NH 3 ), conhecido também como amoníaco. Foi batizada de Sangue do diabo por fazer parte de uma brincadeira maldosa: se você atirar a solução sobre tecido branco vai provocar uma mancha vermelha. Por esta propriedade o Sangue do diabo pode ser lançado sobre pessoas e as assustarem em razão da suposição de suas roupas terem sido danificadas, o que não é verdade. Hidróxido de amônio é um composto instável que se decompõe rapidamente em amônia e água, a amônia por sua vez se evapora muito rapidamente. Sendo assim, mesmo que a solução tenha manchado todo o tecido, passados alguns instantes o líquido fica incolor e a roupa volta ao estado normal sem deixar nenhum vestígio. Palavras-chave: ácido, base, indicador 6

E06 SISTEMA EXCRETOR CARVÃO ATIVADO X CARAVÃO VEGETAL Gabriel Silva Santos 1, Kauã Nascimento S. Oliveira 1, Ícaro Fernando R. dos Santos 1 1 Colégio Estadual Presidente Medici, CEP 45.206-000, Jequié-BA helenayara@hotmail.com Designa-se como sistema excretor, qualquer conjunto de órgão que elimina o que o corpo não necessita. Num organismo, é responsável pela filtragem de sangue, regulação do teor de água e sais minerais e eliminação de resíduos nitrogenados. No experimento será usado carvão vegetal e carvão ativado para mostrar como acontece o processo de filtragem de resíduos feito pelos rins. O carvão ativado cumpre a função de adsorver, ele retém as impurezas. Já o carvão vegetal não possui o mesmo poder de adsorção deixando passar por ele as impurezas. O objetivo desse experimento é demonstrar como funciona o processo de filtragem dos rins, onde o rim saudável elimina impurezas pela urina, uma vez que, quando não trabalham adequadamente as impurezas não são eliminadas. Palavras-chave: sistema excretor, carvão ativado, carvão vegetal 7

E07 TINTA INVISÍVEL Daires Santos Souza 1, Fabrício Dias Salomão Nascimento 1, Ruth de Cássia Oliveira Santos 1 e Thais Souza dos Santos 1. 1 Colégio Estadual Anita Rabelo Ribeiro, CEP 45.206-000, Jequié-BA elivanatete@hotmail.com Os indicadores químicos são substâncias através das quais é possível observar o desenvolvimento de uma reação química. O experimento proposto tem com objetivo demonstrar como funciona um indicador. Na experiência, utiliza-se maisena (amido) e tintura de iodo (indicador). O iodo é um ótimo indicador da presença do amido. Quando os dois são misturados, o iodo entra na molécula do amido e é criado um complexo químico que tem coloração azul intensa. Palavras-chave: indicador, maisena, iodo 8

E08 PASTA DE DENTE DE ELEFANTE Carina Pereira de Souza 1, Denise Barbosa dos Santos 1, Thais Kelly dos Santos Pereira da Silva 1 e Darlan Oliveira dos Santos 1. 1 Colégio Estadual Anita Rabelo Ribeiro Tal, CEP 45.206-000, Jequié-BA elivanatete@hotmail.com Denomina-se catalisador, a substância que aumenta a velocidade de uma reação, sem ser consumido durante o processo. O experimento proposto tem como objetivo demonstrar a reação de decomposição da água oxigenada, de fórmula química H 2 O 2, acelerando a reação através de um catalisador, o iodeto de potássio. Para facilitar a visualização usa-se corante e detergente. O Iodeto de potássio é utilizado como catalisador da reação: H 2 O 2 + I - H 2 O + OI - H 2 O 2 + OI - H 2 O + I - + O 2. Palavras-chave: catalisador, reação, decomposição 9

E09 ASSOPRO MÁGICO Eliana Sardinha da Silva 1, Joaquim Xavier Miranda Botelho 2, Cristiane Regina Moreira Gomes 1, Manoella Fernanda Almeida Silva 1, Patrícia Silva Santos 1 1 Colégio Estadual Doutor Milton Santos, CEP 45.202-650, Jequié-BA 2 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA lyufroes@hotmail.com O presente trabalho objetiva evidenciar uma reação química entre um óxido ácido (CO 2 ) e uma base (NaOH), formando como produto um sal com propriedades ácidas e a água. O ar que expiramos contém gás carbônico, por isso ao assoprarmos através de um canudinho na solução de hidróxido de sódio, que na presença do indicador fenolftaleína apresenta a coloração rósea, ocorrendo uma reação entre a base e o óxido ácido, tornando a solução incolor. O gás carbônico torna a solução ácida. Além do indicador fenolftaleína outros indicadores com o azul de bromotimol e o alaranjado de metila serão utilizados. Através deste simples e acessível experimento é possível contextualizar o conteúdo reações químicas, tornando-o mais próximo do educandos. Esta apresentação é parte dos trabalhos desenvolvidos em parceria com o LADIQ (Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia) e o Projeto POP - Pesquisa Científica da FABESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Sudoeste da Bahia). Palavras-chave: base, indicadores, gás carbônico 10

E10 QUEIMA, MAS NÃO QUEIMA Eliana Sardinha da Silva 1, Joaquim Xavier Miranda Botelho 2, Naiane Rodrigues dos Santos 1, Nathália Silva Santos 1 1 Colégio Estadual Doutor Milton Santos, CEP 45.202-650, Jequié-BA 2 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA lyufroes@hotmail.com O trabalho em questão objetiva evidenciar uma reação química de combustão, na qual o álcool e o papel na presença de oxigênio são inflamáveis e a água não. O papel é molhado no álcool isopropílico e água, o qual ao ser aquecido na presença do oxigênio entra em combustão. No entanto, a água absorve o calor do papel e apenas o álcool é queimado. Trata-se também, de uma reação exotérmica, na qual corre liberação de calor, o qual é por sua vez absorvido pela água e assim não há calor suficiente para queimar o papel, uma vez que o álcool é consumido antes da água. Por meio deste experimento é possível destacar o cuidado que as pessoas devem ter ao guardar materiais inflamáveis. Esta apresentação é parte dos trabalhos desenvolvidos em parceria com o LADIQ (Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia) e o Projeto POP - Pesquisa Científica da FABESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Sudoeste da Bahia). Palavras-chave: oxigênio, inflamável, água 11

