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Transcrição:

PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Curso: Administração Pública Departamento: Departamento de Administração Pública Disciplina: Fundamentos de Ciência Política Código: 22FUNCP Carga horária: 36 horas Período letivo: 2011/1 Termo: 2º Professor: Enio Luiz Spaniol Contato: elspnl@yahoo.com.br II. EMENTA Organização do Estado e Ciência Política. Formas de governo. Sistemas de governo. Partidos políticos. Estrutura da administração pública Brasileira. Opinião pública. Sociedade, Estado, Governo e Direito. Democracia e Sociedade. População, povo, nação e território. Poder do Estado. Separação dos poderes. III. OBJETIVOS Geral: 1. Conhecer as contribuições teóricas históricas da Ciência Política para o entendimento da formação do Estado Moderno Democrático Liberal Ocidental no séc.xix para uma melhor inserção crítica no atual contexto político brasileiro. Específicos: 1. Identificar os elementos fundamentais da formação histórica do Estado especialmente da organização do Estado Moderno, as formas de Estado e as formas de governo e suas respectivas funções; 2. Conhecer os canais de participação política da sociedade civil para a formação de uma visão crítica e integrada do fenômeno político, possibilitando entender a relação entre organização política, sistemas de governo e participação societária; 3. Entender o processo de incorporação política dos principais atores da sociedade brasileira no sistema político decisório, com ênfase nos processos de institucionalização das relações de poder, enfocando os incentivos e constrangimentos à ação desses atores pelas instituições políticas nacionais, e a partir daí compreender os fatores que limitaram o estabelecimento de um Estado democrático efetivo no Brasil antes de 1985; 4. Estudar o processo de reestruturação político-institucional democrático do Brasil a partir dos anos 90. IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTIVO 1- A organização do Estado Moderno e a Ciência Política. 1.1 Surgimento da Ciência Política: Visão histórica do surgimento e desenvolvimento da Ciência Política : a) Aristóteles: Democracia e Polis Grega; b) Maquiavel Os fins justificam os meios; Natureza dos seres humanos; Organização do Estado; República e Principado; c) Hobbes O Estado acima de todos: Poder absoluto O Leviatã; Natureza dos seres humanos: O homem é o lobo do homem, O Estado Social: O Contrato e Pacto Social; d) Locke: Natureza humana positiva; O Contrato Social; Distinção entre Estado e Governo e a autonomia da política frente a religião e a moral; A teoria da divisão dos Poderes: Legislativo e Executivo; e) Rousseau: Natureza humana: o homem nasce bom a sociedade é que o corrompe; primazia do sentimento sobre a razão; moral fundada na liberdade; Doutrina do Contrato Social; As bases da

democracia moderna: Princípios de liberdade e igualdade política; f) Montesquieu: Teoria da separação dos poderes: Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário; O espírito e origem das leis; A natureza do Estado: Três formas de governo: Monarquia, Despotismo, República. 1.2 Origem e formação do Estado Moderno: - Teorias sobre a época do aparecimento do Estado; - Evolução histórica do Estado: Estado Antigo, Estado Grego, Estado Romano, Estado Medieval, Estado Moderno (características); O Estado Absolutista e o surgimento da Monarquia Constitucional na Inglaterra do séc.xvii: O princípio da Separação dos Poderes. 1.3 - A organização do Estado Liberal Democrático no Séc.XIX BOBBIO, Norberto. A Teoria das Formas de Governo. Brasília: Ed.UNB, 1994, pp.95-105. Revista Veja, 14-09-2005. O Encontro das duas revoluções Na Inglaterra e na França. WEFFORT, Francisco C.(Org.). Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 2000. 2- Os elementos essenciais do Estado: População, Povo, Território, Nação e Governo Soberano 2.1 Conceitos e precedentes históricos do aparecimento dos termos; características gerais. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros Editores, 2009. 3- Formas de Estado e Poderes do Estado 3.1 - Estado Unitário: Conceito, razões históricas para o seu surgimento; Características: centralização política, administrativa, territorial e material. Vantagens e desvantagens. 3.2 - Estado Federado: Conceito, razões para o seu surgimento; O Estado Federal como Federação; Os Estados-membros: A lei da participação e a lei da autonomia; O lado unitário da organização federal: A supremacia jurídica do Estado Federal sobre os Estados Federados; Os Estados-membros como unidades constitutivas do sistema federativo: autonomia constitucional, participação ativa; 3.3 - Poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário. 3.4 O Federalismo Brasileiro: Desenvolvimento e crise no séc.xx. ABRUCIO, Fernando e COSTA, Valeriano Ferreira. União desunida. Os muitos defeitos, as poucas virtudes da federação brasileira e algumas sugestões para melhorá-la. Revista Veja, 24-03-1999. 4- Formas de Governo 4.1 Conceito; 4.2 Classificações das Formas de Governo: de Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu;

