Demonstrações Financeiras BTG Pactual Stigma Participações S.A. Período de 13 de setembro a 31 de dezembro de 2010 com Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras
Relatório de Administração 31 de dezembro de 2010 1. Patrimônio Líquido e Resultado A Companhia encerrou o exercício de 2010 com patrimônio líquido de R$170.709 mil e prejuízo de R$4.237 mil, apurado basicamente em função de resultado em operação de aquisição de ações. 2. Negócios Sociais e Principais Fatos Administrativos A BTG Pactual Stigma Participações S.A.foi constituída em 13 de setembro de 2010 e tem por objeto social a participação no capital de sociedades que explorem atividades no setor de exploração e produção de petróleo e gás e de mineração. Desde sua constituição, a Companhia, praticou atos societários no sentido de obter registro de Companhia Aberta. O registro de emissor de valores mobiliários na categoria A foi concedido, pela Comissão de Valores Mobiliários CVM, em 16 de dezembro de 2010. Em 29 de dezembro de 2010 a Companhia iniciou suas operações, adquirindo 99,99% das ações de emissão da empresa BTG Pactual Delta Participações S.A., que por sua vez detém participação em 9% no capital social da STR Projetos e Participações em Recursos Naturais S.A.. A Companhia não realizou qualquer outra operação no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. 3. Outras informações Em atendimento à Instrução CVM n.º 381, de 14 de janeiro de 2003, sobre a necessidade de divulgação pelas Entidades Auditadas, de informação sobre a prestação de outros serviços, pelo auditor independente, que não sejam auditoria externa, a BTG Pactual Stigma Participações S.A informa que os únicos serviços prestados, no exercício de 2010, pelos auditores independentes, foram aqueles relacionados com os exames de auditoria independente das demonstrações contábeis.
BTG Pactual Stigma Participações S.A. CNPJ/MF n.º 12.592.746/0001-10 NIRE 35.300.384.288 Os Diretores da BTG Stigma Pactual Participações S.A. ("Companhia") que abaixo subscrevem a presente, declaram, nos termos do art. 25 da Instrução CVM 480, de 7 de dezembro de 2009, relativamente às demonstrações financeiras para o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 ("Demonstrações Financeiras"), que: 1. Reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes, relativo às Demonstrações Financeiras; e 2. Reviram, discutiram e concordam com as Demonstrações Financeiras. São Paulo, 31 de março de 2011 Rafael Baldi de Moraes Horta Diretor Presidente Edwyn Neves Diretor de Relações com Investidores
Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2010 Índice Relatório dos auditores independentes das demonstrações financeiras... 1 Balanços patrimoniais... 3 Demonstração dos resultados... 4 Demonstração das mutações do patrimônio líquido Controladora... 5 Demonstrações dos fluxos de caixa... 6 Demonstrações do valor adicionado... 7 Notas explicativas às demonstrações financeiras... 8
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Administradores da BTG Pactual Stigma Participações S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da BTG Pactual Stigma Participações S.A. ( Companhia ), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem os balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado para o período de 13 de setembro (data de início das operações) a 31 de dezembro de 2010, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a 1
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BTG Pactual Stigma Participações S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados para o período de 13 de setembro (data de início das operações) a 31 de dezembro de 2010, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 29 de março de 2011. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Flávio Serpejante Peppe Contador CRC - 1SP 172.167/O-6 2
Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2010 2010 Consolidado Controladora Ativo Circulante 179 149 Caixa e equivalentes de caixa 179 149 Não circulante 170.530 170.560 Investimento em controladas - 170.560 Investimento em outras sociedades 170.530 - Total do ativo 170.709 170.709 Passivo Patrimônio líquido 170.709 170.709 Capital social 17.675 17.675 Reserva de capital 157.271 157.271 Prejuízo acumulado (4.237) (4.237) Total do passivo 170.709 170.709 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 3
Demonstração dos resultados Período de 13 de setembro a 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais, exceto o prejuízo por ação) 2010 Consolidado e Controladora Despesas operacionais (51) Despesas administrativas (51) Resultado operacional (51) Outras despesas (4.186) Prejuízo do período (4.237) Quantidade de ações em circulação no final do período (lote de mil) 17.675 Prejuízo por ação - R$ (0,24) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4
Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Controladora Período de 13 de setembro a 31 de dezembro de 2010 Capital Reserva de Prejuízo social Capital acumulado Total Saldos iniciais em 13 de setembro de 2010 - - - - Integralização do capital 17.675 157.271-174.946 Prejuízo do período - - (4.237) (4.237) Saldos em 31 de dezembro de 2010 17.675 157.271 (4.237) 170.709 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5
Demonstrações dos fluxos de caixa Período de 13 de setembro a 31 de dezembro de 2010 2010 Consolidado Controladora Atividades operacionais Prejuízo do período (4.237) (4.237) Atividades de investimento Aquisição de participação societária (170.530) (170.560) Caixa proveniente/utilizado nas atividades de investimento (170.530) (170.560) Atividades de financiamento Recebimento por emissão de ações 174.946 174.946 Caixa proveniente/utilizado nas atividades de financiamento 174.946 174.946 Aumento de caixa e equivalentes de caixa 179 149 Saldo de caixa e equivalentes de caixa No início do período - - No fim do período 179 149 Aumento de caixa e equivalentes de caixa 179 149 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6
Demonstrações do valor adicionado Período de 13 de setembro a 31 de dezembro de 2010 2010 Consolidado Controladora Insumo adquirido de terceiros Serviço de terceiros (51) (51) Perda de valores ativos (4,186) (4,186) Valor adicionado Total (4,237) (4,237) Distribuição do valor adicionado Remuneração do capital próprio Prejuízo do período (4,237) (4,237) (4,237) (4,237) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7
Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2010 1. Contexto operacional A BTG Pactual Stigma Participações S.A.foi constituída em 13 de setembro de 2010 e tem por objeto social a participação no capital de sociedades que explorem atividades no setor de exploração e produção de petróleo e gás e de mineração. A Companhia, desde a sua constituição, praticou atos societários no sentido de tornar-se apta ao pedido de registro de Companhia Aberta, junto à Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ), segundo a Instrução CVM nº 480/09. Em 16 de dezembro de 2010 a CVM concedeu o registro de emissor de valores mobiliários na categoria A à BTG Pactual Stigma Participações S.A.. Em 29 de dezembro de 2010 a Companhia adquiriu 99,99% das ações de emissão da empresa BTG Pactual Delta Participações S.A. que por sua vez detém participação de 9% no capital social da STR Projetos e Participações em Recursos Naturais S.A. ( STR ). Em 13 de outubro de 2010 a Companhia alterou sua razão social de R.W.X.S.P.E. Empreendimentos e Participações S.A. para BTG Pactual Stigma Participações S.A. 2. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras da Companhia e as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e de sua controlada foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil conjugadas com as normas expedidas pela CVM e a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações nº 6.404/76, e as alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.491/09, bem como nos pronunciamentos e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC. A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa essas estimativas e premissas periodicamente. Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas foram eliminadas as participações, os saldos das contas de ativo e passivo e as receitas e despesas entre as companhias. 8
Notas explicativas às demonstrações financeiras - Continuação 31 de dezembro de 2010 3. Principais práticas contábeis As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia são as seguintes: a) O resultado das operações é apurado pelo regime de competência. b) O ativo circulante e realizável a longo prazo são demonstrados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia). c) O investimento em controlada está registrado pelo método de equivalência patrimonial e o investimento em outras sociedades está registrado ao custo. d) A redução ao valor recuperável de ativos (impairment) é reconhecida como perda no resultado do período sempre que existirem evidências claras de que os ativos estejam avaliados por valor não recuperável. Este procedimento é realizado no mínimo no final de cada exercício. e) Os passivos circulantes são demonstrados pelos montantes nos quais eles seriam liquidados considerando a data de cada balanço. f) Os passivos circulante e exigível a longo prazo são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base pro rata dia) e/ou cambiais incorridos. g) A provisão para imposto de renda é constituída com base no lucro contábil, à alíquota de 15%, acrescida de adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$ 240 mil. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9% sobre o lucro contábil. h) O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais, fiscais e previdenciárias são efetuados de acordo com os critérios descritos abaixo: Contingências ativas Não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. Contingências passivas São reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais fiscais e previdenciárias - Referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições 9
Notas explicativas às demonstrações financeiras - Continuação 31 de dezembro de 2010 3. Principais práticas contábeis--(continuação) i) Nas demonstrações dos fluxos de caixa a rubrica Caixa e equivalentes de caixa, conforme CPC 03, inclui dinheiro em caixa, depósito bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e com prazo de vencimento inferior ou igual à 90 dias. j) O lucro por ação é calculado com base na quantidade de ações em circulação na data dos balanços. 4. Investimento em controlada e outros investimentos O investimento em controlada, na Controladora, refere-se à participação em 99,99% do capital da BTG Pactual Delta Participações S.A.. A controlada não auferiu resultado no período. O investimento em outras sociedades, no Consolidado, refere-se à participação minoritária sem influência significativa na empresa STR Projetos e Participações em Recursos Naturais S.A. e está classificado na categoria avaliados pelo custo. 5. Patrimônio líquido Controladora a) Capital social A Companhia foi constituída com capital e R$ 500 (quinhentos reais) mediante a emissão de 500 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Posteriormente foram realizados aumentos conforme abaixo: Data da deliberação Valor Nº de ações Classe Preço total de emissão 13 de outubro de 2010 R$ 199 199.500 Ordinárias R$199 29 de dezembro de 2010 R$ 17.475 17.474.640 Ordinárias R$174.746 Em 31 de dezembro de 2010 o capital social, totalmente subscrito e integralizado, é representado por 17.674.640 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. b) Reserva de capital Refere-se ao ágio na emissão das ações. 10
Notas explicativas às demonstrações financeiras - Continuação 31 de dezembro de 2010 6. Partes relacionadas Os saldos de operações com partes relacionadas resumem-se ao saldo em conta corrente no Banco BTG Pactual S.A. no valor de R$ 179 (consolidado) e R$ 149 (controladora). 7. Instrumentos financeiros derivativos A Companhia está autorizada a realizar operações com instrumentos financeiros derivativos, que se destinam a atender às necessidades próprias, a fim de reduzir sua exposição a riscos de mercado, moeda e juros. A administração desses riscos é efetuada através da determinação de limites e do estabelecimento de estratégias de operação. No período findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia não realizou operações com instrumentos financeiros derivativos. 8. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias A Administração da Companhia avalia as contingências existentes em função de processos judiciais movidos contra as empresas e constitui provisão, sempre que julgue necessária, para fazer face a perdas prováveis decorrentes dos referidos processos. O julgamento da administração leva em consideração a opinião de seus advogados externos com relação à expectativa de êxito em cada processo. Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia não tem contabilizados ativos e passivos contingentes e não é parte em processos envolvendo questões fiscais, cíveis e trabalhistas. 9. Outras despesas A Companhia adquiriu, de parte relacionada, 99,99% das ações de emissão da empresa BTG Pactual Delta Participações S.A. O saldo refere-se ao ágio apurado nessa operação que foi contabilizado como resultado por ter sido gerado entre partes relacionadas. 11