E11 CONSTRUÇAO DE BARQUINHO A VAPOR USANDO LATAS DE REFIGERANTE Klebson Souza Santos 2,Taionara Almeida Nery 1, Juliana Santos Silva 1, Jaqueline A. Souza Nascimento 1, Fábio Miranda Santana 1, Dilaine Suellen Caires Neves 3 1 Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Tecnologia da Informação Regis Pacheco, CEP 45.206-000, Jequié-BA 2 PPG- Genética, Biodiversidade e Conservação, DCB UESB, 45206-290 Jequié-BA 3 Programa de Pós Graduação em Química, PPGQUI/DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA Klebson_s2@hotmail.com Máquinas a vapor são usadas desde séculos passados, com o advento da vida moderna e a busca por facilitações no trabalho cotidiano, essas maquinas marcaram época na historia (com as grandes navegações), e impulsionou a ciência a ir cada vez mais longe, fazendo uso de calor de carvão mineral as varias maquinas da indústria têxtil, ferroviária entre outras, levou o progresso a varias populações ao redor do mundo. A construção do barco a vapor se deu pelo fato de busca por conhecimento da mecânica. O experimento foi realizado com auxilio do professor e de um vídeo disponível na rede mundial de computadores, no site www.youtube.com.br. Foram usadas latas de refrigerantes (feita de alumínio), isopor, cola quente, vela, canudos e elástico. O tempo de confecção dura de 1 a 3 horas, pois depende do tempo de secagem da cola e dos testes que devem ser feitos. Após tempo de secagem o barco pode ser usado em locais com águas mais calmas. Palavras-chave: alumínio, máquina a vapor, mecânica 12

E12 PRÁTICAS DE SALA DE AULA: PRODUÇAO DE SABÃO USANDO DIFERENTES FONTES DE GORDURAS GORDURAS REUTILIZADAS/FRANGO ASSADO Lorena Gonçalves da Silva 1, Gabriel Santos Silva 1, Jadiomar de Oliveira da Silva Jr 1, Klebson Souza Santos 2, Dilaine Suellen Caires Neves 3 1 Centro Est. de Educação Profissional em Gestão e T. I. Regis Pacheco, CEP 45.206-000, Jequié-BA 2 PPG- Genética, Biodiversidade e Conservação,PPGGBC/ DCB UESB, 45206-290 Jequié-BA 3 Programa de Pós Graduação em Química, PPGQUI/DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA klebson_s2@hotmail.com Para esse trabalho é apresentado uma maneira alternativa para a fabricação de sabões caseiros, a partir de gorduras reutilizadas e de frangos assados. A realização deste trabalho no Centro Est. de Educação Profissional em Gestão e T. I. Regis Pacheco, com alunos do modulo de ressignificação do aprendizado T03, onde possibilitou aos alunos presenciar a ocorrência de uma reação química de caráter acido/base gerando o sabão em barra um produto bastante utilizado. Para a produção de sabão a partir do óleo reutilizado foi usada um volume de aproximadamente 200,00mL de óleo, que foi levado para o aquecimento e em seguida foram adicionados 50,00mL de hidróxido de sódio e 30,00mL de álcool etílico. Lembrando que ao final foram adicionados 5,00mL de aromatizantes de morango e baunilha. Por fim o preparado foram acondicionados em vasos de margarina por um período de 3 semanas. Palavras-chave: reação química, sabão, meio ambiente 13

E13 COLUNA DE DENSIDADE Adilson de S. Santos¹, Cheilane Tavares de Souza¹, 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA adilsonquesb@gmail.com O presente trabalho objetiva a demonstração de uma coluna de densidade feita somente com solução água-açúcar. Para tanto, serão preparadas soluções com diferentes concentrações, adicionando diferentes cores a cada solução com o objetivo de melhor visualizar a disposição das fases na referida coluna. A densidade de cada solução está relacionada à quantidade de soluto presente na solução, aumentando a quantidade de açúcar aumentará também a densidade da solução obtendo, desta forma, fases delimitadas pela diferença de densidade entre elas. O experimento é simples e constitui em um recurso didático importante para explicar o conceito de densidade para alunos de diversos níveis de ensino. Palavras-chave: coluna, densidade, açúcar 14

E14 REAÇÃO ALUMÍNIO E IODO Beatriz dos Santos 1, Dalila Almeida Silva 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA 2 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, CEP 45.206-000, Jequié-BA Biaquimica6@gmail.com Nesse experimento com alumínio e iodo, mostraremos como acontece uma reação exotérmica, ou seja, que libera calor. Para isso, utilizaremos alumínio em pó e iodo triturado, ambos misturados. Para a reação acontecer precisaremos aumentar sua energia de ativação onde uma gota de água quente já será suficiente. Essa é uma reação altamente exotérmica, então uma quantidade grande de fumaça sairá e a mesma terá a coloração roxa, evidenciando a sublimação do iodo. No final da reação haverá a formação do iodeto de alumínio. Palavras-chave: reação exotérmica, alumínio, iodo 15

E15 O LÍQUIDO QUE QUER SER SÓLIDO Berlane Gomes Santos 1, Amanda Almeida da Silva 1, Ediene Ferreira Melo, 1 Hion Oliveira de Jesus 1, Rivaldo Lopes da Silva 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA berlanegsantos@gmail.com O experimento tem como objetivo mostrar que uma solução formada pela mistura de amido de milho e água pode se comportar tanto como um líquido quanto como sólido. Esta pode ser identificada como fluido não newtoniano, no qual tem viscosidade que varia conforme o tempo ou quantidade de pressão. Quando o fluido sofre pressão, se apresenta duro como pedra, mas quando diminui a pressão exercida, este se apresenta no estado líquido, se assemelhando as características de areia movediça. Palavras-chave: fluido, pressão, estado físico 16