4.3 Classificação atual: Monarquia; República; Anarquia;. Outras formas de Governo: Oligarquia, Tiraria, Totalitarismo. 4.4 Formas de Governo segundo o critério da separação de poderes: Governo Parlamentar, Governo Presidencial, Governo Convencional ou Governo de Assembléia. Bibliografia BOBBIO, Norberto. A Teoria das Formas de Governo. Brasília: Ed.UNB, 1994, pp.95-105. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros Editores Ltda., 2009. 5- Sistemas de Governo 5.1 Democracia: Conceito; - As três modalidades básicas de Democracia: Direta (origem Democracia Grega), Indireta (Sistema Representativo) e Semi-Direta (referendum, plebiscito, a iniciativa, o direito de revogação, o veto, ; Características; - Tipos de Governos Democráticos: Monarquia Constitucional, Presidencialismo, Parlamentarismo, Semi- Presidencialismo; 5.2 Ditadura/Autoritarismo: Monarquia Absoluta, Ditadura Militar, Corporativismo Estatal, etc. 5.3 - Socialismo: Leste Europeu; 5.4 Comunismo: Experiência Soviética e Cubana. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros Editores Ltda., 2009. 6- Sociedade Civil e Ação Política: 6.1 - Partidos Políticos: Origem e formação dos Partidos Políticos e sua ligação com a Democracia; - Conceito; - Consolidação dos Partidos e a conquista do Estado de Bem Estar Social; - Os sistemas de partidos: bipartidarismo, multipartidarismo e partido único; - O partido político no Brasil; - Os sistemas eleitorais: majoritário e proporcional; - O sistema eleitoral brasileiro. 6.2 - Sufrágio: Origem, consolidação e desenvolvimento no séc.xx; base da democracia representativa; 6.3 - Opinião Pública: Formação da opinião pública através da mídia (governo e sociedade civil); - Opinião Pública sobre Políticas específicas: Políticas Afirmativas: Sistemas de Cotas nas Universidades, Transferência de Renda Bolsa Família, etc.) 6.4 - Grupos de Pressão: Conceito, surgimento e desenvolvimento: tipos diversos; 6.5 - Os movimentos sociais: surgimento e desenvolvimento; principais movimentos nacionais (MST- Movimento Sem Terra, MST-Movimento Sem Teto, Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Terra de Direitos, Central dos Movimentos Populares, União Nacional de Moradia Popular,e tc.

BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros Editores Ltda., 2009. ROMANO, Roberto. A genética do PT. Revista Veja, 16-02-2005. BOURDIEU, P. Razões práticas sobre a teoria da ação. Campinas- SP: Papirus, 1996 7 Corporativismo e Pluralismo na estruturação do Estado Brasileiro no séc.xx e a Reforma do Estado a partir do retorno da democracia em 1985 7.1 Conceitos de Pluralismo e Corporativismo: corporativismo e neocorporativismo tripartite europeu e pluralismo americano.. Pontos positivos e limitações e dos dois modelos. 7.2 - Corporativismo no Brasil: O modelo corporativo de Getúlio Vargas e o processo histórico de inserção política dos principais atores (trabalhadores e empresários) através do Corporativismo bisetorial.(enfocar as diferentes modalidades de articulação e relação entre Estado/Sociedade (anéis burocráticos a estrutura de representação de interesses do empresariado e dos trabalhadores corporativa e extracorporativa).. O corporativismo bisetorial na construção do espaço público brasileiro. 7.2. A Reestruturação Político-Institucional Brasileira nos anos 90. Flexibilização da estrutura de representação corporativa e consolidação do Pluralismo com o retorno da Democracia ao Brasil na década de 80 (Consolidação da estrutura extra-corporativa de representação de interesses de empresários e trabalhadores e a existência democrática dos partidos políticos e do processo eleitoral democrático).. A ampliação da arena do processo decisório: Executivo x Legislativo x Sociedade Civil (Identificar a reestruturação do aparato administrativo do Estado com a criação de novas instituições nas diferentes áreas (campo econômico com um novo marco regulatório _agências reguladoras, campo social_ Conselhos Diversos Previdência e Assistência Social, campo político _reestruturação dos partidos e do processo eleitoral; etc.), e as novas entidades da sociedade civil.. Um novo padrão de articulação Estado-Sociedade: Estrutura Corporativa X Estrutura Pluralista, enfatizando a organização autônoma da sociedade civil (Ongs, Associações de Bairro, etc).. Um novo padrão de governar: Supremacia do Interesse Coletivo e do Bem Comum em detrimento do patrimonialismo... Textos e livros de Eli Diniz, Raul Boschi e Phillippe Schmitter.. Obs: Ver Estrutura da Administração Pública Brasileira V. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas/dialogadas; Estudo e discussão de textos; Trabalhos de grupos, debates, vídeos e filme. - Discussão de situações reais; Realização de pesquisa bibliográfica e atividade de campo sobre Partidos Políticos e realização de Trabalho Interdisciplinar. IV. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados mediante a atribuição de notas individuais oriundas de duas provas individuais (30% cada), desenvolvimento de um trabalho de pesquisa biblioráfica e atividade