E16 CAMALEÃO QUÍMICO Cheilane Tavares de Souza¹, Luana Bastos Santos 1. 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA Lanetavares1@gmail.com O experimento proposto tem por objetivo apresentar as reduções sofridas pelo permanganato, quando este se encontra em meio alcalino contendo açúcar. Isso ocorre porque no início da experiência o íon permanganato (MnO 4 ) tem a coloração violeta. Aos poucos, ele se transforma em manganato (MnO 2 4 ), que é verde, e dióxido de manganês (MnO 2 ), que é marrom.essa transformação química ocorre porque o permanganato é lentamente reduzido pelo açúcar em ambientes alcalinos. O açúcar é um composto orgânico, tendo muitos grupos-oh, ligados a átomos de carbono, que também têm um átomo de hidrogénio ligado diretamente a ele; com isso o açucar pode ser facilmente oxidado pelo permanganato que é um forte agente oxidante,conseuqnetemente osorre as reduções do permanganato, observadas através das mudanças de coloração. Palavras-chave: permanganato, oxi-redução. 17

E17 EXTRAÇÃO DE DNA VEGETAL Cinara Andrade Silva 1, Laís Machado de Souza 1, Tamires Andrade Nascimento 1, Danilo Barbosa Barreto 1 1 Depto de Ciências Biológicas, DCB UESB, 45206-290 Jequié-BA Cinaraandrade.2@hotmail.com Esta prática tem como objetivo principal a obtenção do material genético e o conhecimento morfológico dos vegetais. Para se trabalhar o conhecimento morfológico dos vegetais, expõem-se os próprios vegetais utilizados na prática e discute-se oralmente durante o momento em que se cortam em pedacinhos tais alimentos. Já para extrair o DNA Vegetal, utiliza-se a seguinte metodologia: Em um copo, misture 150 ml de água, uma colher de sopa de detergente e uma colher de chá de sal de cozinha; em seguida adicione o vegetal picado (que pode ser banana, cebola, morango, repolho, etc.) e misture bem; logo após tampe o copo com filme plástico e deixe por 15 minutos em banho-maria a 60 C (também pode ser feito a temperatura ambiente); em seguida coe a mistura em filtro de papel para café e descarte o bagaço ; já no liquido adicione álcool lentamente e na parede do copo, o DNA imediatamente precipitará. Palavras-chave: extração, DNA, vegetal 18

E18 SINALIZADOR DE FUMAÇA COLORIDA UMA PROPOSTA NA UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS Daniel Moreira Araújo 1, Francis Pereira Nascimento 1, Caio Silva Assis Felix 1, Diego Moreno Neiva Pereira 1. 1 Depto. de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA danielm.araujo@yahoo.com.br No mundo do trabalho e dos esportes, a sinalização desempenha um papel importante como forma de informar os vários riscos inerentes às suas atividades, conduzindo-os a atitudes preventivas e de proteção, reduzindo o risco de acidentes. Dentre as formas e dispositivos de sinalização existe o sinalizador de fumaça, que é uma sinalização de caráter acidental muito utilizado em eventos abertos, como em corridas de aventura na mata. Este tipo de sinalizador tem como função: - Atrair a atenção - distinguir localização - situações susceptíveis de provocar determinados riscos. Nosso sinalizador de fumaça teve como reagentes: salitre do Chile (encontrado em lojas de jardinagem); açúcar; bicarbonato de sódio (encontrado em qualquer farmácia) e corante (encontrado em papelarias e etc.). Durante a reação o nitrato é reduzido e a glicose é oxidada, formando vapor de água e dióxido de carbono: 12 NaNO 3 + C 6 H 12 O 6 6 CO 2 + 6 H 2 O + 12 NaNO 2 O nitrato é um catalisador que acelera a reação de combustão da glicose. O bicarbonato de sódio é responsável pela maior formação de fumaça, pois nessa reação de combustão acontece a decomposição do bicarbonato de sódio com a evolução de dióxido de carbono (CO 2 ). Palavras-chave: sinalizador, materiais alternativos 19

E19 VULCÃO MISTERIOSO Eliana Sardinha da Silva 1, Joaquim Xavier Miranda Botelho 2, Aline Silva Santos 1, Silvio Coelho Lima 1 1 Colégio Estadual Doutor Milton Santos, CEP 45.202-650, Jequié-BA 2 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA lyufroes@hotmail.com O trabalho em questão visa demonstrar uma reação química de decomposição entre o dicromato de amônio e a fita de magnésio. Inicialmente adiciona-se o dicromato e em seguida joga-se um pedaço de fita de magnésio aquecido, a qual serve para produzir a chama, formando o óxido de cromo. Nesta reação ocorre um grande consumo do oxigênio e por isso a formação de um grande volume do óxido de cromo. O conteúdo reações química é de extrema importância para que os educandos estabeleçam relações entre a linguagem química, o qual se torna menos complicado quando realiza-se experimentos. Também é possível relacionar o conteúdo reações com os fenômenos do dia-a-dia como o enferrujamento do ferro e da lâmina de aço. Esta apresentação é parte dos trabalhos desenvolvidos em parceria com o LADIQ (Laboratório de Divulgação Química do Sudoeste da Bahia) e o Projeto POP - Pesquisa Científica da FABESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Sudoeste da Bahia). Palavras-chave: vulcão, reação, oxigênio 20