de campo em grupo sobre Partidos Políticos (20%), e realização do trabalho interdisciplinar com as demais demais disciplinas do 2 termo, junto com a disciplina, presença, leituras e participação em aula (20%). Informações sobre realização de Prova de 2ª Chamada A Resolução nº 018/2004-CONSEPE regulamenta o processo de realização de provas de segunda chamada. Segundo esta resolução, o aluno que deixar de comparecer a qualquer das avaliações nas datas fixadas pelos professores, poderá solicitar segunda chamada de provas na Secretaria Acadêmica através de requerimento por ele assinado, pagamento de taxa e respectivos comprovantes, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data de realização de cada prova, sendo aceitos pedidos, devidamente comprovados, motivados por: I - problema de saúde, devidamente comprovado, que justifique a ausência; II - doença de caráter infecto-contagiosa, impeditiva do comparecimento, comprovada por atestado médico reconhecido na forma da lei constando o Código Internacional de Doenças (CID); III - ter sido vítima de ação involuntária provocada por terceiros; IV - manobras ou exercícios militares comprovados por documento da respectiva unidade militar; V - luto, comprovado pelo respectivo atestado de óbito, por parentes em linha reta (pais, avós, filhos e netos), colaterais até o segundo grau (irmãos e tios), cônjuge ou companheiro(a); VI - convocação, coincidente em horário, para depoimento judicial ou policial, ou para eleições em entidades oficiais, devidamente comprovada por declaração da autoridade competente; VII - impedimentos gerados por atividades previstas e autorizadas pela coordenação do respectivo curso ou instância hierárquica superior; VIII - direitos outorgados por lei; IX - coincidência de horários de exames finais, fixados por edital próprio; X convocação para competições oficiais representando a UDESC, o Município, o Estado ou o País. V. BIBLIOGRAFIA Básica Leia a resolução na integra na página da Secretaria dos Conselhos: http://secon.udesc.br/ BOBBIO, Norberto et al. Dicionário de Ciência Política. As formas de governo Presidencialismo e Parlamentarismo, Brasília: Ed. UNB, pp.517-521, 1992. BOBBIO, Norberto. A Teoria das Formas de Governo. Brasília: Ed.UNB, 1994, pp.95-105. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros Editores, 2009. WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os clássicos da política. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2000. Complementar ABRUCIO, Fernando, COSTA, Valeirano Ferreira. União desunida In: Revista Veja, São Paulo: Editora Abril, 24-03-1999. ARON, Raimund. As etapas do pensamento sociológico.lisboa, Martins Fontes, 1993. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. BORON, Atílio. Estado, capitalismo e democracia na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. BOSCHI, Renato, DINIZ, Eli. O corporativismo na construção do espaço público. In: Corporativismo e Desigualdade A Construção do Espaço Público no Brasil (BOSCHI, Renato R. Org.). Rio de Janeiro: Rio Fundo Editora Ltda. IUPERJ, 1991. COSTA, Vanda Maria Ribeiro. Origens do Corporativismo Brasileiro. In: Corporativismo e Desigualdade A Construção do Espaço Público no Brasil (BOSCHI, Renato R. Org.). Rio de Janeiro: Rio Fundo Editora Ltda. IUPERJ, 1991. BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996 CARNOY, M. Estado e teoria política. Campinas: Papirus, 1986

DAHL, Robert Alan. Sobre a democracia. Brasília, DF: Editora UnB, 2001 DINIZ, Eli. Crise, Reforma do Estado e Governabilidade Brasil, 1985-95. São Paulo: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1997. HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Martin Claret, 2000. LEAL, Victor Nunes. Coronelismo enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. São Paulo: Martin Claret, 2000. OLSON, Mancur. A lógica da ação coletiva. São Paulo: Edusp, 1999. PISIER, Evelyne. História das idéias políticas. São Paulo: Manole, 2004. SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. ROUSSEAU, Jean Jacques. O contrato social. São Paulo: Abril, 1973. (Os Pensadores) VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2005.