E20 REAÇÃO EM CADEIA Hion Oliveira 1, Berlane G. Santos 1, Ediene F. Melo 1, Amanda Almeida 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA hionquimica@gmail.com O presente trabalho objetiva-se a realizar reações sucessivas através de garrafas interligadas por uma mangueira, tendo como princípio, o fornecimento de CO 2 através da inserção de um comprimido efervescente na 1ª garrafa contendo água, na qual a reação libera para o sistema o dióxido de carbono, que segue para a 2ª garrafa; onde o mesmo acidifica o meio ao reagir com a água que muda de cor devido a presença do indicador vermelho de fenila; na 3ª garrafa o CO 2 reage com a água de cal formando um precipitado; na 4ª garrafa a pressão do gás empurra a solução de NaOH para a 5ª garrafa que muda de cor devido a presença do indicador (extrato de repolho roxo); na garrafa 6 ocorre o mesmo procedimento da garrafa 4, porem com a solução peróxido de hidrogênio, que na 7ª garrafa reage com a solução de amido e iodeto de potássio formando iodo; na 8ª garrafa a pressão empurra a solução contendo vitamina C, que reage com a solução de tintura de iodo na garrafa 9. Palavras-chave: reação em cadeia, garrafa PET, CO 2 21

E21 ENCHENDO UMA LUVA Ivanilson Vieira Souza Junior 1, Wilian Reis 1, Jéssica Palhares 1, Roberta Almeida 1. 1, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA junior_dabahia@hotmail.com A fim de encher uma luva látex descartável, realiza-se uma reação entre comprimido efervescente (sonrisal) e água. Para desenvolver o experimento, coloca-se ½ copo (250 ml) de água, logo após adiciona-se 1 sonrisal e rapidamente fixa a luva ao copo. No decorrer da reação, ocorrera uma liberação do gás carbônico fazendo com que a luva se encha até ocupar todo o espaço. Palavras-chave: efervescente, gás carbônico, luva 22

E22 CONTROLE DA QUALIDADE: TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA Jany Viana Neiva 1, Tiago de Oliveira Santos 1, Mirela de Jesus Santos 1, Jeferson Alves Barreto 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA jv.quimica7@gmail.com A adição de etanol na gasolina é de fundamental importância para a combustão da mesma, uma vez que o baixo poder calorífico do etanol promove uma diminuição na octanagem. Entretanto, tornou-se uma prática ilegal e ao mesmo tempo bastante comum, pelos postos de combustíveis, a adição de etanol na gasolina em volumes acima do permitido por lei. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) determina que o teor deva variar de 19 a 21%. Tendo em vista o menor valor comercial do etanol, muitos postos descumprem a lei aumentando o teor do etanol, assim o consumidor termina pagando mais caro do que deveria. De acordo com a ANP nº 9 (2007) é obrigação de o posto revendedor realizar análises dos produtos em comercialização sempre que solicitadas pelo consumidor. Esse trabalho tem por objetivo a conscientização dos direitos do consumidor, bem como, deixá-lo a par de como avaliar os resultados dos ensaios. Palavras-chave: combustível, gasolina, etanol 23

E23 OXIDAÇÃO DO GLICEROL UMA REAÇÃO EXOTÉRMICA E INCANDESCENTE Lauro José Caires da Silva Júnior 1, Juliana Lago Leite 1. 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA Lauro.jr1@gmail.com Os alcoóis desempenham um conjunto de reações que são bastante peculiares e de alta relevância na indústria. Dentre as várias reações sofridas por estas substâncias, uma que merece destaque, pois vem crescendo em uso neste meio, é a reação de oxidação catalítica, que gera como produto, a depender da estrutura do álcool submetido à oxidação, um aldeído ou uma cetona. O experimento proposto tem por objetivo apresentar a reação de oxidação do glicerol (comumente conhecido como glicerina), um triol de cadeia curta com formula molecular C 3 H 5 (OH) 3, utilizando-se como catalisador o permanganato de potássio, um poderoso agente oxidante de fórmula KMnO 4. A reação obtida pelo contato do glicerol com o permanganato de potássio segue o princípios de reações exotérmicas, liberando energia tal que, quando em contato com uma superfície inflamável produz chama. A equação química que descreve a reação é a seguinte: 14KMnO 4(S) + 4C 3 H 5 (OH) 3(l) 7K 2 CO 3(s) + 7Mn 2 O 3(s) + 5CO 2(g) + 16H 2 O (l). Palavras-chave: oxidação, alcoóis, glicerina 24

E24 A QUÍMICA DO BAFÔMETRO Mirela de Jesus Santos 1, Jany Viana Neiva 1, Leandro Oliveira dos Santos 1, Tiago de Oliveira Santos 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA mirelasantos_mi@hotmail.com No momento em que são ingeridas bebidas alcoólicas o etanol entra na circulação sanguínea e, ao passar pelos pulmões, uma parte do álcool é liberada através da respiração. Embora a existência do álcool possa ser detectada através de uma análise no sangue, é mais conveniente utilizar o bafômetro, pois este detecta a presença da bebida alcoólica no ar expirado. Para o ensino de Química é interessante simular o funcionamento químico de um bafômetro uma vez que ilustra vários aspectos de química inorgânica, físico-química e química orgânica. Esse experimento utiliza um conjunto ébrio-bafômetro, o qual faz uso de dois recipientes ligados através de tubos de látex, um com uma mistura de dicromato de potássio e ácido sulfúrico concentrado e o outro com etanol. Quando o etanol é soprando para dentro do conjunto, o ar arrasta vapores de álcool que, borbulhado na mistura ácida provoca uma mudança de coloração, devido oxidação do álcool a aldeído e a redução do dicromato a cromo (III). Palavras-chave: bafômetro, bebida alcoólica, oxi-redução 25

E25 VULCÃO SUBMARINO Roberta Almeida 1, Daniel Silva 1, Willian Reis 1, Jéssica Palhares 1. 1 Dept. de Química e xatas, DQ S, 45206-290 Jequié-BA robertaalmeeida@gmail.com Este experimento tem como objetivo demonstrar uma diferença entre a densidade da água quente e água à temperatura ambiente. Um pequeno recipiente, contendo água quente e corante, quando é colocado em um recipiente maior contendo água com temperatura abaixo da de seu conteúdo, não se mistura de imediato. Isso se deve ao fato de a água quente ter uma densidade menor que a água gelada, pois suas moléculas estão mais afastadas, ocupando um maior espaço em relação às moléculas existentes na água fria. Estando mais concentradas, as moléculas em água fria exercerão um peso maior em relação à mesma quantidade de água quente. Palavras-chave: densidade, molécula 26

E26 EXTRAÇÃO DOS PIGMENTOS VEGETAIS Edilma Guadalupe Licona de Macedo 1, Rogersia Moreira Santos 1, Ádila da Silva Vaz 1, Tamires Souza Braga 1, Amélia Fernandes de Souza 1 1 Depto de Ciências Biológicas, DCB UESB, 45206-290 Jequié-BA rogersia1@hotmail.com Esta prática tem como objetivo principal realizar a extração e separação de pigmentos vegetais que são universais ou comuns em plantas. Para a realização da mesma utiliza-se a seguinte metodologia: Pese 5 g de folhas frescas e corte as folhas em tiras transversais de 2-3 mm de largura; em seguida triture-as e acrescente 15 ml de removedor de esmalte de unha (acetato de etila) e 2 ml de vinagre branco e misture bem; logo após passe através de filtro coador de café para um copo de vidro, tomando cuidado para que o resíduo não passe; em seguida acrescente 20 ml de água, e ocorrerá a separação das duas fases, uma contendo antocianinas e a outra clorofilas e carotenoides. Na clorofila e carotenoide acrescenta-se 2 ml de solução a 10 % de soda cáustica em álcool 70 %., em seguida agite e aguarde 10 min.; logo após adicione 10 ml de água agite e aguarde a separação em duas fases uma da clorofila e a outra carotenoides. Palavras-chaves: clorofila, carotenoides, vegetais. 27

E27 PRODUÇÃO DE GELECA Rosemaire Souza 1, Vanessa Ferreira 1, Lucilia Meira 1, Thaís Braga 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-190 Jequié-BA rosemaire_santana@hotmail.com Os monômeros, matéria-prima usada nesta produção, são assim chamados por representarem apenas uma (mono) parte da estrutura final, o polímero. A reação de formação do polímero é denominada polimerização. As cadeias de polímeros que formam a cola branca (PVA) podem deslizar umas sobre as outras, ajudadas pelo líquido que a envolve (solvente a base de água), o que confere a cola certa viscosidade. A evaporação deste solvente faz com que as cadeias do polímero se aproximem, gerando uma estrutura rígida. A rigidez de um polímero pode ser aumentada adicionando a eles os ligantes cruzados. Na atividade a ser realizada, o Bórax será utilizado como ligante cruzado dos polímeros do Poliacetato de vinila (PVA), encontrados na cola branca. O bórax, como é conhecido o tetraborato de sódio decaidratado, estabelece equilíbrio ao ser dissolvido em água. A geleca é feita colocando em um béquer 25 ml de cola tenaz, adicionando 20 ml de água destilada mais 4 gotas de corante e 4 gotas de essência. Mexe-se até obter uma mistura homogênea. Após, medi-se em uma proveta 15 ml de solução de borato de sódio 4% e adiciona-se no béquer com a mistura homogênea, mexe-se bem sem parar por alguns instantes. Palavras-chave: polímeros, monômeros, geleca 28

E28 O TORNADO DE FOGO Taís Meira 1, Germana Cardoso 1, Carla Larissa Meira 1, Selma Siqueira 1, Izabela Pereira 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA taismeira1814@gmail.com O experimento O tornado de fogo será realizado com a finalidade de explicar o raro fenômeno natural, que aconteceu recentemente na Austrália. Através de um procedimento bem simples demonstraremos e explicaremos como tal fenômeno acontece. Com o auxílio de uma base de madeira giratória, uma tela fina, estopa e álcool, representarão o ocorrido, dando a explicação científica. Se colocarmos apenas a estopa em chamas e girarmos a base de madeira, nada acontecerá, mas se colocarmos a tela e girarmos, a intensidade da chama aumenta e ela fica em forma espiral: o tornado. Isto acontece porque quando colocamos a tela, ela se choca com o ar fazendo com que ele gire em torno do fogo, formando um movimento em espiral. O fogo fica mais forte, porque o calor se concentra em uma região e a temperatura aumenta, entra mais oxigênio dentro do fogo, deixando-o mais aceso. Garantimos também que este experimento é devidamente seguro. Palavras-chave: química, tornado, fogo 29

E29 LÂMPADA DE LAVA Marcos Uriel Cruz da Silva 1, Fábio Henrique Souto Silva 1, Mário Norberto Silva 1 1 Colégio Estadual Presidente Medici, CEP 45.206-000, Jequié-BA helenayara@hotmail.com As lâmpadas de lavas são objetos que fazem parte da cultura pop dos anos 70, associadas aos hippies. Com o uso de óleo vegetal, mistura água e álcool etílico e uma lâmpada de 60W como fonte de calor. Nesse experimento, ocorrerá uma mudança na densidade do óleo, ficando este menos denso que a mistura água-álcool. O objetivo deste experimento é demonstrar que a densidade (propriedade física da matéria) não depende apenas da massa de do volume, mas também da temperatura. Ao misturarmos o álcool com a água pode-se ajustar a densidade desta mistura para que ela fique bem próxima da do óleo de soja. Ao aquecer-se a parte inferior da garrafa faz com que o óleo fique menos denso que a mistura água álcool subindo e formando grandes esferas de óleo. Palavras-chave: densidade, lâmpada de lava, óleo 30

E30 VISITA DE ALBERT EINSTEIN AO BRASIL: COMPROVANDO A TEORIA DA RELATIVIDADE. Wesley Matos Cidreira 1, Adriele França Macedo 1, Catiele Barreto dos Santos 1, Joan Santana Santos 1, Matheus Galvão Brito 1 1 Colégio da Policia Militar Professor Magalhães Neto. Av. Lomanto Jr. S/N. Bairro Joaquim Romão, Jequé - Ba wesleycidreira@gmail.com No dia 29 de maio de 1919 na cidade de Sobral, estado do Ceará, Brasil, foi possível observar um eclipse total do sol que teve uma importância mundial para comunidade científica internacional, pois esse fenômeno natural possibilitou a comprovação da deflexão da luz pela gravidade, prevista pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein. O Fenômeno foi acompanhado pelo próprio Einstein que ao vir ao Brasil, colocou o nosso país em evidência junto à comunidade astronômica internacional. O objetivo desse trabalho é mostrar a comunidade, de forma acessível ao público, o que é a teoria da relatividade geral e a importância do eclipse no Brasil para a comprovação da teoria. Palavras-chave: Einstein, relatividade, Brasil 31

E31 OXIDAÇÃO DA GLICERINA PELO PERMANGANATO DE POTÁSSIO Vanessa de Jesus Ferreira 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA vjferreira@live.com Permanganato de potássio é um agente oxidante forte. O uso industrial padrão deste composto está em tratamento de água para remoção de cor, sabor e odor, controle e remoção de ferro e manganês. Quando combinado com materiais orgânicos a reação é explosiva e deixa para trás um resíduo de permanganato. Este experimento demonstra uma liberação exotérmica de energia sob a forma de calor. A reação envolve a oxidação da glicerina por permanganato de potássio. Glicerina é uma substância orgânica facilmente oxidada. Para realizar o experimento usa-se cerca de 20 gramas de permanganato de potássio em pó, 3 a 5 mililitros de glicerina líquida e uma pipeta. Em uma área bem ventilada, com a pipeta, rapidamente, mas cuidadosamente goteja-se glicerina sobre o permanganato. Como a glicerina é oxidada, produz uma chama brilhante como resultado de uma reação exotérmica. Palavras-chave: oxidação, glicerina, permanganato 32

E32 ARCO-ÍRIS NO BÉQUER Beatriz dos Santos 1, Dalila Almeida Silva 1 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA biaquimica6@gmail.com Neste experimento de ácido/base, mostraremos que é possível fazer com que um líquido inicialmente roxo, se transforme em verde, azul, amarelo ou vermelho. Em um dado momento, todas essas cores estarão presentes no béquer, o que irá permitir a percepção do arco-íris. Para isso, utilizaremos ácido clorídrico concentrado, hidróxido de sódio concentrado e extrato de repolho roxo que é um indicador universal, é usado para saber aproximadamente qual o ph de uma substância. Para cada faixa de ph ele apresenta uma cor diferente. Uma solução muito básica (ph=14) é usada inicialmente. À medida que se adiciona ácido o ph vai diminuindo e as cores vão mudando. Palavras-chave: indicador, ácido, base 33

E33 COMO CONGELAR ÁGUA EM 1 SEGUNDO Ohana Nadine de Almeida 1, Samila Sena Silva 1, Adonias Oliveira Teixeira¹, Joaly Stephane Santos Oliveira¹ 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA ohana_1992@hotmail.com A água, na verdade, é acetato de sódio. ssa substância, também chamada de gelo instantâneo, tem ponto de fusão entre 50 e 60 graus Celsius, ou seja, é sólido à temperatura ambiente. O acetato de sódio (assim como a água) é capaz de descer abaixo do seu ponto de fusão sem solidificar. Isso ocorre porque ele depende de algum estímulo (um grão de algo sólido ou um choque mecânico, como uma batidinha) para se tornar sólido. Na experiência, aqueceremos a solução de acetato de sódio e a deixaremos sob-repouso absoluto para que sua temperatura abaixe, após usaremos um grão de acetato de sódio sólido para estimular a solidificação, que ocorrerá imediatamente. Palavras-chave: acetato de sódio, gelo, estímulo 34

E34 MICRONUTRIENTES E AGROTÓXICOS Eliane Teixeira Souza 1, Breno Lopes Souza Ribeiro 1, Camila Brito de Oliveira Lima 1, Camila Maria Messias Santos 1, Ian Reis Batista 1 1 Colégio da Policia Militar Professor Magalhães Neto. Av. Lomanto Jr. S/N. Bairro Joaquim Romão, Jequié - Ba Eliane_quimica@yahoo.com.br O avanço do conhecimento químico ao longo do século XX mostrou que o crescimento dos vegetais está associado à presença de certos elementos no solo, denominados macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S) e micronutrientes (Fe, Mn, Mo, Cu, B, Cl, Zn). A pouca disponibilidade de solos férteis levou os cientistas a desenvolverem a ideia de adicionar alguns destes macronutrientes nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) aos solos. Surgiam, assim, os fertilizantes químicos. Podemos também verificar a presença de compostos solúveis de ferro no solo. O elemento ferro é um micronutriente dos vegetais, estando relacionado à formação de clorofila. O conhecimento químico utilizado para aumentar a produtividade foi aplicado em outra área crítica o controle de pragas, dando origem aos agrotóxicos (inseticidas, herbicidas, fungicidas, etc.). Palavras-chave: agricultura, micronutrientes, agrotóxicos 35

Pôsteres 36

P01 Práticas de Sala de Aula: Produçao de Sabão usando diferentes fontes de gorduras Klebson Souza Santos 3* Tâmara Cerqueira Góes 1, Taiana Rufino dos Santos 1, Dilaine Suellen Caires Neves 2 1 Centro Est. de Educação Profissional em Gestão e T. I. Regis Pacheco, CEP 45.206-000, Jequié-BA 2 PPG - Química, PPGQUI /DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA 3 PPG- Genética, Biodiversidade e Conservação,PPGGBC/ DCB UESB, 45206-290 Jequié-BA Klebson_s2@hotmail.com Neste trabalho é apresentada uma maneira alternativa para a fabricação de sabões caseiros. A realização deste trabalho no Centro Est. de Educação Profissional em Gestão e T. I. Regis Pacheco, com alunos do modulo de ressignificação do aprendizado, onde possibilitou aos alunos presenciar a ocorrência de uma reação química de um produto bastante utilizado. Foram feitos sabões com três tipos diferentes de gorduras, foi empregado sobras de óleo de cozinha, gordura vegetal (margarina) e gordura animal (sebo de boi), e através disso pôde se mostrar que independente das fontes de gorduras utilizadas pode ser possível produzir um produto de boa qualidade e que também se podem reaproveitar óleos de frituras que seriam descartados, sabendo que uma vez no meio ambiente causam prejuízos ao solo, desta forma fazendo com que os alunos tenham consciência de que através dessa prática estarão contribuindo com o meio ambiente. Palavras-chave: Sabão, gorduras, meio ambiente. Introdução A produção de sabão ocorre a partir de óleos e gorduras e de bases como hidróxidos de sódio ou hidróxido de potássio, que ao reagirem, realizam o processo de saponificação. Na 37

reação de saponificação é formado um sal de sódio ou potássio, dependendo da base utilizada. Sabe-se que os sais são substâncias que possuem, pelo menos, uma ligação com caráter tipicamente iônico. As ligações iônicas são caracterizadas quando os elementos ligantes apresentam acentuada diferença de eletronegatividade, o que dá origem a uma forte polarização, já que se forma um dipolo elétrico. Desta forma dizemos que os sabões, por serem sais, apresentam pelo menos um ponto de forte polarização em sua molécula. O sal formado pela reação de saponificação possui característica básica, pois deriva de uma reação entre uma base forte e um ácido fraco (ácido graxo). A fabricação caseira de sabão é bastante utilizada e por isso o interesse de desenvolver esse trabalho com os alunos para que eles possam verificar no cotidiano as reações químicas que acontecem a todo o momento e desta forma despertar o interesse pela química. Metodologia A turma T03 ficou encarregada de fazer coletas de 3 tipos de gorduras, sendo elas; gordura animal (sebo de boi), gordura vegetal (margarina), e óleos já reutilizados sem a distinção entre serem de origem animal ou vegetal. Após a coleta foram armazenados em recipientes de PET, para o dia da aula prática. Na aula de pratica de laboratório foram preparadas soluções de hidróxido de sódio a 12 molares, volume de 100,00mL, em seguida colocou-se 150,0g de gordura vegetal (margarina) sobre aquecimento, até atingir a temperatura de 40ºc e adicionou 30,00mL de hidróxido de sódio e posterior um volume de 15,00mL de álcool etílico. O mesmo procedimento foi feito no preparo do sabão da gordura animal. Já para a produção de sabão a partir do óleo reutilizado foi usada um volume de aproximadamente 200,00mL de óleo, que foi levado para o aquecimento e em seguida foram adicionados 50,00mL de hidróxido de sódio e 30,00mL de álcool etílico. Lembrando que aos três modos de preparo foram adicionados 5,00mL de aromatizantes de morango e baunilha. Por fim o preparado foram acondicionados em vasos de margarina por um período de 3 semanas. Resultados e Conclusões No processo de fabricação de sabão em barra são utilizados basicamente soda cáustica, sebo, óleo de fritura ou de margarina, álcool, essência e água. Dependendo da quantidade que será produzida é calculada a quantidade de cada matéria prima que será utilizada. Como a quantidade produzida foi pequena também se usou pouco desses produtos. 38

Ocorre uma reação entre os ácidos graxos da gordura com a soda caustica formando um sal de sódio, o álcool adicionado irá proporcionar maior efeito branqueador ao sabão e a essência é adicionada ao sabão para que tenha um cheiro agradável, uma vez que a gordura não proporciona um odor agradável ao produto. O sabão produzido com sebo e gordura reutilizada secou mais rapidamente que os demais, entretanto o feito com margarina apresentou aspecto mais cremoso e espumou mais, mas todos apresentaram os resultados esperados e foram produzidos sabões de boa qualidade para o uso doméstico. Logo, pode-se ter como conclusão deste trabalho que no ensino de química essas práticas podem ser adotadas com sucesso e que despertam o interesse doa alunos, pois eles mesmos é que trouxeram material para a realização dos experimentos, além de poder encaixar nessas práticas lições de preservação do meio ambiente. Agradecimentos A coordenadora do programa de ressignificação Professora Mª José e ao colégio por proporcionar o desenvolver desse trabalho. Referências GOMES, Ailton ; SANTANNA, Ana Paula Politano ; RAMUALDO, Jackson ; RODRIGUES, Norival - Interações da química com o meio ambiente no cotidiano Universidade federal do Rio de Janeiro - Disponível em<http://www.ccmn.ufrj.br/curso/trabalhos/pdf/quimicatrabalhos/quimica_meioambiente/quimic aeamb3.pdf > acessado em 01 de março de 2112 NETO, Odene Gino Zago e DEL PINO, José Claudio - Trabalhando a química dos sabões e detergentes Universidade Federal do Rio Grande do Sul ; Disponível em <http://www.iq.ufrgs.br/aeq/html/publicacoes/matdid/livros/pdf/sabao.pdf> - acessado em 5 de janeiro de 2012 39

P02 A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE ESCOLAR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUÍMICA Lauro José Caires da Silva Júnior 1, Luana Bastos Santos 1, Cheilane Tavares de Souza 1. 1 Depto de Química e Exatas, DQE UESB, 45206-290 Jequié-BA Lauro.jr1@gmail.com Partindo do princípio de que o ambiente escolar pode ser um importante fator de influência na prática educativa, o presente trabalho apresenta um estudo realizado em uma escola pública do ensino médio da cidade de Jequié-BA, onde foi analisada a influência do ambiente escolar no processo de ensino aprendizagem da disciplina de Química em uma turma do primeiro ano. Após algumas observações, tanto do ambiente escolar quanto das aulas do professor de Química, pode-se constatar que a organização do colégio acaba auxiliando o trabalho do professor, pois, uma vez que estes alunos respeitem o ambiente escolar em sua totalidade, eles acabam sendo mais comportados, e até um pouco temerosos em suas atitudes durante, permitindo que a aula ministrada pelo professor flua sem muitas dificuldades. Palavras-chave: ambiente escolar, ensino-aprendizagem, química. Introdução O processo de ensino-aprendizagem é considerado por muitas pessoas como sendo uma responsabilidade principal dos agentes do ensino, sendo assim, se este processo não estiver sendo produtivo e nem estiver alcançando seus objetivos, o professor é considerado, por estas pessoas, culpado por não ter uma boa metodologia, uma boa didática, ou um bom domínio do conhecimento teórico; enfim, para as mentes que pensam desta forma, tudo fica voltando para uma análise deste profissional, como fator único e principal dos sucessos ou insucessos do 40

ensino e da aprendizagem. Outras pessoas analisam em primeira instância que o processo de ensino-aprendizagem envolve basicamente um agente responsável pelo ensino e um aluno que desenvolverá a sua aprendizagem, e consideram apenas estes dois agentes quando se analisa a prática educativa. Há de se saber que estas não são as melhores maneiras de se analisar o processo de ensinoaprendizagem, pois a partir de muitos estudos desenvolvidos por filósofos conceituados, pôdese compreender que este processo deve ser analisado considerando agentes que vão muito além do professor e do aluno e fatores que nem sempre estão diretamente relacionados com a sala de aula em que se processa a prática educativa. Mais atualmente estão sendo realizados vários estudos a cerca dos vários fatores que permeiam o processo educacional, influenciando-o. São estes estudos que desmistificam a ideia de que apenas o professor ou o aluno devem ser analisados quando se realiza uma pesquisa a cerca do processo de ensino-aprendizagem. Dentre estes fatores que estão endo estudados, um vem ganhando bastante destaque, e está justamente relacionado com a análise do ambiente escolar com fator de importante influência na prática docente e no desenvolvimento do aprendizado do aluno. A influência do ambiente escolar no processo de ensino-aprendizagem já é vista por alguns autores como sendo muito grande e que merece um destaque especial. Autores, como SOUZA [3], reforçam a ideia do quanto um ambiente escolar saudável pode ser favorável para o desenvolvimento da educação. Segundo a autora: [...] a sala de aula e a própria escola devem ser espaços que permitam, favoreçam e estimulem a participação de todos os alunos. As aulas devem ser bem planejadas e realizadas, visando à aprendizagem. A construção desse ambiente é importante não apenas do ponto de vista emocional e psicológico, mas também para que o aprendizado se processe. É indispensável, que haja um clima e um ambiente na escola como um todo e na sala de aula em que as relações sejam construídas a partir da aceitação, da receptividade, da confiança, da sinceridade e do respeito mútuo. (SOUZA, Disponível em: < http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=9832&chapterid=8960 > Acesso em: 11 Jul. 2012.) Para SOUZA um ambiente escolar respeitado deve sempre ser estabelecido, e não apenas na busca de uma serenidade e tranquilidade do local de trabalho dos professores e funcionários, mas também por que este ambiente saudável auxilia no desenvolvimento do aprendizado. Em seu texto a autora ainda menciona que a melhora do ambiente escolar acaba fazendo com que o professor se sinta mais respeitado e realizado em sua escolha profissional, pois, sua aula flui com mais tranquilidade, sem aqueles costumeiros atritos com alunos e menos perda de tempo com indisciplina, e é claro que está elevação da autoestima do profissional do 41

ensino acaba por melhorar a qualidade de suas aulas, pois este trabalha mais feliz e mais motivado e o processo de ensino-aprendizagem acaba sendo melhorado. Baseando-se neste pensamento, buscou-se analisar outro fator responsável direta ou indiretamente, pelo processo de ensino-aprendizagem de Química, diferente dos fatores e agentes já comumente estudados. Sendo assim, durante o desenvolvimento de uma atividade de estágio de observação em um colégio do ensino médio, realizou-se a investigação de fatores que influenciam o processo de ensino-aprendizagem nesta escola, dando um enfoque principal à análise do ambiente escolar, tentando identificá-lo como um fator que pode auxiliar ou prejudicar as aulas de Química deste colégio. Metodologia Buscando atingir os objetivos estabelecidos para este estudo, realizou-se uma visita ao colégio Polivalente Edivaldo Boaventura, um colégio público de ensino médio da cidade de Jequié-BA, onde lá se encontrou a possibilidade de realizar a observação da aula de um professor mestrando em química que lecionava neste colégio. Com isto, realizou-se a observação de uma aula de Química, deste professor, em uma turma do primeiro ano do turno matutino. Além de realizar a observação de algumas aulas deste professor, a visita também buscou uma observação do ambiente escolar visitado, analisando a localidade do colégio, a sua estrutura física, a forma de organização, além, é claro, do comportamento de alunos, professores e funcionários no ambiente escolar. O tempo de observação não foi muito extenso, pois esteve-se no colégio por cerca de 4 horas divididas em dois dias, no mesmo período (matutino). Contudo, mesmo com este pouco tempo de observação, conseguiu-se obter dados bastante interessantes para análise e que serão discutidos a seguir. Resultados e Conclusões O colégio visitado é bastante conhecido na cidade de Jequié-BA, ele se localiza em um bairro não muito distante do centro da cidade e, é frequentado por alunos que vem de vários outros bairros. Trata-se de um colégio com uma estrutura não muito modernizada, e um pouco 42